quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Camille Paglia e as virtudes masculinas


Camille Paglia está muito longe de ser uma tradicionalista. Ela é uma erudita feminista que eu já critiquei no passado devido ao seu niilismo vitalista (ver aqui e aqui). Mas mesmo assim, ela é uma pensadora independente que tece críticas válidas ao modernismo liberal.

Na sua mais recente entrevista, Paglia voltou a criticar a ideia liberal de que as distinções sexuais são uma construção opressora que têm que ser abolidas. Mesmo quando ela era um jovem académica, ela não aceitou a negação das distinções biológicas entre os homens e as mulheres:
Houve um momento em que ela [Paglia] "mal conseguiu suportar todo o jantar" quando saiu com um grupo de professoras de estudos femininos do "Bennington College", local onde ela teve o seu primeiro emprego como professsora, que insistiram que não havia qualquer tipo de diferença hormonal entre o homem e a mulher. "Eu saí antes da sobremesa." 
Paglia acredita que a negação das distinções sexuais levaram à desnaturação do homem e da mulher, e a uma cultura que "não permite que as mulheres sejam mulheres" e que deixa os homens "sem exemplos de masculinidade."

Eu já falei um bocado sobre isso aqui neste blogue. O que é diferente é que a Camille Paglia prossegue, fazendo uma ligação entre a "neutralização da masculinidade" com o declínio civilizacional. Segundo Paglia, "O que estamos a observar é a forma como uma civilização comete suicídio." Para Paglia, o mundo seria bem melhor se mais políticos fizessem serviço militar:
Dentro da classe elitista, quer seja nas finanças, na política e assim por adiante, nenhum deles fez serviço militar - quase nenhum, porque ainda há uns poucos. Mas já não há prestígio associado ao serviço militar. Isso é receita para desastre.
Por razões que irei explicar de seguida, acredito que os seus instintos estão no caminho certo aqui, embora ela não dê uma explicação convincente para a sua posição. Ela diz o seguinte da actual colheita de políticos:
Estas pessoas não pensam de uma forma militar, e como tal, há esta ilusão de que as pessoas são basicamente simpáticas, e que se nós formos gentis e benevolentes com todos, eles também o serão. Eles não têm percepção nenhuma do mal e da criminalidade.
Eu não acredito que este seja o ponto fulcral em jogo. Primeiro, deixa-me dizer que, desde que a ideologia estatal seja o liberalismo, não interessa qual é o calibre do líder que existe. Um melhor líder colocaria o seu talento ao serviço dos propósitos errados.

No entanto, eu sou de opinião de que a sociedade moderna tende a produzir líderes que estão presos no nível material. Eles tendem a ser tecnocratas: "homens económicos" que estão mais fortemente orientados para os resultados materiais tais como o PIB, e que olham para a nação como um veículo para estabelecer poder e influência internacionalmente ou remodelar a sociedade doméstica segundo linhas orientadoras fortemente ideológicas. Estes líderes querem estabelecer um estado administrativo que, em prol dum funcionamento racional e equitativo, preferem lidar com as pessoas como unidades abstractas e intercambiáveis​​.

Portanto, mesmo que se consiga substituir o liberalismo como ideologia estatal, nós ficamos mesmo assim com a tarefa de produzir líderes com uma mentalidade melhor que esta. Precisamos duma classe de elite que tenha sido educada para ascender para cima do crude nível de pensamento material  (a para cima da ideologia reducionista).

A pergunta é: como é que isto pode vir a ser feito?

Uma das formas é permitir que os rapazes e os jovens pertençam a fraternidades dos mais variados tipos visto que isto tende a desenvolver virtudes tais como a lealdade, a coragem, a honra, a auto-disciplina, bem como um sentido de história e tradição. O exército é uma das instituições que têm algumas das características duma fraternidade (pese embora o facto dos exércitos dos países Ocidentais estarem a ser feminizados) - e é por isso que eu penso que o instinto de Camille Paglia está parcialmente correcto.

As escolas também podem agir como fraternidades, embora apenas sob algumas condições. Se uma escola para rapazes tem uma história longa, boas instalações, uma boa tradição desportiva, funcionários maioritariamente machos (e masculinos), e a habilidade de executar disciplina, então ela é mais susceptível de ter as raízes duma cultura fraternal entre os rapazes. As equipas desportivas funcionam como fraternidades; o mesmo pode ser dito de organizações de actividade tais como os escuteiros; tal como os cadetes; tal como organizações de serviços; tal como organizações de ajuda tais como os salva-vidas. Até as ocupações masculinas e locais de trabalho podem ter o mesmo efeito.

Não é de estranhar que o sentido da virtude masculina esteja em declínio, dado que a maior parte das fraternidades foram feminizadas. Até os escuteiros ["boy scouts"] tiveram que abdicar da parte "boy" da sua existência.

Não estou a sugerir que as fraternidades são suficientes para gerar uma elite com maior qualidade, no entanto, eu acredito que elas fazem parte do processo que pode atingir este objectivo - de colocar os homens a pensar para além do materialismo ou individualismo hedonista. Essa foi parte da razão da sua existência - o cultivo da virtude masculina - dentro da tradição Ocidental.

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O problema é que que a destruição da masculinidade faz parte da agenda politica globalista - principalmente, ou quase exclusivamente, da masculinidade do homem branco. E é aí que entram a agenda feminista e a agenda gayzista.



segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Os motivos por trás da falsa alegação de violação

A "National Organization for Women", as feministas radicais, e os departamentos de Estudos Femininos, frequentemente negam as falsas acusações de violação fazendo a pergunta ingénua, simplista e interesseira: "Porque é que uma mulher mentiria?"

Sabemos agora que existem vários motivos que levam a mulher a inventar uma mentira - quer seja deliberadamente quer seja em "desespero".

Um estudo levado a cabo pela "U.S. Air Force", “A Falsa Alegação de Violação na Comunidade Militar"(1983) investigou 556 casos de alegadas violações, e apurou uma taxa de falsas acusações na ordem dos 60%. 

Como parte do estudo, foi perguntado às mulheres o porquê delas fazerem uma falsa alegação, e estes foram alguns dos motivos dados pelas mulheres que admitiram terem feito uma falsa alegação:

Motivo Percentagem
Vingança 20%
Para compensar sentimentos de culpa ou vergonha 20%
Por pensar que estaria grávida 13%
Para esconder o adultério 12%
Para testar o amor do marido 9%
Desordem mental/emocional 9%
Para evitar a responsabilidade pessoal 4%
Por não ter pago algo ou extorsão 4%
Por pensar que teria contraído a doença venérea 3%
Outro motivo 6%

O estudo apurou que a maior parte das falsas acusações eram instrumentais - isto é, tinham um propósito. Se o propósito não era evitar a culpa, ou obter vingança, a falsa acusação servia, por exemplo, para dizer aos pais algo como, "Eu não saí por aí e engravidei. Eu fui violada." Ou para dizer ao marido, "Eu não tive um caso. Não foi culpa minha. Eu fui violada!"

Um artigo do Washington Post sem ligação com o estudo mencionado em cima, e com o título “Unfounded Rape Reports Baffle Investigators” [Falsas Alegações de Violação Confundem os Investigadores] (6/27/1992) apurou também uma vasta gama de motivos para acusar falsamente um homem de "violação". A ira contra o namorado era a mais comum.

Uma mulher mentiu e causou a que o namorado passasse 13 meses na prisão antes de reconhecer que havia mentido. Outra mulher acusou o rapaz que entrega os jornais de a ter "violado" sob ameaça de arma porque ela precisava de uma desculpa para explicar o facto de se ter atrasado a chegar ao trabalho. Nenhuma das mulheres foi acusada de coisa alguma, e nenhuma foi repreendida por ter mentido à polícia e por ter colocado na prisão um homem inocente.

Num caso recente ocorrido nos EUA, uma mulher admitiu ter feito duas falsas alegações de violação porque precisava de um dia de folga.

Todas as acusações de violação têm que ser levadas a sério visto que as violações genuínas ocorrem. Mas tem que ser feito um balanceamento entre as alegações do acusador e as sempre-frequentes negações do acusado. As mulheres que fazem uma falsa alegação de violação têm que receber a mesma sentença que a vítima masculina receberia se ele fosse condenado. Isto sem duvida que colocará travões nas falsas alegações de violação.




A violência doméstica contra as mulheres que não interessa às feministas

Os relacionamentos lésbicos têm os níveis mais elevados de violência doméstica (12.4pct), que é muito mais elevado do que a violência doméstica que ocorre nos casais. (4.3pct).

Um relatório por parte da "National Coalition of Anti-Violence Programs" reportou um aumento na ordem dos 125pct nas fatalidades resultantes de violência doméstica entre duplas lésbicas ou entre dois homens homossexuais em todo o país, e só no ano passado. 

Segundo Beth Leventhal da "The Network/La Red of Boston", "a violência física dentro da comunidade lgbt pode ser tão letal como nas comunidades heterossexuais.

Durante o ano passado, o "UCLA Center for Health Policy Research" publicou os resultados da pesquisa levada a cabo junto de 51,000 adultos da Califórnia. O UCLA apurou que 28pct das pessoas envolvidas num relacionamento homoerótico havia experimentado violência por parte do parceiro/a, comparados com os 17pct das pessoas em relacionamentos heterossexuais.

As taxas podem ser bem mais elevadas visto que uma dupla parede quase impenetrável é usada para manter as lésbicas agressoras afastadas e recolhidas no proverbial armário.

A primeira parede é a estigmatização invocada pelas próprias lésbicas que acreditam numa espécie de utopia homossexual, a crença feminista que defende que os relacionamentos mulher-mulher são inerentemente mais pacíficos, gentis e "puros", comparados com os relacionamentos homem-mulher. 


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Isto demonstra mais uma vez a hipocrisia do movimento feminista quando este se foca na violência proporcionalmente inferior (de homem para mulher), para deixar de lado a violência proporcionalmente mais comum (de mulher para mulher).

Isto demonstra também que a alegado "combate à violência contra às mulheres" é só uma fachada usada pelo movimento feminista;  na verdade, as feministas não se importam nada com a violência que as mulheres sofrem. O que elas fazem é usar esse discurso público para avançar com outro tipo de ideologias em privado.

Quem quer acabar com a violência que as mulheres sofrem, tem que lutar contra todo o tipo de violência que a mulher sofre (e não só contra aquele tipo de violência que pode ser instrumentalizado para fomentar uma guerra entre os homens e as mulheres).



sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

A vida de Paul Julien Robert numa comuna

Oz Conservative

Há algum tempo atrás escrevi um post em torno da comuna Oneida com o título de "Was free love really so free?". O post lidava com uma comuna instalada nos EUA durante os 1840 onde o casamento foi abolido e substituído pelo "amor livre". Apesar de ter tido como propósito a liberdade, a comuna acabou por ser um sistema autoritário onde 300 pessoas eram governadas por 27 comités e onde os homens mais velhos decidiam quem é tinha autorização para formar pares (e estes homens mais velhos decidiram formar pares com meninas bem novas).

Agora, um documentário revela uma tentativa semelhante de estabelecer uma comuna na Áustria, durante os anos 70 e 80 do século 20. O documentário foi feito por um homem que cresceu na comuna com o nome de Friedrichshof chamado Paul Julien Robert. A comuna Friedrichshof foi fundada por um artista chamado Otto Mühl, e tinha como propósito dissolver o casamento e a família, para além de abolir a propriedade privada. "A comuna centrava-se no livre sexualidade e na propriedade comunal," tal como um dos participantes descreveu.

A mãe de Paul Julien Robert inscreveu-se porque ela pensou que se estava a juntar a uma "comuna simpática". Paul Julien, que não recebeu permissão para conhecer o seu pai biológico, viveu com a sua mãe até aos 4 anos, altura em que ela foi enviada pela comuna para a Suiça para ganhar dinheiro. Ele foi forçado a cantar slogans tais como:

"A minha mãe foi para a Suiça. Desde então, eu estou cada vez melhor a cada dia que passa."

Os membros da comunidade tinham que levar a cabo actos simbólicos de matricídio e patricídio como forma de superar a "sua geração autoritária". O fundador da comuna, Otto Mühl, falando com os membros da comuna, dizia coisas como "Já nos conseguimos libertar e salvar alguns desta coisa nojenta que é a família nuclear."

Mas destruir a família não gerou o amor livre ou a ausência de autoritarismo. Em vez disso, substituiu a amorosa autoridade de pais carinhosos pela autoridade dum só homem: Otto Mühl. Ele foi descrito como um homem "cruel, controlador e autoritário." Ele estabeleceu uma estrutura hierárquica com ele mesmo no topo, e com várias mulheres abaixo dele a competir entre si por mais poder. Ele deu permissão a ele mesmo de ter uma esposa, e era o único com autoridade para disciplinar as crianças. Quando a comuna se dissolveu em 1990, ele foi preso e condenado por vários casos de abuso de menores.

Um livro que fala da comuna pinta em traços gerais o dia-a-dia de Friedrichshof:
A realidade dos factos é que a experiência comunitária dos anos 70 foi gerando cada vez mais um sistema totalitário onde as pessoas se espiavam mutuamente, e onde ocorria o abuso de menores e o aborto forçado....
Para além disso, este modelo de amor livre também não gerou amor. Paul Julien Robert fala do tempo na comuna depois que a sua mãe se foi embora:
Eu estava muito solitário. Outras mulheres ocuparam o seu lugar, mas elas nunca foram realmente próximas. A ideologia existente era a de que todos os relacionamentos eram maus para o grupo, e como resultado, não era possível estabelecer vínculos com alguém.
Será que Robert sentiu-se amado?

Nunca. Cresci a pensar que o amor era uma coisa má. O sentimento de ser amado, e a expressão do amor, foram coisas que eu realmente tive que aceitar e aprender mais tarde. ... Havia uma ausência geral de afeição por parte dos adultos. Nunca ninguém me pegou ao colo ou foi terno comigo quando eu era criança.

Existe por aqui uma lição para todos aqueles que pregam o amor universal sem distinção: isso pode levar a algo que não é, na sua essência amor verdadeiro. O verdadeiro amor brota dentro de relações particulares, e é particularmente promovido dentro das relações familiares próximas. Se por acaso nós crescemos dentro duma família amorosa, somos mais susceptíveis de amar o vizinho e a comunidade, o que nos torna mais susceptíveis de amar a nação e as pessoas, o que nos torna capazes de amar outros membros da humanidade mais alargada.

Se, por outro lado, cortamos a ligação com os nossos próximos, não pavimentamos o caminho para o amor universal pela humanidade mas diminuímos sim a capacidade de amar no seu todo.

Fontes: The Guardian, Live For Films

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As consequências trágicas da vida na comuna para Paul Robert são um caracterização perfeita do que é o totalitarismo estatal (qualquer que seja o seu nome). A elite decidiu privar Robert da sua mãe e do seu pai por motivos puramente ideológicos, tal como os governos vêem com bons olhos a destruição da família como forma dele (o governo) mais facilmente manipular a sociedade.

Convém notar também a óbvia dualidade de critérios na forma de agir de Otto Mühl: enquanto ele proibia os outros membros da comuna de terem uma esposa ou um marido, ele tinha essa benesse. Isto é análogo ao que acontece nos regimes totalitários, onde as massas são forçadas a condicionar a sua vida em favor duma ideologia em perpétua busca de validação histórica (o assim chamado "verdadeiro" <introduza_nome_da_ideologia_aqui>), ao mesmo tempo que elite vive como bem acha e como bem quer - tendo acesso a tudo do bom e do melhor:

O Khmer Vermelho disse que estava criando uma nação utópica onde todos seriam iguais. Eles reiniciaram nossa nação reassentando todos e levando nossa situação à estaca zero. A nação inteira foi lançada na pobreza de forma igualitária. Mas enquanto toda a população morria de inanição, fome e abandono, o Khmer Vermelho criava uma nova classe de poderosos. Seus soldados e os membros do Partido Comunista podiam escolher qualquer homem ou mulher para se casarem. Além de mantimentos à vontade, eles adoravam ouro, jóias, perfumes, relógios importados, medicina ocidental, carros, motocicletas, seda e outros produtos importados.

Conclusão:

As ideologias que promovem as "comunas" ou outra forma de organização familiar não o fazem para o bem estar das pessoas mas sim para fragilizar a instituição da família em si (como se viu nas palavras de Otto). A família serve de protecção contra a ditadura da minoria elitista e muito provavelmente é por isso que essa mesma elite tem tanto interesse em destruir a nossa família.


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Mulheres esquerdistas ricas preferem homens conservadores

Daily Mail

Quando se fala em encontros amorosos e romance, a maior parte das pessoas prefere que o parceiro ou a parceira partilhe das suas visões políticas. Mas parece que quando se fala em dinheiro, esta preferência é colocada de parte. Quase 77pct (porcento) das mulheres milionárias esquerdistas, e 82pct das mulheres milionárias no geral, disseram que "preferem ter uma relação com um homem conservador", segundo a MillionaireMatch.com. "Não quero um homem esquerdista, quero alguém que acredita na família tradicional" disse uma mulher milionária.

Outro motivo por trás desta preferência é a ambição. "Quero um homem que seja ambicioso e os homens esquerdistas não são tão ambiciosos," disse uma mulher milionária, segundo o mesmo site (que alega tentar unir solteiros bem sucedidos).

Aparentemente, as milionárias esquerdistas também são de opinião de que os homens esquerdistas são "menos masculinos". "Dito de forma simples, os homens conservadores são homens de verdade. Eles são provedores, eles são os homens da casa e eles tratam-te como uma mulher", afirmou uma das mulheres.

No entanto, outros eram mais tolerantes afirmando que estavam abertas a outras opções. Uma mulher bem sucedida e solteira disse que "A visão política não interessa quando se está dentro do quarto."

Só 10pct das mulheres milionárias afirmou que preferia um homem esquerdista. Uma delas disse:

Os homens esquerdistas dão mais apoio à mulher e aos seus objectivos. Quero um homem que me dê apoio enquanto em caminho para o topo. Os homens esquerdistas são mais sensíveis e mais pacientes. Quero alguém que me entende e que apoie os meus direitos como mulher.

Concordando com a posição da mulher citada em cima, outra mulher esquerdista disse:

Quero um homem que não force em mim os papéis sexuais tradicionais. Os homens esquerdistas tratam-te como igual, e não há nada de "abrir a porta do carro" que me faz sentir como se estivéssemos nos anos 50.

Darren Shuster, representante de MillionaireMatch.com, culpou os pais destas mulheres pelas suas preferências políticas:

Muitas das mulheres milionárias cresceu em lares conservadores e eram muito próximas aos seus pais (que eram os líderes da família). Embora as mulheres milionárias sejam capazes de tomar conta delas mesmas, elas ainda querem que alguém tome conta delas.

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Portanto, quando se fala em casamento, os homens esquerdistas preferem as mulheres conservadoras (castas, recatadas e genuinamente femininas) ao mesmo tempo que as mulheres preferem os homens conservadores (mais masculinos e defensores dos papéis sexuais tradicionais).

Parece que, apesar de toda a publicidade e toda a engenharia social, só uma minoria de homens e mulheres tem um interesse genuíno em gerar laços eternos com homens e mulheres esquerdistas; a maior parte dos homens e das mulheres prefere pessoas do sexo oposto que age em conformidade com o seu papel sexual natural.

Biologia supera ideologia.



terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Breve História do Marxismo Cultural

Para entender o significado do Marxismo Cultural, temos que entender o seu propósito que pode ser resumido no slogan:

"Operários do mundo, uni-vos!"

A Alemanha foi o berço do Marxismo, e quando a Primeira Grande Guerra deflagrou, os Marxistas estavam certos de que isso seria o catalisador para a revolução do proletariado, visto que eles acreditavam que os operários não lutariam uns contra os outros porque estavam do mesmo lado. A verdadeira guerra era contra os exploradores, a classe dominante, os Capitalistas e todo o seu sistema.

Mas em vez duma guerra entre as classes, o que aconteceu foi uma guerra entre nações. Uma coisa se deparou contra o ideal Marxista: o patriotismo e o amor à pátria. É por isso que o propósito do Marxismo Cultural é destruir o patriotismo - o amor à pátria - e para levar isso a cabo, é preciso mostrar às pessoas que não vale a pena lutar pelo país. Pior ainda, o teu país é maligno. O Comunista Húngaro George Lukacs chamou a isto "Terrorismo Cultural".

Para além do amor ao país, todas as lealdades têm que ser destruídas - até os laços familiares. É por isso que temos uma guerra contra os "valores familiares". Exemplos modernos disto foi o Cambodja de Pol Pot, onde os nomes "mãe" e "pai" foram banidos em favor de "camarada", e as FARC da Colômbia onde o acasalamento era arranjado sem levar em contas as incómodas emoções.

Outra figura importante dentro do Marxismo Cultural foi o Comunista Italiano Antonio Gramsci, que viu a revolução Russa como um falhanço. "Sim, os Russos eram Comunistas mas nâo nos seus corações; era através do medo e da força." Gramsci identificou a fé Cristã Russa como algo que os impedia de amar o Comunismo com todo o seu coração.

Não pode existir qualquer outra lealdade para além do Comunismo. Essa lealdade tem que se tornar bem embutido no indivíduo tal como o Cristianismo. Para levar isso a cabo, Gramsci teve a ideia de se levar a cabo uma infiltração da sociedade. As artes (livros e filmes), os média e as escolas. Pode-se chamar a isso de propaganda mas também se pode chamar a isso de "Escola de Frankfurt", que foi onde Comunistas Judeus deram início à sua campanha. Mas quando Hitler subiu ao poder em 1933, isso foi o fim para eles. Fugiram para os Estados Unidos e encontraram abrigo na "Columbia University" e só regressaram à Alemanha nos anos 50.

Como forma de "agradecer" a maneira como foram salvos do Nacional Socialismo, estes intelectuais Judeus colocaram em acção um plano que visava mostrar o quão "maligno" este país era. Foi aí que nasceu a "Teoria Crítica", que é "a crítica destrutiva da cultura Ocidental, incluindo o Cristianismo, a família, a moralidade, a tradição, a lealdade, o patriotismo, o nacionalismo,", etc.

Como fã da história, eu aprecio as coisas boas e as más de tudo. Mas o Marxismo Cultural está longe de ter coisas boas; são só coisas más. Devido a isso, é uma crónica pobre da História; o Marxismo Cultural é propaganda com uma agenda sinistra.

O mesmo pode ser dito dos estudos "académicos" raciais e feministas, que invariavelmente incluem treino em consciência de classe. Convém ressalvar que não levanto qualquer tipo de oposição ao estudo de grupos, mas sim à lavagem cerebral e à agenda sinistra a ela associada. 

Os Marxistas Culturais costumavam ficar satisfeitos em atacar a história mas eles expandiram isso para o presente com o conceito do Politicamente Correcto - uma forma de abafar as ideias, um desarme da oposição intelectual. Afinal, nada cala mais depressa alguém do chamá-lo de "racista".

The McLarge Report



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

União Europeia suspende programas Erasmus e Horizonte 2020 com a Suíça

A Comissão Europeia suspendeu nesta segunda-feira as negociações com vista à participação da Suíça nos programas Horizonte 2020 e Erasmus, naquela que é a primeira medida prática após o referendo que reforçou os limites à entrada de cidadãos europeus no país.

É, mais concretamente, a resposta de Bruxelas ao anúncio de domingo de Berna, que suspendeu a assinatura de um acordo bilateral para o alargamento do livre acesso de cidadãos croatas ao mercado de trabalho suíço.

O relançamento das negociações com a Suíça para a participação nos programas Horizonte 2020 (para apoio à investigação) e Erasmus (programa de mobilidade de estudantes) está agora dependente do reatamento do acordo com a Croácia, anunciou o porta-voz Joe Hennon.

"Dadas as circunstâncias, e à falta de um sinal político claro, as próximas negociações ficam suspensas até que a Suíça assine" o acordo de acesso ao seu mercado de trabalho com a Croácia, disse Hennon.

A Croácia tornou-se na primeira vítima da vitória do "sim" no referendo suíço do dia 9 de Fevereiro. No domingo, a ministra dos Negócios Estrangeiros da confederação, Simonneta Sommaruga, telefonou à ministra croata dos Negócios Estrangeiros, Vesna Pusicm, para lhe dizer que Berna não pode assinar "na forma actual" um acordo bilateral que alarga o livre acesso ao mercado de trabalho, de que já beneficiam os cidadãos da União Europeia. O referendo de 9 de Fevereiro cria uma "nova disposição constitucional", disse o porta-voz do Ministério da Justiça suíço.

A proposta de um partido da direita nacionalista dá ao Governo três anos para renegociar a livre circulação e todos os acordos que entrem em contradição com a nova lei.

A iniciativa "contra a imigração em massa" foi aprovada com o apoio de 50,3% dos eleitores suíços, numa votação em que participaram 56,6% – a taxa mais elevada dos últimos nove anos, num país acostumado a ser chamado para se pronunciar através de referendo.

Numa sondagem publicada neste domingo (uma semana depois do referendo) no diário suíço Blick, 74% dos inquiridos disseram que estão contra o fim dos acordos bilaterais com a União Europeia.

Fonte

[[ACTUALIZAÇÃO_18-02-2014 * 18:35]]

http://www.historiamaximus.blogspot.pt/2014/02/o-referendo-suico-contra-imigracao-em.html#sthash.YAPaIc5r.dpuf
O Referendo Suíço Contra a Imigração em Massa e a Cruzada da União Europeia Contra a Soberania das Nações da Europa
http://www.historiamaximus.blogspot.pt/2014/02/o-referendo-suico-contra-imigracao-em.html#sthash.YAPaIc5r.dpuf



sábado, 15 de fevereiro de 2014

Camille Paglia versus Hanna Rosin

Por Mark Richardson

No meu último post escrevi sobre a declaração da feminista Hanna Rosin de que os homens estão agora obsoletos. Mas os homens têm agora uma defensora pouco provável: a académica lésbica Camille Paglia, que escreveu um artigo para a revista Time onde ela se queixa de que o feminismo é injustamente hostil para com os homens:
Um impertinente e invejoso rancor contra os homens tem sido uma das características mais intragáveis e injustas da segunda - e da terceira - vaga do feminismo.
Paglia afirma também que o feminismo negou as distinções sexuais entre os homens e as mulheres:
Professores ideólogos dentro das nossas melhores universidades indoutrinam estudantes impressionáveis com teorias vazias de evidências alegando que o género é uma ficção arbitrária e opressora sem qualquer base na biologia.
A hostilidade para com os homens e a supressão das distinções sexuais não são coisas que aumentam a felicidade da mulher:
Quando uma cultura letrada denigre com regularidade a masculinidade e a virilidade, então as mulheres ficarão para sempre com rapazes que não têm qualquer incentivo para amadurecer ou honrar os seus compromissos. E sem homens fortes como modelos para adoptar ou (para as lésbicas dissidentes) resistir, as mulheres nunca atingirão um sentimento profundo e centrado delas mesmas como mulheres.
Mais uma vez, é importante lembrar que é preciso uma académica lésbica lembrar-nos deste aspecto da heterossexualidade. Os homens têm uma maior realização de si mesmos quando estão na presença de mulheres realmente femininas; as mulheres têm um sentimento mais profundo delas mesmas como mulheres quando estão na presença de homens fortes e realmente masculinos. Logo, ao atacar a masculinidade, as mulheres estão a prejudicar algo que elas precisam para elas mesmas.

Camille Paglia faz também outro ponto interessante, nomeadamente, que muitas feministas, apesar de se identificarem como esquerdistas, acabam sempre por ver a sua participação no mercado como o ponto mais alto das suas vidas. Elas não conseguem fugir do "economismo" da direita:
O que é perturbador em demasiados livros e artigos escritos por jornalistas feministas americanas, apesar do seu esquerdismo putativo, e um preferência implícita pelos valores e pela cultura bourgeois. As habilidades particularmente focadas, cléricais e directivas da elite que faz parte da classe média-alta são apresentadas  como o maior desiderato, o ponto evolutivo mais elevado da humanidade.
Camille Paglia relembra então às feministas triunfalistas, que acreditam que chegou o fim do homem, que as civilizações elevam-se e entram em decadência, e de que numa civilização em declínio, as mulheres invariavelmente irão necessitar do apoio dos homens. Mesmo agora, as mulheres dependem dos homens para manter a engrenagem em movimento:
De facto, os homens são hoje absolutamente indispensáveis, invisíveis para a maioria das feministas, que parecem não reparar nas infraestruturas que fazem com que a sua vida laboral seja possível. São na sua maioria os homens que fazem o trabalho sujo, o trabalho perigoso de construir estradas, despejar cimento, pavimentar sítios com tijolos, revestir os telhados, pendurar fios eléctricos, escavar o gás natural e linhas de esgoto, cortar e remover árvores, e demolir as paisagens de modo a que se possam construir casas .... A economia moderna, com a sua vasta rede de produção e distribuição, é um épico masculino onde as mulheres encontraram um papel produtor - mas as mulheres não foram as autoras.



terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Christiana Figueres: O regime político que melhor combate o [não-existente] aquecimento global é o Comunismo

As alterações climáticas têm sido um tópico de conversa popular ultimamente, e parece que as Nações Unidas estão a cimentar a sua posição no que toca as alterações ambientais. A chefe-climática das Nações Unidas, Christiana Figueres, também parece saber a forma como os sistemas de governo afectam o clima.

Ah, não, espera. Parece que ela não sabe.

Ela declarou recentemente que a democracia é um sistema político fraco na luta contra o aquecimento global. Ela disse também que a China comunista é, por sua vez, um modelo melhor.

Embora a China seja o maior emissor de dióxido de carbono do mundo, e enfrente questões ambientais sérias, aparentemente a senhora Figueres pensa que eles estão a fazer "as coisas certas" no que toca o combate o aquecimento global.
Figueres acrescentou que a profunda divisão partidária do Congresso dos EUA é "muito detrimental" para a aprovação de qualquer tipo de legislação na luta contra o aquecimento global. O Partido Comunista Chinês, por sua vez, pode avançar com políticas e reformas por sua própria conta. De forma bem vincada, a legislatura nacional do país apenas coloca em acção as decisões tomadas pelo Comité Central do partido e por outros departamentos executivos.
Parece que esta (ir)responsável da ONU se esqueceu que o Comunismo é responsável pela morte de 94 milhões de seres humanos na China, na União Soviética, na Coreia do Norte, no Afeganistão, no Cambodja e na Europa Oriental durante o século 20. Só na China mais de 60 milhões de pessoas foram mortas pelo Comunismo. Mas claramente isso significa que o Comunismo é um sistema politico grandioso que deve ser emulado em todo o lado.

Mas se calhar pode-se dizer que isso em nada está relacionado com as suas fontes de energia.

Bem, em 2012 a China obteve 9% da sua energia a partir de fontes renováveis, ao mesmo tempo que os EUA obtiveram 11%. Ah, e é importante não esquecer que o Wall Street Journal ressalvou que a qualidade do ar na China é tão mau, que no ano de 2010, 1,200,000 pessoas morreram prematuramente como efeito da polução do ar. Para além disso, os dados do governo Chinês dizem que "o cancro do pulmão é agora a causa de morte primária entre os tumores malignos. Muitos daqueles que morrem são não-fumadores."

Portanto, qual é o melhor país quando se trata de proteger o meio ambiente?

Talvez a Sraª Figueres precise de fazer mais pesquisas antes de começar a afirmar que um tipo de governo é melhor que o outro, quando se fala do ambiente ou o que quer que seja.


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Christiana Figueres afirma que a China tem um modelo melhor para combater o aquecimento global, mas o foco das suas palavras não é o combate ao não-existente aquecimento global, mas sim o modelo político existente na China. O Comunismo permite que a classe política concentre nas mãos duma minoria o poder total - tanto militar, como económico, mediático, etc - e é precisamente por isso (ou também por isso) que a elite, difectamente ou indirectamente, o promove. 

Uma pergunta que claramente revela isto mesmo é: se a China tem um regime político "melhor" para o combate ao aquecimento global, porque é que a China é o maior poluidor mundial?



sábado, 8 de fevereiro de 2014

Tyema Sanchez: "Onde estão os nossos homens?"

Por Jenice Armstrong

Enquanto Tyema Sanchez, de Northern Liberties (Filadélfia, EUA) se vestia, ela considerou cuidadosamente que bolsa levar. Dados os recentes tiroteios e furtos de bolsas, ela ponderou se deveria levar a sua bolsa Louis Vuitton com pequenas tiras.

Devido às circunstâncias, talvez fosse melhor levar a imitação marrom Marshalls com tiras longas que circulam o seu peito e deixam as suas mãos livres.  Melhor ainda, talvez a coisa mais inteligente seria não levar de todo bolso algum, e colocar o seu dinheiro no seu sutiã. Tudo seria melhor que circular pelas estradas com o que foi qualificado como o "bilhete da morte".

As mulheres por toda a cidade estão a ter conversas semelhantes entre si, à medida que Filadélfia cambaleia para fora de mais um roubo/homicídio. O último ocorreu no Domingo de manhã à medida que duas mulheres saíam do clube nocturno Tropical Heat (...) depois duma noite de karaoke. Dois homens em hoodies confrontaram as mulheres por volta das 2:35 da madrugada, roubaram as suas bolsas, dispararam contra elas, matando Melissa Thomas, de 29 anos, e ferindo a sua amiga.

E tudo isto por causa duma maldita bolsa. Sanchez, uma assistente administrativa, afirma:

Ela desistiu mas mesmo assim foi morta. Eram 2:40 de manhã. Ela está a sair do bar. Por volta das duas da manhã muito provavelmente elas não têm assim tanto dinheiro com elas.

Com a sua voz carregada de frustração, Tyema diz ainda:

Onde estão os nossos homens? Porque é que eles não nos estão a proteger? Os homens estão a falhar connosco. Sinto como se nós não estivéssemos a ser protegidas.

Tal como muitas de nós, ela está bastante enraivecida com o que tem estado a acontecer, no entanto ela [Sanchez] está a converter a sua raiva em acção ao tentar alcançar as mulheres locais, apelando para que elas se reúnam com ela, por volta das 9 da manhã, no local onde Melissa foi assassinada como forma de apelar aos oficias da cidade que as protegam. A demonstração recebeu o nome de "Handbags 4 Peace" ["Bolsas pela Paz"]. Mannwell Glenn, consultor político que está a aconselhar Sanchez sobre o evento de Sábado, afirmou:

Este evento centra-se na declaração das mulheres de que já chega. Quando as mulheres ficam zangadas, elas tomam passos para resolver a questão.

Ele ressalvou que o antigo código das ruas, que os ladrões não devem causar danos físicos às mulheres e às crianças, já não é mais seguido. Profundamente enojado com isso, Glenn acrescentou que, "Esta é uma nova geração, e eles não fazem ideia nenhuma."

Segundo a polícia, nos últimos dois meses três mulheres foram baleadas por ladrões que queriam o que elas tinham nos bolsos. Na Quinta-Feira um homem foi baleado quando perseguia homens que haviam roubado a carteira da sua namorada.

Escrevendo numa página do Facebook para um grupo de defesa que ela fundou no ano passado (com o nome de Pink Soldiers), Sanchez escreveu:

Eu não me deveria vestir de manhã com medo de que o meu bolso venha a ser um bilhete para a morte.

No dia 19 de Janeiro, Amber Long, de 26 anos, foi fatalmente baleada depois de se recusar a entregar o seu "bilhete da morte". Por volta das 10:30 da noite, ela e a sua mãe caminhavam  na direcção do carro quando foram abordadas por dois homens. Um dos homens estendeu a mão para bolsa da Amber enquanto o outro estendeu a sua para a carteira da sua mãe. Amber levou um tiro no peito feito com uma arma de pequeno calibre, e 45 minutos depois foi declarada morta. A bolsa que ela trazia consigo havia sido comprada nesse dia por 14 dólares.

Michelle Martin, cuja escola "Urban Racing" está a pouca distância do local onde Amber foi mortalmente baleada e que, para além de ter parado de andar com uma bolsa, guarda o seu dinheiro e a sua identificação no bolso de trás, afirmou:

Por vezes ficamos com a ideia de que andamos com um alvo em nós. Será que eles pensam que nós andamos por todo o lado com milhares de dólares? Eu não ando. Nós temos maquilhagem e temos lenços. Eu não entendo o que eles pensam que nós temos nas nossas bolsas que vale tanto dinheiro para eles.

No incidente de Quinta-Feira em cima mencionado, um homem de 24 anos e a sua namorada de 23 anos tinham acabado de sair da sua casa, na "26th Street" perto da "Lehigh Avenue", por volta das 11:53, quando um ladrão agarrou na bolsa da mulher. Quando o namorado o perseguiu, um segundo homem disparou sobre o seu peito. Ele já recebeu, no entanto, alta do "Temple University Hospital".

No seguimento do que tem estado a acontecer, Sanchez parou de andar com o seu iPad e o seu portátil (...) com medo que ambos sejam roubados. Mas no Sábado, ela espera que a demonstração traga mulheres usando as suas malas, até as de marca.

A bolsa faz parte dos nossos acessórios. Como uma mãe, eu levo comigo os medicamentos da minha filha, tudo o que é dela, os seus brinquedos e tudo o que ela precisa para superar o dia. E, honestamente, se alguém me roubar a bolsa, tudo o que levarão é uma mala cheia de contas.

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Comentário de Vox Day:

Mas o que foi que aconteceu com todas aquelas mulheres fortes e independentes que são iguais aos homens? É sempre divertido observar a forma como as pretensões femininas de igualdade desaparecem mal o perigo se faz presente. Há já 40 anos que os homens são atacados com propaganda que lhes diz que esses códigos estão ultrapassados. Eles foram ensinados deste a creche que os homens e as mulheres são exactamente iguais, logo, as mulheres não se podem admirar quando os homens param de tratá-las com luvas, e começam a atacá-las tal como eles atacam outros homens.

Para além disso, elas não se podem surpreender quando os homens não fazem qualquer tipo de esforço para as proteger ou correm riscos para as defender.

Se tu queres a minha protecção, então tens que estar pronta para admitir que não és igual a mim, que não estás ao mesmo nível que eu. Para além disso, tens que subscrever aos tais códigos do passado.

As pessoas não podem apelar para aquilo que não existe. Os homens não falharam perante as mulheres, as mulheres é que rejeitaram os códigos antigos e a protecção masculina associada a esses códigos sem levarem em conta as consequências.

Resumindo: a mulher moderna quer desfrutar dos benefícios da "liberdade" sem levar em conta a responsabilidade associada a essa "liberdade". 

Se a mulher moderna realmente subscreve a noção de que os papéis sociais associados aos sexos são "construções sociais" (e, historicamente, um dos papéis sociais atribuídos aos homens era o de garantir a segurança das mulheres), então elas não se podem espantar quando a sociedade "constrói" um novo papel social para o homem, papel esse onde o homem já não tem responsabilidade nenhuma perante as mulheres.

E Mannwell Glenn está errado quando diz que "Esta é uma nova geração, e eles não fazem ideia nenhuma"; pelo contrário. Os homens sabem exactamente o que fazem, e o que estão a fazer é a agir de uma forma menos masculina (isto é, menos protectora) porque foi-lhes dito que havia uma relação entre a masculinidade e o estupro.





sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Franceses resistem ao Marxismo Cultural

Por Mark Richardson

O estado Francês está a atacar a família tradicional, mas existe uma resistência contínua por parte de milhares de homens e mulheres Franceses. O ataque não tem sido particularmente subtil, tal como reportei aqui, citando um debate no Senado Francês onde o Ministro pela Família admitiu que ele estava a tentar levar a cabo uma "revolução silenciosa." Um senador declarou então que o fim em vista era "levar a que a família fosse removida da fantasia uma esposa, um marido e um filho", e lidar com o problema da "família hetero-patriarcal-branca idealizada". Outro senador deu a sua opinião desta forma:
A criança precisa dum pai e duma mãe? Pura ideologia. Tal como o conceito da família tradicional, o padrão "pai-mãe-filho" é um modelo danificado.
A foto de baixo foi retirada duma demonstração que decorreu em Paris no Domingo contra a política familiar do Governo Francês. Os organizadores estimam que cerca 500,000 pessoas participaram, embora a polícia dê um numero bem menor mas mesmo assim significante de 80,000 pessoas.


Esta é uma foto emblemática e fantástica: a bandeira da família tradicional está a ser levantada de forma bem visível, ao lado das cores da França. Ela representa a determinação de manter a cultura da vida familiar onde os papéis tanto do pai e da mãe são considerados vitais - e não dispensáveis.

A manifestação foi também contra a imposição da teoria de género nas escolas Francesas. O estandarte que se segue diz "Não à Teoria de Género".


O que é a Teoria de Género? Marguerite Peeters explica:
Segundo os engenheiros sociais que têm vindo a fabricar a Teoria de Género desde os anos 50, a identidade feminina e a identidade masculina, a estrutura ontológica da mulher como esposa, mãe e educadora, a complementaridade antropológica entre o homem e a mulher, a paternidade, a heterossexualidade  ("Heteronormatividade", dominante em todas as culturas), o casamento e a família tradicional não existiriam por si mesmos, não seriam bons neles mesmos, mas  seriam sim construções sociais: fenómenos sociológicos, funções sociológicas construídas através do tempo, estereótipos a serem desconstruídos através da educação e através da cultura visto que são discriminatórios e contrários à igualdade.
O Governo Francês já começou a implementar a política ("O ABCD da Igualdade") como forma de avançar com o processo de desconstruir o género. Isto deu origem a um protesto efectivo onde os pais retiraram os seus filhos das escolas um dia por mês. Em algumas escolas, cerca de 1/3 dos estudantes foi retirado.
Milhares de pais Franceses mantiveram os seus filhos em casa na Segunda-Feira depois de avisos de que as escolas estavam a dar inicio a aulas de "teoria de género" que iriam ensinar os alunos de que eles poderiam escolher a sua identidade sexual. O governo foi forçado a negar o que ele havia chamado de rumores "totalmente falsos" de que as crianças seriam ensinadas de que a sexualidade nada mais era do que "construção social", depois dum boicote nacional às aulas.
É difícil aceitar que as alegações são falsas quando o ABDC da Igualdade é explicado desta forma:
O programa disponibiliza conselhos detalhados online aos professores em torno da forma como eles podem colocar em causa a visão que as pequenas crianças têm do que é tipicamente visto como algo "para meninas" ou "para rapazes". Ao encenarem contos de fadas, por exemplo, os rapazes devem ser encorajados a desempenhar o papel do Capuchinho Vermelho e as raparigas o papel do lobo.

O programa também apela os professores que encorajem uma reflexão em torno dos assuntos de género em outras áreas tais como a educação física, as artes e a história. O governo sugere que eles podem examinar o quadro de Renoir com o nome "Madame Charpentier et ses enfants", e ressalvar que a pobre Mrs. Charpentier é forçada pelas convenções sociais a usar o espartilho sufocante, e que era comum os pequenos rapazes, tal como as pequenas raparigas, usar vestidos. Nas aulas de História, o ABCD da Igualdade sugere aos professores que ressalvem que Louis XIV usava saltos altos e fitas.
E temos ainda coisas como estas:
Em Junho passado gerou-se um clima de raiva quando o sindicato dos professores primários sugeriu que os alunos lessem um livro chamado "O papá usa um vestido", onde se conta a história dum pugilista que se torna num dançarino de ballet.
E uma reportagem por parte da IGAS (General Inspectorate of Social Affairs) recomenda
"..que se substitua os termos "rapazes" e "raparigas" pelos termos neutros "amigos" ou "crianças", que conte histórias onde as crianças têm dois pais ou duas mãe, etc." Segundo o relatório, o propósito é o de "prevenir a diferenciação sexual e a interiorização por parte das crianças da sua identidade sexual.".
Esta é uma agenda que tem que ser resistida e milhares de Franceses estão a fazer exactamente isso.

* * * * * * *
Este tipo de notícia confirma mais uma vez o que já havia sido dito no passado: a estratégia primária da esquerda ocidental é o Marxismo Cultural.

A França encontra-se mergulhada numa profunda crise económica, e o governo Socialista actualmente no poder parece ter piorado as coisas. Levando isto em conta, seria mais sensato por parte Hollande e do Partido Socialista Francês desenvolver medidas que promovem o desenvolvimento económico; em vez disso o governo esquerdista Francês opta promover e financiar doutrinas e ideologias que visam colocar em causa a identidade sexual  das crianças.

Se alguém ainda tem dúvidas de que a promoção do homossexualismo e do feminismo é feita por motivos meramente políticos, as acções dos Socialistas Franceses são bem reveladoras. E essa "promoção" é feita com um propósito bem claro:

"Abolição da família! Até os mais radicais ficam indignados com está proposta dos comunistas. Quais são as bases da família actual, a família burguesa? O capital, o ganho individual. Em sua plenitude a família só existe para a burguesia, mas encontra seu complemento na supressão forçada da família entre os proletários e a prostituição publica. A família burguesa desvanece-se totalmente com o desvanecer de seus complementos, e uma e outra com o desvanecer do capital"
(Karl Marx escreveu na sua obra Manifesto Comunista em 1848)
.



quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Como o politicamente correcto é usado para destruir uma nação

Por Christopher Woodward

“Tolerância,” “diversidade,” “direitos dos gays.” Estas são algumas das palavras politicamente correctas que serão familiares para quem quer que viva nos EUA ou em qualquer outra parte do mundo Ocidental.  Embora estas ideias sejam promovidas sob a bandeira de proteger os interesses dos grupos minoritários, grupos que podem até precisar de protecção genuína contra o abuso e contra o assédio, a verdadeira agenda por trás de tais conceitos politicamente correctos não está de forma alguma relacionada com o respeito às diferentes culturas ou aos diferentes estilos de vida, mas sim relacionada com os meios através dos quais se tenta destruir a liberdade das sociedades, baseada nos valores Cristãos e na economia do mercado-livre, e substituí-la por uma sociedade controlada e socialista (erradicando o Cristianismo).

O processo de transformação da sociedade segundo esta metodologia já está em andamento há já várias décadas. Os casos de Cristãos a serem presos por pregarem contra o comportamento homossexual, qualificando tal pregação de "discurso de ódio" ou "homofobia", são só alguns exemplos que demonstram o quão longe os EUA bem como as outras nações Ocidentais deixaram de ser sociedades livres, algo que é o efeito das políticas fundamentadas no politicamente correcto.

O Politicamente Correcto Começou com a Primeira Guerra Mundial

Até à Primeira Guerra Mundial, os teóricos Marxistas acreditavam que o início da guerra na Europa levaria a que a classe operária se revoltasse e criasse uma Europa Comunista. Embora isto tenha acontecido na Rússia com a Revolução Bolchevique de 1917, isso não se propagou pelo resto da Europa. Os teóricos Marxistas viram-se forçados a pensar numa forma alternativa de trazer o Marxismo para as nações Europeias, e um certo número de intelectuais Marxistas, tais como Georg Lukacs, concluíram que um precursor necessário para a emergência da revolução Marxista era a erradicação dos valores Cristãos da civilização Ocidental.

Por volta de 1923, esta linha de pensamento entre os Marxistas levou à formação de um grupo de reflexão [inglês: "think tank"] localizado na Universidade de Frankfurt. Originalmente o grupo recebeu o nome de "Instituto para o Marxismo", mas mal se aperceberam que havia a possibilidade da palavra "Marxista" reduzir a eficácia do instituto, o mesmo foi renomeado para "Instituto para Pesquisas Sociais", e rapidamente passou a ser conhecido apenas como a "Escola de Frankfurt".

O primeiro director da Escola de Frankfurt, Carl Grunberg, retirou-se em 1929, e no ano seguinte a mesma foi tomada por Max Horkheimer. Horkheimer estava muito mais influenciado pelas ideias de teóricos como Georg Lukacs, ao acreditar na necessidade de se remover da sociedade os princípios da cosmovisão Cristã (e a civilização Ocidental) como condição prévia para a tomada da Europa pelo Marxismo.

Como forma de atingir estes objectivos, Horkheimer apresentou novas pessoas à Escola de Frankfurt, tais como Theodor Adorno, Eric Fromm e Herbert Marcuse. Depois disto, a Escola de Frankfurt dedicou-se a desenvolver uma teoria chamada de Marxismo Cultural. Isto seria atingido levando a cabo uma campanha de propaganda com o fim de fragilizar os valores Judaico-Cristãos da sociedade, transformando esses valores em coisas "repressoras", e promovendo filosofias tais como o feminismo, a emancipação sexual e a normalização do homossexualismo, condicionando o público para que este aceite a visão do mundo esquerdista através da infiltração das instituições (como os média, as artes e as universidades).

O Marxismo Cultural encontra-se vivo e de boa saúde na sociedade actual, e ele é agora conhecido como "Politicamente Correcto". William Lind, antigo director do "Free Congress Foundation", descreveu o politicamente correcto como "o Marxismo traduzido para termos culturais". A Escola de Frankfurt promoveu o Marxismo Cultural acreditando que esse passo era necessário para se instalar o Marxismo tradicional.

A Escola de Frankfurt Muda-se para os Estados Unidos.

Quando [o Nacional-Socialista] Adolf Hitler conquistou o poder em 1933, os membros da Escola de Frankfurt viram-se forçados a fugir da Alemanha visto que os Nazis se opunham ao Marxismo. 

[ed: Os Nazis opunham-se ao Marxismo não por divergências ideológicas mas sim por motivos de poder. Para além disso, um dos motivos mais fortes que levou a que alguns dos membros da Escola de Frankfurt fugissem da Alemanha Nacional-Socialista para os EUA capitalista foi o facto dum grande número dos membros do instituto serem de origem Judaica]. 

Devido a isso, em 1934 membros da Escola de Frankfurt fugiram para os Estados Unidos e com a ajuda de John Dewey, professor na "Columbia University" em Nova York e o assim-chamado "padrinho" da educação progressista, e também com a ajuda de Edward R. Murrow (Secretário-Adjunto do Comité de Emergência de Ajuda aos Estudiosos Alemães Descolados), eles [os membros da Escola de Frankfurt] foram colocados em posições-chave dentro das universidades e dos colégios da América.

Durante a década 50, Herbert Marcuse, membro da Escola de Frankfurt, declarou que os agentes da futura revolução Marxista seriam os grupos estudantis, os negros, as mulheres feministas - os assim-chamados "grupos-vítima" do politicamente correcto actual. A influência do Marxismo Cultural da Escola de Frankfurt tornou-se mais aparente durante os anos 60, com a geração "baby-boom" a rejeitar em larga escala os valores tradicionais durante a revolução contra-cultural sem se aperceberem das raízes Marxistas das novas filosofias que estavam a abraçar.

Um Aviso dum Antigo Agente do KGB

No ano de 1985, durante uma entrevista com G. Edward Griffin, um ex-agente do KGB chamado Yuri Bezmenov explicou as 4 fases do processo através do qual os comunistas trabalham tendo em vista a "subversão ideológica" e a transformação duma nação livre num estado comunista. Segundo Bezmenov, a primeira fase do processo é a desmoralização, que envolve remover os fundamentos morais da nação, e expor a nação à ideologia Marxista. O processo demora entre 15 a 20 anos para estar completo, visto que é o número mínimo de anos que leva para se educar uma geração de estudantes.

A desmoralização irá eventualmente levar à segunda fase do processo de subversão, nomeadamente, a desestabilização. Isto pode demorar entre 2 a 5 anos.

Isto leva-nos por sua vez a 3ª fase que é a crise, que leva então à 4ª fase, a fase da normalização. A normalização é quando a crise, qualquer que seja o tipo, permite que o governo tome conta da economia, elimine o mercado de competição aberta  e traga o governo "big brother" e o Marxismo tradicional. O público já estará condicionado para aceitar de bom grado a usurpação do governo como forma de providenciar uma solução para a crise.

Bezmenov avisou que os EUA já tinham atingido e passado a fase da desmoralização e que estavam a caminho de adoptar o Marxismo na sua plenitude. Exemplos que demonstram a forma como os EUA foram desmoralizados são  a remoção da oração e da leitura da Bíblia nas escolas em 1962 e 1963 respectivamente, a subsequente remoção dos Dez Mandamentos das escolas em 1980, e a legalização do aborto a pedido depois da decisão do caso Roe v. Wade em 1973.

Numa entrevista dada à "Edge Media Television", o pesquisador anti-União Europeia David Noakes (Grã-Bretanha) cita mais de 200 técnicas de subversão com origens na Escola de Frankfurt adoptadas pela União Europeia dos anos 1950. Exemplos disto, são o esvaziamento das igrejas, os programas de TV estúpidos, a destruição da família, a corrupção nos tribunais, o beber álcool o dia todo, a lavagem cerebral por parte dos média, o ensino do homossexualismo, e a fragilização da Constituição. Na Grã-Bretanha o processo de desmoralização toma a forma de propagar o mito de que a Grã-Bretanha não tem uma constituição, enquanto que nos EUA isso é feito de modo contínuo violando e fragilizando a constituição.

Com este tipo de medidas em práctica há já algumas décadas, o processo de desmoralização está completo.

Será Que Já Chegamos à Fase da Crise?

Muitos políticos e banqueiros já declararam abertamente a necessidade duma crise como forma de se cumprir com a sua agenda. Durante um jantar nas Nações Unidas em 1994, David Rockefeller, um banqueiro internacional extraordinariamente poderoso, declarou:

Estamos à beira duma transformação global. Tudo o que precisamos é duma crise de proporções mundiais certa de modo a que as nações aceitem a Nova Ordem Mundial.

No princípio de 2009, durante a crise financeira mundial e a apenas alguns dias de Barack Obama ser ajuramentado como presidente, o antigo Secretário-de-Estado Henry Kissinger disse:

A sua função será desenvolver uma estratégia para a América quando, na realidade, uma nova ordem pode ser criada. É uma grande oportunidade e não é só uma crise.

Rahm Emanuel, antigo Chefe-do-Estado-Maior da administração de Obama declarou também:

Nunca se deve desperdiçar uma crise séria.

Parece que os EUA e as outras nações estão à beira da crise necessária que gerará o apoio público para um governo mais corpulento e mais controlador - um estado "big brother" com a perda da liberdade individual. De facto, algumas pessoas afirmam que isto já está a acontecer.

O Politicamente Correcto, inicialmente conhecido como Marxismo Cultural, deriva da Escola de Frankfurt; com o seu ataque à liberdade de expressão e a sua exigência duma diversidade e tolerância para com tudo e todos, excepto para com aquelas pessoas e aquelas ideologias qualificadas de "intolerantes", é o princípio dum processo de transformação duma nação livre para um estado Marxista.

Fonte: Howse, B, "Grave Influence", Worldview Weekend Publishing, 2009. pp.70-71,125-133



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