Por
Timothy Matthews
A
civilização Ocidental encontra-se actualmente a passar por uma crise
que é, essencialmente, diferente de qualquer outra que tenha sido
alguma
vez experimentada. No passado, as outras sociedades alteraram as suas
instituições sociais ou as suas crenças religiosas devido à influência
de forças externas ou devido ao lento desenvolvimento de crescimento
interno.
Mas nenhuma delas, tal como a nossa, enfrentou de modo consciente a
perspectiva duma alteração fundamental nas suas crenças e instituições
sobre as quais todo o tecido da vida social assenta.... A civilização
[Ocidental] está a ser desenraizada dos seus fundamentos naturais e
tradicionais, e a ser reconstruída numa nova organização que é tão
artificial e mecânica como uma fábrica moderna. - Christopher Dawson.
Enquiries into Religion and Culture, p. 259.
A
maior parte da obra de Satanás no mundo é feita de modo a que a mesma
permaneça oculta mas dois feixes de luz foram recentemente atirados
sobre o seu trabalho. O primeiro, um pequeno artigo feito pela
ACW Review da
Association of Catholic
Women; o segundo, um comentário (que inicialmente me
surpreendeu) dum padre da Rússia que alegou que nós, no Ocidente,
vivemos numa sociedade Comunista. Estes feixes de luz ajudam a explicar os ataques burocráticos que, em muitos
países de todo o mundo, foram bem sucedidos em remover os
pais como educadores e protectores primários dos seus filhos.
O
ACW Review
examinou o trabalho corrosivo da "
Escola de Frankfurt" - um grupo de
intelectuais Germano-Americano que desenvolveu perspectivas altamente
provocantes e originais sobre a sociedade e sobre a cultura actual,
baseando-se em Hegel, Marx, Nietzsche, Freud e Weber. Não se dava o
caso da sua ideia duma "revolução
cultural" ser algo inovador.
"Até agora",
escreveu Joseph Comte de
Maistre (1753-1821) que durante 15 anos foi membro da
maçonaria,
"as nações eram
mortas através da conquista - ou seja, por invasão: mas eis que surge
agora uma pergunta importante: será possível uma nação morrer no seu
próprio solo, sem qualquer tipo de recolonização ou invasão, permitindo
que as moscas da decomposição corrompam o próprio cerne desses
princípios originais e constituintes que fizeram dessa nação o que ela
é".
O que foi a Escola de Frankfurt? Bem, nos dias que se
seguiram à
Revolução
Bolchevique na Rússia, acreditava-se que a revolução do proletariado
iria varrer a Europa e, eventualmente, chegar aos Estados Unidos. Mas
isto não aconteceu. Mais para o final de 1922, a Internacional
Comunista (Comintern) começou a considerar as lições que se poderiam
extrair disto e sob iniciativa de Lenine, decorreu um encontro no
Instituto
Marx-Engels em
Moscovo. O propósito deste encontro era o de esclarecer, e dar efeito
concreto, à revolução cultural Marxista.
Entre os presentes estava
Georg Lukacs (aristocrata Húngaro,
filho de banqueiros, que se havia tornado Comunista durante a 1ª
Guerra; um bom teórico Marxista, Lukacs desenvolveu a ideia da
"Revolução do Eros" - o instinto
sexual a ser usado como instrumento de destruição) e
Willi Munzenberg (cuja solução
proposta era a de
"organizar os
intelectuais de modo a usá-los para fazer com que a Civilização
Ocidental cheire mal. Só então, depois deles terem corrompido todos os
valores, e ter tornado a vida impossível, poderiam eles impor a
ditadura do proletariado"). Segundo Ralph de Toledano (1916-2007), autor
conservador e co-fundador do
‘National
Review’, provavelmente, este encontro
"mais
prejudicial para a civilização Ocidental de que a própria Revolução
Bolchevique".
Lenine morreu em 1924. Por essa altura, no entanto.
Estaline começava a olhar para Munzenberg, Lukacs, e pensadores com a
mesma orientação, como "revisionistas". Em Junho de 1949, Münzenberg
fugiu para o Sul da França, onde, sob ordens de Estaline, um esquadrão
que fazia parte da
NKVD [polícia secreta Soviética] o apanhou e o enforcou numa árvore.
No Verão de 1924, depois de ter sido visto seus
escritos atacados durante o 5º Congresso do Comitern, Lukacs mudou-se
para a Alemanha, onde ele presidiu o primeiro encontro duma grupo de
sociólogos de orientação Comunista, um encontro que levou à Fundação
da Escola de Frankfurt. Esta "Escola" (criada para colocar em práctica o seu
programa revolucionário) foi iniciada na Universidade de Frankfurt, no
Institut für
Sozialforschung. Para começar, esta Escola e o Instituto eram
indistinguíveis. Em 1923, o Instituto foi oficialmente estabelecido e
financiado por
Felix Weil
(1898-1975).
Weil havia nascido na Argentina e com 9 anos foi enviado
para estudar na Alemanha. Ele frequentou as universidades em Tübingen e
Frankfurt, onde ele se doutorou em ciência política. Durante o período
em que se encontrava nas universidades, Weil foi ficando cada vez mais
interessado no socialismo e no Marxismo. Segundo o historiador
intelectual Martin Jay, o tópico da suas dissertação foi
"os problemas
prácticos da implementação do socialismo".
Carl
Grünberg, o director do Instituto entre 1923 a 1929, era um Marxista
declarado - embora o Instituto não tivesse qualquer afiliação política
oficial - mas em 1930 Max Horkheimer assumiu o controle e ele
acreditava que a teoria de Marx deveria ser a base para a pesquisa do
Instituto. Quando Hitler ascendeu ao poder, o Instituto foi fechado e,
através dos mais variados percursos, os seus membros fugiram para os
Estados Unidas e migraram para as mais importantes
Americanas universidades - Columbia, Princeton, Brandeis, e California em
Berkeley.
A Escola contava entre os seus membros o guru da Nova
Esquerda dos anos 60, Herbert Marcuse (criticado pelo Papa Paulo VI
devido à sua teoria de emancipação que "abre a porta à permissão mascarada de
liberdade"), Max Horkheimer, Theodor Adorno, o popular escritor
Erich
Fromm, Leo Lowenthal, e Jurgen Habermas - provavelmente o representante
mais influente da Escola.
Basicamente, a Escola de Frankfurt acreditava que, enquanto o
indivíduo tivesse a crença - ou até a esperança da crença - de que a
sua dádiva divina da razão poderia resolver os problemas da sociedade,
então essa mesma sociedade nunca atingiria o estado desesperança e
alienação considerado necessário para que se provoque a revolução
socialista. A sua tarefa, portanto, era de o minar o mais rapidamente
possível o legado Judaico-Cristão.
Para levar a cabo isto, eles fundamentaram-se na mais destrutiva e
negativa critica possível a todas as esferas da vida, que seria formada
como forma de desestabilizar a sociedade e destruir o que eles viam
como uma ordem "opressora". As suas políticas, esperavam eles, iriam-se
propagar tal como um vírus "continuando o trabalho dos Marxistas ocidentais, mas por outros meios", tal como ressalvou um dos seus membros. Como forma de avançar com a sua "silenciosa" revolução cultural - sem
nos dar, no entanto, qualquer tipo de indício dos seus planos futuros -
a Escola de Frankfurt recomendou (entre outras coisas):
1. A instalação de ofensas raciais.
2. Mudanças contínuas como forma de gerar confusão.
3. O ensino do sexo e do homossexualismo às crianças.
4. A fragilização da autoridade das escolas e dos professores.
5. A imigração em massa como forma de destruir a identidade.
6. A promoção do consumo excessivo de álcool.
7. O esvaziamento das igrejas.
8. Um clima de suspeição sobre o sistema legal (com um viés em favor da vítima do crime).
9. A dependência do Estado ou de benefícios estatais.
10. O controle e redução intelectual dos média.
11. Fomentação da destruição da família.
Uma das ideias principais da Escola de Frankfurt era a exploração
da ideia Freudiana com o nome de ‘panssexualismo’ - a busca do
prazer, a exploração das diferenças entre os sexos, a subversão dos
relacionamentos tradicionais entre os homens e as mulheres. Para
avançar mais com a sua agenda, a Escola iria:
•
atacar a autoridade do pai, negar os papéis específicos do pai e da
mãe, e retirar das famílias os seus direitos de educadores primários
dos seus filhos.
•
abolir as diferenças na forma como se educam os rapazes e as raparigas.
• abolir todas as formas de
domínio masculino - o que explica a presença de mulheres nas forças armadas.
• declarar as mulheres como "classe oprimida" e os homens como "classe opressora".
Munzenberg resumiu da seguinte forma os planos a longa prazo da Escola de Frankfurt:
Vamos fazer com que o Ocidente cheire mal.
A Escola acreditava que existiam dois tipos de revolução: a (a) política
e a (b) cultural. A revolução cultural destrói a partir de dentro.
"As
formas modernas de sujeição estão marcadas pela brandura". Eles viam
isso como um projecto a longo prazo, e
mantiveram a sua atenção focada
na família, na
educação, nos
média, no sexo e na cultura popular.
A Família
A "
Teoria Crítica"
da Escola de Frankfurt pregava que a "personalidade autoritária" é
produto duma família patriarcal - uma ideia directamente associada com
o livro de Engels com o título
"Origins of the Family, Private Property and the
State", que promovia o matriarcado. Antes disso, e falando da radical noção da "
comunidade de mulheres" (e escrevendo no
The German Ideology de 1845), Karl Marx havia já escrito de forma depreciativa sobre o conceito da família como unidade básica da sociedade.
Este era um dos pilares da Teoria Crítica:
a necessidade de destruir a família contemporânea. O Instituto pregava que
"Até
o colapso parcial da autoridade paternal na família tende a aumentar a
prontidão da geração vindoura em aceitar alterações sociais".
Seguindo as pegadas de Marx, a Escola demonstrou de que forma é que
a "personalidade autoritária" era um produto da família patriarcal -
foi Marx quem escreveu de um modo negativo da família como unidade
básica da sociedade, o que preparou ainda mais
a guerra contra o sexo
masculino levada a cabo pela Nova Esquerda durante os anos 60 (promovida por Marcuse sob a máscara de "emancipação da mulher"). Eles propuseram a transformação da nossa sociedade numa sociedade
dominada pelas mulheres.
Em 1933, Wilhelm Reich, um dos membros da
Escola de Frankfurt,, escreveu
"The Mass Psychology of
Fascism"
onde dizia que o matriarcado era o único e o genuíno tipo familiar da
"sociedade natural". Eric Fromm era também um defensor activo da teoria
do matriarcado. O masculino e o feminino, disse ele, não eram reflexões
das diferenças sexuais "essenciais", tal como os Românticos haviam
pensado, mas sim algo que derivava das funções mundanas que eram em
parte
determinadas pela sociedade. O seu dogma estabeleceu o precedente
para os radicais anúncios feministas que, actualmente, aparecem em
todos os jornais e programas de televisão.
Os radicais sabiam exactamente o que queriam, e como fazer as coisas. Eles foram bem sucedidos.
Educação
O Lorde
Bertrand Russell juntou-se à Escola de Frankfurt no seu esforço de
engenharia social e disse de sua justiça no seu livro de 1951 com o
título "The
Impact of Science on Society". Nele, Russell escreve:
A fisiologia e a
psicologia têm dentro de si espaço para técnicas cientificas que ainda
aguardam desenvolvimento. A importância da psicologia em massa aumentou
consideravelmente devido ao crescimento dos métodos modernos de
propaganda. Destes, o mais influente é aquele chamado de "educação". Os
psicólogos sociais do futuro irão ter um número de cursos para as
crianças em idade escolar, e neles serão testados métodos distintos de
forma a produzir a inabalável convicção de que a neve é preta.
Rapidamente, se obterão vários resultados. Primeiro, que a influência do lar é
destrutiva. Segundo, que nada mais pode ser feito a menos que
a indoutrinação comece antes dos 10 anos.
Terceiro, que os versos musicais entoados de forma repetitiva são muito
eficazes. Quarto, que a opinão de que a neve é branca tem que ser
mantida como forma de demonstrar um gosto mórbido pela excentricidade.
Mas já me estou a antecipar. Cabe aos cientistas do futuro
dar precisão a estas máximas, e descobrir quanto é que custa, por
cabeça, fazer com que as crianças acreditem que a neve é preta, e quão
menos custaria levá-los a acreditar que ela é cinzenta-escura. Quanto a
técnica tiver sido aperfeiçoada, todos os governos que estiverem
encarregados da educação durante uma geração,
serão capazes de
controlar os seus súbditos sem a necessidade de exércitos e polícias.
Escrevendo para a
Fidelio
Magazine em 1992, Michael Minnicino nota como os herdeiros de Marcuse e Adorno dominam por completo as universidades,
"ensinando os seus alunos a deixar de lado a razão em favor de exercícios ritualistas do Politicamente Correcto.
Foram publicados muito poucos livros teóricos de arte, letras, ou
línguas nos Estdos Unidos ou na Europa que não reconheçam abertamente a
sua dívida para com a Escola de Frankfurt. A "caça às bruxas" que
ocorre actualmente nas universidades nada mais é que a implementação do conceito de Marcuse com o nome de "tolerância repressiva"
- 'tolerância para com os movimentos da esquerda, ms intolerância para
com os movimentos da direita' - forçada pelos estudantes da Escola de
Frankfurt."
Drogas
O Dr.
Timothy Leary oferece-nos outro olhar para dentro da mente da Escola de
Frankfurt com a sua descrição do trabalho da
Harvard University Psychedelic
Drug Project com o nome ‘Flashback'. Leary citou uma conversa que teve com Aldous Huxley:
Estas drogas
mentais, produzidas em massa nos laboratórios, irão levar a cabo
alterações gigantescas na sociedade. Isto irá ocorrer comigo e contigo,
ou sem nós os dois. Tudo o que podemos fazer é propagar a
palavra.
Timothy, o obstáculo a esta evolução é a Bíblia.
Leary prossegue, afirmando:
Tínhamo-nos deparado com o compromisso Judaico-Cristão com Um Deus, uma religião, uma realidade,
que há séculos amaldiçoava a Europa, e que também amaldiçova os Estados
Unidos desde os seus dias iniciais. As drogas que abriam a mente para
realidades múltiplas inevitavelmente levavam-nos para uma visão
politeista do universo. Sentíamos que o tempo para uma nova religião
humanista fundamentada na inteligência, no pluralismo benéfico e no
paganismo científico havia chegado.
Um dos directores do projecto "Personalidade Autoritária", R. Nevitt
Sanford, desempenhou um papel fulcral no uso das drogas psicadélicas.
Em 1965, ele escreveu o seguinte num livro, publicado pelo braço
editorial do Instituto Tavistock (Reino Unido):
A nação parece
fascinada com os nossos +/- 40,000 viciados em drogas que são vistos
como pessoas rebeldes duma forma alarmante, e que têm que ser refreadas
a todo o custo através de dispendiosas actividades policiais. Só um
desconfortante Puritanismo poderia dar o seu apoio à práctica de se
focar nos viciados em drogas (e não nos 5 milhões de alcoólatras) e
tratá-los como um problema de polícia e não como um problema médico, ao
mesmo tempo que se suprimem drogas inofensivas tais como a marijuana e
o peyote juntamente com as drogas perigosas.
Hoje dia, os principais propagandistas do lobby das drogas
fundamentam os seus argumentos (para a legalização) nas mesmas mentiras
científicas propagadas há anos pelo Dr. Sanford. Entre tais
propagandistas encontra-se o multi-milionário ateu George Soros, que
escolheu como um dos seus primeiros programas domésticos juntar
esforços que visavam colocar em causa a eficácia dos
$37 bilhões por ano gastos na guerra às drogas.
O Lindesmith
Center, apoiado por George Soros, á a voz principal dos Americanos que querem descriminalizar ao uso das drogas. Soros é o ‘Daddy Warbucks da legalização das drogas,’ alegou Joseph Califano Jr. do National Center on Addiction and Substance Abuse da Universidade de Columbia (The Nation, Sep 2,
1999).
Música, Televisão e Cultura Popular
Adorno viria a torna-se no líder da divisão focada nos "estudos
músicas" da Escola de Frankfurt, que promoveu no seu livro "Theory of
Modern Music" a perspectiva de propagar a música atonal, bem
como a popular, como forma de destruir a sociedade, formas de música
degeneradas como forma de promover a doença mental. Ele afirmou que os
Estados Unidos poderiam ser colocados de joelhos através do uso da
rádio e da televisão como forma de promover a cultura de pessimismo e
desespero; perto do final dos anos 30, Adorno (juntamente com
Horkheimer) haviam migrado para Hollywood.
A expansão de jogos de computador violentos também apoiava os propósitos da Escola de Frankfurt.
Sexo
No seu livro, The
Closing of the American Mind,
Alan Bloom observou a forma como Marcuse havia atraído os estudantes
universitários dos anos 60 com uma combinação de Marx e Freud. Nos seus
livros "Eros and Civilization"
e "One Dimensional Man"Marcuse
prometeu que a superação do capitalismo e da sua falsa
consciência iria resultar numa sociedade onde as maiores satisfações
seriam sexuais. A música rock foca-se no mesmo ponto junto dos jovens.
Expressão sexual sem limites, anarquia, exploração do inconsciente
irracional e atribuição de total liberdade, é o que eles têm em comum.
Os Média
Os media actuais - e ninguém menos que Arthur ‘Punch’ Sulzberger Jnr., que assumiu o controle do New
York Times em
1992 - baseou-se muito no estudo da Escola de Fankfurt com o nome de The Authoritarian
Personality. (New York: Harper, 1950). No seu livro Arrogance, (Warner
Books, 1993) o antigo repórter da CBS News Bernard Goldberg, ressalvou que Sulzberger ‘ainda
acredita em todas aquelas noções dos anos sessenta em torno da
"emancipação" e "o homem que muda o mundo" . . . De facto, os
anos-Punch têm sido uma marcha inabalável pela Avenida Politicamente
Correcta, com uma redacção ferozmente dedicada à todas as formas de
diversidade, excepto a intelectual.'
No ano de 1953, o Instituto voltou para a Universidade de
Frankfurt. Adorno morreu em 1955, e Horkheimer em 1973. O Instituto
para Pesquisa Social continuou, mas o que era conhecido como a Escola
de Frankfurt não continuou. O "Marxismo cultural" que entretanto tomou
posse das nossas escolas e das nossas universidades - aquele
"politicamente correcto" que tem destruído os laços familiares, as
nossas tradições religiosas, e toda a nossa cultura - emergiu da Escola
de Frankfurt.
Foram estes intelectuais Marxistas que, mais tarde, durante as
demonstrações contra a guerra do Vietname, cunharam a frase
"make love
not war"; foram estes intelectuais que promoveram a dialéctica do
criticismo "negativo"; foram estes teóricos que sonharam com uma utopia
onde os seus líderes iriam governar. Foi o seu conceito que levou à
tendência actual de re-escrever a história, e para a moda do
"
desconstrucionismo". Os seus slogans:
"as distinções sexuais são um contracto; se sabe bem, faz; faz o que te apetece".
Nas suas palavras ditas à
US Naval Academy em Agosto de 1999, o
Dr
Gerald L. Atkinson, Comandante da Marinha Americana (Retirado), deu uma
palestra geral sobre a Escola de Frankfurt, lembrando à sua audiência
de que foram os "soldados rasos" da Escola de Frankfurt que
introduziram as técnicas de "treino da sensibilidade" que têm sido
usadas nas escolas públicas há mais de 30 anos (e estão actualmente a
ser usadas no Exército Americano como forma de educar as tropas sobre o
tópico do "assédio sexual").
Durante os treinos de "sensibilidade", foi dito aos professores que não
ensinassem mas sim que "
facilitassem", técnica esta criada como forma de convencer as crianças de que
eles eram a autoridade única nas suas vidas.
Atkinson continua, dizendo:
A Personalidade Autoritária,
estudada pela Escola de Frankfurt nos anos 40 e 50 na América, preparou
o caminho para a guerra posterior contra o sexo masculino promovida por
Herbert Marcuse e o seu grupo de revolucionários sociais (sob a máscara
de "emancipação das mulheres"), bem como pelo movimento da Nova Esquerda dos anos
60. A evidência de que as técnicas psicológicas de alteração de
personalidade têm como propósito a feminização do homem Americano é
disponibilizada por Abraham Maslow,
fundador da "Third Force
Humanist Psychology" e promotor das aulas psicoterapêuticas, que
escreveu, ".... o próximo passo da evolução pessoal é a transcendência
para além da masculinidade e da feminilidade para a humanidade geral".
No dia 17 de Abril de 1962, Maslow deu uma palestra a um grupo de freiras do Sacred
Heart,
colégio feminino Católico em Massachusetts. Maslow ressalvou no seu
diário a forma como o seu discurso havia sido "muito bem sucedido", mas
ele classificou esse facto de perturbador:
Elas não
deveriam aplaudir o que eu dizia mas sim atacar-me. Se elas estivessem
plenamente cientes do que eu estava a fazer, eles iriam atacar.
(Journals, p. 157).
A Rede
No seu folheto "Sex & Social Engineering" (Family Education Trust 1994), Valerie Riches
ressalvou que nos finais dos anos 60 e princípios dos anos 70, existiam
campanhas parlamentares intensas que emanavam dum número de
organizações das áreas do controle de natalidade (isto é, contracepção,
aborto, esterilização):
A
partir da nossa análise dos seus relatórios anuais, tornou-se aparente
que um número comparativamente pequeno de pessoas encontravam-se, até
um nível surpreendemente, envolvida numa gama de grupos de pressão.
Esta rede não só se encontrava unida através das pessoas comuns, mas
também pelo financiamento comum, ideologia comum, e até moradas comuns.
Esta rede era também apoiada por uma vasta gama de interesses e ocasionalmente suportada com dinheiro de departamentos governamentais. No centro da rede encontrava-se a Family Planning
Association (FPA) com a sua colecção de ramificações.
O que nós descobrimos foi uma estrutura de poder com uma influência enorme.
Investigações mais
aprofundadas revelaram que
a rede estendia-se para áreas como a eugénica, controle
populacional, controle de natalidade, reformas sexuais, direito
familiar, educação sexual e educação em torno da saúde. Os seus
tentáculos
atingiam editoras, instituições médicas, instituições educacionais e de
pesquisa,
organizações femininas e grupos de orientação matrimonial - onde quer
que a sua influência se pudesse fazer sentir. Parecia que essa rede
tinha uma influência enorme nos média, sobre os oficiais permanentes de
departamentos governamentais relevantes, levando em conta todas as
proporções e os números envolvidos.
Durante a nossa investigação, um palestrante do Sex Education Symposium em Liverpool delineou as tácticas da educação sexual, afirmando, "Se nós não entrarmos dentro da educação sexual, as crianças simplesmente seguirão as escolhas dos seus pais".
O facto da educação estar em vias de passar a ser um veículo para os vendedores
ambulantes do humanismo secular, rapidamente se tornou claro.
No entanto, por essa altura o poder da rede e
a totalidade ds implicações decorrentes das suas actividades não eram
plenamente entendidas. Pensava-se que a situação se limitava à
Grã-Bretanha e as implicações internacionais não eram compreendidas.
Pouco depois, surgiu um pequeno livro com o intrigante título de "The Men
Behind Hitler—A German Warning to the World". A sua tese era a de que, depois do holocausto na Alemanha Nacional
Socialista, o movimento eugénico,
que havia obtido popularidade no início do século 20, tinha-se retirado
para a clandestinidade mas ainda se encontra activo e funcional através de
organizações tais como aquelas que promoviam o aborto, a eutanásia, a
esterilização, a saúde mental, etc.
O autor apelou ao leitor que
olhasse para o seu país, e para os países à sua volta, porque
certamente que ele iria ver que os membros e os comités destas
organizações eram comuns até um nível impressionante.
Outros livros e artigos
provenientes de fontes independentes vieram mais tarde a confirmar esta
situação. . . . Um livro notável foi também publicado nos Estados
Unidos documentando as actividades do grupo "Sex Information and Education Council
of the United States" (SIECUS). Tinha o título de "The SIECUS Circle A
Humanist Revolution".
O grupo SIECUS foi estabelecido no ano de 1964 e não passou muito tempo
até tomar parte num programa de engenharia social através da educação
sexual nas escolas.
A primeira directora-executiva foi Mary Calderone e tinha ligações próximas com a Planned Parenthood, a equivalente Americana da British FPA. Segundo o livro "The SIECUS Circle", Calderone apoiou os sentimentos e as teorias avançadas pelo humanista Rudolph Dreikus tais como:
· misturando ou revertendo os sexos ou os papéis sexuais;
· emancipando as crianças das suas famílias;
· abolir a família tal como nós a conhecemos.
No seu livro Mind
Siege,
(Thomas Nelson, 2000) Tim LaHaye e David A. Noebel confirmaram os dados apurados por Riches relativos a uma rede internacional:
As
vozes autoritárias do Humanismo Secular pode ser graficamente
retratadas como uma equipa de basebol: a atirar a bola está John Dewey;
a agarrar está Isaac Asimov; na primeira base está Paul Kurtz; na
segunda Corliss Lamont; na terceira Bertrand
Russell; entre a segunda e a terceira base ["shortstop"] está
Julian Huxley; do lado esquerdo está Richard Dawkins; no meio campo
está Margaret Sanger do lado direito está Carl Rogers; o técnico é Ted "o Cristianismo é para derrotados"
Turner; a rebatedora designada é Mary Calderone; na lista de jogadores
utilitários estão as centenas de nomes presentes no verso do Manifesto
Humanista I e do Manifesto Humanista II, incluindo Eugenie C. Scott,
Alfred
Kinsey, Abraham Maslow, Erich Fromm, Rollo May, e Betty Friedan.
Nas arqui-bancadas encontram-se organizações patrocinadoras ou organizações de apoio
tais como ..... a Escola de Frankfurt, a facção esquerdista do Partido
Democrata, os Socialistas Democratas da América, as universidades
Harvard, Yale, Minnesota, Berkley (Califórnia), bem como outros 2,000
colégios e universidades.
Um exemplo práctico da forma como o pensamento tsunâmico de Maslow
engoliu as escolas Inglesas foi revelado num artigo presente no jornal Catholic Family do British Nat assoc. of
Catholic Families’ (NACF) (Agosto de 2000), onde James Caffrey lançou um aviso sobre o programa "Citizenship" (PSHE), que seria pouco depois colocado no Curriculo Nacional:
Temos
que olhar atentamente para o vocabulário usado neste novo tema, e mais
importante ainda, descobrir a base filosófica sobre o qual está
assente. As pistas para isto podem ser encontradas na palavra "escolha"
que ocorre com frequência na documentação do [programa] Citizenship,
e o enorme ênfase que é colocado no acto dos alunos discutirem e
"esclarecerem" o seu ponto de vista, os seus valores e as suas escolhas
em torno dum dado assunto. Isto nada mais é que o conceito conhecido
como "Esclarecimento de Valores" - conceito que é anátema para o
Catolicismo (...).
Este conceito foi inicialmente propagado na Califórnia durante os anos
60 por parte dos psicólogos William Coulson, Carl Rogers e Abraham
Maslow. O mesmo baseava-se na psicologia "humanista", onde os pacientes
eram vistos como os juízes únicos das suas acções e do seu comportamento
moral. Havendo promulgado a técnica do "Esclarecimento de Valores", os
psicólogos introduziram-no nas escolas bem como em outras instituições
- tais como conventos e seminários - com resultados desastrosos.
Os conventos esvaziaram-se, os religiosos
perderam a sua vocação e
houve uma perda generalizada da fé em Deus [ed:
tal como era suposto].
Porquê? Porque as instituições têm como base crenças absolutas tais
como o Credo e Os Dez Mandamentos, só para dar alguns exemplos. O
"Esclarecimento de Valores"
assume o relativismo moral onde não há um bem ou um mal absolutos, e
nenhuma dependência de Deus. Este mesmo sistema está em vias de ser
introduzido às crianças, aos
juniores e aos adolescentes com mentes vulneráveis (...).
A filosofia inerente do "Esclarecimento de Valores"
defende que o facto dos professores promoverem virtudes tais como a
honestidade, a justiça ou a castidade, é uma forma de indoutrinar as
crianças e uma "violação" da sua liberdade moral. É defendido que as
crianças sejam livres para escolher os seus próprios valores; o
professor deve apenas "facilitar" e evitar toda a moralização e
toda a crítica.
Tal como um advogado disse recentemente, em relação à preocupante
tendência da educação Australiana,
"O tema chave do esclarecimento de
valores é o que não existem valores morais certos ou errados. A
educação de valores não buscar identificar e transmitir os valores
"certos", ensinos da Igreja, especialmente a encíclica papal Evangelium
Vitae."
Na ausência de algum tipo de orientação
moral, as crianças naturalmente fazem escolhas com base nos
seus
sentimentos. A poderosa pressão social, liberta dos valores que emanam
duma Fonte Divina, garantem que os "valores comuns" afundem-se para o
mais baixo denominador comum. Referências à sustentabilidade ambiental
levam a uma forma de pensar onde os
argumentos anti-vida (para o
controle populacional) sejam apresentados não só responsáveis como
também como desejáveis.
Semelhantemente, a "escolha informada" em torno da saúde e do estilo de
vida são eufemismos para atitudes
contrárias às visões Cristãs em
torno da maternidade, da paternidade, do sacramento do casamento e da
vida familiar O "Esclarecimento de Valores" é dissimulado e perigoso, e
ele é a base de toda a racionalidade do
Citizenship (PSHE) e ele será brevemente introduzido nas escolas do Reino Unido.
Isto irá dar valores seculares às crianças e encorajá-las a adoptar a
atitude de que só eles são a autoridade máxima e judicial nas suas
vidas. Nenhuma escola Católica pode incluir este novo tema tal como
formulado no documento
Curriculum
2000
dentro da provisão do actual currículo O Dr. William
Coulson reconheceu os danos psicológicos que a técnica de Rogers
infligiu aos jovens e rejeitou-os, dedicando a sua vida a expor os
perigos.
Não deveriam aqueles em posição de autoridade dentro das instituições Católicas fazer o mesmo, à medida que o
‘Citizenship’faz
a sua mortífera aproximação? Se permitirmos que esta subversão de
valores e de interesses, prossiga, iremos perder, nas gerações futuras,
tudo pelo qual os nossos antepassados lutaram e morreram. Fomos
avisados, disse Atkinson. Uma leitura da história (e tudo isto está nos
relatos históricos
mainstream) diz-nos que estamos em vias de perder o que nós temos de mais precioso - as nossas liberdades individuais.
Philip Trower, numa carta para o autor, diz:
O que nós
estamos a sofrer actualmente é uma mistura de duas escolas de
pensamento: a Escola de Frankfurt e a tradição liberal que teve início
no Iluminismo do século 18. Claro que a Escola de Frankfurt tem como
fonte remota o Iluminismo do século 18, mas tal como o Marxismo de
Lenine, ele é um movimento separatista. O objectivo imediato
tanto do liberalismo clássico como da Escola de Frankfurt tem sido,
essencialmente, o mesmo (ver os 11 pontos de cima), mas o propósito final é
diferente. Para os liberais, a sua ideologia leva à "melhoria" e ao
"aperfeiçoamento" da cultura ocidental, mas para a Escola de Frankfurt,
ela leva à sua destruição.
Ao contrário dos Marxistas da linha dura, a Escola de Frankfurt não faz
planos para o futuro. (Mas) a Escola de Frankfurt parece ver mais além
do que os nossos liberais clássicos e do que os nossos secularistas.
Pelo menos eles vêem que os desvios morais que eles promovem irão
tornar a vida social impossível e intolerável. Mas isto levanta uma
grande questão em torno da forma como seria um futuro liderado por eles.
Entretanto, a Revolução Silenciosa avança.