Por Henry Makow
Marie N. Robinson MD, uma psiquiatra com qualificações obtidas na
Universidade Cornell, dedicou-se maioritariamente ao tratamento da
frigidez. O seu livro, The Power of Sexual Surrender
(1958), é um estudo revelador em torno da psicologia feminina.
Infelizmente, o livro está virtualmente fora dos catálogos de venda. E
porquê? Porque é politicamente incorrecto.
A Drª Robinson afirma que milhões de mulheres americanas sofrem de
frigidez sexual, e embora ela explore várias causas para isto, ela
ressalva que, de modo universal, as mulheres frígidas adoptaram o ponto de vista feminista. Esta visão - de que a vida de mãe e esposa são humilhantes
- gera um impasse emocional que obstruí a resposta sexual e o
desenvolvimento psicológico. Robinson escreve que a identidade da
mulher encontra-se dentro dum "altruísmo feminino essencial". A sua
auto-expressão e o seu poder fundamentam-se em fazer do marido e dos
filhos a sua primeira prioridade. Semelhantemente, a sua satisfação
sexual e a sua fecundidade espiritual dependem da sua auto-rendição
(ou auto-entrega).
Diferenças Sexuais
Robinson afirma que os homens e as mulheres são naturalmente distintos; os homens foram criados para dominar o mundo externo (físico) e as mulher para dominar o mundo interno (espiritual) e a casa. Isto não são estereótipos sociais, como defendem as feministas:
Diferenças Sexuais
Robinson afirma que os homens e as mulheres são naturalmente distintos; os homens foram criados para dominar o mundo externo (físico) e as mulher para dominar o mundo interno (espiritual) e a casa. Isto não são estereótipos sociais, como defendem as feministas:
As
mulheres foram feitas para tarefas distintas daquelas do mercado de
trabalho, e inteiramente feitas para outro tipo de stress. . . . Elas
tendem a perder a sua feminilidade essencial se permanecem [no mercado
de trabalho] por escolha sua. (página 149)
Segundo Robinson, a mulher moderna sofre duma crise de identidade porque elas pensam que já não são necessárias como mulheres. Antes da revolução industrial, o lar era o centro de toda a vida e a mulher era o coração do mesmo. Ela cuidava e educava as crianças, preparava a roupa e a comida, e ajudava nas tarefas da quinta. A revolução industrial parece ter tornado a mulher obsoleta; as crianças não eram mais necessárias e eram até consideradas uma dependência. Tudo passou a ser comprado nas lojas, e a casa passou a ficar vazia. As crianças foram para a escola e o marido para o emprego.
A resposta feminina para esta nova realidade foi virar-se contra a sua própria essência de mulher. Mary Wollstonecraft escreveu um manifesto feminista - Vindication of the Rights of Women (1792) - onde proclamava que as mulheres eram idênticas aos homens, e onde promovia a masculinidade junto das mulheres. Segundo Robinson, "o credo feminista desacreditou por completo as necessidades e as características femininas, e substituiu os objectivos masculinos pelos objectivos femininos." (53)
A outra resposta feminina para a revolução industrial não foi feminista mas "Vitoriana." Robinson afirma que as mulheres Vitorianas "vingaram-se" dos homens ao afirmarem que as mulheres não tinham qualquer tipo de sentimentos sexuais. Elas "foram surpreendentemente bem sucedidas em convencer os homens no geral e até os cientistas desse tempo de que a frigidez era de facto um atributo básico das fêmeas."(54)
Portanto, as mulheres feministas e as mulheres Vitorianas lançaram as bases para a neurose feminina actual.
A
depreciação dos objectivos da feminilidade, tanto biológicos como
psicológicos, tornou-se parte integrante da educação de milhões de
meninas americanas. As tarefas domésticas, a gravidez, a educação de
crianças, as virtudes da paciência, amorosidade e a capacidade de
entrega dentro do casamento, foram sistematicamente desvalorizadas. A
vida das conquistas masculinas foram substituídas pela vida das
conquistas femininas. (55)
A Desvalorização Feminina e o Ódio a Si Mesma
O antagonismo feminista-Vitoriano dirigido aos homens foi passado de mãe para filha de modo a que "para milhões de mulheres, a hostilidade dirigido ao sexo oposto é quase uma lei natural. Embora muitas mulheres modernas possam afirmar da boca para fora o ideal dum casamento apaixonado e produtivo, dentro de si elas têm um ressentimento contra o seu papel feminino, para além de olhar para o homem como alguém fundamentalmente hostil a elas, como alguém que as explora. Dentro do seu coração, e muitas vezes sem se aperceber disso, elas desejam superá-lo e inverter os papéis com ele." (página 56)
Robinson afirma que se o feminismo tivesse trazido felicidade para a mulher, então o jogo poderia valer a pena.
Mas
não trouxe. O jogo trouxe frigidez, inquietação, uma taxa de divórcio
cada vez mais alta, neurose, homossexualismo, delinquência juvenil -
tudo coisas que são o resultado do facto da mulher abandonar a sua
verdadeira função. (56)
A Dra Robinson escreve que mal este "impasse" emocional seja removido, os instintos naturais da mulher fluirão e a saúde será restaurada. Essencialmente, isto envolve "ela permitir confiar no seu marido duma forma bem profunda. Isto significa que ela finalmente se apercebe que ela não tem mais que temer ou opor-se à sua força, mas sim que ela pode depender e confiar nela [na força masculina do marido], de modo a dar-lhe o clima de segurança necessário para o pleno florescimento de sua feminilidade." (153)
Para um profundo orgasmo vaginal, escreve Robinson, "a excitação vem do acto de rendição. Há um aumento tremendo do êxtase físico no acto da entrega e no sentimento de ser o instrumento passivo de outra pessoa..." (158) Por outro lado, a mulher que não confia no amor do marido e, como consequência, na sua própria feminilidade, tem uma abordagem de vida "difícil, dolorosa e frenética". Ela encontra-se em guerra contra ela mesma, e na cama, ela tem que se sentir "no controle o tempo inteiro."
Robinson considera o clitóris como um vestígio masculino. Com isto, ela sugere que a mulher pode mesmo assim ser frígida mesmo que ela se encontre sexualmente activa e mecanicamente hábil. A sexualidade feminina depende da "confiança absoluta" no homem, o que permite que a mulher receba em pleno e responda em pleno.
A Drª Robinson afirma que não há nada na vida mais importante que o amor, e que o casamento é a chave para o desenvolvimento humano. Segundo ela, o poder do amor é sentido no mundo através desta relação.
O
amor significa, de modo profundo, uma união entre indivíduos.... É o
impulso mais básico e mais profundo que temos, e o seu poder para o Bem
é ilimitado... o parceiro amoroso torna-se tão importante como a si
próprio....Este facto é o porquê do amor verdadeiro não levar à
dominação ou a uma luta pelo poder.... (129)
O Feminismo Como Arma da Elite Para o Despovoamento
A importância do livro "The Power of Sexual Surrender" é profundo. Ao coagir as mulheres a abandonar a sua feminilidade e a usurpar o papel masculino, o feminismo lança uma chave-inglesa sobre o mecanismo heterossexual natural da humanidade. Milhões de mulheres encontram-se hoje condenadas a uma vida de solidão e frustração. Semelhantemente, os homens são privados do seu papel de protector e de provedor que é essencial para o seu desenvolvimento e para a realização.
O sucesso de tal ideologia mal-dirigida, e a supressão da verdade, significa que o controle do mundo passou para as mãos duma força maligna. Tal como já mostrei em artigos prévios, uma elite amoral fomenta o feminismo como parte duma agenda de longa duração tendo em vista a separação da cultura ocidental das suas amarras culturais e religiosas.
Instituições com isenção de impostos, os média, a CIA e o Partido Comunista dos EUA estão todos por trás da promoção desta disfunção sexual mascarada de feminismo. O propósito é destruir a família natural, diminuir a população mundial, criar a ilusão dum desenvolvimento humano e desestabilizar a sociedade. Nós somos um luxo que os super-ricos não podem mais sustentar, e o nosso governo faz parte desta agenda que tem como plano criar uma "Nova Ordem Mundial" materialista e totalitária. As feministas que são contra a NOM são, de facto, agentes involuntários [idiotas úteis] dessa mesma organização.
Conclusão:
Encorajo as mulheres a ter uma carreira profissional, se esse for o seu desejo; mas se elas querem uma carreira e uma família, a carreira profissional deve ser algo secundário. (Obviamente que os homens e as mulheres devem ser tratados da mesma forma nos locais de trabalho.)
O livro da Drª Robinson confirma a minha tese de que as mulheres querem amor e os homens querem poder. O casamento heterossexual [ed: o único que existe] fundamenta-se na troca do poder mundano feminino pelo amor masculino. A mulher que busca poder está a neutralizar-se a ela mesma, e a neutralizar o marido. Ela não irá receber o amor dum homem cuja identidade é baseada no poder, e ele não amará alguém com quem está em competição. Ele não tem como amá-la desta forma: este é o dilema que as feministas actuais têm que resolver.
Tal como Marie N. Robinson confirma, a mulher ama confiando o seu poder ao homem certo - o marido. Por sua vez, ele usa esse poder para defender os interesses da esposa. Portanto, ela dá poder ao marido e canaliza esse poder de uma forma socialmente construtiva.
O verdadeiro poder da mulher é o poder do amor e o poder da auto-rendição.