Depois de décadas a lutar pela igualdade nos locais de trabalho, muitas mulheres Britânicas admitem agora que colocariam a carreira profissional de lado em favor da vida doméstica, e que não têm problemas alguns em ser uma "mulher guardada" (inglês: "kept woman"). Mas de acordo a pesquisa, as mulheres guardam o seu desejo (de serem domésticas e não carreiristas) dentro de si uma vez que se sentem pressionadas a viver uma vida independente.
Numa sondagem recente levada a cabo junto de 1,582 mulheres com idades para cima dos 25, todas empregadas e num relacionamento, 63 porcento delas admitiu secretamente que prefeririam ser donas de casa e não mulheres com uma carreira profissional. Foi perguntado às inquiridas se se identificavam como "mulheres independentes", e 65 porcento delas disse que sim.
Para além disso, foi perguntado às mulheres que haviam respondido com um "Sim" se sentiam algum tipo de pressão (por parte de outras mulheres) para serem independentes, e 74 porcento disse que sim.
Mais de metade das mulheres (57 porcento) inquiridas pela site de moda mycelebrityfashion.co.uk admitiu que aspiravam por um estilo de vida mais relaxante, confessando que prefeririam ser domésticas e não carreiristas. Quando lhes foi perguntado sobre a independência financeira, 78 porcento das mulheres afirmou que não se importaria de depender financeiramente do parceiro.
Bobbie Malpass, editora do site mycelebrityfashion.co.uk, disse que os resultados da sondagem foram chocantes para si:
Estou
profundamente chocada por saber que a maioria das mulheres colocaria a
carreira profissional de lado e optaria por uma vida doméstica,
especialmente se levarmos em conta a frequência com que ouvimos que
devemos abraçar a vida de mulher forte e independente; até o grupo
"Destiny's Child" cantou algo em favor disto!
Acho que a estatistica mais chocante é aquela que revela o número de mulheres que não se importaria de ser financeiramente dependente do marido uma vez que ser uma mulher "mantida" não é algo que apelaria a muitas.
Acho que a estatistica mais chocante é aquela que revela o número de mulheres que não se importaria de ser financeiramente dependente do marido uma vez que ser uma mulher "mantida" não é algo que apelaria a muitas.
Fonte
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Claro que a carreirista Bobbie Malpass está "chocada" com a revelação dos verdadeiros desejos da mulher porque ela, tal como a maior parte das mulheres ocidentais, foi indoutrinada pelo movimento feminista a acreditar em algo que não reflecte o que as mulheres querem.
É seguro afirmar que o feminismo é actualmente o maior inimigo da mulher. Aliás, o feminismo sempre foi inimigo da mulher. O que se passa actualmente é que mais e mais mulheres estão a admitir (embora secretamente) aquilo que as feministas não querem que elas admitam: dada a escolha e em igualdade de circunstâncias, a mulher escolherá maioritariamente viver uma vida mais familiar e tradicional.
É precisamente devido à existência deste instinto natural e saudável na mulher que a liderança feminista faz todos os possíveis para envergonhar as mulheres que colocam de lado o carreirismo:
“Ser uma dona de casa é uma profissão ilegítima . . . Escolher servir e ser protegida, e planear ser uma geradora de família, é uma escolha que não deveria existir. O cerne do feminismo radical é alterar isso.” ~ Vivian Gornick, University of Illinois, “The Daily Illini,”
April 25, 1981.
Segundo a feminista Vivian gornick, o cerno do feminismo radical (que não é fundamentalmente diferente do feminismo não-radical) é suprimir os desejos da mulher, removendo dela a liberdade para ficar am casa. Para além disso, esta feminista qualifica de "ilegítima" a escolha que a maior parte das mulheres faria. Isto demonstra o quão anti-mulher o feminismo é.
“Enquanto a família, o mito da família, o mito da maternidade e o instinto maternal não forem destruídos, as mulheres continuarão a viver sob opressão …. Nenhuma mulher deveria ter autorização para ficar em casa e cuidar de crianças. A sociedade deveria ser totalmente diferente. As mulheres não deveriam ter essa opção precisamente porque se tal escolha existir, demasiadas mulheres a seguirão. Isso é uma forma de forçar as mulheres numa certa direcção.” ~ Simone de Beauvoir, “Sex, Society, and the Female
Dilemma,” Saturday Review, June 14, 1975.
Simone de Beauvoir confirma o que foi dito em cima: dada a escolha, a maior parte das mulheres prefere uma vida doméstica. Conhecedoras desta natural tendência das mulheres, as feministas moldaram a sociedade actual de modo a que a mulher não tivesse possibilidade para exercer a sua natural preferência, mas visse em seu lugar a sua liberdade de escolha limitada ao lhe ser dito que verdadeira "independência" é adquirida através da vida profissional.
Note-se também a natureza fascista do feminismo quando Simone de Beauvoir afirma que "Nenhuma mulher deveria ter autorização para ficar em casa" e que "As mulheres não deveriam ter essa opção".
Conclusão:
Longe de ser um movimento que "emancipa" a mulher, ou "liberta" a mulher, o feminismo faz precisamente o reverso ao afirmar que ela só tem a escolha de ir trabalhar (embora a mulher universalmente prefira a vida doméstica). Isto leva-nos a afirmar que o feminismo é a mais bem sucedida obra de engenharia social uma vez que as suas adeptas subscrevem aos seus princípios em busca de "liberdade" quando o feminismo foi criado para fazer exactamente o contrário.
"Oprimida" |
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