Por Dalrock
O comentador PM salientou que a ficção feminista em torno de Amelia Earhart parece ser inofensiva:
O comentador PM salientou que a ficção feminista em torno de Amelia Earhart parece ser inofensiva:
Os
homens ainda executam a maior parte dos trabalhos que fazem a
civilização funcionar, e não vejo isso a mudar num futuro próximo.
Algumas poucas mulheres estão a ser elevadas com base em falsas
conquistas aqui e ali, mas de forma geral, isso não tem um impacto
algum.
A maior parte das pessoas, quer sejam homens ou mulheres, não irão inventar algo que muda o mundo, e nem serão os primeiros a fazer o que quer que seja. Acho que o "sucesso" de Amelia Earheart inspirou muitas mulheres. A minha irmã tem licença para pilotar aviões e isso não parece ser prejudicial. Isto não altera o facto da maior parte dos pilotos serem homens.
A maior parte das pessoas, quer sejam homens ou mulheres, não irão inventar algo que muda o mundo, e nem serão os primeiros a fazer o que quer que seja. Acho que o "sucesso" de Amelia Earheart inspirou muitas mulheres. A minha irmã tem licença para pilotar aviões e isso não parece ser prejudicial. Isto não altera o facto da maior parte dos pilotos serem homens.
Desde o princípio que esta tem sido a reacção dos homens à inveja feminista. Apontar para a ultrajante mesquinhez das feministas parece ser mesquinho, e como tal, os homens preferem ser graciosos e agir em conformidade com a ficção. No entanto, pactuar com a inveja alimenta a besta e só gera mais inveja e mais descontentamento. Mais ainda, quando mais tempo nós passarmos nesta via, mais difícil fica de parar de pactuar com a mesma.
Depois da espantosa façanha de Lindbergh, ele tornou-se instantaneamente num herói. O que ele tentou fazer era tão espantoso que antes mesmo de ter aterrado já estavam no local enormes multidões reunidas no sítio onde ele planeava aterrar - num campo nos arredores de Paris - esperando para ver se este desconhecido piloto de correio aéreo da América era capaz de levar a cabo o que havia planeado:
O aeródromo aéreo não estava marcado no seu mapa e Lindbergh só sabia que ele era a cerca de 7 milhas a nordeste
da cidade. Inicialmente, ele confundiu o aeródromo com um complexo
industrial enorme e com muitas luzes a emanar em todas as direcções.
Na
verdade, as luzes eram os faróis de dezenas de milhares de carros
conduzidos por espectadores ansiosos, agora retidos no "maior engarrafamento da história de Paris”.
Uma multidão estimada na ordem dos 150,000 espectadores invadiu o
aeródromo, arrastou Lindbergh para fora do cockpit, e de modo literal
carregou com ele acima das suas cabeças "durante cerca de meia-hora".
E isto era apenas a multidão que se havia reunido para ver se ele era capaz. Lindbergh não tinha consigo rádio algum e como tal, tudo o que a multidão sabia era que ele havia descolado há 33 horas e que tinha planos de aterrar no terreno que se encontrava nesse aeródromo. Mal ele aterrou, tornou-se automaticamente numa sensação mundial:
A
adulação e a celebração devotada a Lindbergh que emergiram depois dele
ter atravessado sozinho o Atlântico era sem precedentes. As pessoas
comportavam-se como se ele tivesse andado sobre as águas, e não voado
sobre elas. (64)
No
espaço de um ano após o seu vôo, um quarto dos Americanos (cerca de 30
milhões) viu em pessoa Lindbergh e o Spirit of St. Louis. (76)
Na verdade, Earhart entrou no jogo bastante tarde. Em 1927, a actriz Ruth Elder disponibilizou-se para ser a "Lady Lindy":
[Elder] tinha 23 anos, e era uma actriz irregular,
quando ouviu falar do vôo do "Lucky Lindy" de Nova York para Paris. Ela
colocou na sua mente que ela seria a primeira "Lady Lindy", a primeira mulher a atravessar o Atlântico.
Elder não foi a primeira pessoa a cunhar o termo Lady Lindy antes mesmo da "façanha" estar em progresso. O homem que entrevistou Earhart para o papel tinha esse termo em mente no dia em que a conheceu:
Railey
alega que ficou impressionado com a forte semelhança entre a aparência
de Amelia com a de Lindbergh, e imediatamente cunhou o termo "Lady
Lindy" na sua mente.
Uma grande parte do problema é que nós não reconhecemos a inveja nas mulheres porque isso parece tão normal. Se por acaso um homem se determinasse a remover o foco dado a Lindbergh contratando uma pessoa para lhe servir de chauffeur através do Atlântico (ou algo desse tipo, claramente inferior à façanha real), ele seria alvo de chacota. Mas quando observamos este mesmo tipo de mesquinhez nas mulheres, nós reflexivamente pactuamos com ele; apontar o dedo à mesquinhez feminina dá a sensação de ser mesquinho.
Mais uma vez, isto não se centra em mulheres a criar as suas próprias façanhas, mas sim na extinção do orgulho masculino. O desejo não era o de inspirar as meninas de modo a que, se eles trabalhassem arduamente, talvez no futuro elas pudessem vir a ter um homem a transportá-las através do Atlântico. Isto não era uma forma de inspirar as meninas mas sim uma forma de não inspirar os jovens rapazes.
No seu coração as feministas entendem isto, e é por isso que ainda hoje as feministas adoram o livro absurdo de Earhart, que fala do evento em que um homem lhe transportou através do Atlântico. O vôo de Earhart foi triunfante não porque ela fez algo digno de registo, mas sim porque ela ajudou a que se mudasse o assunto para longe de Lindbergh.
Isto levanta uma questão: quais são os custos de se extinguir o orgulho masculino? Qual é o custo de se minimizar a importância das virtudes masculinas? Ao nível individual e incidental, os custos parecem ser demasiado pequenos para serem aferidos; o orgulho masculino revelou-se quase tão infatigável como a inveja feminina se revelou inextinguível.
De facto, a nossa sociedade está organizada sobre a pressuposição de que a graciosidade masculina em relação às mulheres é tão inesgotável como a inveja que as mulheres sentem em relação aos homens. Até hoje, esta tem sido uma aposta bem sucedida.
Mas isto não é só sobre um incidente. Claramente, os rapazes que cresceram durante os anos 30 ainda se sentiram inspirados para trabalhar arduamente e assumir riscos, apesar do parasitismo feminista de se tentar se desviar o foco dos assuntos sempre que possível; não havia escassez de homens dispostos a invadir as praias da Normandia e as de Iwo Jima.
Por mais bem sucedidas que feministas tenham sido a mudar o assunto, elas não foram bem sucedidas em parar os rapazes e os homens de verem Lindbergh honrado pelas suas façanhas. E mesmo que as feministas tivessem sido bem sucedidas em impedir que Lindbergh fosse reconhecido, ainda existiam outros exemplos que poderiam inspirar os homens.
Tudo isto centra-se numa besta que não estava satisfeita em silenciar as celebrações em torno do sucesso de Lindbergh, uma besta que foi ficando cada vez mais voraz com cada refeição. Isto centra-se num movimento implacável e cada vez mais eficaz que, durante as últimos 8 décadas, tem visado acabar com todas as celebrações das virtudes masculinas.
Desviar o olhar quando as feministas agem de forma mesquinha em torno à façanha de Lindbergh levou a que desviemos o olhar quando as feministas marcaram as forças armadas como espaços femininos e extinguiram ou neutralizaram a saga dos heróis.
Vivemos numa era bizarra. Queixamo-nos que os homens jovens estão vazios de virtudes masculinas, mas ao mesmo tempo alegamos que não existem custos na motivação invejosa por parte das feministas de denegrir a masculinidade.
Se as virtudes masculinas são importantes para a nossa sociedade, então nós temos, mais uma vez, que celebrar, sem reservas, os homens que exibem tais virtudes. Temos que denunciar esta mesquinhez de modo a que possamos reconhecer a coragem, mesmo que essa coragem nos deixe pouco confortáveis.