sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O arrependimento de Claudia Connell


Se tu és uma mulher inglesa com qualificações universitárias, é bem provável que venhas a ter filhos numa idade avançada da vida - se é que chegues a ter filhos:
Mulheres com cursos superiores estão a atrasar a idade do primeiro filho até cerca dos 35 anos - quase uma década depois, quando comparadas com as mulheres que não obtiveram qualificações universitárias.
A tendência das mulheres com cursos superiores em atrasar a formação de famílias era já aparente em Melbourne quando eu [Mark] estava na casa dos 20, no princípio dos anos 1990. Lembro-me de pensar que as minhas colegas eram doidas por deixar para o fim algo tão importante, e estava certo que algumas delas lamentariam tal decisão.

Hoje em dia chegamos, então, ao tal ponto do arrependimento. Uma das últimas é a jornalista Claudia Connell:
Com 46 anos de idade, aceito que as minhas oportunidades para ter uma família chegaram ao fim, e as probabilidades de conhecer um homem decente não se afiguram animadoras.
A Claudia fez o que era suposto ser feito: manteve a sua autonomia dedicando-se a ser independente e solteira durante os anos 20-30
Para mim, o estilo de vida de solteira que adoptei e celebrei com entusiamo durante os anos 80 e 90 perdeu muito do seu brilho, e começa a parecer-me vazia. Eu fazia parte da geração "Sex in the City" - mulheres bem sucedidas, briguentas, que geravam o seu próprio dinheiro e não davam satisfações a ninguém. Em relação aos homens, a nossa atitude perante eles era a mesma atitude que mantinhamos na presença da última pulseira: só a melhor servia; não se fazia qualquer tipo de compromisso e mesmo quando se fazia, eles eram rapidamente colocados de lado. 
Enquanto ela era jovem, e enquanto avaliava os homens como se eles fossem pulseiras, Claudia não pensou muito no futuro e nas consequências da adopção do comportamento promovido pela sociedade actual:
O que nenhuma de nós passou muito tempo a pensar quando tinhamos 20 anos, ou mesmo 30 anos, era como é que o nosso estilo de vida nos afectaria quando chegassemos à meia-idade. (. . . .) Quando olho para as minhas amigas solteiras - e hoje há muitas - nenhuma delas se encontra realmente feliz por estar sozinha. De repente, todas aquelas mulheres que nós desdenhávamos por abdicar da liberdade em favor do casamento e dos filhos são as mesmas que agora nos desdenham.

A liberdade é excelente, se tu a podes explorar; mas se tu tens liberdade a mais que não sabes o que fazer com ela, então as coisas tornam-se sem sentido.
Ela ainda assume que liberdade é autonomia individual e não oportunidade para realizar aspectos importantes da sua vida.

Quando ela era jovem, ela tinha confiança suficiente para estabelecer as regras nos romances. Mas, como é normal nas carreiristas, ela não olhou para o futuro:
O que eu nunca considerei, no entanto, foi que um dia eles [os homens] parariam de vir. Quem me dera que eu soubesse na altura que quando estás na parte final dos anos 30, os homens são uma raridade. E quando chegas as 40, é como se eles tivessem sido varridos da Terra.
[ed: Isto é uma forma de pensar tipicamente característica neste tipo de mulheres. Ela realmente assume que há uma "seca" de homens só porque eles já não lhe cobiçam como antigamente. A verdade dos factos é que não há uma "escassez" de homens; o que há é uma escassez de homens interessados nela.  Como já foi dito várias vezes, os homens estão biologicamente construídos para terem atracção física pelas mulheres mais próximas do ponto mais alto da sua fertilidade (biologia não perdoa) e psicologicamente construídos para buscarem as mulheres menos complicadas.

Se uma mulher de 45 anos passou 10/15 anos da sua vida com uma fama de briguenta, mandona, machona e carreirista, invariavelmente os homens em seu redor assimilam a mensagem e param de lhe cobiçar. E quer se queira quer não, a fama do mau comportamento de algumas mulheres propaga-se rapidamente (muito graças a outras mulheres).]
Um mulher para lá dos 45 anos num site de encontros fica com a sensação de ser tão bem vinda como uma multa. Os sites podem estar cheios de homens nos seus 40 anos, mas eles não buscam mulheres da mesma idade!
Parece que ela passou os seus anos mais jovens a ter relacionamentos com um certo número de homens enquanto esperava pelo senhor Alfa. Ela apercebeu-se agora que tais homens preferem esposas mais doces e menos complicadas do ela alguma vez foi:
Acho . . . que é uma verdade desconfortável saber que o tipo de macho alfa bem sucedido que nós esperávamos não quer mulheres como nós. Todos os homens de sucesso que conheço casaram-se com mulheres doces e descomplicadas que ficam perfeitamente satisfeitas em deixar de lado as suas carreiras para apoiar o marido.
Convém ressalvar que a solução para as mulheres não é entrar em pânico e casar com o primeiro homem que aparece. O ponto político que estou a fazer é que as mulheres modernas têm à sua frente dois propósitos difíceis de harmonizar:
  • Autonomia máxima
  • Formação de família.
O "arranjo" de ser uma mulher petulante e independente durante os anos 20-30, confiante de que sempre haverá homens compatíveis e disponíveis e, como tal, um compromisso decisivo pode ser adiado perpetuamente, não é um passo inteligente. A mulher tem que escolher o que é mais importante, e como a Claudia descobriu, liberdade sem comprimisso pode não fazer sentido algum.

* * * * * * *
Quem fica a ganhar com o facto de existir mais uma mulher que deixou de lado a função mais importante da sua existência - gerar vida humana (existe algum curso universitário mais importante que um ser humano?) - em favor duma carreira profissional, foi o Governo; quanto menos mulheres existirem a gerar filhos, mais mulheres haverá no mercado de trabalho e, desde logo, mais pessoas haverá a quem se extrair impostos. (Para além disso, a ideologia do "controle populacional" tem um peso maior do que muitos de nós imagina (dai a importância do aborto); portanto, mulheres que não geram filhos é sempre "bom".)

Uma das coisas mais irónicas do movimento que domina as mulheres actuais é o facto do mesmo só subsistir porque um leque de homens poderosos quer que ele subsista. Por mais que as feministas ergam os punhos fechados, e andem com os seios à mostra como forma de se "manifestarem", a verdade dos factos é que o seu movimento é controlado e financiado por homens interessados em ter o maior número possível de mulheres no mercado de trabalho. Quando, por fim, o feminismo deixar de ser relevante para a elite masculina esquerdista, eles imediatamente cortarão o financiamento, e as mulheres descobrirão que foram enganadas.

O que é trágico no feminismo não é só o facto de existirem pessoas que literalmente trabalham para a sua própria destruição - as pessoas que subscrevem a religião Cristã sabem que a maior parte do mundo faz precisamente isso - mas sim o facto das evidências estarem plenamente disponíveis às mulheres, mas elas continuarem a entregar a sua alma a um movimento que não tem os seus genuínos interesses em vista.

Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o Seu galardão. Salmo 127:3
..



Engenharia social sueca

Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que crêem em Mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar.
Mateus 18:6

Dois textos sobre a insanidade sueca.  Primeiro do blogue União das Famílias Portuguesas e o segundo do blogue Perspectivas.

Top Toy, a maior produtora de brinquedos da Suécia, encarregada da franquia Toys R Us nesse país, viu-se «obrigada» a publicar no seu catálogo publicitário imagens de meninas com brinquedos de armas e meninos com bonecas para não ser acusada de «discriminação de género».

Nos catálogos da Top Toy, uma menina foi apagada digitalmente de uma página com a figura da «Hello Kitty», a camiseta de outra menina, que originalmente era rosa, foi pintada de azul claro, e uma menina que tinha nos braços uma boneca de bebé foi substituída por um menino, entre outras modificações.

A loja de brinquedos sueca explicou à imprensa que tinha recebido «treinamento e guia» de uma agência auto-regulatoria de publicidade para que os seus anúncios fossem de «género neutro».

No passado, Top Toy foi repreendida pelos reguladores publicitários por «discriminação de género» num catálogo anterior, no qual aparecia um menino disfarçado de super-herói e uma menina vestida de princesa.

Em declarações recolhidas pelo jornal britânico The Daily Mail, o director de vendas da loja de brinquedos referiu que «ao longo de muitos anos, vemos que o debate de género se tornou tão forte no mercado sueco que tivemos que nos ajustar. Com o novo pensamento de género não há nada que seja correcto ou incorrecto. Não é uma coisa de menino ou menina, é um brinquedo para crianças», disse.

A Suécia viu-se envolvida na polémica em meados de 2011, quando foi apresentado na sua capital Estocolmo, o projecto do jardim de infância Egalia, que procurava educar os menores sem tratá-los como meninos ou meninas, para que cada um escolhesse desde pequeno a sua «orientação sexual».

Nessa ocasião, a médica psiquiatra Maíta García Trovato explicou ao grupo ACI que esta situação «além de ser absurda até poderia configurar uma forma de mau trato infantil» e sublinhou que «as crianças não são porquinho da Índia para serem submetidas a este tipo de experimentação social».

«A tentativa de introduzir a ideologia de género desde os primeiros anos de vida é uma das estratégias desenhadas pelos promotores da mesma. No afã de ‘lutar contra os estereótipos’ esquecem coisas tão óbvias como a diferença sexual que faz a complementariedade de duas pessoas e as leva a formar um bem que todas as sociedades protegem por ser o habitat do ser humano: a família», referiu.

A doutora García Trovato remarcou que «a identidade sexual é a íntima convicção que todos temos de pertencer a um determinado sexo e é uma das primeiras que se estabelecem na espécie humana.Porque desprezá-la? Porque despertar insegurança nas crianças neste aspecto tão importante para a sua vida? Com que propósito? Que sociedade se procura? Além disso, e não menos grave, é lícito utilizar os pequenos para experimentações sociais?», questionou.

A psiquiatra sublinhou que «as crianças têm direitos. Os adultos, têm deveres. Entre outros, o de velar pela sua segurança física, mental, emocional e moral».
................................................................................................
................................................................................................

O liberalismo de Esquerda — marxismo cultural ou politicamente correcto —, na senda por exemplo de Wilhelm Reich e Herbert Marcuse, argumenta que as distinções sexuais existem porque foram criadas pelo grupo dominante — o homem — como um meio de estabelecer um estatuto de privilégio em relação a um grupo dominado (a mulher). Por isso é que o liberalismo de esquerda diz que as distinções sexuais são construções sociais. Está bem patente aqui não só a noção de “domínio”, do marxismo cultural, como também a noção de “tolerância repressiva” em relação ao “domínio”.

ideologia de género

Partindo do princípio de “domínio”, o liberalismo de Esquerda conclui então que o modo de ser masculino é privilegiado e que as mulheres devem, por isso, participar desse modo de ser. É nisto que consiste, grosso modo, a admissão subreptícia da superioridade do modo de ser masculino. 

Existe, portanto, uma contradição insanável na ideologia de género: por um lado, admite-se que o modo de ser masculino é superior ao feminino (o que não é verdade!), e por outro lado, pretende-se combater culturalmente o modo de ser masculino no homem (o que é utopia delirante porque estão a combater a biologia).

Um pedo-psiquiatra honesto pode explicar por que razão este raciocínio é enviesado. O processo de desenvolvimento e de formação da identidade masculina não é igual ao processo de formação da identidade feminina: não é preciso ser-se “freudiano” ou “lacaniano” para se perceber que, sendo o ser humano sexuado (ou seja, produto da união dos dois sexos), deverá renunciar a ser aquilo que é na sua origem: uma união das diferenças dos dois sexos. 

Ele não encontrará a sua identidade senão identificando-se com aquele que, na origem, é como ele; e renunciando a identificar-se com aquele que não é como ele e que, no entanto, também está na sua origem. 

Quando este processo de desenvolvimento da identidade masculina não ocorre ou é truncado, normalmente ouvimos os psiquiatras falar em “complexo de Édipo”, que pressupõe um adulto esquizóide, com uma existência fragmentada, entregue a pulsões, onde o sujeito é uma “máquina desejante” — por outras palavras, um tarado. 

Ao contrário da feminilidade, a masculinidade precisa de ser confirmada — porque a masculinidade é um “valor acrescentado” — a todos os níveis da personalidade: psíquico, corporal e espiritual. E isto porque, ao contrário da menina que nasce do corpo de uma mulher e portanto, do mesmo sexo do dela, o menino nasce do corpo de um ser do sexo oposto ao dele (a mulher e mãe). 

Talvez não seja por acaso que fenómenos aberrantes como de Anders Behring Breivik começam a aparecer nos países nórdicos. Se queremos dominar a natureza, acabamos sempre por ser derrotados.

* * * * * * *
Como já vimos noutro post, as consequências da destruição da masculinidade são más, especialmente para as mulheres. Uma sociedade que rejeita a existência de características e comportamentos associados ao sexo (XX ou XY), claramente não durará muito tempo. No caso da Suécia não é difícil ver quem serão os novos donos desse país.

O mais irónico deste ataque à masculinidade - e é disso que isto se trata - é ver tantas mulheres juntarem-se à feminização do homens sem se aperceberem que isso só lhes vai causar problemas futuros.

"Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é necessário que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!
Mateus 18:7



quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Homens, pais e vítimas de violência doméstica

O número de homens vítimas de violência doméstica é cada vez maior e julgar que as agressões delas são menos violentas é incorrer num lugar-comum grave. Conheça a história de João Paiva Santos, que resolveu contar o que outros homens cada vez mais têm vergonha de denunciar.


Os dados nacionais cedidos ao Expresso pela direção de investigação criminal da GNR, em 2011, registam 848 casos de homens, entre os 18 e os 64 anos, agredidos pela mulher ou ex-companheira. Este ano, só no primeiro semestre já foram registados 457 casos.

Estes dados, no entanto, não reflectem o que se passa na realidade. Sabe-se que são muitos os crimes desta ordem que ficam por confessar ou aqueles em que o histórico de violência contínua só é conhecido quando a vítima morre às mãos da agressora.

Straus Murray, co-fundador do laboratório de pesquisa familiar da Universidade New Hampshire, escreveu, num dos seus estudos sobre o tema, que "se uma mulher é agredida pelo marido a cada 15 segundos, um homem é agredido pela mulher a cada 14,6 segundos".

O professor sem medo

No decorrer desta reportagem, o Expresso teve uma enorme dificuldade em encontrar homens que apesar de reconhecerem ser vítimas de violência doméstica aceitassem falar, ainda que sob anonimato. Apenas um aceitou dar o seu testemunho, acreditando que esta pode ser uma forma de "encorajar outros homens" na mesma situação.

João Paiva Santos é professor no Instituto Politécnico de Beja e deu a cara pela sua história. Com 44 anos, João sabe bem o peso da violência que nem sempre é física. Durante cerca de 20 anos foi agredido várias vezes, perdeu a autoestima, a casa. E agora luta nos tribunais para poder continuar a ver os filhos (veja a reportagem no vídeo 1 nesta página).

O Expresso tentou variadas vezes confrontar a ex-mulher de João Paiva Santos, mas esta recusou sempre falar, alegando agir assim a conselho da sua advogada.

A violência doméstica é um crime sem sexo - as mulheres deixaram há muito tempo de ser as únicas vítimas. Elas também agridem os companheiros e, muitas vezes, usam - e abusam - de violência camuflada. A constante desvalorização do outro, os ciúmes e a pressão psicológica são retratos do dia a dia de muitos homens.

Crimes igualmente violentos

Sim, elas também usam a força. E não, não é por muitas serem mais fracas fisicamente que agridem com menos violência.

Tal como explicou ao Expresso Adelina Barros de Oliveira, juíza do Tribunal da Relação de Lisboa, as mulheres agridem "com o que têm à mão. E o que têm à mão normalmente não é leve". Ao que se alia muitas vezes "alguma ou muita maldade" (veja a entrevista na íntegra no vídeo 2 nesta página).

Pior: são cada vez mais os casos de violência doméstica contra homens que terminam em homicídio ou em que eles são vitimados com requintes de malvadez. A propósito disto, Daniel Cotrim, da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), recorda casos de homens que viviam constantemente com medo de serem envenenados ou foram perseguidos e atropelados pelas mulheres e companheiras.

País não está preparado para lidar com o fenómeno

Durante a entrevista ao Expresso, o mesmo responsável da APAV admite que a sociedade e as organizações "não estão preparadas para receber este tipo de vítima". O facto é que Portugal não tem associações que recebam em exclusivo homens vítimas de violência doméstica, muito menos as chamadas casas-abrigo para os agredidos e perseguidos, à semelhança do que acontece com as mulheres que são vítimas.

A subcomissária da divisão de investigação criminal da PSP, Angelina Ribeiro, considera que os casos de violência doméstica contra homens estão a "aumentar significativamente" e que já justificavam a existência destas casas de apoio. A agente salienta que é necessário um maior alerta para este tipo de crime que, sendo público, cabe a todos denunciar.

Mas é ainda entre quatro paredes que ficam escondidos muitos destes crimes. Atormentados pela vergonha, a maioria dos homens continua a não admitir ser vítima nas mãos de uma mulher e muito menos têm a coragem de apresentar queixa junto das autoridades.

Além da vergonha e do medo de represálias por parte de uma sociedade que, de acordo com as palavras do bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, é "profundamente machista" (veja a entrevista na íntegra no vídeo 3 nesta página), existe um vincado sentimento de "amor-ódio" por parte da vítima em relação ao agressor - conforme explica o sociólogo Pedro Vasconcelos.

Já o psicólogo Vitor Cláudio vai mais longe nesta explicação e acrescenta que, nestes casos, a vítima simplesmente "não vê caminho" e rende-se à inevitabilidade da relação (veja a entrevista na íntegra no vídeo 4 nesta página).

O pior pode ainda acontecer quando, de acordo com o mesmo especialista, a maior parte destes quadros relacionais se repete nos relacionamentos seguintes. Ou seja, o indivíduo tem uma tendência natural para se relacionar novamente com um outro agressor, criando um ciclo sentimental vicioso.

Afinal, eles também choram

A cortina da vergonha, o preconceito de que um homem não chora e o tabu social que envolve o tema continuam a acalentar a ideia erradíssima de que a mulher é a única vítima de violência doméstica.

Tal como acontece no caso das mulheres vítimas de violência doméstica, estamos perante um crime público onde a sociedade insiste na postura de não querer "meter a colher". Certo é que .... cada vez mais os homens também choram e maioria deles longe de tudo e de todos.





terça-feira, 27 de novembro de 2012

As consequências desastrosas do feminismo holandês


Fonte

Sete meninas riem-se juntas à mesa de jantar. Uma fala para a irmã, uma modelo vinculada contratualmente com uma famosa agência de modelos londrina. Outra fala do seu irmão casado, artista do norte de Inglaterra. A terceira - uma loira de 17 anos - diz que tenciona ser uma esteticista num barco de cruzeiro.

Estando presentes numa pequena casa, as persianas encontram-se fechadas para que ninguém possa espreitar. Três cães ladrarão furiosamente ao mínimo passo que se oiça à porta. Estas meninas da classe média, preparadas (inglês: "groomed") para a escravatura sexual por parte de gangues de rua, foram salvas dessa condição e vivem agora numa casa segura há poucas milhas de De Wallen - a famosa área Luz-Vermelha de Amesterdão (capital da Holanda).


Elas são sortudas; milhares de outras raparigas, algumas com 11 ou 12 anos de idade, ainda se encontram debaixo do poder predador dos gangues depois duma controversa experiência social ter legalizado os bordéis.

Num paralelo arrepiante aos escândalos que actualmente percorrem os municípios e as cidades inglesas, onde uma multidão de raparigas foi atraída para grupos dedicados a comercializar a sua sexualidade, os proxenetas holandeses buscam raparigas à porta das escolas e nos cafés, passando por "namorados", cheios de promessas, carros de topo e acesso a restaurantes exclusivos.

Os homens enchem as vítimas de vodka e drogas. Eles dizem mentiras de que as amam e que as suas famílias não se preocupam com elas. Então, eles marcam encontros armadilhados, onde grupos de homens violam-nas, frequentemente tirando fotos do ataque como forma de as usarem a as chantagem para mantê-las submissas.

Confusas e amedrontadas, e demasiado envergonhadas para revelar aos pais ou aos professores o que ocorreu, as raparigas são cinicamente isoladas das suas vidas anteriores e arrastadas para a prostituição.

Estes gangues são tão perigosos que as raparigas nunca saem de casa sozinhas, e quando se reunem para tomar um café no quintal nas traseiras, elas não têm permissão para falar das duas vidas passadas, não suceda que um vizinho as oiça.

Nunca se sabe quem tem ouvidos grandes,’ diz Anita de Wit, 48 anos, mãe de três filhos e mulher que levantou o abrigo de segurança no mês passado. Acredita-se que é o primeiro deste tipo em todo o mundo.

Estes gangues podem matar, e visto que com elas ganham muito dinheiro, farão todos os possíveis para as obter de volta. Não queremos que eles venham aqui e causem algum tipo de dano.

A Amesterdão vale-tudo há muito que foi saudada como uma meca sexual. Os distritos luz-vermelha atraem milhares de clientes, muitos deles turistas, que passam pelas ruelas onde prostitutas semi-nuas pavoneiam-se nas janelas de cerca de 300 bordéis iluminados com lâmpadas escarlates.

Há um século atrás, os bordéis foram banidos como forma de pôr término à exploração das mulheres por parte dos gangues de homens holandeses. No entanto, gradualmente, estes estabelecimentos sexuais rastejaram de volta e fizeram o seu regresso ao mesmo tempo que as autoridades fingiam não ver.

Em 2000, depois de pressão por parte das prostitutas (que exigiram reconhecimento como empregadas sexuais com direito a direitos laborais), e da intelligentsia esquerdista holandesa (defendendo a escolha da mulher de fazer o que ela bem quiser com o seu corpo) os bordéis foram legalizados. As "operárias" obtiveram permissões, acompanhamento médico, e actualmente 5,000 encontram-se nos distritos luz-vermelha.

Consequências

Mas as coisas correram terrivelmente mal. A industria sexual holandesa, agora legal, foi rapidamente infiltrada por gangues de rua que tinham em vista uma coisa: a rapariga menor virgem que poderia ser vendida para sexo. Os homens dos gangues são - de modo incongruentemente - apelidados de "lover boys" devido ao seu distinto modus operandi que consiste em causar a que as meninas se apaixonem por eles antes de as forçarem a levar a cabos actos de prostituição em apartamentos ou casas privadas por toda a Holanda.

O fenómeno lover boy deixou a sociedade holandesa horrorizada muito devido ao número de raparigas envolvidas. Tal como Lodewijk Asscher, 38 anos e um dos políticos mais importantes do país, diz:

Comportamento criminoso da linha dura está a acontecer por trás daquelas janelas. As meninas estão a ser fisicamente abusadas quando não trabalham o suficiente. Isto é escravatura, que foi abolida há muito tempo da Holanda.

Desde Janeiro que Lodewijk defende a aplicação de novas regras para os distritos "luz-vermelha". As prostitutas assinarão um registo e a idade mínima das operárias do sexo será aumentada para 21, como forma de impedir que as raparigas sejam forçadas pelos gangues de rua.

Os holandeses esperam que a podridão seja contida. Só no ano passado 242 crimes feitos pelos lover boy foram investigados pela polícia - metade deles envolvendo prostituição forçada de meninas com idades abaixo dos 18. Anita de Wit afirma que isto é uma fracção - "um porcento" - no número real. Ela diz que ‘Na Holanda, existem milhares de meninas a sofrer ataques predatórios por parte de gangues masculinos.

Imigrantes

Anita visita as escolas holandesas e avisa as meninas em torno da aparência dos lover boys. Ela não tem problemas nenhuns em afirmar que a maior parte dos gangues são operados por marroquinos e turcos nascidos na Holanda.

Não sou politicamente correcta. Não tenho medo de ser chamada de racista, embora isso seja falso. Eu digo às meninas que os lover boys são jovens, com pele escura e muito atraentes. Eles virão com muito dinheiro e com um carro enorme. 
Eles oferecerão cigarros e vodka e dirão às meninas que elas são bonitas. Os gangues sabem o tipo de meninas a escolher: as com problemas de confiança, com óculos ou com aparência de obesas. 
Eles elogiarão as meninas e passarão a imagem de "cavaleiro numa armadura brilhante."  Ela será atraída ao novo namorado como um íman.

A frontalidade da Anita é totalmente distinta da forma de agir da Grã-Bretanha, onde o politicamente correcto impediu a polícia e os assistentes sociais de dizerem as mesmas coisas às meninas: que em muitas zonas do país, especialmente no norte de Inglaterra, o homem atraente a falar com elas muito provavelmente é um paquistanês. Também eles enchem as meninas com alcool e presentes, fingindo-se namorados genuínos.

Esta semana um relatório centrado nos gangues sexuais ingleses - feito por Sue Berelowitz, "Deputy Children’s Commissioner" para a Inglaterra - foi criticado por não ressalvar a óbvia ligação entre os gangues asiáticos [muçulmanos] e a exploração sexual de raparigas brancas e mestiças. Berelowitz escolheu minimizar o factor racial apesar dos números oficiais mostrarem que uma percentagem preocupante dos homens envolvidos neste tipo de crime sexual serem de origem asiática [muçulmana].

Mohammed Shafiq, director da "Ramadhan Foundation" (Lancashire), organização de caridade que promove a harmonia étnica, visitou a Holanda para se inteirar do trabalho de Anita de Wit e da sua organização de apoio com o nome de ‘Say No to Lover Boys Now’. Ele afirmou que as autoridades britânicas tratam o assunto como um tópico tabu devido a receios de serem classificados de racistas.

Isto está errado. Estes gangues deveriam ser tratados como criminosos, qualquer que seja a sua raça.

Na Holanda, tal como na Grã-Bretanha, os abusadores pertencem a uma minoria dentro das suas comunidades - comunidades essas que estão horrorizadas com os seus actos. Os lover boys olham para as raparigas brancas como pessoas sem valor, dignas de serem abusadas sem qualquer tipo de remorso.

O pesadelo da filha

Anita deu início à sua campanha quando a sua filha Angelique - então com 15 anos - foi atraída para um gangue sexual depois de ter conhecido um marroquino de 21 anos num café perto da sua escola. Anita era divorciada e geria um restaurante numa povoação fora de Amesterdão quando tudo começou.

Eram 8 da noite quando Angelique chegou ao restaurante acompanhada com 3 amigos. Ela disse que um deles era o seu novo namorado, Mohammed. ‘Ele tinha um longo cabelo encaracolado, era bastante atraente e foi muito gentil comigo,’ recorda Anita.

A Angelique perguntou se poderia levar os três rapazes para casa, para tomarem um café, e eu disse que sim. Era suposto eu chegar a casa às 11 da noite e pensei que os meus outros dois filhos - um rapaz mais novo com 11 anos e uma irmã mais velha - se encontrariam por lá.

Mas quando Anita chegou a casa, reparou que todas as garrafas de álcool estavam vazias. Angelique encontrava-se deitada na cama, bêbada. Mohammed e os seus dois amigos haviam desaparecido. Embora Anita não soubesse na altura, Angelique havia sido violada por dois deles. O outro homem tinha levado o filho para  irem jogar futebol no parque, e a filha mais velha estava em casa de amigas.

Fiquei horrorizada. Angelique mentiu afirmando que tinha bebido demasiado álcool. Fiquei muito irritada por saber que ela tinha estado a beber. Disse que nunca mais queria ver o Mohammed dentro da nossa casa. Discutimos, mas esta era uma técnica clássica usada pelos lover boys — eles deliberadamente arranjam as coisas de modo a que a rapariga e os pais entrem em rota de colisão.

A partir desse momento, o comportamento da Angelique alterou-se e ela começou a faltar as aulas; quando ela ia às aulas, Mohammed e os lover boys estariam à sua espera com um grande carro com janelas escuras e matrícula falsa. Os professores queixaram-se junto de Anita, mas Angelique estava apaixonada por  Mohammed e em guerra com os professores e a mãe.

Ela ficava fora de casa durante horas, só voltando à noite. Às vezes elas ficava fora de casa durante dias, alegando que estava em casa de amigas. A realidade é que, Angelique estava a ter relações sexuais com vários homens marroquinos e gerando dinheiro para o seu "namorado", Mohammed.

O seu telemóvel tocava continuamente - dia e noite. Ela às vezes levava-o para a casa de banho. Quando olhei para as SMS, vi por lá mensagens violentas do tipo "Se não vens cá para fora agora, tu és a favor disto, tu e a tua família também!"

Passados que estavam alguns meses, Anita ligou à policia como forma de obter ajuda. A sua filha foi então levada para um tribunal de Família onde o Juiz ordenou que ela tivesse hora para chegar a casa. Para além disso, ela tinha que notificar a sua mãe do seu paradeiro de duas em duas horas.

A Angelique chegava a casa dizia "Olá", e saía outra vez. O Juiz disse que ela tinha que deixar o telemóvel no andar inferior, durante a noite, mas o gangue deu-lhe outro e continuaram a ligar para ela. Para além disso, eles deram-lhe cannabis e ela tornou-se dependente.

O Juiz, em desespero, enviou Angelique para uma prisão de menores onde, durante 11 meses, ela usou o seu cartão de telefone para se manter em contacto com  Mohammed. Eventualmente, no entanto, o relacionamento arrefeceu.

Quando, por fim, ela se mudou para um centro para jovens problemáticos, Anita esperou que as coisas melhorassem. Infelizmente, Angelique conheceu outro lover boy por lá. Este chamava-se Rashid e era um fantoche plantado para recrutar raparigas para os gangues sexuais. Ele persuadiu-a a fugir do centro e ambos dirigiram-se para Roterdão. Quando por fim chegaram lá, Angelique descobriu que também Rashid fazia parte dum gangue sexual. Ele foi forçada a trabalhar como prostituta.

Anita diz:
Ela foi forçada a engolir 14 comprimidos ecstasy por dia e a tomar GHB, uma droga date-rape. O gangue batia-a com um taco de basebol se ela se recusasse a ter relações sexuais com os homens que eram trazidos a ela. O seu cabelo castanho foi pintado com alvejante de cozinha porque eles disseram que os homens pagavam mais pelas loiras. Ela nunca me disse com quantos homens ela foi forçada a dormir.

Depois de seis semanas, Angelique escapou. Parou numa loja e ligou para a mãe, que a trouxe para casa. No entanto, e incrivelmente, os lover boys vieram atrás dela. Ela visitava o centro da cidade quando um estranho, um jovem marroquino, convidou-a para uma saída romântica. Ele prometeu à Angelique que ele era um namorado genuíno, mas mentiu: ele, tal como os outros, apenas a queria prepará-la para a prostituição.

O marroquino encheu-a de drogas, e pediu que ela fosse viver com ele num apartamento perto do distrito "luz-vermelha". Quando a Angelique, agora com 18 anos, concordou, ele disse que ele tinha dívidas e como tal, colocou-a a prostituir-se nos bordéis-janela em De Wallen.

Fui vê-la nas janelas,’ diz Anita. ‘Tinha que me manter em contacto com a minha filha. Foi só em Janeiro do ano passado que ela se apercebeu que havia sido explorada pelo gangue, e dedidiu regressar a casa.

Existem outras.

A história de Angelique é aterradora, mas na casa-segura existem outras igualmente aterradoras.  Há a história da Eline, que era uma virgem de 18 anos quando conheceu o seu lover boyturco numa festa de Ano Novo num clube juvenil local. Eline pensou que estava apaixonada por ele, mas passadas que estavam algumas semanas, ela havia sido violada por vários homens duma só vez, fotografada e chantajada pelo mesmo grupo se ela contasse alguma coisa aos pais (em vez de dormir com outros homens para ganhar dinheiro).

Ouvimos também a história de Beatrice que conheceu o seu lover boy quando andava de bicicleta para a nova escola. Ela tinha na altura 12 anos. O lover boy estava encostado ao seu carro, e tinha um enorme colar de ouro em volta do seu pescoço. Tinha a aparência dum actor dum vídeo de rap.

Alguns dias depois, ele voltou e disse que ela era bonita. Na quarta vez que se conheceram, ela concordou em ir com ele no seu carro. Ele levou-a para uma casa onde ele a violou. Ele disse, então, que ela era agora uma prostituta, propriedade sua, e que a sua relação era perfeitamente normal. Quando ela tinha 14 anos, Beatrice havia já dormido com dúzias de homens e tinha até sido coagida a ser usada pelo gangue como forma de recrutar outras meninas.

As raparigas da casa de abrigo, que têm idades entre os 15 os 25, escaparam agora dos horrores do seu passado, e estão agora a aprender a viver. Com o novo mínimo de idade para a prostituição e o registo das prostitutas, os ventos da mudança estão a assoprar sobre a indústria "luz-vermelha" de Amesterdão.

Mas Eline mexe a sua cabeça e diz: "Os lover boys estão sempre um passo em frente e estão a fazer uma fortuna com estas meninas. É o dever de todos dizer a verdade sobre o que está a acontecer - particularmente às potenciais vítimas."

A abordagem liberal holandesa em torno dos assuntos sexuais não só é uma lição muito forte de que o politicamente correcto não deve impedir as pessoas de vocalizar os receios que têm das actividades dos gangues sexuais, mas também um aviso de que esta forma de encarar teve consequências desastrosas nas vidas de muitas vitimas.


* * * * * * *

Como diz o escritor Vox Day, nenhuma sociedade sobreviveu à perda da sua religião e das suas crianças. A consequência final do secularismo, igualitarismo  [feminismo] e multiculturalismo não é um futuro brilhante e sexy, mas sim um aglomerado de pesadelos pós-religiosos, tal como já está a ser observada em Amesterdão. Isto não é progresso, mas sim um retorno ao mundo pagão que foi derrotado depois de Julião o Apóstata e Diocleciano.

O problema não é que a revolução feminista tenha "falhado", mas sim que a revolução foi uma alteração que trouxe de volta os padrões sociais antigos.

Uma das frases que melhor define a atitude dos muçulmanos envolvidos nestes gangues em relação às mulheres europeias é:

Os lover boys olham para as raparigas brancas como pessoas sem valor, dignas de serem abusadas sem qualquer tipo de remorso.


..



segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Discriminação na adopção

Morador da localidade de Rotherham, o casal havia adoptado temporariamente as crianças, em um esquema que permite ao governo britânico reduzir o número de menores em orfanatos do Estado dando subsídios para que particulares lhes forneçam um lar provisório.

As três crianças – todas com menos de dez anos – seriam imigrantes de outros países da Europa e pertencentes a minorias étnicas.

Elas viveram com o casal por oito semanas até que assistentes sociais descobriram que ambos estavam filiados ao partido UK Independence Party (UKIP), um partido de direita que prega a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) e políticas imigratórias mais duras.

O entendimento dos assistentes sociais de Rotherham foi que o casal não podia manter a guarda das crianças por pertencer a um partido "racista".

No passado, os integrantes do UKIP também foram chamados de "racistas no armário" pelo primeiro-ministro conservador, David Cameron, mas, em seguida, Cameron se retratou. Agora, há alguns conservadores que defendem uma aliança com o partido.

Em seu website, o UKIP diz defender a saída da UE "não porque odeia a Europa ou os estrangeiros, mas porque a UE se tornou antidemocrática, cara e mandona".

Apesar de a política britânica ser dominada por Conservadores e Trabalhistas, segundo o instituto de pesquisas YouGov, citado pela revista Economist, o UKIP estaria em uma competição apertada com os Liberais Democratas pelo posto de terceira força política do país.


* * * * * * *
Para se saber o quão bem sucedida foi a perversão marxista na Inglaterra basta ver um líder "conservador" a atacar um partido de direita com argumentos esquerdistas.

A liberdade inglesa já acabou há algum tempo ; os ingleses é que ainda não se aperceberam disso.






domingo, 25 de novembro de 2012

O egoísmo por trás da inversão dos papéis sexuais

Talvez este seja um dos motivos por trás da feminização do homem.

Qualquer pessoa - homem ou mulher - que aspire ascender para a posição de topo como director-executivo (C.E.O. = chief executive officer) precisa dum largo sistema de apoio. A professora de Administração de Empresas de Harvard, Rosabeth Moss Kanter, afirmou o seguinte num artigo presente no New York Times:

Era costume dizer que os homens precisavam duma mulher em casa e de outra mulher no escritório - a tradicional secretária. Hoje, as mulheres [que querem ser CEOs] precisam da mesma coisa: uma assistente no trabalho e um marido caseiro, ou pelo menos, um marido flexível e apoiante.

Quando lhe perguntaram o que é que os homens poderiam fazer para ajudar a mulher a avançar no seu papel de liderança, a srª Kanter, autora do influente “Men and Women of the Corporation,” respondeu, "Lavar a roupa."

Ainda existe um estigma social sobre o marido caseiro, ou o marido não-tão-bem-sucedido, que as mulheres não enfrentam. Os peritos em administração de empresas afirmam que isso tem que mudar se as mulheres querer ser proporcionalmente representadas com números e talento nos empregos de topo.
Kanter acrescenta:

As mulheres nunca dirão, 'O meu marido não foi tão bem sucedido como poderia ter sido porque esteve a apoiar-me'. Isso seria visto como uma tentativa de rebaixá-lo. Mas quando as coisas são invertidas, os homens dizem, 'Realmente, ela ajudou-o.' As pessoas dizem 'Não é uma maravilha que ele tenha alguém que lhe permita focar-se no trabalho?'

Isto é culturalmente valorizado.

As estatísticas sugerem que as pessoas que aspiram chegar ao topo dos empregos empresariais têm que ter um marido/mulher, parceiro/a ou alguém disposto a dedicar-se à sua carreira.

Embora isto seja senso comum, o mesmo senso comum normalmente vai de férias quando se fala em namoros e relacionamentos. Embora os machos alfa se sintam atraídos pelas mulheres alfa [mulheres bonitas], os relacionamentos mais comuns e mais bem sucedidos ocorrem quando os parceiros têm papéis distintos. Se ambos trabalham 60 horas por semana, ninguém tem algo para dar ao relacionamento.

Um/a director-executivo precisa mesmo duma parceira/dum parceiro paciente, apoiante e compreensivo/a que fique ao seu lado. Por isso é que este é um princípio fundamental do meu treino em torno de relacionamentos: namorem pessoas que sejam vossas complementares e não vossos clones.

* * * * * * *

Esta é sem dúvida uma hipótese interessante. As mulheres masculinizadas (feministas) aspiram obter o prestígio, poder e rendimento dos machos alfa sem ser através do casamento, como era no passado. Mas para concretizarem as suas aspirações profissionais, elas precisam que alguém fique em casa e dê o apoio necessário à sua carreira. Como elas não querem ficar, tem que ser outra pessoa.

Portanto, um dos propósitos da feminização do homem, para além de torná-lo numa cópia aberrante da mulher - e desde logo mais facilmente subjugado por ela - é "educá-lo" de modo a que ele venha a preencher o lugar doméstico deixado vazio pela mulher carreirista.

O que isto demonstra é que, contrariamente ao que foi dito durante grande parte dos últimos 30/40 anos, existem papéis claros e distintos dentro do casamento.  O que se passa é que, embora não exista qualquer tipo de movimento masculino que vise separar os homens do seu papel tradicional, dentro dum casamento tradicional, existem vários movimentos esquerdistas que tentam "libertar" a mulher dos seus papéis tradicionais, colocando o homem feminizado no seu lugar.

Ou seja, o feminismo é que uma ideologia que visa separar a mulher das suas responsabilidades sociais (maternidade, educação, esposa fiel)  ao mesmo tempo que apregoa combater em favor duma efémera e mentirosa a "igualdade." Essencialmente, elas não estão dispostas a desempenhar os papéis associados ao seu sexo, mas querem reter as regalias que são associadas às mulheres que querem desempenhar o mesmo papel que elas se recusam a desempenhar.

Como fiz F. Roger Devlin:

(...) nunca foram as mulheres em si que desfrutaram de elevado estatuto mas sim os papéis sociais associados a elas - primordialmente, os papéis de mãe e de esposa. Nascer fêmea (ou macho) é meramente um facto natural sem qualquer valor moral intrínseco; mas levar a cabo papéis sociais envolve esforço e, muitas vezes, sacrifício.

Consequentemente, o respeito conferido às mulheres não era um direito de nascença, mas sim algo reservado às mulheres que realizavam as suas obrigações femininas. Entre estas obrigações, a fidelidade matrimonial era de importância suprema - tanto assim que na nossa língua, termos gerais como a virtude e a moralidade têm sido especificamente usados para se referirem à fidelidade sexual nas mulheres. Isto não se deve a puritanismo irracional, como os apóstolos da emancipação imaginavam, mas sim ao reconhecimento de que tudo o que é preciso para destruir uma raça e uma civilização é a recusa feminina em ser uma fiel mãe e esposa.

Conclusão:

Ficamos a saber, portanto, que, para além de toda a sinistralidade associada à educação "sem género", existe também uma elevada dose de vaginocentrismo tão característica do movimento feminista. Os homens estão a ser alterados não porque havia algo de extraordinariamente errado neles, mas sim porque o "novo homem" serve melhor aos interesses da elite esquerdista e feminista. (Tudo gira em volta do que é bom para a elite feminista, mesmo que seja mau para as mulheres)

O consolo de quem se levanta contra este movimento misândrico é a certeza de que, devido à sua natureza anti-natural (e não só), estas medidas e atitudes anti-homem não durarão muito tempo. Quando a elite esquerdista - aquela que financia o feminismo - finalmente obtiver o que quer , eles livrar-se-ão do movimento feminista e voltarão a impor o mais estrito patriarcado.

Por essa altura não haverá mais "marchas das vadias", nem promoção do carreirismo junto das mulheres. Quando essa hora chegar, as feministas comuns abrirão os olhos, e verão que foram duplamente enganadas - tanto pela elite globalista como pela elite feminista. Mas para elas, infelizmente, já vai ser tarde demais.

Não erreis; Deus não Se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso, também, ceifará.
Gálatas 6:7
.



O privilégio masculino

Sempre que alguém (homem ou mulher) afirma que num passado recente os homens "oprimiam" as mulheres, e a vida destas últimas era um terror absoluto, podemos ter a certeza que estamos na presença dum/a mentiros/a ou dum/a ignorante (ou ambas).

A própria noção duma sociedade construída sob a opressão de metade da sua população é algo que só pode ser subscrita por pessoas totalmente desconhecedoras da história da civilização ocidental. Mas destruir a História é fundamental para o movimento revolucionário.

As fotos que se seguem são de rapazes (e uso o termo rapazes de forma apropriada) que foram enviados para combater na Guerra Civil Americana. 

Reparem nas suas caras e sintam o privilégio masculino..




15 anos? 16? 14?







Parece saído dum recreio infantil





Grande parte deles teve o mesmo destino.


Entretanto, as oprimidas  . . . .











quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Que tipo de mulheres os homens esquerdistas preferem?


Hoje de manhã cliquei no site da Laura Wood só para descobrir mais uma história duma mulher inglesa da minha geração que teve que aceitar que vai ser uma solteirona. Desta vez é a jornalista de 46 anos chamada Claudia Connell:
Acho . . . que é uma verdade desconfortável saber que o tipo de macho alfa bem sucedido que nós esperávamos não quer mulheres como nós. Todos os homens de sucesso que conheço casaram-se com mulheres doces e descomplicadas que ficam perfeitamente satisfeitas em deixar de lado as suas carreiras para apoiar o marido.
É interessante que a Claudia Connell faça esta observação, uma vez que hoje eu [Mark Richardson] estava em vias de fazer uma observação semelhante.

Como deve ser do conhecimento dos leitores habituais, eu trabalho como professor e devido a isso, estou numa posição que me permite acompanhar as vidas de cerca de 60 membros do quadro de funcionários. Há cerca de 5 anos atrás a escola contratou 3 jovens professores masculinos - todos altos, bem parecidos, socialmente afáveis, inteligentes e desportivos. Nos últimos 2 anos todos eles casaram-se e dois deles estão em vias de se tornarem pais.

Qual é o propósito disto? Bem, o tipo de pessoas com quem trabalho são na sua  maioria esquerdistas politicamente correctos. Os três homens que se casaram recentemente são apoiantes apaixonados do feminismo e de outros aspectos da política "progressista".

Portanto, estes homens são precisamente o tipo de homens com quem as feministas das universidades gostariam de formar parceria romântica / matrimonial. De facto, eles seriam os companheiros mais desejáveis que uma feminista liberal esquerdista poderia ter.

Mas eis como a história fica interessante: já conheci as três esposas destes 3 homens, e elas são todas do mesmo tipo: muito femininas, modestas, acanhadas, reservadas e muito voltadas para a família. De facto, elas são o tipo de mulher que eu, como conservador tradicionalista, me sentia atraído quando era solteiro.

Portanto, apesar de abraçarem o feminismo de forma apaixonada, os "machos alfa liberais" [esquerdistas] preferem as mulheres tradicionais. Afinal, eles continuam a ser homens.

A moral da história é que é pouco sábio as mulheres mais jovens acreditarem na ideia de que elas devem ser combativas, assertivas, andróginas, agressivas, masculinizadas, bêbadas e com personalidades dominantes ao mesmo tempo que acreditam que podem esperar calmamente até depois dos 30 anos para casar.

As mulheres nunca serão prejudicadas se adoptarem comportamento feminino como forma de atrair um homem, e os pais deveriam encorajar as suas filhas a cultivar essas qualidades o melhor que elas conseguirem. Estes homens foram agarrados a meio dos seus anos 20 e encontram-se agora fora do mercado para aquelas mulheres que escolhem esperar até depois dos 30 anos para casar e ter filhos.

* * * * * * *

O Mark não falou sobre isso, mas há aqui uma certa dose de hipocrisia por parte destes homens esquerdistas uma vez que eles fomentam/apoiam o feminismo junto das OUTRAS mulheres, mas quando isso afecta a SUA vida pessoal (casamento), eles escolhem as mulheres que menos adoptam o comportamento feminista que eles dizem ser o comportamento que todas as mulheres deveriam adoptar. Mas hipocrisia é algo inseparável do esquerdismo.

Por outro lado, e em mais uma confirmação de que a Biologia supera a ideologia, é perfeitamente normal que os homens (mesmo os militantes esquerdistas) prefiram mulheres mais tradicionais visto que 1) esse é o modelo de casamento que funciona, 2) quando se fala em relacionamentos sérios, os homens estão  construídos precisamente para buscar esse tipo de mulheres (tradicionais, femininas, jovens, etc) em detrimento da "Mulher Moderna"; não parece que isso possa ser modificado através da engenharia social.

Certamente que se alguém perguntasse aos três homens aludidos em cima os motivos que os levaram a casar com as suas respectivas esposas, nenhum deles usaria o termo "tradicional", mas todos eles de certeza que listariam qualificativos mais femininos como "apoiante", "presente", "gentil", "tranquila", etc. É pouco provável que algum deles citasse termos como "forte", "independente", ou "dominadora" (!).

Ser uma mulher tradicional não se encontra de maneira nenhuma em oposição a ser forte, independente ou dominadora. O que parece, no entanto, ser uma dinâmica que aumenta as probabilidades do casamento ser mais saudável é a adopção voluntária  por parte da mulher duma posição mais submissa em relação ao marido.

Claro que para uma feminista militante a noção de ser submissa ao marido não só é anátema como é totalmente contrária a tudo a que as suas líderes lhe ensinaram. Mas tudo bem. O que não faltam nas ruas ocidentais são gatos para cuidar.

Uma coisa que as feministas deveriam levar em conta é o seguinte: se nem os homens esquerdistas querem ter algum tipo de relacionamento sério e longo com elas, o que é que isso diz delas e do movimento que elas subscrevem? (Isto, claro, assumindo que elas são heterossexuais, e não lésbicas, como parece ser obrigatório dentro do feminismo). Se os homens que marcham ao seu lado - gritando os mesmos slogans, combatendo pelas mesmas causas - se recusam a ter qualquer tipo de compromisso sério com elas (preferindo, no seu lugar, as mulheres mais conservadoras) não será isto uma evidência muito forte de que a adopção do estilo de vida proposto pelo feminismo é prejudicial para as mulheres?



ShareThis

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

PRINT