sábado, 30 de novembro de 2013

Quando menores se envolvem em actividade sexual "consensual", porque é que só os do sexo masculino são legalmente acusados?

Uma história perturbante chega-nos de Oregon. Um homem de 18 anos encontra-se na prisão, acusado de ter abusado sexualmente de 4 raparigas da escola secundária. Ele admite ter tido relações sexuais com elas, mas afirma que todas elas foram consensuais. Para além disso, ele afirma que as acusações levantadas contra ele não são justas, uma vez que todas as raparigas eram menores quando os alegados crimes ocorreram, mas ele também era menor. No entanto, ele foi legamente acusado e elas não.

Falando da partir do local onde se encontra preso, ele afirmou:

E eu tomei parte em actividade sexual com estudantes demasiado novas para dar o seu consentimento. Bem, eu também era demasiado novo para dar o meu consentimento. Portanto, se eu sou demasiado novo para dar o meu consentimento, e elas são demasiado novas para dar o consentimento, porque é que só eu é que devo assumir a responsabilidade pelo que fizemos?

Ele diz que passaram-se meses depois que os alegados crimes ocorreram, e ele nunca ouviu falar de algum tipo de problema em relação a isso. Só quando ele fez 18 anos é que alguns detectives vieram ao seu trabalho e prenderam-no onde ele se encontrava. Consequentemente, ele foi despedido.

Walter (o nome do rapaz) diz que teme ir para a prisão, e está preocupado com o facto de que, se for considerado culpado, ele se tenha que registar como agressor sexual. E mesmo que seja ilibado, as acusações permanecerão com ele para o resto da sua vida. Ele disse que tem estado na prisão há já duas semanas e ainda não falou com um advogado.
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Tudo isto é o seu lado da história. Até pode ser que ela as tenha, de facto, violado. Mas se o que ele diz é verdade, isto lembra-nos o infame caso da Milton Academy, que ocorreu em  Massachusetts há já alguns anos, quando uma jovem de 15 anos teve relações sexuais com vários rapazes menores no balneário dos rapazes. Todos eles tinham 16 anos. Os rapazes, e só os rapazes, foram expulsos e acusados de violação, e obrigados pelo tribunal a pedir desculpas públicas à rapariga e à sua família, e forçados a executar serviço comunitário.

Alan M. Dershowitz, professor de Direito e advogado de defesa cuja filha frequentou a Milton Academy, disse o seguinte:

Como critério de acusação, eu nunca vi uso mais sem sentido que este. A ideia de que estes jovem devem ser catalogados de 'violadores' ao mesmo tempo que a rapariga  é definida como 'vítima' é um absurdo.

Leiam as linhas que se seguem, se querem sentir o vosso sangue ferver. Os rapazes de 16 anos foram forçados a ler a desculpa à rapariga e à família, em tribunal aberto, como parte do seu acordo legal.  Um dos rapazes foi forçado a ler o seguinte:

Não passa um dia desde o incidente sem que eu deseje ter tido mais respeito por ti, por mim e por todos os envolvidos. Entendo que ao tomar parte do incidente eu coloquei-me numa situação perigosa que nenhum de nos alguma vez imaginou.

Outro rapaz leu:

Todos os dias arrependo-me muito do que aconteceu. Todos os dias eu penso no quão magoada tu deves estar, e em como deve estar perturbada a tua família. Mais do que tudo neste mundo, eu gostaria de poder voltar o tempo atrás. . . . Tudo o que posso fazer agora é pedir as minhas desculpas sinceras e genuínas pelas minhas acções e desejar-te felicidades na vida.

A família da rapariga permaneceu no tribunal ouvindo tudo de cara fechada enquanto os rapazes eram publicamente castrados da sua masculinidade.

Fonte

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"Quando menores se envolvem em actividade sexual "consensual", porque é que só os do sexo masculino são legalmente acusados?" Ora, porque, no fundo no fundo, as mulheres (e os tribunais) sabem que os homens são responsáveis pelo comportamento feminismo. É dever dos homens  exercer algum tipo de controle sobre o comportamento feminino, e isso é algo bem embutido na psicologia feminina - isto é, elas sabem que os homens devem ter algum poder e autoridade sobre elas e sobre o que elas fazem.

O problema é que a cultura actual rejeita a noção do homem como controlador dos actos femininos, mas espera que ele continue a responsabilizar-se pelo mesmo comportamento sobre o qual ele não tem autoridade.

Quando uma mulher bebe e tem um acidente rodoviário, ela é 100% responsabilizada pelas consequências, mas se ela bebe, e tem sexo CONSENSUAL com um homem, e se arrepende posteriormente (vergonha), a "culpa" é dele (pela vergonha dela, e não pelo sexo). A "vergonha" da mulher tem unm preço, e esse preço tem que ser pago pelos homens.

Deve ser também por isso que a violência doméstica entre mulheres receba tão pouca publicidade, mas a proporcionalmente inferior violência doméstica de homens para mulheres receba tanta atenção.

Se a mulher actual puder culpar um homem pelo seu mau comportamento, ela assim o fará.

É também por isso que a cultura de vitimismo do feminismo é tão bem sucedida entre as mulheres. Essencialmente, o feminismo é atribuir aos homens a culpa de todo o mal que ocorre (e supostamente ocorreu) com algumas mulheres, mesmo que esse "mal" seja inteiramente causado pelas escolhas voluntárias das mulheres:
  • "Eu bebi, e dormi com vários homens. Onde estavam os homens para me impedir disto? Maldito patriarcado!"
  • "Faltei várias vezes ao emprego e outra pessoa foi promovida no meu lugar. A culpa, obviamente, não é minha, mas sim dos homens que não me impediram de faltar tanto. Vou processar a empresa!"
Mudando de assunto (e daí talvez não), uma jovem mulher levou a cabo um acto sexual em público (com um homem), mas depois, envergonhada com o que VOLUNTARIAMENTE fez, disse que foi "violada". Aparentemente o homem é culpado pela vergonha que ela sente e como tal, ele tem que pagar por isso. Abençoada tecnologia que permitiu que as fotos circulassem por todo o mundo antes dum juiz (ou juíza) poder perder tempo a ler os documentos legais da "acusação".

Um pouco por todo o mundo, existem mulheres envergonhadas pelo que fizeram no passado, buscando um homem a quem atribuir culpar. Esse homem podes muito bem ser tu.

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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Como funciona a Política de Identidade?


Por Robert Wargas

Há pouco tempo atrás Tim Stanley chamou-nos a atenção para um vídeo totalmente odioso da presença recente de Dan Savage no programa Australiano "Q&A", onde ele "brinca" com a ideia do aborto ser obrigatório para combater a  "superpopulação".

Apelo a todos para verem o episódio inteiro, que pode ser visto aqui. Há alguns dias atrás eu fiz isso e a minha mente tem-se revirado desde então. O episódio inteiro é uma maravilha do politicamente correcto e da política da identidade, e, na minha opinião, alguns comentários são necessários para lembrar a todos as atitudes e as opiniões que servem de base um segmento enorme da sociedade actual. 

Aqueles familiarizados com este fenómeno viscoso não precisam de ver o episódio para entender os pontos que se seguem; eles irão ler o que se segue e acenar afirmativamente com a cabeça, familiarizados com o conceito.(...)

1) Reparem na forma rude e vulgar como Savage, no geral, age. Logo no princípio do programa, e duma forma excepcionalmente explícita, ele faz referência à sua alegada habilidade no sexo oral. Ele parece dirigir o seu comentário a Peter Hitchens. Quero que imaginem por um momento o que aconteceria se um homem heterossexual aparecesse num debate televisivo e, dirigindo-se a uma panelista (mulher), fizesse alusões à sua habilidade no sexo oral. 

Justificadamente, isto iria ser tido não só como um acto arrepiante e revoltante, como um gesto de assédio, especialmente se, como no caso de Dan Savage, o propósito óbvio fosse o de causar a que o interlocutor se senti-se desconfortável e humilhado.

2) [O activista homossexual] Dan Savage age desta forma porque ele pensa que ele tem esse direito. Ele acredita que o seu estatuto de membro da Classe dos Oprimidos o iliba das normas de decência e educação que os Opressores Burgueses seguem. Hão-de reparar que todos os "ofendidos" agem desta forma: eles abusam os outros de formas bem hediondas ao mesmo tempo que exigem que aqueles que eles abusam tenham uma atitude cortês e respeitosa em relação a eles. 

Note-se que, no caso de Savage, o seu desprezo pela decência comum extende-se até à forma como ele se veste: ele não se sente minimamente obrigado a usar uma camisa ou uma gravata ou um casaco antes de aparecer perante uma enorme quantidade de espectadores televisivos.

3) A audiência encoraja o radicalismo do panelista. Os outros panelistas, fomentados pelos gritos de aprovação, são, consequentemente, encorajados a tentar fazer ainda mais expressões de política de identidade.

4) Notem que, com a excepção de Peter Hitchens [ed: por sinal, o único Cristão entre os panelistas], todos os outros panelistas encontram-se categoricamente obcecados com a sua identidade social, principalmente em termos de género e sexualidade. Para eles, não existe qualquer outra realidade para além da sua identidade; isso é o que os define, que determina o seu lugar na vida bem como o seu estatuto moral. 

No entanto, tal como todos os radicais, a sua obsessão (e compaixão) dirigi-se apenas para alguns grupos. Se uma feminista diz, "Como mulher, eu sinto que . . . " as pessoas permanecem em silêncio e prestam atenção. Se um homem conservador diz, "Como homem, eu sinto que . . . . " ele é prontamente catalogado de misógino reaccionário. O padrão duplo é o único padrão do politicamente correcto.

5) Como corolário para o ponto 4, notem como todos os panelistas (exceptuando, mais uma vez, Peter Hitchens) transformam todas as respostas em discursos em torno da forma como uma força nefasta qualquer é responsável por todos os seus problemas. Nada é culpa sua. Os males do mundo são causados pelo racismo, pelo sexismo, pelo  classismo e por todos os outros -ismos dos opressores eternos. 

No entanto, parece que os panelistas rejubilam com aquilo que eles chamam de "opressão". Até parece que eles gostam disso. E porque não? Afinal, isto é o que os define. Tal como todos os radicais, a sua visão do mundo é um casamento tóxico entre a auto-veneração e auto-piedade.

Será que é preciso que eu vos lembre que estas pessoas e estas atitudes têm controlado as nossas universidades há mais de meio século? Se tu és alguém que nunca frequentou uma universidade, que estes episódios e estas observações te sirvam de cartilha para o uso criminoso do mundo académico. Mas, bem vistas as coisas, estas atitudes estão tão propagadas hoje em dia, que uma educação universitária não é mais necessária para o emburrecimento da civilização Ocidental.

Fonte: Telegraph




segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Como o feminismo destrói a vida sexual da mulher

Por Linda Kelsey

Um novo livro controverso alega que o feminismo e o emergir do "novo homem" mataram os libidos das mulheres.

Amy, de 38 anos e uma advogada de empresas, vai trabalhar de saltos altos e com uma saia-lápis; ela comanda as coisas sendo remunerada com um mega-salário e tem uma equipa de assistentes ao seu redor e sempre disponíveis.

No emprego, eu estou sempre no controle e tenho que admitir que gosta das coisas assim. É excitante e sexy ser uma mulher Alfa.

Mas quando chega a casa, para junto do parceiro Max, que é também um advogado embora com um emprego de menor relevo, ela frequentemente dá por si a ter sentimentos confusos em relação a quem toma as decisões - especialmente no que toca ao sexo. "Quando chego a casa, já não quero ser correctora de poder, aquela que está sempre no comando e no controle. Preciso de ser cortejada e seduzida e sentir que o Max tem poder sobre mim," diz ela.

Às vezes ele cumpre com o papel, mas às vezes ele não é capaz e eu sinto-me desapontada. Isto leva-me a pensar do porquê eu estar relutante em tomar a iniciativa na cama quando sou tão confiante quando estou no emprego.

O desejo de Amy de ser dominada no quarto certamente parece estar em contradição com o seu comportamento no emprego, mas será que o facto de ser adepta de dar ordens no emprego causará a que ela tenha também o desejo de dar ordens entre os lençóis? Segundo os autores dum novo livro explosivo, "A Billion Wicked Thoughts: What The World’s Largest Experiment Reveals About Human Desire", a resposta é um retumbante "Não".
Usando a internet, os neurocientistas Ogi Ogas e Sai Gaddam analisaram 500,000 milhões de fantasias, preferências e prácticas sexuais, e fizeram uma relação entre os seus achados com os estudos em torno do comportamento animal e as últimas descobertas da neurociência para chegarem a não-muito-politicamente-correcta conclusão de que, quando se fala em sexo, as mulheres estão construídas para sentirem excitação com a sua submissão sexual. Para além disso, essa igualdade sexual, longe de emancipar a mulher, na verdade inibe o seu desejo.

Ogas afirma:

Se te sentes impulsionada para olhares para o sexo da mesma forma que olhas para o mundo do trabalho, então será difícil ficares estimulada.

Colocando as coisas de forma directa, tal como fizeram estes dois, o feminismo é mau para a actividade sexual e é a causa primária do aumento do número de mulheres que busca ajuda para resolver problemas associados ao baixo libido. Quase meio século depois do início dos Baloiçantes Anos Sessenta [inglês: "Swinging Sixties"] e do nascimento do feminismo moderno, estes pronunciamentos estão muito perto de serem uma heresia, mas será que estes cientistas qualificados têm um ponto de vista digno de ser levado em conta?

Segundo Ogas e Gaddam, pode-se aprender muito sobre o comportamento sexual feminino analisando ratos do laboratório. Eles insistem que se colocarmos um macho e uma fêmea perto um do outro, a fêmea começará a avançar sobre o macho, executando acções associadas ao interesse sexual - correndo e depois parando como forma de encorajar o macho a persegui-la.

Mas depois do beija-e-foge, a fêmea imobiliza-se, adoptando uma posição submissa até que o macho tome a iniciativa. Eles afirmam também que quase todas as qualidades dos machos dominantes - desde o seu odor até à forma como andam, e até a sua voz grave - desencadeia excitação no cérebro feminino, ao mesmo tempo que os homens "fracos", que não são mais altos, que têm uma voz aguda e um rendimento inferior, excitam-nos menos.

O que eles parecem estar a sugerir é que os homens das cavernas estavam certo o tempo todo e que o que as mulheres realmente querem é serem arrastadas pelo cabelo - ao mesmo tempo que fingem relutância - pelos homens agitando tacos de madeira.

Quando eu falei disto à minha amiga Kate, de 42 anos, que gere uma bem sucedida empresa de planeamento de eventos e que é casada com Geoff (que desistiu do seu emprego como policia, que ele odiava, e passou a ser um marido-doméstico a olhar pelos filhos com 3 e 6 anos), ela corou de constrangimento e disse:

Parece desleal admitir isto porque o Geoff é amável  em toda a linha. Ele é brilhante com as crianças, faz todas as compras, cozinha, mas a verdade é que eu já não estou sexualmente excitada. Ele sabe o quão cansada eu estou no final do dia, e embora ele esteja a ser atencioso, em vez de me perguntar se estou com vontade de fazer sexo, quero muito que seja mais dominador e diga "Desejo-te. Desejo-te agora."

Nas raras ocasiões em que nós temos relações sexuais, a única forma de ficar sexualmente excitada é tendo uma lívida fantasia de ser tomada à força por um homem de uniforme.

Phillip Hodson, psicoterapeuta e autor, é de opinião de que a resposta da Katie não é tão estranha como parece:

Na sua mente consciente e racional, a mulher pode dizer a ela mesma que trabalhou muito e batalhou pela independência, e como tal nenhum homem lhe dirá o que fazer na cama. Mas ela pode ter sido educada com expectativas diferentes em relação ao papel masculino, e como tal, ter dificuldades em se expressar sexualmente e emocionalmente com um homem que ganha muito menos que ela, e que é sexualmente pouco confiante.

Como evidência em favor da sua teoria, Ogas e Gaddam citam a continua popularidade das ficções eróticas. Certamente que se fizemos um julgmento com base no ainda-crescente aumento das vendas das novelas Mills & Boon, seá difícil não concordar. Só na Grã-Bretanha 3 milhões de livros por ano são vendidos por estes fornecedores de livros eróticos não-demasiadamente-maldosos. Para a bem sucedida escritora Jillu Cooper, isto não é surpresa:

Os homens encontram-se tão submissos hoje em dia. Eles estão tão fracos e preocupados e confusos que as mulheres têm que se voltar para as novelas e para os romances para encontrar um herói digno desse nome.

Daily Mail: http://ow.ly/qEnmJ

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Em relação à última frase de Jillu Cooper, convém ressalvar que os "homens modernos" são criação da mulher moderna. Se os homens hoje em dia estão submissos e fracos, é porque as mulheres, e a cultura actual, os fizeram assim. Portanto, em vez de mulheres como a Jillu se voltarem para os livros eróticos para satisfazer o seu libido, elas deveriam tentar entender que tipo de mudanças sociais causaram a mudança no comportamento do homem.

O artigo de Linda Kelsey prossegue, afirmando algumas coisas que se encontram em oposição às experiências e à realidade do mundo em que vivemos. Por exemplo, Linda diz o seguinte:

As pesquisas de Ogas e Gaddam tocaram numa ferida, mas eles não levam em conta todas as razões que motivam a que a mulher tenha sofrido uma perda no seu libido - desde o cansaço passando pelas preocupações financeiras até às constantes discussões.

Essencialmente, o que Linda diz é que o feminismo não deve receber a totalidade da culpa da perda do desejo sexual feminino, visto que essa perda pode ter sido motivada pelo carreirismo da mulher. Ou seja, a culpa não é do feminismo, mas sim do carreirismo promovido pelo . . . . . . . feminismo.

Ela continua citando uma psicóloga com o nome de Linda Young que afirma o seguinte:

O tipo de homem que é protagonista nas fantasias sexuais da mulher não é necessariamente um homem que partilha os seus valores ou partilha as tarefas domésticas. E sim, as mulheres - até as feministas - ficam sexualmente excitadas com os "bad boys". Mas dizer que o feminismo está a causar uma perda do desejo feminino é enganador.

Como é que apontar o feminismo como causa primária da perda do desejo sexual da mulher pode ser "enganador" se é precisamente a anulação da distinção dos papéis sociais e sexuais do homem e da mulher que gera essa mesma insatisfação feminina? Os cientistas citados em cima claramente dizem que a mulher, para ter uma vida sexual mais satisfatória, tem que adoptar uma posição submissa em relação ao marido, mas o feminismo ensina que as mulheres não têm nada que ser submissas em relação aos maridos.


Disto se conclui, que não é "enganador" associar o feminismo com a perda do libido feminino.

A psicóloga acrescenta:

O feminismo centra-se na igualdade social, económica e política, e é independente do que excita alguém, ou das fantasias das pessoas.

Como dito em cima, é precisamente esta forma de pensar que está a destruir o desejo sexual da mulher. Se por um lado, a psicóloga afirma que o feminismo é inocente da actual situação sexual da mulher, ela segue afirmando que o feminismo promove exactamente aquilo que destrói o libido das mulheres: a igualdade. Ela aparentemente não consegue analisar coerentemente o que os estudos dos cientistas revelam, ou então está a tentar mudar o tópico em discussão.

Por fim, a autora do texto faz alusão a uma pesquisa onde se conclui que há uma menor satisfação sexual em países onde o homem tem uma posição mais dominante. Como exemplo, ela cita os países islâmicos.

Esta posição não deixa de ser curiosa, se levarmos em conta que, na Europa pelo menos, milhares de mulheres estão a adoptar o islão como a sua filosofia religiosa. Porque é que mulheres inglesas, alemãs e francesas abandonariam uma cultura onde há "igualdade" em favor de outra onde há a promoção do homem como o dominador?

A resposta é mais ou menos óbvia: a mulher não se encontra sexualmente satisfeita com a igualdade. Mas essa conclusão é politicamente incorrecta  e como tal, vamos continuar a promover a igualdade, e continuar a ver cada vez mais mulheres a buscar algum tipo de satisfação sexual junto de livros e romances quase pornográficos.
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sábado, 23 de novembro de 2013

Mulher mata a sogra com um martelo

Num evento que agitou uma localidade do Sul de Deli, uma mulher matou de forma bárbara a sua sogra de 55 anos depois duma discussão acalorada com ela. Ela foi presa logo depois duma análise intensa ter provado que ela atingiu a vítima na cabeça por duas vezes com um martelo.


Um interrogatório detalhado levado a cabo pela polícia revelou-se fatal para a acusada - Rachna Dawar (25 anos) - que confessou ter atingido a sogra (Madhu) por duas vezes durante uma discussão.

Depois dela a ter assassinado, Rachna rapidamente retirou alguns bens da casa (de modo a causar a impressão de que um roubo havia ocorrido), causou feridas a ela mesma, fechou-se no quarto e inventou a história do assalto para o marido, para o irmão e para a mãe. Para além disso, ela tapou a casa por dentro de modo a que o vizinho do lado não pudesse observar o que ocorria dentro de casa.

O relatório policial revelou que as forças policiais receberam uma chamada por parte dos vizinhos da falecida dizendo que tinham ouvido algum tipo de comoção proveniente da casa da vítima.

Quando a polícia chegou ao local, a vítima foi encontrada deitada no chão, morta, e mergulhada numa poça de sangue. Ela foi rapidamente levada para o hospital mas declarada morta à chegada.

Rachna foi encontrada nas mesmas instalações com feridas no ante-braço e no pé. Quando lhe perguntaram os detalhes do crime, a acusada inventou a história de que um homem havia invadido a casa, atacado a sogra com um objecto pontiagudo, e que ela mesma tinha sido atacada com uma faca de cozinha.

Durante o interrogatório, Rachna alterou várias vezes a sua história o que fez com que a polícia desconfiasse do seu papel no assassinato da mulher.

A polícia prosseguiu com o interrogatório até que Rachna finalmente desatou a chorar, admitindo o crime.


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Como é dito com relativa frequência, tanto o homem como a mulher são *igualmente* capazes de actos de violência, barbárie e crueldade.



quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O ataque às preferências masculinas

Elihu revela a verdade sobre o "padrão injusto".

Imaginem que uma mulher diz o seguinte:

“Quero casar com um homem que ganhe mais dinheiro que eu.”

“Eu nunca teria uma relação com um homem mais baixo que eu”

“Eu só tenho encontros românticos com [advogados/profissionais/músicos/homens destacados].”

Alguém tem algum tipo de objecção moral a alguma destas frases? Eu não. Certamente que mulher alguma sentiria algum tipo de vergonha em admiti-las publicamente.

Agora imaginem que estamos num lugar com homens e mulheres, e um homem diz isto

“Quero que a minha esposa fique em casa a cuidar dos filhos enquanto eu trabalho.”

“Não sou o homem mais bonito do mundo, mas nunca teria qualquer tipo de envolvimento com uma mulher feia.”

“Sei que já dormi com muitas mulheres, mas quero-me casar com uma virgem.”

“Não me quero casar com uma mulher da minha idade. Ew.”

Só vos digo isto: as sobrancelhas subiriam até níveis *altíssimos*.

Durante o curso da minha vida fui várias vezes acusado de ter um padrão duplo. No passado, eu engordei um bocado mas só queria envolver-me com mulheres em forma. Sou um homem promíscuo mas nunca me casaria com uma mulher promiscua. Agora que tenho 27 anos, não me vejo a ter encontros românticos com mulheres da minha idade para o resto da minha vida.

Sempre que eu digo isto em público, o que acontece ocasionalmente quando eu estou com um estado de espírito irreverente, sofre um coro de denuncias. Sou proclamado culpado pelo hediondo crime de PADRÃO DUPLO.

Mas como o primeiro grupo de exemplos demonstra, as feministas e os homens feministas não têm qualquer tipo de problemas com o padrão duplo. Eu tenho uma amiga que só faz sexo com jogadores da NHL, apesar dela não ser uma jogadora da NHL. Como é que ela se atreve a colocar os amantes num patamar que ela mesma não consegue atingir! Claramente, isto não acontece por um motivo de princípios.

A resposta: “Padrão Duplo" é código para Padrão Masculino.

Existem algumas qualidades que os homens valorizam mais nas mulheres, do que as mulheres nos homens: beleza física, juventude, castidade, capacidade de criar filhos. Homens destacados irão naturalmente tentar ter envolvimento sério com uma mulher que satisfaça estes requisitos.

Mas o valor do homem é determinado através de outros factores, tais como o status, a dominância social, o poder, o dinheiro e as conquistas. Inevitavelmente, os homens de valor elevado irão perseguir mulheres mais castas e mais capazes de mudar fraldas do que eles.

Quando as feministas gritam "Padrão duplo!", tudo o que elas querem é condicionar os homens destacados a colocar as mulheres feias, velhas, masculinizadas e promiscuas ao mesmo nível das mulheres bonitas, jovens, femininas e castas. E eu sinceramente não sei o porquê delas tentarem fazer isso. Será que alguém me pode ajudar nesta questão "difícil" ?


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Embora discordando com o facto de Elihu se identificar como um homem promíscuo mas mesmo assim só pensar em casar com mulheres castas (isto é uma decisão moral distinta da natural preferência masculina por mulheres castas quando se fala em casamento), o que ele diz está essencialmente correcto: as feministas não só querem querem reduzir a beleza objectiva das mulheres bonitas, como querem condicionar TODOS os homens a olhar para TODAS as mulheres como "bonitas".

Isto, para além de ser um condicionamento injusto e limitador, é uma tentativa frustrada de controlar as preferências masculinas; só que esta tentativa é frustrada porque as mesmas não estão sujeitas a pressões sociais, mas estão firmemente embutidas na psicologia masculina.

(Até os homens esquerdistas preferem mulheres com um padrão de beleza e um estilo de vida longe do ideal propagado pelas feministas.)




segunda-feira, 18 de novembro de 2013

As 4 Fases da Subversão Ideológica dos Estados Unidos

Tal como explicado por Yuri Bezmenov (ex-KGB)
1ª Fase - Desmoralização
O processo de desmoralização dos Estados Unidos, que tem acontecido durante os últimos 25 anos, já se encontra practicamente concluído. Na verdade, está mais do que concluído uma vez que o sucesso da desmoralização hoje atinge áreas que nem mesmo o Camarada Andropov e os seus peritos teriam sonhado. E essa desmoralização é feita por Americanos a outros Americanos devido à sua falta de padrões morais.

Tal como eu disse previamente, exposição a informação genuína já não importa; a pessoa que está desmoralizada é incapaz de aceitar informação verdadeira e os factos não lhe dizem nada. Mesmo se eu a banhar com informação, com provas autênticas, com documentos, com imagens, mesmo se eu a levar à força para a União Soviética e lhe mostrar os campos de concentração, essa pessoa recusar-se-á a acreditar até que ela receba um pontapé no seu traseiro gordo. Quando a bota militar lhe pontapear o traseiro, então ela entenderá - e não antes disso. Essa é a tragédia da fase da desmoralização.
2ª Fase - Desestabilização
A fase seguinte é a desestabilização. Desta vez, o subvertor não se importa com as tuas ideias ou com o padrão do teu consumismo - quer tu comas comida pouco saudável e fiques gordo e flácido ou não, isso já não importa. Desta vez - e demora cerca de 2 a 5 anos para desestabilizar uma nação - o que importa são as coisas essenciais: a economia, as relações internacionais, e o sistema de defesa. E nós podemos ver claramente que em algumas áreas - em áreas tão sensíveis como a defesa e a economia - a influência das ideias Marxistas-Leninistas nos EUA é absolutamente fantástica. Quando eu cheguei a esta parte do mundo, há 14 anos atrás, eu nunca acreditaria que o processo avançaria tão rapidamente.
3ª Fase - Crise
A fase seguinte é a crise, que pode demorar até seis semanas para levar o país o limiar da crise. Isto pode ser visto actualmente na América Central. Depois da crise, com a violenta mudança de poder, das estruturas, e da economia, chegamos à fase da normalização, que tem uma duração indefinida.
4ª Fase - Normalização
A "Normalização" é uma expressão cínica, emprestada da propaganda Soviética quando os tanques Soviéticos entraram na Checoslováquia em 1968. Por essa altura, o Camarada Brezhnev disse:



Isto é o que vai acontecer nos EUA se vocês permitirem que os schmucks levem o país para a crise, prometendo todo o tipo de coisas boas e o paraíso na Terra, desestabilizando a economia, eliminando o princípio da competição do livre mercado, e ao permitirem que se coloque um governo ao tipo do Irmão Mais Velho em Washington DC, com ditadores benevolentes como Walter Mondale a prometerem todo o tipo de coisas boas (não interessa se essas promessas serão realizadas ou não). Depois disto, ele irá para Moscovo para beijar os traseiros da nova geração de assassinos Soviéticos, criando a falsa ilusão de que as coisas estão controladas. A situação não está controlada; a situação encontra-se horrivelmente descontrolada.

A maior parte dos políticos Americanos, os média, e o sistema de educação, treina outra geração de pessoas que pensará estar a viver em tempos de paz. Falso. Os EUA encontram-se num estado de guerra, uma guerra não declarada aos seus princípios básicos e aos fundamentos deste sistema. E o iniciador desta guerra não é o Camarada Andropov, obviamente, mas sim o sistema - por mais que soe ridículo - o sistema Comunista mundial ou a conspiração Comunista mundial.

Por mais que isto deixe algumas pessoas amedrontadas, eu não me importo. Se por esta altura tu não estás assustado, então nada mais te irá assustar.

Mas não é preciso ficar paranóico em relação a isto. O que acontece, e ao contrário de mim, vocês terão literalmente vários anos para coxear a menos que os EUA acordem. A cada segundo que passa, a bomba-relógio está avançar, e o desastre aproxima-se cada vez mais. Ao contrário de mim, vocês não terão qualquer sítio para onde fugir, a menos que queiram viver na Antárctica com os pinguins.

Este é o último país da liberdade e da possibilidade.

Fonte

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Infelizmente, os Americanos não prestaram atenção aos sábios avisos de Yuri Bezmenov e actualmente têm como líder um presidente que luta de forma agressiva para remover o que resta dos valores Cristãos que serviram de base moral para a grandeza dos EUA. O que interessa reter aqui é que se isto aconteceu nos EUA, e eles foram vencidos pela subversão ideológica, então isto pode acontecer (e está a acontecer) em todos os países do Ocidente que ainda não são suficientemente "iluminados" para permitir uma "ditadura do proletariado".

É dentro da guerra cultural, e dentro da manobra de subversão ideológica, que o movimento feminista tem que ser entendido; tal como já vimos por várias vezes neste e em muitos outros blogues, o feminismo não é uma ideologia que visa ajudar a condição da mulher, mas sim um movimento que visa usar a psicologia da mulher para aumentar a dimensão do governo. As medidas feministas em torno do "fim da violência contra a mulher", as leis criadas especificamente para "proteger a mulher" e afins, mais não são que formas usadas pelos governos para isolar a mulher do homem, fazendo com que ela olhe para ele com desconfiança, tornando-a menos disposta a casar e, desde logo, tornando-a menos provável de gerar uma família funcional. 

Não é acidental o facto dos mesmos governos que lutam em favor do "casamento" homossexual sejam os mesmos que dão apoio financeiro a movimentos que olham para o casamento natural como "opressor" para a mulher. (Ou seja, os casamentos são "bons", desde que não seja o casamento verdadeiro.) Destruindo a famílias, os governos rapidamente  se prontificam a preencher o vazio deixado pela ausência do pai (e mesmo da mãe), aumentando assim a sua área de influência sobre as crianças e sobre as mulheres (e, desde logo, sobre toda a sociedade).

O que é também importante dizer - e isto é mais para as feministas e para os gayzistas - é que todas as armas de subversão ideológica têm um prazo de validade. Isto significa que, embora actualmente os governos ocidentais usem de verbas públicas para financiar o feminismo e o movimento homossexual, essa aliança é táctica e provisória. Quando os governos obtiverem os resultados da sua subversão ideológica, a utilidade do feminismo e do gayzismo termina. (Afinal, quantas marchas das vadias ocorrem na China, em Cuba ou na Coreia do Norte? Alguém é capaz de identificar um único "líder do movimento homossexual" Chinês, Norte-Coreano ou Cubano que tenha acesso aos círculos presidenciais desses países?)





domingo, 17 de novembro de 2013

Homem branco vence eleições depois de fazer os eleitores acreditar que ele era negro

Por Doug Miller

Dave Wilson dá uma risada quando fala da sua campanha eleitoral pouco ortodoxa. "Eu sabia que era um tiro no escuro," diz Wilson. "Mas, não, eu não contava ganhar."

Mesmo assim, ele concluiu que seria engraçado entrar na corrida eleitoral uma vez que estava farto do que ele qualifica de "travessuras" dentro do "Houston Community College System". Como um conservador Republicano branco a concorrer num distrito maioritariamente composto votantes negros e Democratas, as probabilidades eram fortemente contra ele.

Foi então que ele teve uma ideia, uma estratégia publicitária que os seus oponentes qualificaram de "nojenta": se um homem branco não tinha chances de vencer as eleições num distrito maioritariamente Afro-Americano, então Wilson levaria os vontantes a pensar que ele era negro. E aparentemente, resultou.

Num dos maiores percalços políticos em Houston neste período de eleições, Wilson - um activista que milita contra o movimento homossexual e um candidato marginal a mayor - emergiu como um vencedor surpresa sobre o incumbente Bruce Austin, que estava no poder há 24 anos. A sua margem de vitória extraordinariamente magra - apenas 26 votos a mais - foi quase de certeza influenciada pela sua campanha racialmente conotada.

"Sempre que um político fala, ele está a enganar os votantes," diz ele.

Wilson, um alegre causador de problemas políticos, imprimiu vários panfletos publicitários (enviado-os posteriormente por correio) onde implicou fortemente que ele era negro. Os seus folhetos de propaganda encontravam-se decorados com fotos de Afro-Americanos sorridentes - que ele admite ter encontrado em sites - com as palavras "Por favor, votem no nosso amigo e vizinho Dave Wilson."


Um dos seus utentes disse que ele era "Endossado por Ron Wilson," que os votantes mais antigos de Houston poderiam facilmente interpretar como uma declaração de apoio por um antigo representante do estado com o mesmo nome, e que é Afro-Americano. As letras pequenas por baixo da manchete diziam "Ron Wilson e Dave Wilson são primos," uma referência a um dos parentes de Wilson que vive em Iowa.

"Ele é um primo simpático," afirmou Wilson, suprimindo um riso. "Jogamos basebal na escola secundária. E ele deu-me o seu apoio político."

Bruce Austin tentou responder com os seus próprios panfletos mostrando a cara de Wilson, qualificando-o de "direitista fomentador de ódio", e afirmando que ele "propunha trazer de volta os gangues acorrentandos para limpar as auto-estradas." Mas a campanha de Wilson claramente apanhou-o de surpresa:

Eu não creio que isto seja bom. Não é bom para a democracia nem para o conceito de jogar de forma justa. Mas aparentemente esse não era o seu plano.

Austin disse ainda que tenciona pedir uma recontagem dos votos, mas numa era de votação electrónica, os analistas políticos afirmam que a vitória de Wilson muito provavelmente se manterá, o que lhe colocará no lugar para o qual foi eleito durante os próximos seis anos.

Fonte: http://ow.ly/qTfK1

* * * * * * *
Sempre engraçado ver um não-esquerdista a usar as armas esquerdistas contra os próprios esquerdistas. Certamente que Brian Austin não gostou de ser suplantando no seu próprio jogo, mas é bem provável que ele só se tenha mantido no poder durante estes últimos 24 anos devido à cor da sua pele.





sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O arrependimento de Karen Cross

Por Karen Cross

Rindo e dançando com o meu noivo na nossa festa de noivado, pensei que eu explodiria de tanta felicidade. Rodeada de amigos e familiares, olhei para o Matthew e tive a certeza de que havia encontrado o homem com quem passaria o resto da minha vida. 

Pura e simplesmente, ele era a minha alma gémea. Nós estávamos desesperadamente apaixonados e tínhamos o nosso futuro juntos mapeado. 

Primeiro, haveríamos de poupar para comprar a nossa casa, e depois teríamos uma cerimónia de casamento bem romântica e depois viriam os filhos.

Na altura, tudo parecia tão simples para mim, ingénua e com 19 anos. Eu era, pensei comigo mesmo, a rapariga que tinha tudo. 

Então, porque é que passados que estão 20 anos, eu me encontro solteira, sem filhos e atormentada pelo facto de poder ter perdido a única hipótese de felicidade que eu alguma vez tive?

Oito anos depois dessa maravilhosa festa de noivado de 1989, abandonei o leal e devoto Matthew, convencida de que algures por aí havia alguém melhor, mais excitante e mais completo para mim. Só que não havia. Hoje tenho 42 anos e tenho todas as armadilhas do sucesso - uma carreira bem sucedida, segurança financeira, e uma casa bem no coração da glamorosa Notting Hill (Londres). No entanto, não tenho a única coisa que eu desejo mais do que tudo: um marido amoroso e uma família.

O que se passa é que nunca mais encontrei um homem que me ofereceu tudo o que o Matthew me ofereceu, que me entendia e que me amava como ele me amava. Alguém que era o meu melhor amigo mas também o meu amante. Hoje, olhar para as minhas amigas com crianças à sua volta é uma tortura visto que é muito pouco provável que eu venha a ter a minha própria família.

Penso nas vezes que falei com o Matthew sobre termos filhos, chegando até a discutir o nome que haveríamos de escolher. Nem acredito que voltei as costas a tanta felicidade. Em vez disso, eis-me de volta ao mercado das solteiras, buscando exactamente a mesma coisa que descartei com pouco mais que um olhar de relance durante todos aqueles anos. Sei que não posso ter o Matthew de volta, e magoa-me quando oiço bocados de informação em torno da sua vida e do quão feliz ele está. Quinze anos depois do fim da nossa relação, ele encontra-se feliz e casado.

Por esta altura do ano, muitas pessoas irão analisar as suas vidas e os seus relacionamentos, questionado-se que a relva é mais verde do outro lado da cerca. Muitos irão confundir o contentamento pelo aborrecimento, esquecendo-se de valorizar as boas coisas que eles têm. Eu apelaria às pessoas que pensam abandonar tais riquezas que reconsiderem.

Quão diferentes as coisas teriam sido para mim se eu tivesse ouvido o Matthew quando ele implorou que eu não o deixasse, em 1997, com lágrimas a caírem dos seus olhos. Eu também me encontrava a chorar, torturada por observar o coração do homem que amava a ser partido à minha frente. Mas eu estava decidida.

"Um dia, pode ser que eu olhe para trás e me aperceba que fiz o maior erro da minha vida", disse eu enquanto nos agarrávamos um ao outro de modo desesperado. Quão proféticas estas palavras se provaram para mim. "Eu estarei sempre aqui para ti," prometeu o Matthew. E eu, arrogantemente, pensei que eu poderia colocá-lo no gelo e voltar mais tarde para ele.

O Matthew e eu conhecemo-nos quando andávamos na mesma escola em Essex. Começamos a namorar pouco antes do Natal de 1987, quando eu tinha 17 anos e a estudar para os meus exames "A-Levels". Por essa altura, ele já tinha saído da escola e trabalhava como motoboy. Demo-nos bem como uma casa em fogo, e as nossas famílias deram o seu apoio ao relacionamento. Não tardou muito para que nós nos apaixonássemos. O Matthew era romântico mas incrivelmente práctico, algo que mais tarde na nossa relação enervou-me um bocado. Os seus presentes de Natal para mim, nesse ano, foram uma jaqueta de couro - e um par de leggings térmicas.

Duas semanas mais tarde, quando nós namorávamos há menos de um mês, ele pediu-me em casamento. Estávamos no meu pequeno Mini Clubman quando ele gritou-me para parar o carro. Amedrontada, e receando que algo estivesse errado, travei o carro no meio do trânsito e ambos saímos do carro. Então, enquanto os outros condutores nem desconfiavam do que se estava a passar, ele colocou-se de joelhos no meio da estrada. "Amo-te, Karen Cross," disse ele. "Promete-me que te casas comigo um dia desses." Ri-me e disse que sim, contente pelo facto dele sentir o mesmo que eu.

No Verão de 1989, enquanto nos encontrávamos num jantar romântico, ele pediu-me em casamento com um anel de diamante. Dois meses mais tarde, realizamos a nossa festa de noivado para cerca e 40 amgos e membros da família na pequena casa que tínhamos alugado entretanto. No ano seguinte, e para início de vida conjugal, compramos uma pequena casa em Grays, Essex, que enchemos com mobília pela qual tínhamos implorado, pedido emprestado e roubado. Sorrimos de modo infantil perante a perspectiva desta nossa nova vida como adultos.

Eu estava no início da minha carreira numa revista feminina ao mesmo tempo que Matthew trabalhava com pneus e escapamentos, e como tal a soma anual dos nossos salários era de cerca de  £15,000. Isto implicava que nós tínhamos que nos esforçar para pagar a hipoteca. Mas nós não nos importávamos, ao mesmo tempo que nos convencíamos que não passaria muito tempo até que começássemos a ganhar dinheiro suficiente para gastar em guloseimas semanais e uma casa maior onde poderíamos criar os filhos que tínhamos planeado.

Mas foi então que aconteceu um crash no mercado imobiliário e nós passamos a ter um património líquido negativo. O esforço deveria causar mais união entre nós, e a princípio foi isso que aconteceu, mas à medida que o tempo foi passando e a minha carreira, e o meu salário, foram avançando, comecei a ter um ressentimento pelo Matthew pelo facto dele divagar dum emprego sem saída para outro.

Eu ainda o amava, mas comecei a ficar envergonha pelos seus empregos "blue-collar" [ed: isto é, da classe operária] perturbada pelo facto de, apesar da sua inteligência, ele não ter uma carreira profissional.

Foi então que ele comprou um lúgubre VW Beetle azul e rose. Porque é que ele não poderia ter um carro normal? Coisas que hoje parecem ser incrivelmente insignificantes começaram a "mesquinhar".

Comecei a desejar que ele fosse mais sofisticado e tivesse um rendimento superior. Sentia inveja das minhas amigas que tinham parceiros melhor na vida, e que eram capazes de as suportar quando elas começaram a formar as suas famílias. Parei de olhar para o Matthew como o meu igual e parei de ver todas as qualidades que causaram a que eu me apaixonasse por ele - a sua inteligência feroz, o nosso sentido de humor comum, e a sua determinação de não seguir a manada. Em vez disso, comecei a olhar para ele como alguém que estava a impedir o avanço.

Encorajei-o a encontrar uma carreira profissional e fiquei muito feliz quando, no ano de 1995, ele aceitou alistar-se às forças policiais. Esse deveria ter sido um novo capítulo nas nossas vidas mas isso só acelerou o fim. Inicialmente nós estávamos juntos todas as noites e todos os fins de semana, mas depois mal nos víamos. Matthew fazia turnos e mais turnos ao mesmo tempo que eu trabalhava longas horas para dar início a mais uma revista.

A nossa vida sexual diminuiu e as nossas noites juntos eram raras. Parei de apreciar as pequenas coisas que ele fazia, como deixar bilhetes românticos na almofada ou procurar livros em segunda mão que ele sabia que eu gostaria. Ele era o meu melhor amigo, mas eu não lhe dei valor.

Depois de perturbá-lo durante semanas devido às suas falhas, eu disse ao Matthew que eu ia-me ambora. Passamos horas a falar e a chorar à medida que ele me tentava convencer a ficar, mas eu estava decidida. Os meus pais ficaram horrorizados com facto de eu abandonar o homem que eles sentiam ser o homem certo para mim. Ainda sou assombrada pelas palavras do meu pai:

Karen, pensa bem no que estás a fazer. Há muita coisa que pode ser dita de alguém que te ama de verdade.

Mas eu recusei-me a ouvir, convencida de que existiria outro alguém, um Sr Certo melhor, à espera logo ao virar da esquina.

Mudei-me para um apartamento alugado a poucas milhares de Hornchurch, Essex, e mergulhei na vida de solteira de forma decidida. Por esta altura, eu era editora duma revista nacional. A vida era uma longa série de estreias, e jantares ou festas. O Matthew e eu permanecemos perto um do outro, chegando até a dizer um ao outro dos nossos novos relacionamentos. Mas embora eu tivesse acabado com tudo, eu nunca senti que as mulheres que ele conhecia eram suficientemente boas para ele. Hoje posso ver que eu estava agir com base na minha inveja. Claramente, eu queria manter o Matthew para mim.

A nossa proximidade foi, no entanto, finalizada no ano de 2000 quando ele conheceu a sua primeira namorada séria depois de mim, a Sara. Numa noite, depois de fazer 34 anos, liguei para lhe pedir conselhos em torno dum assunto. O Matthew agiu de uma forma anormalmente abrupta e pediu que eu nunca mais lhe ligasse.

Por favor, nunca mais me mandes cartões de aniversário ou cartões de Natal. A Sara abriu o teu cartão que chegou na semana passada e ficou genuinamente zangada. Eu tenho que colocar os sentimentos dela em primeiro lugar.

Odiava o facto do Matthew subitamente colocar outra mulher antes de mim. Como é que ela se atreveu a meter-se entre mim e ele?!!

Tenho vergonha em confessar isto, mas durante as semanas que se seguiram, descontei a minha raiva aos dois numa série de telefonemas mais acalorados. Eu estava a agir de uma forma totalmente irracional uma vez que não queria o Matthew de volta mas sentia que a Sara me tinha tirado do palco. Sem surpresa alguma, depois duma discussão mais desagradável, o Matthew desligou o telefone e recusou-se a receber qualquer telefonema meu. Eu não sabia na altura, mas eu nunca mais falaria com o Matthew outra vez.

Pouco depois disto tudo, conheci o Richard naquele que foi um romance-furação. Passado que estava um ano, nós estávamos noivos e a comprar uma fazenda idílica na zona rural de Norfolk ao mesmo tempo que eu dava continuidade à minha carreira como jornalista, viajando com frequência para Londres. Ele era um cantor bem sucedido, e à medida que viajávamos pelos país, eu pensei que finalmente havia encontrado a excitação e o amor que tanto desejava.

Mas o Matthew nunca estava longe dos meus pensamentos, e o Richard queixava-se de que eu trazia com frequência o nome dele para as conversas, chegando até a compará-los. Eles eram tão diferentes. Embora fosse romântico de forma extrovertida, o Richard era repetidamente infiel e eu nunca me senti segura para começar uma família com ele. Eventualmente, e depois de termos estado 3 anos e meio juntos, Richard abandonou-me depois de ter admitido ter engravidado a sua mais recente amante.

A minha vida ruiu.

Durante o ano que se seguiu, lutei para me recompor e fiz uma intensa busca dentro da minha alma. Finalmente entendi o que o meu pai queria dizer a apercebi-me que o Matthew era a única pessoa que me tinha amado e que me entendia. Quando ouvi através duma amiga mutua que ele se tinha separado da Sara, escrevi-lhe uma carta, pedindo perdão e pedindo uma segunda chance.

Tinham-se passado seis anos desde a última vez que tínhamos falado, e eu inocentemente acreditei que ele gostaria de ter notícias minhas. O que eu não sabia é que a Sara ainda vivia na casa e foi ela quem abriu a minha carta pessoal. Essa carta tinha consigo o meu número de telefone, e ela deixou-me várias mensagens de voz zangadas e ofensivas.

Mais uma vez, eu tinha inadvertidamente causado problemas na vida do Matthew, e como tal, não me surpreendeu o facto de nunca mais ter ouvido algo da sua parte, apesar de lhe ter escrito várias vezes nos meses que se seguiram. No final, deixei cartões de aniversário de de Natal, pensado que ele arranjaria uma forma de entrar em contacto comigo, se mudasse de opinião.

Por fim, há alguns anos atrás ouvi que ele se havia casado com a sua nova parceira, a Nicola. Por alguns momentos, não consegui respirar, e logo a seguir as lágrimas começaram a cobrir a minha cara. O Matthew e a Nicola ainda vivem em Essex, e segundo sei, ainda não têm filhos. Esse é outro marco que temo. Já se passaram 11 anos desde que eu e o Matthew falamos, e tenho que aceitar que essa porta fechou. Talvez ele tenha encontrado o que buscava, e eu seja uma memória distante.

Depois do Richard, eu tive mais um relacionamento sério - com o Rob - mas ele terminou depois de 4 anos. O Rob fazia-me lembrar muito o Matthew. Ele era decente e honrado, o centro das atenções das festas mas com um lado sensível e gentil, mas tanto eu como ele estávamos demasiado gastos com as desilusões anteriores para que o relacionamento funcionasse.

E mais uma vez, estou por minha conta, com a mente cheia de "Se eu tivesse...". Se eu tivesse ficado com o Matthew, quase de certeza que estaríamos casados e com filhos. Ou então o Matthew não era o homem certo. Nunca saberei a resposta, mas, de modo definitivo, a minha decisão de o deixar custou-me a hipótese de alguma vez vir a ser mãe. Hoje, só posso olhar para trás e advertir-me a mim própria, quando era jovem e egoísta.

Quando visito amigos e membros da família na nossa cidade natal, não posso deixar de desejar que eu me cruze com o Matthew. Eu gosto de pensar que eu diria "Desculpa", e que eu sempre estaria disponível para ele. Mas não me surpreenderia se ele me voltasse as costas e continuasse a andar.

Para aqueles que estão à beira de abandonar relacionamentos monótonos, a esses eu digo: não confundam o contentamento com a infelicidade com eu fiz. Essa pode ser a opção que gere em vós um arrependimento que pode durar o resto das vossas vidas.

Fonte: http://ow.ly/qdJ5A.



segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Como o feminismo levou uma lésbica ao desespero


Testemunho da editora deste perfil do tumblr, tal como visto neste blogue.

A maior parte de vocês viu os meus posts relativos à forma como eu me recuso a continuar a ser identificada como feminista e como eu desisti desse movimento. A homofobia descontrolada, a transfobia e a misandria foram acomulando e a gota de água finalmente chegou. Mas a maior parte de vocês não sabe que eu já me encontrava num ponto de rotura muito antes de eu começar a postar aqui tópicos relativos aos direitos dos homens. Como tal, eu vou vos contar a história.

Há muito tempo atrás, eu era uma "dessas feministas", postando em sites feministas e verificando ansiosamente e diariamente sites como o feministing. Eu não sabia que o sexismo contra os homens existia. Eu pensava que qualquer alegação de misandria era mentira, que qualquer alegação de que as feministas odiavam os homens era só uma manobra de diversão por parte de misóginos, construída com o propósito levar todos a odiar o feminismo.

Durante esse período, eu ria-me da ideia de homens enfrentarem o sexismo. A minha mãe dizia-me "mas os homens também enfrentam situações complicadas" e eu, que havia sido "alimentada" com a ideia de que os homens haviam oprimido as mulheres durante séculos (causando a que eu estivesse zangada com isso) ria-me enquanto respondia, "não, eles não enfrentam, mas se enfrentam, eles merecem-no."

Avançando rapidamente alguns anos, e eu amoleci um bocado. Eu não sei o que aconteceu, mas comecei a aperceber-me que, sim, os homens também têm questões difíceis para enfrentar. Devido a isso, e sem saber em que ninho de vespas eu me estava a meter, fiz um post num outro site onde dizia, essencialmente, que os homens também têm uma vida complicada, especialmente no que toca o assunto da violação.

Quando eu fiz esse post, as portas do inferno abriram-se.

Comecei a receber comentários cruéis de pessoas que me chamavam de "pessoa horrível". Houve pessoas que me mandaram mensagens privadas horríveis dizendo o quanto que eu era uma misógina terrível, e assim por diante. As coisas chegaram a um ponto que eu não conseguia abrir a minha conta de email sem sofrer um ataque de pânico. Foi a ESTE estado que as coisas chegaram.

Elas comentavam anonimamente e sempre que eu aparecia para me defender, elas acusavam-me de gerar problemas (apesar de eu não ter feito o post original). Elas disseram-me que eu merecia os problemas mentais que eu tinha na altura, mas depois negaram alguma vez terem dito isto, chamando-me de mentirosa. Acusaram-me de fingir a minha condição médica para obter simpatia, e depois, quando eu postei as fotos dos meus medicamentos, elas disseram-me, "Pára de roubar os medicamentos da tua avó", e começaram a fazer piadas em torno da forma como eu havia morto a minha falecida avó. A piada? Uma delas disse-me que eu deveria engolir todos os meus medicamentos duma vez, e outras duas comentadoras meteram-se na conversa, concordando que o mundo seria um lugar melhor se eu me matasse. E depois acusaram-se de eu inventar os comentários como forma de obter simpatia.

Quando eu mencionei as experiências dos meus irmãos numa discussão, elas acusaram-me de ser uma pessoa horrivel "por os usar", e eles sentiram pena pelo facto dos meus irmãos me terem como irmã. Disseram-me que eu não tinha alma, que eu era maligna - e todas as variações possíveis deste tema. (Quando eu mostrei o comentário à minha irmã, ela riu-se e disse que o que eu tinha feito nada tinha de "uso".)

Eu estava uma lástima. A ansiedade piorou e comecei a fazer coisas realmente muito pouco saudáveis como forma de suportar as coisas. (Não vou entrar em detalhas mas posso dizer que envolvia magoar-me a mim própria.) Eventualmente comecei a ter pensamentos suicidas - embora isso estivesse mais relacionado a outros assuntos, mas o que eu estava a enfrentar foi a gota de água. Eu mal conseguia usar a internet sem entrar em pânico ou começar a chorar.

Eu ainda vou ao site em questão, mas fico longe da comunidade onde tudo aconteceu. Houve uma altura em que eu vi uma discussão semelhante à discussão onde eu me tinha metido (deste vez, duma pessoa que dizia ser pró-vida, mas que não queria o aborto criminalizado e identificava-se como feminista) e mesmo assim tive um ataque de pânico. Para ser totamente honesta, houve alturas em que eu considerei aspectos da justiça social da internet como catalisadoras. Não digo catalisadoras no sentido de "enervantes" mas sim no sentido de que "davam-me ataques de pânico terríveis e vontade de enveredar por comportamentos auto-destrutivos".

As feministas, aquelas que alegam apoiar e ajudar as mulheres, quase me levaram a mim, uma lésbica (e menor na altura) ao suicídio, e desempenharam um papel no desenvolvimento do transtorno de ansiedade que eu entretanto passei a sofrer.

Eu estava zangada e amarga. Procurei por coisas como "as feministas são sexistas" só para descobrir que outras pessoas tinham o mesmo pensamento em relação às feministas. E, por fim, encontrei uma conta do Tumblr precisamente com esse tipo de informação. Comecei a ler mais e mais, e os argumentos eram tão racionais, tão bem pensados e tão bem documentados que a minha visão alterou-se por completo.

Eu ainda estava um bocado hesitante em relação ao feminismo, mas decidi que eu poderia mesmo assim chamar-me de feminista sem, no entanto, adoptar as partes más. Mas eu vi mais e mais, e fartei-me de tudo. A gota de água ocorreu quando me apercebi do quão pouco elas se preocupavam comigo, como alguém que pertence à comunidade lgbt. Tenho que dizer isto, mas eu enfrentei muitas coisas más por ser lésbica . . .  mas as feministas não se importavam com isso. Elas só se importavam com coisas que elas poderiam usar como exemplos de misoginia.

Até hoje, não houve uma única feminista que tenha se chegado perto de mim e pedido desculpas, ou mesmo que tenha acusado as pessoas que foram tão terríveis para mim. Quando algum MRA faz algo que não está de acordo com o movimento, nós "reunimos o nosso povo". . . . . Nós denunciamo-lo, acusamo-lo, dizemos para ele parar de fazer o que está a fazer e dizemos que isso não está correcto.

Eu nunca vi uma feminista a assumir as responsabilidades pelo que me fizeram em nome do seu movimento. Nem uma única vez. Tudo o que encontrei foram pessoas a afirmar que as feministas que me atacaram não eram feministas de verdade, e que eu estava enganada ou que eu era uma má pessoa (tema recorrente entre as feministas sempre que encontram algo com a qual não concordam) por não ser uma feminista.

VOCÊS feministas afastaram-me. Eu queria dar o meu apoio ao vosso movimento. Eu defendo a igualdade para as mulheres. Eu sei que as mulheres foram desfavorecidas de muitas formas e feitios, e eu quero que isso pare, tal como quero que as coisas que os homens enfrentam também parem. Mas com o que vocês fizeram, como é que vocês honestamente esperam ter a minha confiança e esperam que eu volte a sentir-me segura no vosso movimento? De que forma é que isso é justo para mim se eu nunca recebi qualquer pedido de desculpas da vossa parte?

Eu nunca mais me sentirei segura no meio de vocês. Vocês não lutam por mim. Vocês não me estão a ajudar. VOCÊS QUASE ME MATARAM. Vocês não se podem identificar como defensoras dos direitos das mulheres ao mesmo tempo que encorajam uma adolescente que se suicide por discordar convosco - ao mesmo tempo que as restantes entre vocês observa tudo e nada fez para parar.

Eu nunca mais serei uma feminista. Eu serei uma defensora dos direitos das mulheres e dos direitos dos homens, igualitária . . .  seja lá o que for que eu me sinta com vontade de me identificar. E mesmo assim, serei mais feminista, segundo a definição de feminismo, do que vocês alguma vez foram.



sexta-feira, 8 de novembro de 2013

As terríveis consequências da falsa acusação de violação

Modificado a partir do original

Uma vigília à luz de velas foi levada a cabo hoje em Surrey para lembrar a morte de dois melhores amigos que foram assassinados a sangue frio há 20 anos atrás. Amigos desde a escola primária, Christian Lussier e Paul McDaniel eram inseparáveis. "Eles eram uma equipa - estavam sempre juntos," afirmou a irmã mais velha de Lussie (Wendy Champam). "Eu não conseguia imaginar um sem o outro."

Tragicamente, os dois rapazes também morreram juntos.

No dia 11 de Setembro de 2013, John Joseph Arniel confrontou Lussier, de 16 anos, McDaniel, 15, e Richard Moisan, 17, num local por baixo da Ponte Bridge, onde ele disparou sobre todos eles. Lussier e McDaniel morreram no local, mas Moisan, que havia sido atingido na cara, sobreviveu. Ele foi também capaz de chamar o 911 e identificar Arniel como o atirador.

Arniel, então com 18 anos, foi atrás dos adolescentes porque a sua namorada lhe disse que Lussier a havia violado - uma alegação que a polícia analisou e apurou ser falsa antes da mulher retractar-se e confessar a mentira. Em Dezembro de 1993 Arniel declarou-se como culpado de duas instâncias de assassinato de segundo grau e uma tentativa de assassinato. Ele foi condenado a prisão perpétua sem qualquer hipótese de liberdade condicional por 20 anos. 

Embora 20 anos se tenham passado, Chapman afirmou que sente como se o seu irmão tivesse morrido ontem. O vazio nas respectivas famílias dos jovens assassinados nunca mais será preenchido.  Chapman disse que, "Isto nunca acaba. Ninguém supera uma coisa como esta. Nós nunca mais seremos os mesmos."

Recentemente, a família viu-se obrigada a reabrir as feridas durante a audiência de Armiel perante o Comité de Liberdade Condicional do Canadá. Cansada de lidar com o agressor, Chapman queria organizar algo que se foca-se nas duas vidas que foram perdidas - o seu irmão mais novo, inteligente, gentil e experiente em tecnologia, e o seu amigo engraçado e artístico. Chapman afirma:

Isto em nada está relacionado com o assassino, mas sim com as crianças que ele matou. Não queremos que os rapazes se tornem em mais um nome por baixo dum cabeçalho jornalístico em torno do assassino, ou num ficheiro num lugar remoto.
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Há já algum tempo que blogues como este têm se dedicado a listar exemplos das coisas horríveis que podem acontecer aos homens que são falsamente acusados de violação. É perturbante ver pessoas (homens mas principalmente mulheres) a trivializar as falsas acusações de violação alegando que elas são "raras". Infelizmente, as pessoas que fazem esse tipo de alegações têm algum tipo de interesses financeiro em jogo.

Essas mesmas pessoas falham ao não levar em consideração de que, embora uma pequena percentagem de alegações de violação podem ser decisivamente classificadas como "falsas", o mesmo pode ser dito das alegações de violação que podem ser conclusivamente classificadas como violações. De modo geral, ninguém pode confirmar uma ou a outra - até o estudo do Dr. David Lisak em torno da violação chega a esta conclusão.

Das acusações de violação que podem ser classificadas de modo conclusivo de uma forma ou outra, as falsas alegações de violação são uma percentagem substancial - uma percentagem inaceitável. Mas mesmo que as falsas alegações de violação fossem de facto raras, as consequências das falsas acusações de violação podem ser tão horríveis, que trivializá-las é uma afronta à decência.

Seguem-se alguns exemplos recentes onde podemos ver o quão horríveis as consequências da falsa acusação podem ser, mas antes disso um pequeno aviso. As histórias que se seguem são horríveis e nem todas as pessoas as podem ler. Se és uma pessoa que se deixa afectar de modo mais pessoal por histórias deste tipo, então fica o aviso.

As falsas acusações de violação podem ganhar vida própria e com relativa frequência, elas podem resultar em danos inimagináveis (até a morte) para homens e rapazes falsamente acusados de violação. Ao contrário da mentalidade esquerdista que permeia a nossa elite cultural, a tolerância em relação a violação não está "normalizada" na nossa cultura; a raiva e reacção violenta - até devido a alegações ainda por serem confirmadas - são comuns.

De certa forma, nós não somos muito melhores que a turba violenta de Duluth ou de milhares de outros locais, posando ao lado de uma foto macabra com um corpo morto a ser agitado ao vento, pendurado pelo pescoço, apenas e só porque uma mulher gritou "Violação!" Para a vítima, o julgamento acabou mesmo antes de ter começado; a acusação tornou-se a sua condenação e a sua sentença de morte. Tal como um advogado centrado nas liberdades civis afirmou, "Algumas pessoas consideram a violação como uma ofensa tão hedionda que eles nem consideram a inocência como uma defesa."

Eis aqui então alguns exemplos, e lembrem-se: foram avisados.

Renada Williams de Filadélfia convidou um homem para a sua casa para terem sexo, mas depois chamou um conhecido seu, bem como o seu irmão adolescente, e mentiu ao afirmar que o amante lhe havia violado. Os dois irmãos pontapearam a porta da casa da Williams e encontraram o amante nu no meio do quarto. Renada observou à medida que os irmãos aterrorizam e quase matavam o amante dela. Eles espancaram-no com as suas mãos, com um pedaço de madeira e com cordas. Seguidamente,   sodomizaram-no com uma vassoura depois de o alertarem de que ele "ficaria a saber qual era a sensação de ser violado". A vítima sofreu um colapso nos pulmões, costelas partidas - bem como outras lesões - e foi hospitalizado durante uma semana. A mulher declarou-se culpada e foi condenada a 23 meses de prisão. O adolescente está sob os cuidados do sistema prisional juvenil, ao mesmo tempo que se sabe que o irmão mais velho foi condenado entre 6 a 12 anos de prisão.

► Uma rapariga de 15 nos falsamente disse ao namorado que um homem de 18 anos a havia violado. A rapariga, o namorado e outro homem foram até ao apartamento do inocente jovem. Quando ele olho pelo buraco da sua porta para ver quem é que tinha tocado à campainha, um dos homens disparou através da porta, matando-o. O atirador fugiu mas o namorado da rapariga que fez a falsa acusação (que não fez o disparo) foi condenado a sete anos de prisão. A rapariga foi condenada com uma pena suspensa.

► Duas raparigas adolescentes mentiram para um homem de 19 anos que outro homem de 19 anos, Cory Headen, as havia violado. Devido a isso, o homem invadiu a casa de Headen e espancou-o até à morte com um taco de basebol enquanto ele dormia. Durante o julgamento, o juiz descreveu as adolescentes que acusaram Headen de violação de "estúpidas, bêbadas e raparigas imaturas" que passaram uma mensagem vil. O juiz condenou o assassino a sete anos de prisão, mas as raparigas que deram início ao fogo que levou à morte dum inocente aparentemente não sofreram qualquer tipo de condenação legal.

► John Chalmers, um proeminente homem de negócios de 47 anos, sofreu lesões cerebrais devastadoras devido às lesões causadas pelo ataque levado a cabo pelo irmão duma mulher. Chalmers foi falsamente acusado de ter violado a mulher, e como tal, o irmão dela espancou-lhe de tal forma que ele teve que "aprender tudo outra vez".

► Depois de ter estado em viagem durante algum tempo, Darrell Roberson chegou a casa de modo inesperado e encontrou a sua mulher, Tracy Roberson, e o amante dela, Devin LaSalle, juntos no camião deste último. Para encobrir a traição, Tracy Roberson falsamente disse que Devin a havia violado. Darrell Roberson disparou e matou  LaSalle. Nom volte-face inesperado, o júri recusou-se a acusar Darell Roberson, acusando no seu lugar a esposa. Tracy Roberson foi acusada, condenada e presa por cinco anos por homicídio involuntário. "A pessoa errada foi para a prisão," afirmou Jill Davis, advogada de Tracy Roberson.

► Felisha Hardison, de 25 anos e de Latrobe (Pennsylvania), juntamente com a sua mãe, pegaram num pequeno grupo de rapazes com idades compreendidas dos 19 aos 22, e levaram-nos até a casa de Cody Wightman (25 anos). Hardison e a sua mãe ficaram minivan enquanto os jovens pontapeavam a porta de casa de Wightman e davam início ao espancamento de Cody. A dada altura, eles atingiram-no com um martelo e causaram lesões nele, mas felizmente, Cody sobreviveu ao ataque relativamente incólume.  O ataque ocorreu porque Felisha disse aos jovens que Cody a havia violado. A policia disse que a acusação era falsa. Felisha Hardison,a sua mãe e quatro dos rapazes, declararam-se culpados em relação àquilo de que foram acusados. Veio-se a saber mais tarde que há algumas semanas atrás Felisha havia acusado outro homem de a ter violado. Ela declarou-se culpada dessa acusação também.

► Uma mulher de 23 anos de San Antonio instigou um assassinato ao mentir para o namorado dizendo que que havia sido violada numa tentativa de cobrir o facto dela o estar a trair. A vítima foi baleada perto restaurante Quiznos onde ele trabalhava. A falsa acusadora aceitou o acordo legal e agora encontra-se perante a possibilidade de ir para a prisão por 8 anos.

► A namorada de Regan Scott Derrick chegou a casa vomitando e a chorar, alegando que havia sido violada e roubada durante uma saída com as amigas. Regan reuniu um grupo de amigos e dirigiram-se a casa do alegado ladrão para reaverem os itens roubados. Eles invadiram a casa dos alegados ladrões, seguindo-se uma altercação violenta. Ninguém morreu mas Regan foi condenado por ferir com intenção. Para além disso, Regan disse que ficou "chocado e horrorizado" por ficar a saber que a sua namorada havia mentido.

► Uma turba vigilante queimou um acampamento cigano em Turim (Itália) depois de uma rapariga de 16 anos ter falsamente  alegado ter sido violada por dois homens. Ela escondeu o facto dela ter perdido a virgindade com o seu namorado Italiano..



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