quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Porque é que as feministas não se focam onde a violência sexual realmente acontece?

O silêncio das feministas em relação ao explosivo tópico da imigração e da violação é mais um indicador da sua total incoerência e mais um motivo para se rejeitar por completo as suas opiniões. Por todo o lado, desde a Austrália até a Noruega, os imigrantes maometanos estão a violar sexualmente em grupo raparigas brancas em números elevado....e devido a isto, as feministas dedicam o seu tempo ao horrível problema das raparigas universitárias embebedarem-se e terem relações sexuais consensuais com jovens homens brancos.
É difícil exagerar ao afirmar o quão horríveis estes crimes foram, tal como é difícil exagerar quando se afirma que as autoridades falharam por completo ao não protegerem as vítimas. Uma das raparigas foi regada com gasolina e ouviu que ela seria incendiada se não concordasse. Outras raparigas foram forçadas a observar raparigas a serem violadas, ao mesmo tempo que lhes era dito que elas seriam as seguintes se dissessem isso a alguém. A polícia olhava para estas raparigas com o mesmo desprezo com que olhava para os violadores.

E naquele que provavelmente é o parágrafo mais horrível do relatório publicado ontem, ficamos a saber que em dois casos, os pais localizaram as sus filhas, e tentaram salvar as filhas das casas onde elas eram mantidas, apenas para se verem presos pela polícia ao mesmo tempo que os violadores permaneciam livres.

Quantos membros do Conselho vocês imaginam que se encontram sob investigação ou foram despedidos? Sim, estão correctos: Nenhum. O presidente-executivo do Conselho de Rotherham, Martin Kimber, não só permaneceu no seu lugar, como afirmou não existirem evidências suficientes para processar ou disciplinar um únino membro do concílio...

A Esquerda política grita horrorizada quando existe a indicação mais ínfima de comportamento arrogante por parte dum homem branco. O projecto surdo com o nome "Everyday Sexism" é uma arma exclusivamente usada contra o homem branco da classe média por parte da mulher branca da classe média. Mas este mesmo projecto inventa desculpas para violadores, e até pedófilos, quando os criminosos são negros ou, especialmente, quando são membros da comunidade muçulmana. 
Por agora, é bastante aparente que, se tu vives nos EUA ou no Reino Unido, a lei não te irá defender; tu terás que te defender sozinho, e, possivelmente, contra os melhores esforços da lei. E isto não é problema visto que os membros do sistema legal são uma minoria, e eles sabem que são (...).

Fonte: http://bit.ly/Y1kBHZ

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Porque é que as feministas centram os seus esforços no grupo étnico estatisticamente e proporcionalmente menos susceptível de levar a cabo um acto de violência sexual contra as mulheres? Porque o feminismo não tem como propósito defender as mulheres, nem "acabar com o abuso sexual das mulheres", mas sim (entre outras coisas)  atacar o poder dos homens brancos heterossexuais:

Naturalmente que, devido ao "poder estrutural" dos homens nos pontos mais elevados da sociedade, nenhuma destas alterações culturais e legais poderiam ter ocorrido sem a sua colaboração. Então, porque é que eles colaboram?

A razão principal prende-se com o facto dos "homens-no-poder" de qualquer sociedade terem sempre olhado para a larga maioria dos homens com uma mistura de desprezo e receio. Normalmente, os homens competem nas hierarquias, e aqueles que se encontram no topo das hierarquias geralmente sabem que eles estão sob algum tipo de ameaça dos restantes homens da hierarquia. Historicamente, isto tem sido controlado por aqueles que se encontram no topo através duma combinação de lealdades e prácticas feudais criadas para abater as classes mais baixas de homens - tais como guerras prolongadas e a classe de eunucos.

O Marxismo cultural dos finais do século 20 deu aos homens-no-poder uma ferramenta poderosa com a qual manter os homens dos escalões inferiores controlados (de forma mais ou menos permanente), organizando todo o resto da sociedade contra eles. Desta forma, os homens-no-poder reduziram a ameaça feita pelos outros homens.

Ou seja, a elite que financia o feminismo (homens brancos heterossexuais) usa esta ideologia para manter os outros homens brancos heterossexuais controlados e manietados de modo a que estes últimos nunca cheguem a remover os homens brancos heterossexuais que se encontram no topo do seu lugar de destaque. Por isso, ou também por isso, é que as feministas centram-se nos crimes dos homens brancos heterossexuais, mas ignoram por completo os erros dos homens não-brancos e não-heterossexuais.

Mas uma imagem vale mil palavras.....


No vídeo que se segue, vemos um homossexual a agredir violentamente uma rapariga, sem que isso tenha gerado algum tipo de comoção junto das hostes feministas. Se isto fosse feito por um homem branco heterossexual, as feministas não deixariam de usar este acto brutal para atacar todos os homens brancos heterossexuais.





sábado, 25 de outubro de 2014

A conspiração e corrupção da Escola de Frankfurt

Por Timothy Matthews

A civilização Ocidental encontra-se actualmente a passar por uma crise que é, essencialmente, diferente de qualquer outra que tenha sido alguma vez experimentada. No passado, as outras sociedades alteraram as suas instituições sociais ou as suas crenças religiosas devido à influência de forças externas ou devido ao lento desenvolvimento de crescimento interno. Mas nenhuma delas, tal como a nossa, enfrentou de modo consciente a perspectiva duma alteração fundamental nas suas crenças e instituições sobre as quais todo o tecido da vida social assenta.... A civilização [Ocidental] está a ser desenraizada dos seus fundamentos naturais e tradicionais, e a ser reconstruída numa nova organização que é tão artificial e mecânica como uma fábrica moderna. - Christopher Dawson. Enquiries into Religion and Culture, p. 259.

A maior parte da obra de Satanás no mundo é feita de modo a que a mesma permaneça oculta mas dois feixes de luz foram recentemente atirados sobre o seu trabalho. O primeiro, um pequeno artigo feito pela ACW Review da Association of Catholic Women; o segundo, um comentário (que inicialmente me surpreendeu) dum padre da Rússia que alegou que nós, no Ocidente, vivemos numa sociedade Comunista. Estes feixes de luz ajudam a explicar os ataques burocráticos que, em muitos países de todo o mundo, foram bem sucedidos em remover os pais como educadores e protectores primários dos seus filhos.

O ACW Review examinou o trabalho corrosivo da "Escola de Frankfurt" - um grupo de intelectuais Germano-Americano que desenvolveu perspectivas altamente provocantes e originais sobre a sociedade e sobre a cultura actual, baseando-se em Hegel, Marx, Nietzsche, Freud e Weber. Não se dava o caso da sua ideia duma "revolução cultural" ser algo inovador. "Até agora", escreveu Joseph Comte de Maistre (1753-1821) que durante 15 anos foi membro da maçonaria, "as nações eram mortas através da conquista - ou seja, por invasão: mas eis que surge agora uma pergunta importante: será possível uma nação morrer no seu próprio solo, sem qualquer tipo de recolonização ou invasão, permitindo que as moscas da decomposição corrompam o próprio cerne desses princípios originais e constituintes que fizeram dessa nação o que ela é".

O que foi a Escola de Frankfurt? Bem, nos dias que se seguiram à Revolução Bolchevique na Rússia, acreditava-se que a revolução do proletariado iria varrer a Europa e, eventualmente, chegar aos Estados Unidos. Mas isto não aconteceu. Mais para o final de 1922, a Internacional Comunista (Comintern) começou a considerar as lições que se poderiam extrair disto e sob iniciativa de Lenine, decorreu um encontro no Instituto Marx-Engels em Moscovo. O propósito deste encontro era o de esclarecer, e dar efeito concreto, à revolução cultural Marxista.

Entre os presentes estava Georg Lukacs (aristocrata Húngaro, filho de banqueiros, que se havia tornado Comunista durante a 1ª Guerra; um bom teórico Marxista, Lukacs desenvolveu a ideia da "Revolução do Eros" - o instinto sexual a ser usado como instrumento de destruição) e Willi Munzenberg (cuja solução proposta era a de "organizar os intelectuais de modo a usá-los para fazer com que a Civilização Ocidental cheire mal. Só então, depois deles terem corrompido todos os valores, e ter tornado a vida impossível, poderiam eles impor a ditadura do proletariado"). Segundo Ralph de Toledano (1916-2007), autor conservador e co-fundador do ‘National Review’, provavelmente, este encontro "mais prejudicial para a civilização Ocidental de que a própria Revolução Bolchevique".

Lenine morreu em 1924. Por essa altura, no entanto. Estaline começava a olhar para Munzenberg, Lukacs, e pensadores com a mesma orientação, como "revisionistas". Em Junho de 1949, Münzenberg fugiu para o Sul da França, onde, sob ordens de Estaline, um esquadrão que fazia parte da NKVD [polícia secreta Soviética] o apanhou e o enforcou numa árvore.

No Verão de 1924, depois de ter sido visto seus escritos atacados durante o 5º Congresso do Comitern, Lukacs mudou-se para a Alemanha, onde ele presidiu o primeiro encontro duma grupo de sociólogos de orientação Comunista, um encontro que levou à Fundação da Escola de Frankfurt. Esta "Escola" (criada para colocar em práctica o seu programa revolucionário) foi iniciada na Universidade de Frankfurt, no Institut für Sozialforschung. Para começar, esta Escola e o Instituto eram indistinguíveis. Em 1923, o Instituto foi oficialmente estabelecido e financiado por Felix Weil (1898-1975).

Weil havia nascido na Argentina e com 9 anos foi enviado para estudar na Alemanha. Ele frequentou as universidades em Tübingen e Frankfurt, onde ele se doutorou em ciência política. Durante o período em que se encontrava nas universidades, Weil foi ficando cada vez mais interessado no socialismo e no Marxismo. Segundo o historiador intelectual Martin Jay, o tópico da suas dissertação foi "os problemas prácticos da implementação do socialismo".

Carl Grünberg, o director do Instituto entre 1923 a 1929, era um Marxista declarado - embora o Instituto não tivesse qualquer afiliação política oficial - mas em 1930 Max Horkheimer assumiu o controle e ele acreditava que a teoria de Marx deveria ser a base para a pesquisa do Instituto. Quando Hitler ascendeu ao poder, o Instituto foi fechado e, através dos mais variados percursos, os seus membros fugiram para os Estados Unidas e migraram para as mais importantes Americanas universidades - Columbia, Princeton, Brandeis, e California em Berkeley.

A Escola contava entre os seus membros o guru da Nova Esquerda dos anos 60, Herbert Marcuse (criticado pelo Papa Paulo VI devido à sua teoria de emancipação que "abre a porta à permissão mascarada de liberdade"), Max Horkheimer, Theodor Adorno, o popular escritor Erich Fromm, Leo Lowenthal, e Jurgen Habermas - provavelmente o representante mais influente da Escola.

Basicamente, a Escola de Frankfurt acreditava que, enquanto o indivíduo tivesse a crença - ou até a esperança da crença - de que a sua dádiva divina da razão poderia resolver os problemas da sociedade, então essa mesma sociedade nunca atingiria o estado desesperança e alienação considerado necessário para que se provoque a revolução socialista. A sua tarefa, portanto, era de o minar o mais rapidamente possível o legado Judaico-Cristão.

Para levar a cabo isto, eles fundamentaram-se na mais destrutiva e negativa critica possível a todas as esferas da vida, que seria formada como forma de desestabilizar a sociedade e destruir o que eles viam como uma ordem "opressora". As suas políticas, esperavam eles, iriam-se propagar tal como um vírus "continuando o trabalho dos Marxistas ocidentais, mas por outros meios", tal como ressalvou um dos seus membros. Como forma de avançar com a sua "silenciosa" revolução cultural - sem nos dar, no entanto, qualquer tipo de indício dos seus planos futuros - a Escola de Frankfurt recomendou (entre outras coisas):

1. A instalação de ofensas raciais.
2. Mudanças contínuas como forma de gerar confusão.
3. O ensino do sexo e do homossexualismo às crianças.
4. A fragilização da autoridade das escolas e dos professores.
5. A imigração em massa como forma de destruir a identidade.
6. A promoção do consumo excessivo de álcool.
7. O esvaziamento das igrejas.
8. Um clima de suspeição sobre o sistema legal (com um viés em favor da vítima do crime).
9. A dependência do Estado ou de benefícios estatais.
10. O controle e redução intelectual dos média.
11. Fomentação da destruição da família.

Uma das ideias principais da Escola de Frankfurt era a exploração da ideia Freudiana com o nome de ‘panssexualismo’ - a busca do prazer, a exploração das diferenças entre os sexos, a subversão dos relacionamentos tradicionais entre os homens e as mulheres. Para avançar mais com a sua agenda, a Escola iria:

atacar a autoridade do pai, negar os papéis específicos do pai e da mãe, e retirar das famílias os seus direitos de educadores primários dos seus filhos.
abolir as diferenças na forma como se educam os rapazes e as raparigas.
• abolir todas as formas de domínio masculino - o que explica a presença de mulheres nas forças armadas.
• declarar as mulheres como "classe oprimida" e os homens como "classe opressora".

Munzenberg resumiu da seguinte forma os planos a longa prazo da Escola de Frankfurt:

Vamos fazer com que o Ocidente cheire mal.

A Escola acreditava que existiam dois tipos de revolução: a (a) política e a (b) cultural. A revolução cultural destrói a partir de dentro. "As formas modernas de sujeição estão marcadas pela brandura". Eles viam isso como um projecto a longo prazo, e mantiveram a sua atenção focada na família, na educação, nos média, no sexo e na cultura popular.

A Família

A "Teoria Crítica" da Escola de Frankfurt pregava que a "personalidade autoritária" é produto duma família patriarcal - uma ideia directamente associada com o livro de Engels com o título "Origins of the Family, Private Property and the State", que promovia o matriarcado. Antes disso, e falando da radical noção da "comunidade de mulheres" (e escrevendo no The German Ideology de 1845), Karl Marx havia já escrito de forma depreciativa sobre o conceito da família como unidade básica da sociedade.

Este era um dos pilares da Teoria Crítica: a necessidade de destruir a família contemporânea. O Instituto pregava que "Até o colapso parcial da autoridade paternal na família tende a aumentar a prontidão da geração vindoura em aceitar alterações sociais".

Seguindo as pegadas de Marx, a Escola demonstrou de que forma é que a "personalidade autoritária" era um produto da família patriarcal - foi Marx quem escreveu de um modo negativo da família como unidade básica da sociedade, o que preparou ainda mais a guerra contra o sexo masculino levada a cabo pela Nova Esquerda durante os anos 60 (promovida por Marcuse sob a máscara de "emancipação da mulher"). Eles propuseram a transformação da nossa sociedade numa sociedade dominada pelas mulheres.

Em 1933, Wilhelm Reich, um dos membros da Escola de Frankfurt,, escreveu "The Mass Psychology of Fascism" onde dizia que o matriarcado era o único e o genuíno tipo familiar da "sociedade natural". Eric Fromm era também um defensor activo da teoria do matriarcado. O masculino e o feminino, disse ele, não eram reflexões das diferenças sexuais "essenciais", tal como os Românticos haviam pensado, mas sim algo que derivava das funções mundanas que eram em parte determinadas pela sociedade. O seu dogma estabeleceu o precedente para os radicais anúncios feministas que, actualmente, aparecem em todos os jornais e programas de televisão.

Os radicais sabiam exactamente o que queriam, e como fazer as coisas. Eles foram bem sucedidos.

Educação

O Lorde Bertrand Russell juntou-se à Escola de Frankfurt no seu esforço de engenharia social e disse de sua justiça no seu livro de 1951 com o título "The Impact of Science on Society". Nele, Russell escreve:

A fisiologia e a psicologia têm dentro de si espaço para técnicas cientificas que ainda aguardam desenvolvimento. A importância da psicologia em massa aumentou consideravelmente devido ao crescimento dos métodos modernos de propaganda. Destes, o mais influente é aquele chamado de "educação". Os psicólogos sociais do futuro irão ter um número de cursos para as crianças em idade escolar, e neles serão testados métodos distintos de forma a produzir a inabalável convicção de que a neve é preta.

Rapidamente, se obterão vários resultados. Primeiro, que a influência do lar é destrutiva. Segundo, que nada mais pode ser feito a menos que a indoutrinação comece antes dos 10 anos. Terceiro, que os versos musicais entoados de forma repetitiva são muito eficazes. Quarto, que a opinão de que a neve é branca tem que ser mantida como forma de demonstrar um gosto mórbido pela excentricidade.

Mas já me estou a antecipar. Cabe aos cientistas do futuro dar precisão a estas máximas, e descobrir quanto é que custa, por cabeça, fazer com que as crianças acreditem que a neve é preta, e quão menos custaria levá-los a acreditar que ela é cinzenta-escura. Quanto a técnica tiver sido aperfeiçoada, todos os governos que estiverem encarregados da educação durante uma geração, serão capazes de controlar os seus súbditos sem a necessidade de exércitos e polícias

Escrevendo para a Fidelio Magazine em 1992, Michael Minnicino nota como os herdeiros de Marcuse e Adorno dominam por completo as universidades, "ensinando os seus alunos a deixar de lado a razão em favor de exercícios ritualistas do Politicamente Correcto. Foram publicados muito poucos livros teóricos de arte, letras, ou línguas nos Estdos Unidos ou na Europa que não reconheçam abertamente a sua dívida para com a Escola de Frankfurt. A "caça às bruxas" que ocorre actualmente nas universidades nada mais é que a implementação do conceito de Marcuse com o nome de "tolerância repressiva" - 'tolerância para com os movimentos da esquerda, ms intolerância para com os movimentos da direita' - forçada pelos estudantes da Escola de Frankfurt."

Drogas

O Dr. Timothy Leary oferece-nos outro olhar para dentro da mente da Escola de Frankfurt com a sua descrição do trabalho da Harvard University Psychedelic Drug Project com o nome ‘Flashback'. Leary citou uma conversa que teve com Aldous Huxley:

Estas drogas mentais, produzidas em massa nos laboratórios, irão levar a cabo alterações gigantescas na sociedade. Isto irá ocorrer comigo e contigo, ou sem nós os dois. Tudo o que podemos fazer é propagar a palavra.
Timothy, o obstáculo a esta evolução é a Bíblia.

Leary prossegue, afirmando:

Tínhamo-nos deparado com o compromisso Judaico-Cristão com Um Deus, uma religião, uma realidade, que há séculos amaldiçoava a Europa, e que também amaldiçova os Estados Unidos desde os seus dias iniciais. As drogas que abriam a mente para realidades múltiplas inevitavelmente levavam-nos para uma visão politeista do universo. Sentíamos que o tempo para uma nova religião humanista fundamentada na inteligência, no pluralismo benéfico e no paganismo científico havia chegado.

Um dos directores do projecto "Personalidade Autoritária", R. Nevitt Sanford, desempenhou um papel fulcral no uso das drogas psicadélicas. Em 1965, ele escreveu o seguinte num livro, publicado pelo braço editorial do Instituto Tavistock (Reino Unido):

A nação parece fascinada com os nossos +/- 40,000 viciados em drogas que são vistos como pessoas rebeldes duma forma alarmante, e que têm que ser refreadas a todo o custo através de dispendiosas actividades policiais. Só um desconfortante Puritanismo poderia dar o seu apoio à práctica de se focar nos viciados em drogas (e não nos 5 milhões de alcoólatras) e tratá-los como um problema de polícia e não como um problema médico, ao mesmo tempo que se suprimem drogas inofensivas tais como a marijuana e o peyote juntamente com as drogas perigosas.

Hoje dia, os principais propagandistas do lobby das drogas fundamentam os seus argumentos (para a legalização) nas mesmas mentiras científicas propagadas há anos pelo Dr. Sanford. Entre tais propagandistas encontra-se o multi-milionário ateu George Soros, que escolheu como um dos seus primeiros programas domésticos juntar esforços que visavam colocar em causa a eficácia dos $37 bilhões por ano gastos na guerra às drogas.

O Lindesmith Center, apoiado por George Soros, á a voz principal dos Americanos que querem descriminalizar ao uso das drogas. Soros é o ‘Daddy Warbucks da legalização das drogas,’ alegou Joseph Califano Jr. do National Center on Addiction and Substance Abuse da Universidade de Columbia (The Nation, Sep 2, 1999).

Música, Televisão e Cultura Popular

Adorno viria a torna-se no líder da divisão focada nos "estudos músicas" da Escola de Frankfurt, que promoveu no seu livro "Theory of Modern Music" a perspectiva de propagar a música atonal, bem como a popular, como forma de destruir a sociedade, formas de música degeneradas como forma de promover a doença mental. Ele afirmou que os Estados Unidos poderiam ser colocados de joelhos através do uso da rádio e da televisão como forma de promover a cultura de pessimismo e desespero; perto do final dos anos 30, Adorno (juntamente com Horkheimer) haviam migrado para Hollywood.

A expansão de jogos de computador violentos também apoiava os propósitos da Escola de Frankfurt. 

Sexo

No seu livro, The Closing of the American Mind, Alan Bloom observou a forma como Marcuse havia atraído os estudantes universitários dos anos 60 com uma combinação de Marx e Freud. Nos seus livros "Eros and Civilization" e "One Dimensional Man"Marcuse prometeu que a superação do capitalismo e da sua falsa consciência iria resultar numa sociedade onde as maiores satisfações seriam sexuais. A música rock foca-se no mesmo ponto junto dos jovens. Expressão sexual sem limites, anarquia, exploração do inconsciente irracional e atribuição de total liberdade, é o que eles têm em comum.

Os Média

Os media actuais - e ninguém menos que Arthur ‘Punch’ Sulzberger Jnr., que assumiu o controle do New York Times em 1992 - baseou-se muito no estudo da Escola de Fankfurt com o nome de The Authoritarian Personality. (New York: Harper, 1950). No seu livro Arrogance, (Warner Books, 1993) o antigo repórter da CBS News Bernard Goldberg, ressalvou que Sulzberger ‘ainda acredita em todas aquelas noções dos anos sessenta em torno da "emancipação" e "o homem que muda o mundo" . . .  De facto, os anos-Punch têm sido uma marcha inabalável pela Avenida Politicamente Correcta, com uma redacção ferozmente dedicada à todas as formas de diversidade, excepto a intelectual.'

No ano de 1953, o Instituto voltou para a Universidade de Frankfurt. Adorno morreu em 1955, e Horkheimer em 1973. O Instituto para Pesquisa Social continuou, mas o que era conhecido como a Escola de Frankfurt não continuou. O "Marxismo cultural" que entretanto tomou posse das nossas escolas e das nossas universidades - aquele "politicamente correcto" que tem destruído os laços familiares, as nossas tradições religiosas, e toda a nossa cultura - emergiu da Escola de Frankfurt.

Foram estes intelectuais Marxistas que, mais tarde, durante as demonstrações contra a guerra do Vietname, cunharam a frase "make love not war"; foram estes intelectuais que promoveram a dialéctica do criticismo "negativo"; foram estes teóricos que sonharam com uma utopia onde os seus líderes iriam governar. Foi o seu conceito que levou à tendência actual de re-escrever a história, e para a moda do "desconstrucionismo". Os seus slogans: "as distinções sexuais são um contracto; se sabe bem, faz; faz o que te apetece".

Nas suas palavras ditas à US Naval Academy em Agosto de 1999, o Dr Gerald L. Atkinson, Comandante da Marinha Americana (Retirado), deu uma palestra geral sobre a Escola de Frankfurt, lembrando à sua audiência de que foram os "soldados rasos" da Escola de Frankfurt que introduziram as técnicas de "treino da sensibilidade" que têm sido usadas nas escolas públicas há mais de 30 anos (e estão actualmente a ser usadas no Exército Americano como forma de educar as tropas sobre o tópico do "assédio sexual").

Durante os treinos de "sensibilidade", foi dito aos professores que não ensinassem mas sim que "facilitassem", técnica esta criada como forma de convencer as crianças de que eles eram a autoridade única nas suas vidas.


Atkinson continua, dizendo:

A Personalidade Autoritária, estudada pela Escola de Frankfurt nos anos 40 e 50 na América, preparou o caminho para a guerra posterior contra o sexo masculino promovida por Herbert Marcuse e o seu grupo de revolucionários sociais (sob a máscara de "emancipação das mulheres"), bem como pelo movimento da Nova Esquerda dos anos 60. A evidência de que as técnicas psicológicas de alteração de personalidade têm como propósito a feminização do homem Americano é disponibilizada por Abraham Maslow, fundador da "Third Force Humanist Psychology" e promotor das aulas psicoterapêuticas, que escreveu, ".... o próximo passo da evolução pessoal é a transcendência para além da masculinidade e da feminilidade para a humanidade geral".

No dia 17 de Abril de 1962, Maslow deu uma palestra a um grupo de freiras do Sacred Heart, colégio feminino Católico em Massachusetts. Maslow ressalvou no seu diário a forma como o seu discurso havia sido "muito bem sucedido", mas ele classificou esse facto de perturbador:

Elas não deveriam aplaudir o que eu dizia mas sim atacar-me. Se elas estivessem plenamente cientes do que eu estava a fazer, eles iriam atacar. (Journals, p. 157).

A Rede

No seu folheto "Sex & Social Engineering" (Family Education Trust 1994), Valerie Riches ressalvou que nos finais dos anos 60 e princípios dos anos 70, existiam campanhas parlamentares intensas que emanavam dum número de organizações das áreas do controle de natalidade (isto é, contracepção, aborto, esterilização):

A partir da nossa análise dos seus relatórios anuais, tornou-se aparente que um número comparativamente pequeno de pessoas encontravam-se, até um nível surpreendemente, envolvida numa gama de grupos de pressão. Esta rede não só se encontrava unida através das pessoas comuns, mas também pelo financiamento comum, ideologia comum, e até moradas comuns.

Esta rede era também apoiada por uma vasta gama de interesses e ocasionalmente suportada com dinheiro de departamentos governamentais. No centro da  rede encontrava-se a Family Planning Association (FPA) com a sua colecção de ramificações.

O que nós descobrimos foi uma estrutura de poder com uma influência enorme.

Investigações mais aprofundadas revelaram que a rede estendia-se para áreas como a eugénica, controle populacional, controle de natalidade, reformas sexuais, direito familiar, educação sexual e educação em torno da saúde. Os seus tentáculos atingiam editoras, instituições médicas, instituições educacionais e de pesquisa, organizações femininas e grupos de orientação matrimonial - onde quer que a sua influência se pudesse fazer sentir. Parecia que essa rede tinha uma influência enorme nos média, sobre os oficiais permanentes de departamentos governamentais relevantes, levando em conta todas as proporções e os números envolvidos.

Durante a nossa investigação, um palestrante do Sex Education Symposium em Liverpool delineou as tácticas da educação sexual, afirmando, "Se nós não entrarmos dentro da educação sexual, as crianças simplesmente seguirão as escolhas dos seus pais". O facto da educação estar em vias de passar a ser um veículo para os vendedores ambulantes do humanismo secular, rapidamente se tornou claro.

No entanto, por essa altura o poder da rede e a totalidade ds implicações decorrentes das suas actividades não eram plenamente entendidas. Pensava-se que a situação se limitava à Grã-Bretanha e as implicações internacionais não eram compreendidas. Pouco depois, surgiu um pequeno livro com o intrigante título de "The Men Behind Hitler—A German Warning to the World". A sua tese era a de que, depois do holocausto na Alemanha Nacional Socialista, o movimento eugénico, que havia obtido popularidade no início do século 20, tinha-se retirado para a clandestinidade mas ainda se encontra activo e funcional através de organizações tais como aquelas que promoviam o aborto, a eutanásia, a esterilização, a saúde mental, etc.

O autor apelou ao leitor que olhasse para o seu país, e para os países à sua volta, porque certamente que ele iria ver que os membros e os comités destas organizações eram comuns até um nível impressionante.

Outros livros e artigos provenientes de fontes independentes vieram mais tarde a confirmar esta situação. . . . Um livro notável foi também publicado nos Estados Unidos documentando as actividades do grupo "Sex Information and Education Council of the United States" (SIECUS). Tinha o título de "The SIECUS Circle A Humanist Revolution". O grupo SIECUS foi estabelecido no ano de 1964 e não passou muito tempo até tomar parte num programa de engenharia social através da educação sexual nas escolas.

A primeira directora-executiva foi Mary Calderone e tinha ligações próximas com a Planned Parenthood, a equivalente Americana da British FPA. Segundo o livro "The SIECUS Circle", Calderone apoiou os sentimentos e as teorias avançadas pelo humanista Rudolph Dreikus tais como:

· misturando ou revertendo os sexos ou os papéis sexuais;
· emancipando as crianças das suas famílias; 
· abolir a família tal como nós a conhecemos.

No seu livro Mind Siege, (Thomas Nelson, 2000) Tim LaHaye e David A. Noebel confirmaram os dados apurados por Riches relativos a uma rede internacional:

As vozes autoritárias do Humanismo Secular pode ser graficamente retratadas como uma equipa de basebol: a atirar a bola está John Dewey; a agarrar está Isaac Asimov; na primeira base está Paul Kurtz; na segunda Corliss Lamont; na terceira Bertrand Russell; entre a segunda e a terceira base ["shortstop"] está Julian Huxley; do lado esquerdo está Richard Dawkins; no meio campo está Margaret Sanger do lado direito está Carl Rogers; o técnico é Ted "o Cristianismo é para derrotados" Turner; a rebatedora designada é Mary Calderone; na lista de jogadores utilitários estão as centenas de nomes presentes no verso do Manifesto Humanista I e do Manifesto Humanista II, incluindo Eugenie C. Scott, Alfred Kinsey, Abraham Maslow, Erich Fromm, Rollo May, e Betty Friedan.

Nas arqui-bancadas encontram-se organizações patrocinadoras ou organizações de apoio tais como ..... a Escola de Frankfurt, a facção esquerdista do Partido Democrata, os Socialistas Democratas da América, as universidades Harvard, Yale, Minnesota, Berkley (Califórnia), bem como outros 2,000 colégios e universidades.

Um exemplo práctico da forma como o pensamento tsunâmico de Maslow engoliu as escolas Inglesas foi revelado num artigo presente no jornal Catholic Family do British Nat assoc. of Catholic Families’ (NACF) (Agosto de 2000), onde James Caffrey lançou um aviso sobre o programa "Citizenship" (PSHE), que seria pouco depois colocado no Curriculo Nacional:

Temos que olhar atentamente para o vocabulário usado neste novo tema, e mais importante ainda, descobrir a base filosófica sobre o qual está assente. As pistas para isto podem ser encontradas na palavra "escolha" que ocorre com frequência na documentação do [programa] Citizenship, e o enorme ênfase que é colocado no acto dos alunos discutirem e "esclarecerem" o seu ponto de vista, os seus valores e as suas escolhas em torno dum dado assunto. Isto nada mais é que o conceito conhecido como "Esclarecimento de Valores" - conceito que é anátema para o Catolicismo (...).

Este conceito foi inicialmente propagado na Califórnia durante os anos 60 por parte dos psicólogos William Coulson, Carl Rogers e Abraham Maslow. O mesmo baseava-se na psicologia "humanista", onde os pacientes eram vistos como os juízes únicos das suas acções e do seu comportamento moral. Havendo promulgado a técnica do "Esclarecimento de Valores", os psicólogos introduziram-no nas escolas bem como em outras instituições - tais como conventos e seminários - com resultados desastrosos.

Os conventos esvaziaram-se, os religiosos perderam a sua vocação e houve uma perda generalizada da fé em Deus [ed: tal como era suposto]. Porquê? Porque as instituições têm como base crenças absolutas tais como o Credo e Os Dez Mandamentos, só para dar alguns exemplos. O "Esclarecimento de Valores" assume o relativismo moral onde não há um bem ou um mal absolutos, e nenhuma dependência de Deus. Este mesmo sistema está em vias de ser introduzido às crianças, aos juniores e aos adolescentes com mentes vulneráveis (...).

A filosofia inerente do "Esclarecimento de Valores" defende que o facto dos professores promoverem virtudes tais como a honestidade, a justiça ou a castidade, é uma forma de indoutrinar as crianças e uma "violação" da sua liberdade moral. É defendido que as crianças sejam livres para escolher os seus próprios valores; o professor deve apenas "facilitar" e evitar toda a moralização e toda a crítica.

Tal como um advogado disse recentemente, em relação à preocupante tendência da educação Australiana, "O tema chave do esclarecimento de valores é o que não existem valores morais certos ou errados. A educação de valores não buscar identificar e transmitir os valores "certos", ensinos da Igreja, especialmente a encíclica papal Evangelium Vitae."

Na ausência de algum tipo de orientação moral, as crianças naturalmente fazem escolhas com base nos seus sentimentos. A poderosa pressão social, liberta dos valores que emanam duma Fonte Divina, garantem que os "valores comuns" afundem-se para o mais baixo denominador comum. Referências à sustentabilidade ambiental levam a uma forma de pensar onde os argumentos anti-vida (para o controle populacional) sejam apresentados não só responsáveis como também como desejáveis.

Semelhantemente, a "escolha informada" em torno da saúde e do estilo de vida são eufemismos para atitudes contrárias às visões Cristãs em torno da maternidade, da paternidade, do sacramento do casamento e da vida familiar O "Esclarecimento de Valores" é dissimulado e perigoso, e ele é a base de toda a racionalidade do Citizenship (PSHE) e ele será brevemente introduzido nas escolas do Reino Unido.

Isto irá dar valores seculares às crianças e encorajá-las a adoptar a atitude de que só eles são a autoridade máxima e judicial nas suas vidas. Nenhuma escola Católica pode incluir este novo tema tal como formulado no documento Curriculum 2000 dentro da provisão do actual currículo O Dr. William Coulson reconheceu os danos psicológicos que a técnica de Rogers infligiu aos jovens e rejeitou-os, dedicando a sua vida a expor os perigos.

Não deveriam aqueles em posição de autoridade dentro das instituições Católicas fazer o mesmo, à medida que o ‘Citizenship’faz a sua mortífera aproximação? Se permitirmos que esta subversão de valores e de interesses, prossiga, iremos perder, nas gerações futuras, tudo pelo qual os nossos antepassados lutaram e morreram. Fomos avisados, disse Atkinson. Uma leitura da história (e tudo isto está nos relatos históricos mainstream) diz-nos que estamos em vias de perder o que nós temos de mais precioso - as nossas liberdades individuais.

Philip Trower, numa carta para o autor, diz:

O que nós estamos a sofrer actualmente é uma mistura de duas escolas de pensamento: a Escola de Frankfurt e a tradição liberal que teve início no Iluminismo do século 18. Claro que a Escola de Frankfurt tem como fonte remota o Iluminismo do século 18, mas tal como o Marxismo de Lenine, ele é um movimento separatista. O objectivo imediato tanto do liberalismo clássico como da Escola de Frankfurt tem sido, essencialmente, o mesmo (ver os 11 pontos de cima), mas o propósito final é diferente. Para os liberais, a sua ideologia leva à "melhoria" e ao "aperfeiçoamento" da cultura ocidental, mas para a Escola de Frankfurt, ela leva à sua destruição.

Ao contrário dos Marxistas da linha dura, a Escola de Frankfurt não faz planos para o futuro. (Mas) a Escola de Frankfurt parece ver mais além do que os nossos liberais clássicos e do que os nossos secularistas. Pelo menos eles vêem que os desvios morais que eles promovem irão tornar a vida social impossível e intolerável. Mas isto levanta uma grande questão em torno da forma como seria um futuro liderado por eles.

Entretanto, a Revolução Silenciosa avança.




terça-feira, 21 de outubro de 2014

Promiscuidade feminina e felicidade matrimonial

Daily Mail

Segundo uma nova pesquisa levada a cabo pelo National Marriage Project, mais de metade das mulheres que só haviam tido relações sexuais com o marido actual sentiam-se bastante satisfeitas no seu casamento. Mas esta percentagem caiu para 42% mal as mulheres que haviam tido relações sexuais com pelo menos 2 parceiros, e caiu 22% para as mulheres que tinham tido 10 ou mais parceiros.

Com os homens, o seu número de parceiras sexuais não parece influenciar a felicidade que eles sentem dentro do casamento. Os pesquisadores disseram que o estudo mostrou que o sexo com muitos parceiros "pode ser arriscado" se a mulher está em busca dum casamento de qualidade. O mesmo estudo conclui:

Lembrem-se de que aquilo que vocês fazem antes de casar parece ter um impacto notável na vossa vossa futura vida matrimonial.

Os dados recolhidos foram apresentados no artigo 'Before 'I Do': What Do Premarital Experiences Have to Do with Marital Quality Among Today’s Young Adults?', e publicados na Universidade da Virginia.

O relatório, escrito por Galena K Rhoades e Scott M Stanley, defende que a primeira conclusão a ser retirada do estudo é "O que acontece em Las Vegas, não fica em Las Vegas". Segundo eles, isto significa que as nossas experiências passadas, especialmente no que toca ao amor, estão directamente associadas à nossa futura qualidade matrimonial.

Os pesquisadores disseram que as mulheres que tiveram mais parceiros sexuais tinham mais dificuldades em firmar-se no compromisso com o esposo uma vez que estavam cientes das alternativas. Eles acrescentaram também que quantos mais as pessoas passam por separações, mais susceptíveis elas são de terem uma "visão mais apodrecida do amor", o que pode afectar os relacionamentos futuros. O relatório diz:

Muitos da geração YOLO ("you only live once" = "Só Se Vive Uma Vez") acreditam que o que acontece na juventude não irá afectar o seu futuro, mas a nossa pesquisa revela algo totalmente diferente. Isto não significa que o sexo antes do casamento irá condenar o casamento, mas o sexo com muitos parceiros distintos pode ser arriscado para alguém que busca um casamento de qualidade.

Ter tido mais relacionamentos amorosos antes do casamento significa também ter mais experiências de separação. Uma história de múltiplas separações pode fazer com que as pessoas tenham uma visão mais pobre do amor e dos relacionamentos.

O estudo apurou também que os casais que haviam tido mais do que 150 convidados no casamento tinham uma qualidade matrimonial superior com o passar do tempo:

Somos de opinião de que isto centra-se no facto de se fazer uma declaração pública de compromisso e ter um apoio comunitário. Quanto mais apoio o casal tiver, mais eles serão capazes de navegar através das ocasionais águas conturbadas associadas ao casamento.

O estudo analisou os relacionamentos duma amostra nacional representativa na América composta por 1,294 homens e mulheres solteiros com idades entre os 18 e os 24. Os pesquisadores acompanharam-nos durante um período de cinco anos. Por essa altura, 418 estavam casados. Apenas 23% das pessoas que se casaram durante a pesquisa havia mtido sexo apenas e só com a pessoa com quem se tinham casado.

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Este tipo de informação ressalva a importância de casar com uma mulher com um número de parceiros sexuais baixo ou igual a zero, especialmente para a maioria dos homens que não se enquadram dentro da definição de "macho alfa". Cada parceiro adicional que a mulher teve aumenta as probabilidades dela ser uma Viúva dum Alfa (ver mais embaixo), e apenas estar a ficar com um homem por não ter mais opções (e vir a qualificar o teu casamento de "insatisfatório").

Este tipo de informação é uma que as mulheres também têm que levar em conta. O custo do sexo fora do casamento é uma redução da felicidade matrimonial na ordem dos 21%, na eventualidade dela vir a sentir-se altamente realizada no casamento. E o custo da promiscuidade pré-matrimonial é uma redução na ordem dos 58%, na eventualidade de vir a existir felicidade matrimonial.

Isto não significa que o homem deve rejeitar automaticamente a mulher que já teve mais do que 10 parceiros sexuais; afinal, há 25% de hipóteses dela sentir-se feliz no casamento. No entanto, essas probabilidades não são suficientes para dar tranquilidade a um homem com a intenção de casar.

"Viúva dum Alfa" ou "Viuvez Alfa" é a descrição dum comportamento observado nas mulheres, e não algo criado com o propósito de assombrar os maridos com um estatuto sexual-social baixo.

O Steve já está comigo há 50 anos, e Ron há 47, mas nenhum deles é o homem com quem me casei, e nunca mais falei com eles desde que tinha os meus 20 anos. Ao mesmo tempo, não há a mínima dúvida que isso perturbou o meu casamento com o Olly, o homem que tem estado ao meu lado há 40 anos.

Dei por mim a pensar neles à medida que lia a pesquisa que nos informava que as mulheres que eram promiscuas antes do casamento eram mais infelizes no matrimónio do que as mulheres que entraram virgens para o casamento. A minha primeira reacção foi: porque é que as coisas são assim?

Eu sempre acreditei que um bocado de experiência, tanto no amor como no sexo, era algo benéfico para o nosso entendimento do que realmente queremos quando escolhemos um parceiro para toda a vida. Ter uma história a qual se referir - assentar sem ter uma ideia do que o mundo tem para oferecer - parece ser uma receita para o desastre e não para a satisfação.No entanto, não dá para negar que os meus antigos parceiros fizeram sentir a sua presença no meu casamento - chegando até a colocar em causa o meu compromisso.

Segundo Susan Nolen-Hoeksema, psicóloga de Yale e autora do livro Women Who Think Too Much, as mulheres, muito mais do que os homens, são muito mais susceptíveis do que os homens a pensar no rumo que a sua vida teria tomado se elas tivessem ficado com alguns dos parceiros mágicos da altura - se a excitação teria ficado, e se isso teria produzido um relacionamento muito mais satisfatório que o actual.

Da forma como eu vejo, estas fantasias são fantasmas poderosos, assombrando as zonas ocultas da nossa psique, prontos a manifestarem-se e a causar problemas, se lhes dermos essa chance. Certamente que o meu casamento fica assombrado quando, depois da primeira década de casamento com o Olly, pequenas coisas que na altura nada mais eram que imperfeições passaram a ter um significado maior.

Note-se que a Viuvez Alfa não se centra primariamente no sexo, embora seja aí que os fantasmas dos Alfas se formem. Mesmo depois de 40 anos de casamento, esta mulher ainda se encontra presa às memórias de dois homens em particular que causaram uma impressão duradoura na sua psique sexual; nem chegar a ser surpreendente que um deles a tenha deixado porque achava a fidelidade como algo "difícil".

E note-se que a insegurança masculina não é responsável pelo facto das mulheres literalmente colocarem em causa o seu compromisso de quase meio século devido a experiências sexuais passadas. O facto simples e facilmente observável é que mulheres com experiência sexual têm mais dificuldade em estabelecer uma ligação com o marido e viver de acordo com os compromissos matrimonias. Isto não quer dizer que é impossível ela fazer qualquer uma das duas, mas sim que isso é um desafio enorme para que ambas as partes têm que reconhecer e ultrapassar - especialmente a esposa.

Para o homem com intenções matrimoniais, a forma mais lógica de evitar este tipo de complicações é ignorar as mulheres com uma experiência sexual proibitiva, e focar a atenção nas mulheres castas

Fonte do comentário: http://bit.ly/1u1ljCc

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Quanto mais parceiros sexuais a mulher tem, menores são as probabilidades dela (e não o marido) se sentir satisfeita no casamento. A lógica leva-nos a inferir que a mulher que realmente quer um casamento de qualidade, guarda-se para o seu futuro marido. Como o feminismo defende não existir qualquer tipo de consequência negativa na promiscuidade feminina, nós podemos inferir também que e o feminismo não quer que a mulher tenha um casamento feliz.

Mas isso já nós sabemos





domingo, 19 de outubro de 2014

Escócia: Lésbicas e mães solteiras decidem acabar com o "Dia do Pai"

Milhares de alunos de escolas primárias foram impedidos de fazer cartões do Dia do Pai com medo de embaraçar os colegas que vivem com mães solteiras ou com lésbicas. A política politicamente correcta foi sorrateiramente adoptada pelas escolas "no interesse da sensibilidade" devido ao aumento de lares monoparentais e "lares" homoeróticos, e ela só foi gerada depois dum largo número de pais não ter recebido os tradicionais cartões e os presentes manufacturados.

Os activistas pelos direitos das famílias condenaram a política, qualificando-a de "absurda", e alegaram que isto está a marginalizar os pais. No entanto, as autoridades locais afirmaram que os professores precisavam de reagir à "mudança no padrão da vida familiar". Um relatório do Office for National Statistics de Abril do ano passado apurou que uma e cada 4 crianças Britânicas vive em lares monoparentais - o dobro do que acontecia há 20 anos atrás.

A proibição do cartão do Dia do Pai foi colocada em práctica nas escolas de Glasgow, Edinburgo, Renfrewshire Oriental, Dumfries, Galloway e Clackmannshire. Tina Woolnough, de 45 anos e que cujo filho Felix frequenta a escola primária "Edinburgh Blackhall", disse que este ano vários professores não permitiram que as crianças fizessem um cartão para o Dia do Pai. A senhora Woolnough, que faz parte do conselho escolar pai-professor afirmou:

Isto é algo que eu sei que, na escola do meu filho Felix, eles lidam isto conforme as turmas. Algumas turmas enviam cartões do Dia do Pai e outras não enviam. Os professores estão cientes das circunstâncias familiares de cada criança, e se ela não tem um pai a viver em casa, os professores evitam fazer com que as crianças façam um cartão.

A confecção do cartão para o Dia das Mães, bem como as artes relativas, continuam a ser de modo geral permitidas. Mas a decisão em torno do Dia do Pai segue-se a uma série de decisões politicamente correctas introduzidas nas escolas primárias, tais como a remoção de referências Cristãs dos cartões festivos.

Matt O'Connor, fundador do grupo Fathers For Justice, afirmou:

Estou perplexo com isto. Esta medida destrói por completo o papel e a importância dos pais, quer eles estejam ou não com as mães. Para além disso, isto envia a mensagem de que os pais não são importantes. 

Alastair Noble, oficial de educação junto da entidade de caridade Christian Action, Research and Education, disse:

Isto parece ser uma reacção extrema e de certa forma absurda. Eu seria de opinião de que a família tradicional ainda é a maioria do estilo de vida das pessoas na Escócia. Negar a experiência da maioria não perece muito sensível.

As autoridades locais defendem esta alteração, afirmando que os professores têm que agir duma forma "sensível" numa altura em que tantas crianças estão a passar por um colapso familiar e por divórcios.  Um porta-voz do East Renfrewshire Council disse:

De modo crescente, dá-se o caso de existirem crianças que não têm pais ou não têm pais a viver com elas e os professores a terem que ser sensíveis  isto. Os professores sempre tiveram que lidar com alguns alunos sem pais ou sem mães, mas o colapso familiar está em crescimento.

Jim Goodall, líder educacional do Clackmannanshire Council, disse que se espera que os professores se comportem usando o senso comum mas que fiquem sensíveis "ao padrão de vida familiar em mudança."

O South Ayrshire Council afirmou que as crianças não se podem sentir deixadas de fora ou indesejadas, ao mesmo tempo que o City of Edinburgh Council disse que esta práctica (relativa ao Dia do Pai) era um assunto para cada escola lidar de forma melhor quisesse.


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Mais uma consequência da "política de identidade", onde os sentimentos pessoais (neste caso, das lésbicas e das mães solteiras) tomam o lugar principal na esfera política, e onde o politicamente correcto (que, como se sabe, é uma ideologia destrutiva e perigosa) recebe um poder que nunca deveria ser seu. As crianças, como sempre, são vítimas dum jogo de poder que tem como propósito principal destruir os protectores laços familiares.

A Escócia, ao lidar com a destruição da família desta forma, está a revelar que não tem planos para proteger a família natural, mas sim fazer acomodamentos ridículos que em nada ajudam as crianças (embora possam dar algum "conforto" artificial a uma minoria de lésbicas e mães solteiras).

Quem quer o bem das crianças, por outro lado, fortalece o laço pai-filho ou pai-filha. Quem não quer o bem das crianças, faz exactamente o contrário.


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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A Escola de Frankfurt e o Politicamente Correcto - Parte 4

Esta é a parte final dum artigo iniciado aqui.
IV. O Eros Aristotélico: Marcuse e a contracultura das Drogas do CIA

Em 1989, foi perguntado a Hans-Georg Gadamer, protegido de Martin Heidegger e o último da geração original da Escola de Frankfurt, que disponibilizasse uma apreciação ao seu próprio trabalho para o jornal Alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung. Ele escreveu:
Temos que olhar para a ética Aristotélica como a verdadeira realização do desafio Socrático, que Platão havia colocado no centro do seu diálogo em torno da questão Socrática do bem.... Platão descreveu a ideia do bom .... como a principal e a mais elevada ideia, que supostamente é o princípio de existência mais elevado para o univer5so, o estado, e a alma humana. Contra isto, Aristóteles lançou uma crítica decisiva sob a famosa fórmula: "Platão é meu amigo, mas a verdade é mais minha amiga".

Ele negou que seria possível considerar a ideia do bem como um princípio universal do ser, que é suposto ser igual não só para o conhecimento teórico mas também para o conhecimento práctico e para a actividade humana.
Esta declaração não só expressa de forma sucinta a filosofia subjacente da Escola de Frankfurt, como sugere também um ponto de inflexão em torno do qual podemos organizar a maior parte do combate filosófico dos últimos 2 mil anos. De maneira simplificada, a correcção Aristotélica de Platão rompe a física da metafísica, relegando o Bem para o lugar de objecto de mera especulação em relação ao qual, segundo Wilhelm Dilthey, o filósofo favorito da Escola de Frankfurt, "o nosso conhecimento permanece como uma hipótese".

O nosso conhecimento do "mundo real", como Dilthey, Nietzsche, e outros precursores da Escola de Frankfurt costumavam enfatizar, torna-se erótico, na mais forma mais generalizada do termo, como fixação por um objecto. O universo torna-se numa colecção de coisas que operam individualmente com base nas suas próprias naturezas (isto é, geneticamente), e através da interacção entre elas mesmas (isto é, mecanicamente). A ciência torna-se na dedução das categorias apropriadas destas naturezas e interacções.

Uma vez que a mente humana nada mais é que um sensório, esperando que a maçã Newtoniana a enquadre dentro duma dedução, a relação entre a humanidade e o mundo (e vice-versa) transforma-se numa ligação erótica entre objectos. O entendimento do que é universal - a mente que tenta ser uma imagem viva do Deus Vivo - é, portanto, uma ilusão. Esse universal ou não existe, ou existe duma forma incompreensível como um deus ex machina; isto é, o Divino existe como uma sobreposição ao universo físico - Deus, na verdade, é Zeus a disparar relãmpagos para o mundo a partir duma localização exterior. (Ou, e se calhar de uma forma mais apropriada, Deus é na verdade, o Cupido a deixar setas douradas um pouco por todo o lado como forma de causar a que os objectos se atraiam mutuamente, e setas de chumbo para causar a que os objectos se rejeitem mutuamente.)

A chave para a totalidade do programa da Escola de Frankfurt, começando no originador Lukacs em diante, é a "libertação" do eros Aristoteliano como forma de causar a que os estados sentimentais individuais se tornem psicologicamente primários. Quando os lideres do Instituto para Pesquisa Social chegaram aos Estados Unidos em meados dos anos 30, eles exultaram com o facto de estarem num lugar que não tinha defesas filosóficas contra a sua versão de Kulturpessimismus  [pessimismo cultural].

No entanto, embora a Escola de Frankfurt tenha feito grandes avanços na vida intelectual Americana antes da da Segunda Guerra Mundial, a sua influência limitava-se em larga escala ao mundo académico e à rádio; a rádio, embora importante, não tinha ainda a influência sobrepujante na vida social que iria adquirir durante a guerra. Para além disso, a mobilização Americana para a guerra, e a vitória contra o fascismo, marginalizou a agenda da Escola de Frankfurt; a América de 1945 era sublimemente optimista, com uma população firmemente convencida de que uma república mobilizada, apoiada pela ciência e pela tecnologia, poderia fazer quase tudo.

No entanto, os quinze anos que se seguiram à guerra viram o domínio da vida familiar pela rádio e pela televisão a moldada pela Escola de Frankfurt, num período de erosão política onde o enorme potencial positivo da América degenerou-se para uma postura puramente negativa contra a real, e muitas vezes manipulada, ameaça da União Soviética. Ao mesmo tempo, centenas de milhares da jovem geração - os assim conhecidos baby boomers - estavam a entrar nas universidades e a ser expostos ao veneno da Escola de Frankfurt - quer seja directamente ou indirectamente.

É bastante ilustrativo o facto de, por 1960, a sociologia se ter tornado no curso de estudo mais popular nas universidades Americanas. De facto, quando olhamos para os primeiros sinais de rebelião estudantil no início dos anos 60, tais como os discursos do Berkeley Free Speech Movement ou o Port Huron Statement que fundou o grupo "Estudantes Por Uma Sociedade Democrática", ficamos estupefactos com o quão vazios de conteúdo essas discussões eram. Há muita ansiedade em torno de ser forçado a conformar-se ao sistema - "Sou ser humano; não dobrar, fiar ou mutilar" dizia um slogan primitivo de Berkeley - mas é bem claro que os "problemas" citados derivam muito mais dos livros escolares de sociologia requeridos do que de alguma necessidade real da sociedade.

A Revolução Psicadélica da CIA

A inquietação latente dentro das universidades durante os anos 60 poderia muito bem ter passado, ou ter tido uma consequência positiva, se não fosse a traumática decapitação da nação através do assassinato de John F. Kennedy, acrescido à introdução simultânea do uso generalizado das drogas. As drogas sempre haviam sido uma "ferramenta analítica" para oos Românticos do século 19, tais como os Simbolistas Franceses, e eram muito populares entre os periféricos Boémios Europeus e Americanos bem para além do período do pós-Segunda Grande Guerra.

Mas na segunda metade dos anos 50, a CIA e os outros serviços secretos aliados, começaram com uma extensiva experimentação com o alucinogéno LSD como forma de investigar o seu potencial para o controle social. Já está amplamente documentado que milhões de doses do químico foram produzidos e disseminados sob a égide da operação MK-Ultra, levada a cabo pela CIA. O LSD tornou-se na droga de escolha dentro da própria agência, e foi disponibilizada livremente a amigos da família, incluindo um substancial número de veteranos da OSS.

Por exemplo, foi Gregory Bateson, veterano da OSS Research & Analysis Branch, que "chamou a atenção" do poeta Beat Allen Ginsberg  para uma experiência com o LSD levada a cabo pela Marinha Americana em Palo Alto, Califórnia. Não só Ginsberg, mas o novelista Ken Kesey e os membros originais do grupo de rock The Grateful Dead abriram as portas da percepção, cortesia da Marinha.

O guru da "revolução psicadélica", Timothy Leary, ouviu falar dos alucinogénos pela primeira vez em 1957 na revista Life (cujo editor Henry Luce frequentemente recebia acido governamental, tal como muitos outros formadores de opinião), e começou a sua carreira como um empregado contratado da CIA; numa "reunião" de pioneiros do ácido que decorreu em 1977, Leary admitiu abertamente:
Tudo o que eu sou, devo-o à visão da CIA.
Os alucinogénos têm o efeito singular de tornar a vítima associal, totalmente egocêntrica, e preocupada com objectos. Até o mais banal dos objectos podem assumir a "aura" da qual falava Benjamim, e torna-se atemporal e ilusoriamente profunda. Dito doutra forma, os alucinogénos atingem instantaneamente o estado mental idêntico ao prescrito pelas teorias da Escola de Frankfurt. E a popularização destes químicos gerou uma vasta instabilidade psicológica, perfeita para colocar em práctica essas teorias. Portanto, a situação da América no princípio dos anos 60 representou uma ponto de re-entrada brilhante para a Escola de Frankfurt, e ele foi explorado na sua plenitude.

Uma das maiores ironias da "Nova Geração" de 1964 em diante é que, apesar de todas as suas alegações em torno do seu modernismo total, nenhuma das suas ideias e artefactos tinha menos de 30 anos de existência. A teoria política veio por inteiro da Escola de Frankfurt; Lucien Goldmann, o radical Francês que era professor visitante na Universidade da Columbia em 1968, estava totalmente certo quando disse, sobre Herbert Marcuse em 1969, que "os movimentos estudantis .... encontraram nos seus trabalhos, e de forma geral apenas e só nos seus trabalhos, a formulação teórica dos seus problemas e aspirações.".

O cabelo longo e as sandálias, as comunas de amor-livre, a comida macrobiótica, os estilos de vida liberais, haviam sido construídos no virar do século e exaustivamente testados no vida real através de experiências sociais "Nova Era" com ligações à Escola de Frankfurt, tais como a comuna de Ascona antes de 1920. Até as desafiadoras palavras de Tom Hayden "Não confiem em pessoas com mais de trinta anos" nada mais era que uma versão menos urbana das palavras de Rupert Brooke, ditas em 1905, "Não vale a pena falar com alguém com mais de 30 anos."

Os engenheiros sociais que moldaram os anos 60 simplesmente basearam-se de material já disponível.

Eros e Civilização

O documento-fundador da contra-cultura dos anos 60, e aquele que trouxe até aos anos 60 o "messianismo revolucionário" dos anos 20 da Escola de Frankfurt, foi o livro de Marcuse com o título de Eros e Civilização, originalmente publicado em 1955 e financiado pela Fundação Rockefeller. Este documento resume de forma magistral a ideologia Kulturpessimismus da Escola de Frankfurt no conceito da "dimensionalidade".

Numa das mais bizarras perversões da filosofia, Marcuse alegou que derivou este conceito de Friedrich Schiller. Schiller, que Marcuse propositadamente e erradamente identifica como o herdeiro de Immanuel Kant, discerniu duas dimensões na humanidade: um instinto sensual e um impulso voltado para a forma. Schiller propôs a harmonização destes dois instintos dentro do homem sob a forma de dum criativo instinto brincalhão.

Para Marcuse, no entanto, a única forma de escapar a uni-dimensionalidade da moderna sociedade industrial era a libertação do lado erótico do homem - o instinto sensual - como forma de rebelião contra a "racionalidade tecnológica". Tal como diria Marcuse em 1964 no seu livro One-Dimensional Man:
Uma ausência de liberdade confortável, serena, razoável e democrática prevalece na civilização industrial avançada, símbolo do progresso técnico.
Esta emancipação erótica que ele erradamente identifica com "instinto brincalhão" de Schiller, em vez de ser erótica, é uma expressão de caridade, o mais elevado conceito de amor associado à criatividade. A teoria contrária de emancipação erótica de Marcuse é algo implícito em Sigmund Freud, mas não explicitamente enfatizada (excepto por parte de alguns renegados Freudianos tais como Wilhelm Reich e, de alguma forma, Carl Jung).

Marcuse afirma que todos os aspectos culturais do Ocidente, incluindo a própria razão, operam para reprimir isto:
O universo totalitário da racionalidade tecnológica é a mais recente transmutação da ideia da razão.
Ou:
[O campo da morte de] Auschwitz continua a assombrar não a memória mas os feitos do homem - os vôos espaciais, os foguetes e os mísseis, as bonitas fábricas electrónicas.
Esta emancipação erótica deveria assumir a forma da "Grande Recusa", a rejeição total do monstro "capitalista" e de todas as suas obras, incluindo a razão "tecnológica" e língua "ritualisticamente autoritária". Como parte da Grande Recusa, a humanidade deveria desenvolver um "ethos estético", transformando a vida num ritual estético, um "estilo de vida" (uma frase sem sentido que começou a fazer parte da língua nos anos 60 devido à influência de Marcuse).

Com Marcuse como representante da linha divisória, os anos 60 estavam cheios de justificativas intelectuais obtusas para as rebeliões sexuais adolescentes, vazias de conteúdo. O livro Eros e Civilização foi re-editado em 1961 como um pouco dispendioso paperback, e foi alvo de várias edições; no prefácio da edição de 1966, Marcuse acrescentou que o novo slogan "Make Love Not War" era exactamente do que ele falava:
A luta pelo eros é uma luta política.
Em 1969, ele ressalvou que até o excessivo uso de obscenidades por parte da Nova Esquerda nas suas manifestações fazia parte da Grande Recusa, identificando isso como "rebelião linguística sistemática, que esmaga o contexto ideológico dentro do qual as palavras são usadas e definidas."

Marcuse recebeu a ajuda do psicanalista Norman O. Brown, o seu protegido do OSS, que contribuiu com o livro Life Against Death em 1959, e Love's Body em 1966 - apelando ao homem que colocasse de lado o seu razoável e "blindado" ego,  substituindo-o com o "Ego corporal Dionisíaco" que iria incorporar a instintiva realidade da perversidade polimorfa, e levar o homem de volta para a sua "união com a natureza".

Os livros de Reich, que havia identificado a monogamia como causa do Nazismo [!], foram re-editados. Reich havia morrido numa prisão Americana, encarcerado por tomar para si dinheiro sob a alegação de que o cancro poderia ser curado re-canalizando a "energia orgone." A educação primária passou a estar dominada pelo principal seguidor de Reich, A.S. Neill, membro da seita Teosófica dos anos 30, e ateu militante cujas teorias educacionais exigiam que os estudantes fossem ensinados a rebelar-se contra os professores que são, por natureza, autoritários.

O livro de Neill Summerhill vendeu 24,000 cópias em 1960, número que subiu par 100,000 em 1968, e 2 milhões em 1970; por volta de 1970, o livro de Neill era leitura  obrigatória em mais de 600 cursos universitários, transformando-o num dos textos educacionais mais influentes da altura, sendo ainda um referência para escritores recentes focados nesse tópico.

Marcuse pavimentou o caminho para o revivalismo completo dos restantes teóricos da Escola de Frankfurt, re-introduzindo o há-muito-esquecido Lukacs na América. O próprio Marcuse tornou-se no pára-raios para os ataques na contra-cultura, e era regularmente atacado por fontes tais como o diário Soviético Pravda, e o então Governador da Califórnia Ronald Reagan.

No entanto, a única crítica contemporânea com algum mérito foi uma feita pelo Papa Paulo VI, que em 1969 acusou Marcuse (o que foi um passo extraordinário visto que, normalmente, o Vaticano abstém-se de denúncias formais a indivíduos ainda vivos), juntamente com Freud, pela sua justificação de "expressões nojentas e desenfreadas de erotismo", e qualificou a teoria de emancipação de Marcuse de "a teoria que abre a porta à licença camuflada de liberdade ... uma aberração do instinto."

O erotismo da contra-cultura significava muito mais que amor livre e um ataque violento à família nuclear. Ele significava também a legitimação do eros filosófico. As pessoas foram treinadas para se verem a elas mesmas com objectos determinados pelas suas "naturezas". A importância do indivíduo como pessoa dotada com a centelha divina da criatividade, e capaz de operar sobre toda a civilização humana, foi substituída pela ideia de que a pessoa é importante porque ela ou ele é negra, mulher, ou se sente impulsos homossexuais. Isto explica a deformação do movimento dos direitos civis para o movimento do "poder negro", e a transformação da legítima causa dos direitos civis das mulheres no feminismo.

A discussão em torno dos direitos civis das mulheres foi forçado a transformar-se em mais um "culto de emancipação", repleto de queima de sutiãs e outros, por vezes com rituais óbvios ao estilo da adoração a Astarte. Uma análise aos livros Sexual Politics de Kate Millet' (1970) e The Female Eunuch por Germaine Greer (1971), demonstra a sua total dependência em Marcuse, Fromm, Reich, e outros extremistas Freudianos.

A Má Viagem

Esta popularização da vida como um ritual erótico e pessimista não diminuiu com o passar do tempo, mas, em vez disso, aprofundou-se mais durante os 20 anos que entretanto se passaram até aos dias actuais; ele é a base para o horror que vemos actualmente. Os herdeiros de Marcuse e Adorno dominam por completo as universidades, ensinado aos seus estudantes que coloquem de parte a razão em favor do exercícios ritualísticos "Politicamente Correctos". Actualmente, existem muito poucos livros sobre artes, letras, ou línguas publicados nos EUA ou na Europa que reconheçam abertamente a sua dívida para com a Escola de Frankfurt.

A caça às bruxas que ocorre nas universidades modernas nada mais é que a implementação da "tolerância repressiva" de Marcuse - "tolerância para com os movimentos esquerdistas, mas intolerância para com os movimentos da direita" - colocada em práctica pelos estudantes da Escola de Frankfurt, que entretanto se tornaram professores de estudos femininos e estudos Afro-Americanos. Por exemplo, o mais erudito porta-voz dos estudos Afro-Americanos, o professor Cornell West de Princeton, admite publicamente que as suas teorias derivam do pensamento de Georg Lukacs.

Ao mesmo tempo. a feiúra cuidadosamente alimentada pelos pessimistas da Escola de Frankfurt corrompeu os nossas maiores empreendimentos culturais. É muito difícil encontrar uma performance duma ópera de Mozart que não foi totalmente deformada por um director que, seguindo o pensamento de Benjamim e do Instituto para Pesquisa Social, quer "colocar em liberdade o sub-texto erótico". Não dá para pedir a uma orquestra que execute Schönberg e Beethoven no mesmo programa, e manter a sua integridade para o último. E, quando a nossa mais elevada cultura se torna impotente, a cultura popular torna-se abertamente bestial.

Uma imagem final: As crianças Americanas e Europeias assistem diariamente filmes tais como Nightmare on Elm Street e Total Recall, ou programas de televisão comparáveis a estes. Uma cena típica num destes é ter uma figura que emerge da televisão; a sua face irá realisticamente descascar-se e revelar um homem terrivelmente deformado com lâminas no lugar dos dedos, dedos esses que irão crescer consideravelmente e - subitamente - a vítima é golpeada até se transformar em fitas ensanguentadas.

Isto não é entretenimento mas sim uma alucinação profundamente paranóica duma cabeça cheia do ácido do LSD. A pior coisa que ocorreu nos anos 60 é actualmente um lugar comum. Como consequência das teorias da Escola de Frankfurt e dos seus co-conspiradores, o Ocidente encontra-se numa "má viagem" da qual não tem permissão para sair.

Os princípios sobre os quais a civilização Judaico-Cristã foram estabelecidos já não se encontram dominantes na nossa sociedade, e eles existem como um tipo de resistência clandestina. Se tal resistência for, por fim, submergida, então a civilização não irá sobreviver - e, na nossa era de doenças pandêmicas incuráveis e armas nucleares, o colapso da civilização irá irá levar o resto do mundo para o Inferno.

A forma de escapar a isto é gerar um Renascimento. Se isto soa demasiado grandioso, não deixa de ser exactamente o que nós precisamos. Um renascimento significa um novo começo, a rejeição do mal, do desumano, e das coisas claramente estúpidas, e um regresso de centenas ou milhares de anos até às ideias que permitiram à humanidade crescer rodeada de beleza e bondade. Mal nós tenhamos identificado essas crenças cardinais, nós seremos capazes de reconstruir a civilização.

Essencialmente, um novo Renascimento irá depender de cientistas, artistas, e compositores, mas, acima de tudo, de pessoas aparentemente comuns que irão defender a centelha divina presente nelas mesmas, e não tolerar nada menos que isso. Dado o sucesso da Escola de Frankfurt e dos seus patrocinadores desta Nova Era das Trevas, estes indivíduos comuns, com a sua crença na razão e na diferença entre o certo e o errado, serão impopulares. Mas, nenhuma boa ideia foi popular desde o princípio.

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