. Com informação e comentários
.
Vocês mulheres que planeiam encontrar
"O Tal" e contrair matrimónio com ele, POR FAVOR, oiçam o que eu vos
tenho a dizer. Mais do que TUDO, quem me dera que eu tivesse tido esta
informação valiosa - da forma como os homens pensam do sexo e das
mulheres promíscuas - quando eu era adolescente.
Se algum dia tiver uma
filha, vou-lhe educar com esta preciosa lição de vida. Sinto que só
agora, com 29 anos, é que estou a aprender a verdade acerca dos homens.
Os meus olhos foram finalmente abertos. Como é que eu pude ser tão cega
no passado?!
Sinto-me incrivelmente triste;
estou a viver uma vida cheia de arrependimento. Actualmente encontro-me
casada com um homem maravilhoso - o sonho de qualquer mulher.
Primeira impressão: atraente, musculado, alto, macho alfa, excelente comunicador.
Impressão duradoura:
amoroso, preocupado, gentil, provedor, amante excepcional. As mulheres
atiram-se aos seus pés, mas ele rejeitou as outras e escolheu-me.
Infelizmente, eu não me guardei para ele;
fui promíscua quando era solteira, e o meu passado sexual está a
colocar uma pressão ENORME sobre o nosso relacionamento. Este é o único
ponto que gera algum tipo de discussão entre nós. Ele ama-me e toma
conta de mim,
mas ele não me respeita.
Eu oro e espero que sejamos capazes de ultrapassar isto. O teu passado
[sexual] tem MUITA importância, e invariavelmente ele retornará para te
assombrar.
Quando eu e o meu marido começamos a namorar, ele disse-me que tinha
problemas com mulheres promíscuas; como tal, ele perguntou-me que tipo
de vida eu tinha levado quando era solteira. Eu não revelei o número
total [de amantes] mas disse apenas que "
Não tive relações sexuais com muitos homens".
Dentro do meu círculo de amizades o meu número era considerado abaixo
da média, mas numa escala global, é um número verdadeiramente alto.
[ed: Quando ela fala no seu passado sexual, é muito comum a
"mulher moderna" - aquela que está sob o feitiço da ética sexual
vigente - colocar-se a ela mesma como a única pessoa cujo comportamento
sexual era moralmente aceitável dentro do seu grupo de amigas. O
problema é que esse tipo de argumento, para os homens, soa a algo como
"Eu era a única pessoa honesta dentro da prisão" ou "Eu era a única
pessoa sã dentro do manicómio"]
Na altura, o meu marido ficou satisfeito com a minha resposta, mas seis
meses mais tarde o tópico voltou a ser falado; ele queria o número
exacto.
Eu fiz o que muitas mulheres fazem e menti.
O número que eu lhe disse deixou de fora 10 outros amantes que eu tinha
tido, mas mesmo assim ele ficou verdadeiramente enojado comigo. No
entanto, ele ficou comigo.
Finalmente, e seis meses depois, revelei toda a verdade e confessei o número
exacto
de amantes que tinha tido. Na altura, ele ficou MUITO próximo de acabar
com o nosso relacionamento uma vez que não só eu era uma promíscua
[inglês "slut"], como era também uma mentirosa - o que era ainda pior.
Danificar a confiança num relacionamento é a PIOR coisa que se pode
fazer.
Ele ficou visivelmente zangado por lhe "atirar areia para os olhos" ao
tentar passar a imagem de que eu era melhor do que realmente era, mas
eu só não queria ser julgada pelo meu passado. Queria primeiro que ele
me conhecesse como pessoa, me amasse e me aceitasse pelo que sou
hoje. Ele disse que o que eu tinha feito era injusto porque ele havia-se apaixonado por mim . . . . . mas odiava o meu passado.
Não havia a menor chance dele se envolver comigo se soubesse com quantas pessoas eu havia dormido.
Passado que está um ano ele continua comigo, e recentemente casamo-nos.
Actualmente ele sabe tudo sobre mim. O meu passado é vergonhoso e
embaraçoso, mas sabe bem ser totalmente franca e aberta com ele. Já não
há mais segredos e ele faz todos os possíveis para me amar e aceitar
por aquilo que eu sou. Ele sabe que sou uma boa pessoa e uma esposa
amorosa com muito para oferecer. Ele apenas deseja que eu tivesse feito
melhores escolhas no passado.
Há dias que são mais difíceis de superar quando ele não pára de pensar
no que eu fiz. Sinto-me mal e fico a pensar como ele poderia ter tido
qualquer mulher no mundo - uma mulher mais inocente - mas ele está
preso a mim. Mercadoria estragada.
* * * * * * *
É perfeitamente comprensível que algumas mulheres fiquem genuinamente
perturbadas com o facto dos homens usarem de modo mais severo o passado sexual da mulher
contra ela do que a forma como as mulheres usam o
passado sexual dos homens contra eles.
Mas é assim que as coisas são.
Como se diz no Fórum Mundo Realista, "biologia supera ideologia".
Tentar envergonhar os homens chamando-os de - por exemplo - "inseguros"
não vai mudar nada.
Mesmo que seja gerada suficiente pressão social para silenciar a normal
aversão que os homens têm por mulheres promíscuas (quando se fala em
relacionamento sério),
eles nunca deixarão de se sentir incomodados com a "quilometragem sexual" da sua futura ou actual esposa
(do mesmo modo que a esposa ficará genuinamente perturbada se o marido
se despedir do emprego e passar os dias a jogar Playstation - quer ela
verbalize ou não a sua frustração).
Quando se fala da história sexual a honestidade é sempre a melhor opção - especialmente quando existe uma míriade de formas através da qual a
verdade pode vir ao de cima. Se o teu passado sexual faz com que percas
alguém que tu realmente gostas, mais vale cedo do que tarde. E não
penses que o passar do tempo irá de alguma forma ajudar, visto que a
realização de ter sido deliberadamente enganado durante muito tempo irá
certamente endurecer ainda mais o coração do homem contra a mulher.
Esconder o passado é, logisticamente, muito difícil, e, ao mesmo tempo, psicologicamente muito cansativo.
O feminismo não acabou com a dualidade de critérios na sexualidade:
os homens continuam a sentir aversão por mulheres com uma experiência sexual considerável.
E porquê? Porque quanto mais promíscua for a mulher,
maiores são as probabilidades do homem passar 20 anos da sua vida a sustentar filhos que ele PENSA serem seus - algo que, obviamente, não é do seu interesse. Devido a isto, os homens olham para o passado sexual da mulher como uma
previsão válida para o seu comportamento futuro.
A nossa sociedade penaliza as mulheres que se preservam e que exigem algum
tipo de compromisso sério antes de se entregarem sexualmente aos homens. Isto
está muito longe de ser fácil, mas a mulher só tem duas escolhas:
Escolha A: Esperar
Escolha B: Ceder.
A Nancy, que é um exemplo trágico da Escolha B, resolveu agora
partilhar a sua história como testemunho das consequências dessa
escolha.
Para os homens, a mensagem é mesma já repetida por várias pessoas: se têm planos de casar e formar uma família, é aconselhável tentar saber o quanto antes que estilo de vida sexual a futura esposa levava, e quantos parceiros sexuais ela já teve. E, como diz uma mulher
neste site, "
Se
nós [as mulheres] dizemos 5, então isso quer dizer 20. Se nós dizemos
2, então queremos dizer 8, e se nós dizemos que tu és o primeiro, então
isso quer dizer que já nem nos lembramos dos nomes dos nossos parceiros
sexuais".
 |
Pronta para casar. |