sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A Escola de Frankfurt e o Politicamente Correcto - Parte 4

Esta é a parte final dum artigo iniciado aqui.
IV. O Eros Aristotélico: Marcuse e a contracultura das Drogas do CIA

Em 1989, foi perguntado a Hans-Georg Gadamer, protegido de Martin Heidegger e o último da geração original da Escola de Frankfurt, que disponibilizasse uma apreciação ao seu próprio trabalho para o jornal Alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung. Ele escreveu:
Temos que olhar para a ética Aristotélica como a verdadeira realização do desafio Socrático, que Platão havia colocado no centro do seu diálogo em torno da questão Socrática do bem.... Platão descreveu a ideia do bom .... como a principal e a mais elevada ideia, que supostamente é o princípio de existência mais elevado para o univer5so, o estado, e a alma humana. Contra isto, Aristóteles lançou uma crítica decisiva sob a famosa fórmula: "Platão é meu amigo, mas a verdade é mais minha amiga".

Ele negou que seria possível considerar a ideia do bem como um princípio universal do ser, que é suposto ser igual não só para o conhecimento teórico mas também para o conhecimento práctico e para a actividade humana.
Esta declaração não só expressa de forma sucinta a filosofia subjacente da Escola de Frankfurt, como sugere também um ponto de inflexão em torno do qual podemos organizar a maior parte do combate filosófico dos últimos 2 mil anos. De maneira simplificada, a correcção Aristotélica de Platão rompe a física da metafísica, relegando o Bem para o lugar de objecto de mera especulação em relação ao qual, segundo Wilhelm Dilthey, o filósofo favorito da Escola de Frankfurt, "o nosso conhecimento permanece como uma hipótese".

O nosso conhecimento do "mundo real", como Dilthey, Nietzsche, e outros precursores da Escola de Frankfurt costumavam enfatizar, torna-se erótico, na mais forma mais generalizada do termo, como fixação por um objecto. O universo torna-se numa colecção de coisas que operam individualmente com base nas suas próprias naturezas (isto é, geneticamente), e através da interacção entre elas mesmas (isto é, mecanicamente). A ciência torna-se na dedução das categorias apropriadas destas naturezas e interacções.

Uma vez que a mente humana nada mais é que um sensório, esperando que a maçã Newtoniana a enquadre dentro duma dedução, a relação entre a humanidade e o mundo (e vice-versa) transforma-se numa ligação erótica entre objectos. O entendimento do que é universal - a mente que tenta ser uma imagem viva do Deus Vivo - é, portanto, uma ilusão. Esse universal ou não existe, ou existe duma forma incompreensível como um deus ex machina; isto é, o Divino existe como uma sobreposição ao universo físico - Deus, na verdade, é Zeus a disparar relãmpagos para o mundo a partir duma localização exterior. (Ou, e se calhar de uma forma mais apropriada, Deus é na verdade, o Cupido a deixar setas douradas um pouco por todo o lado como forma de causar a que os objectos se atraiam mutuamente, e setas de chumbo para causar a que os objectos se rejeitem mutuamente.)

A chave para a totalidade do programa da Escola de Frankfurt, começando no originador Lukacs em diante, é a "libertação" do eros Aristoteliano como forma de causar a que os estados sentimentais individuais se tornem psicologicamente primários. Quando os lideres do Instituto para Pesquisa Social chegaram aos Estados Unidos em meados dos anos 30, eles exultaram com o facto de estarem num lugar que não tinha defesas filosóficas contra a sua versão de Kulturpessimismus  [pessimismo cultural].

No entanto, embora a Escola de Frankfurt tenha feito grandes avanços na vida intelectual Americana antes da da Segunda Guerra Mundial, a sua influência limitava-se em larga escala ao mundo académico e à rádio; a rádio, embora importante, não tinha ainda a influência sobrepujante na vida social que iria adquirir durante a guerra. Para além disso, a mobilização Americana para a guerra, e a vitória contra o fascismo, marginalizou a agenda da Escola de Frankfurt; a América de 1945 era sublimemente optimista, com uma população firmemente convencida de que uma república mobilizada, apoiada pela ciência e pela tecnologia, poderia fazer quase tudo.

No entanto, os quinze anos que se seguiram à guerra viram o domínio da vida familiar pela rádio e pela televisão a moldada pela Escola de Frankfurt, num período de erosão política onde o enorme potencial positivo da América degenerou-se para uma postura puramente negativa contra a real, e muitas vezes manipulada, ameaça da União Soviética. Ao mesmo tempo, centenas de milhares da jovem geração - os assim conhecidos baby boomers - estavam a entrar nas universidades e a ser expostos ao veneno da Escola de Frankfurt - quer seja directamente ou indirectamente.

É bastante ilustrativo o facto de, por 1960, a sociologia se ter tornado no curso de estudo mais popular nas universidades Americanas. De facto, quando olhamos para os primeiros sinais de rebelião estudantil no início dos anos 60, tais como os discursos do Berkeley Free Speech Movement ou o Port Huron Statement que fundou o grupo "Estudantes Por Uma Sociedade Democrática", ficamos estupefactos com o quão vazios de conteúdo essas discussões eram. Há muita ansiedade em torno de ser forçado a conformar-se ao sistema - "Sou ser humano; não dobrar, fiar ou mutilar" dizia um slogan primitivo de Berkeley - mas é bem claro que os "problemas" citados derivam muito mais dos livros escolares de sociologia requeridos do que de alguma necessidade real da sociedade.

A Revolução Psicadélica da CIA

A inquietação latente dentro das universidades durante os anos 60 poderia muito bem ter passado, ou ter tido uma consequência positiva, se não fosse a traumática decapitação da nação através do assassinato de John F. Kennedy, acrescido à introdução simultânea do uso generalizado das drogas. As drogas sempre haviam sido uma "ferramenta analítica" para oos Românticos do século 19, tais como os Simbolistas Franceses, e eram muito populares entre os periféricos Boémios Europeus e Americanos bem para além do período do pós-Segunda Grande Guerra.

Mas na segunda metade dos anos 50, a CIA e os outros serviços secretos aliados, começaram com uma extensiva experimentação com o alucinogéno LSD como forma de investigar o seu potencial para o controle social. Já está amplamente documentado que milhões de doses do químico foram produzidos e disseminados sob a égide da operação MK-Ultra, levada a cabo pela CIA. O LSD tornou-se na droga de escolha dentro da própria agência, e foi disponibilizada livremente a amigos da família, incluindo um substancial número de veteranos da OSS.

Por exemplo, foi Gregory Bateson, veterano da OSS Research & Analysis Branch, que "chamou a atenção" do poeta Beat Allen Ginsberg  para uma experiência com o LSD levada a cabo pela Marinha Americana em Palo Alto, Califórnia. Não só Ginsberg, mas o novelista Ken Kesey e os membros originais do grupo de rock The Grateful Dead abriram as portas da percepção, cortesia da Marinha.

O guru da "revolução psicadélica", Timothy Leary, ouviu falar dos alucinogénos pela primeira vez em 1957 na revista Life (cujo editor Henry Luce frequentemente recebia acido governamental, tal como muitos outros formadores de opinião), e começou a sua carreira como um empregado contratado da CIA; numa "reunião" de pioneiros do ácido que decorreu em 1977, Leary admitiu abertamente:
Tudo o que eu sou, devo-o à visão da CIA.
Os alucinogénos têm o efeito singular de tornar a vítima associal, totalmente egocêntrica, e preocupada com objectos. Até o mais banal dos objectos podem assumir a "aura" da qual falava Benjamim, e torna-se atemporal e ilusoriamente profunda. Dito doutra forma, os alucinogénos atingem instantaneamente o estado mental idêntico ao prescrito pelas teorias da Escola de Frankfurt. E a popularização destes químicos gerou uma vasta instabilidade psicológica, perfeita para colocar em práctica essas teorias. Portanto, a situação da América no princípio dos anos 60 representou uma ponto de re-entrada brilhante para a Escola de Frankfurt, e ele foi explorado na sua plenitude.

Uma das maiores ironias da "Nova Geração" de 1964 em diante é que, apesar de todas as suas alegações em torno do seu modernismo total, nenhuma das suas ideias e artefactos tinha menos de 30 anos de existência. A teoria política veio por inteiro da Escola de Frankfurt; Lucien Goldmann, o radical Francês que era professor visitante na Universidade da Columbia em 1968, estava totalmente certo quando disse, sobre Herbert Marcuse em 1969, que "os movimentos estudantis .... encontraram nos seus trabalhos, e de forma geral apenas e só nos seus trabalhos, a formulação teórica dos seus problemas e aspirações.".

O cabelo longo e as sandálias, as comunas de amor-livre, a comida macrobiótica, os estilos de vida liberais, haviam sido construídos no virar do século e exaustivamente testados no vida real através de experiências sociais "Nova Era" com ligações à Escola de Frankfurt, tais como a comuna de Ascona antes de 1920. Até as desafiadoras palavras de Tom Hayden "Não confiem em pessoas com mais de trinta anos" nada mais era que uma versão menos urbana das palavras de Rupert Brooke, ditas em 1905, "Não vale a pena falar com alguém com mais de 30 anos."

Os engenheiros sociais que moldaram os anos 60 simplesmente basearam-se de material já disponível.

Eros e Civilização

O documento-fundador da contra-cultura dos anos 60, e aquele que trouxe até aos anos 60 o "messianismo revolucionário" dos anos 20 da Escola de Frankfurt, foi o livro de Marcuse com o título de Eros e Civilização, originalmente publicado em 1955 e financiado pela Fundação Rockefeller. Este documento resume de forma magistral a ideologia Kulturpessimismus da Escola de Frankfurt no conceito da "dimensionalidade".

Numa das mais bizarras perversões da filosofia, Marcuse alegou que derivou este conceito de Friedrich Schiller. Schiller, que Marcuse propositadamente e erradamente identifica como o herdeiro de Immanuel Kant, discerniu duas dimensões na humanidade: um instinto sensual e um impulso voltado para a forma. Schiller propôs a harmonização destes dois instintos dentro do homem sob a forma de dum criativo instinto brincalhão.

Para Marcuse, no entanto, a única forma de escapar a uni-dimensionalidade da moderna sociedade industrial era a libertação do lado erótico do homem - o instinto sensual - como forma de rebelião contra a "racionalidade tecnológica". Tal como diria Marcuse em 1964 no seu livro One-Dimensional Man:
Uma ausência de liberdade confortável, serena, razoável e democrática prevalece na civilização industrial avançada, símbolo do progresso técnico.
Esta emancipação erótica que ele erradamente identifica com "instinto brincalhão" de Schiller, em vez de ser erótica, é uma expressão de caridade, o mais elevado conceito de amor associado à criatividade. A teoria contrária de emancipação erótica de Marcuse é algo implícito em Sigmund Freud, mas não explicitamente enfatizada (excepto por parte de alguns renegados Freudianos tais como Wilhelm Reich e, de alguma forma, Carl Jung).

Marcuse afirma que todos os aspectos culturais do Ocidente, incluindo a própria razão, operam para reprimir isto:
O universo totalitário da racionalidade tecnológica é a mais recente transmutação da ideia da razão.
Ou:
[O campo da morte de] Auschwitz continua a assombrar não a memória mas os feitos do homem - os vôos espaciais, os foguetes e os mísseis, as bonitas fábricas electrónicas.
Esta emancipação erótica deveria assumir a forma da "Grande Recusa", a rejeição total do monstro "capitalista" e de todas as suas obras, incluindo a razão "tecnológica" e língua "ritualisticamente autoritária". Como parte da Grande Recusa, a humanidade deveria desenvolver um "ethos estético", transformando a vida num ritual estético, um "estilo de vida" (uma frase sem sentido que começou a fazer parte da língua nos anos 60 devido à influência de Marcuse).

Com Marcuse como representante da linha divisória, os anos 60 estavam cheios de justificativas intelectuais obtusas para as rebeliões sexuais adolescentes, vazias de conteúdo. O livro Eros e Civilização foi re-editado em 1961 como um pouco dispendioso paperback, e foi alvo de várias edições; no prefácio da edição de 1966, Marcuse acrescentou que o novo slogan "Make Love Not War" era exactamente do que ele falava:
A luta pelo eros é uma luta política.
Em 1969, ele ressalvou que até o excessivo uso de obscenidades por parte da Nova Esquerda nas suas manifestações fazia parte da Grande Recusa, identificando isso como "rebelião linguística sistemática, que esmaga o contexto ideológico dentro do qual as palavras são usadas e definidas."

Marcuse recebeu a ajuda do psicanalista Norman O. Brown, o seu protegido do OSS, que contribuiu com o livro Life Against Death em 1959, e Love's Body em 1966 - apelando ao homem que colocasse de lado o seu razoável e "blindado" ego,  substituindo-o com o "Ego corporal Dionisíaco" que iria incorporar a instintiva realidade da perversidade polimorfa, e levar o homem de volta para a sua "união com a natureza".

Os livros de Reich, que havia identificado a monogamia como causa do Nazismo [!], foram re-editados. Reich havia morrido numa prisão Americana, encarcerado por tomar para si dinheiro sob a alegação de que o cancro poderia ser curado re-canalizando a "energia orgone." A educação primária passou a estar dominada pelo principal seguidor de Reich, A.S. Neill, membro da seita Teosófica dos anos 30, e ateu militante cujas teorias educacionais exigiam que os estudantes fossem ensinados a rebelar-se contra os professores que são, por natureza, autoritários.

O livro de Neill Summerhill vendeu 24,000 cópias em 1960, número que subiu par 100,000 em 1968, e 2 milhões em 1970; por volta de 1970, o livro de Neill era leitura  obrigatória em mais de 600 cursos universitários, transformando-o num dos textos educacionais mais influentes da altura, sendo ainda um referência para escritores recentes focados nesse tópico.

Marcuse pavimentou o caminho para o revivalismo completo dos restantes teóricos da Escola de Frankfurt, re-introduzindo o há-muito-esquecido Lukacs na América. O próprio Marcuse tornou-se no pára-raios para os ataques na contra-cultura, e era regularmente atacado por fontes tais como o diário Soviético Pravda, e o então Governador da Califórnia Ronald Reagan.

No entanto, a única crítica contemporânea com algum mérito foi uma feita pelo Papa Paulo VI, que em 1969 acusou Marcuse (o que foi um passo extraordinário visto que, normalmente, o Vaticano abstém-se de denúncias formais a indivíduos ainda vivos), juntamente com Freud, pela sua justificação de "expressões nojentas e desenfreadas de erotismo", e qualificou a teoria de emancipação de Marcuse de "a teoria que abre a porta à licença camuflada de liberdade ... uma aberração do instinto."

O erotismo da contra-cultura significava muito mais que amor livre e um ataque violento à família nuclear. Ele significava também a legitimação do eros filosófico. As pessoas foram treinadas para se verem a elas mesmas com objectos determinados pelas suas "naturezas". A importância do indivíduo como pessoa dotada com a centelha divina da criatividade, e capaz de operar sobre toda a civilização humana, foi substituída pela ideia de que a pessoa é importante porque ela ou ele é negra, mulher, ou se sente impulsos homossexuais. Isto explica a deformação do movimento dos direitos civis para o movimento do "poder negro", e a transformação da legítima causa dos direitos civis das mulheres no feminismo.

A discussão em torno dos direitos civis das mulheres foi forçado a transformar-se em mais um "culto de emancipação", repleto de queima de sutiãs e outros, por vezes com rituais óbvios ao estilo da adoração a Astarte. Uma análise aos livros Sexual Politics de Kate Millet' (1970) e The Female Eunuch por Germaine Greer (1971), demonstra a sua total dependência em Marcuse, Fromm, Reich, e outros extremistas Freudianos.

A Má Viagem

Esta popularização da vida como um ritual erótico e pessimista não diminuiu com o passar do tempo, mas, em vez disso, aprofundou-se mais durante os 20 anos que entretanto se passaram até aos dias actuais; ele é a base para o horror que vemos actualmente. Os herdeiros de Marcuse e Adorno dominam por completo as universidades, ensinado aos seus estudantes que coloquem de parte a razão em favor do exercícios ritualísticos "Politicamente Correctos". Actualmente, existem muito poucos livros sobre artes, letras, ou línguas publicados nos EUA ou na Europa que reconheçam abertamente a sua dívida para com a Escola de Frankfurt.

A caça às bruxas que ocorre nas universidades modernas nada mais é que a implementação da "tolerância repressiva" de Marcuse - "tolerância para com os movimentos esquerdistas, mas intolerância para com os movimentos da direita" - colocada em práctica pelos estudantes da Escola de Frankfurt, que entretanto se tornaram professores de estudos femininos e estudos Afro-Americanos. Por exemplo, o mais erudito porta-voz dos estudos Afro-Americanos, o professor Cornell West de Princeton, admite publicamente que as suas teorias derivam do pensamento de Georg Lukacs.

Ao mesmo tempo. a feiúra cuidadosamente alimentada pelos pessimistas da Escola de Frankfurt corrompeu os nossas maiores empreendimentos culturais. É muito difícil encontrar uma performance duma ópera de Mozart que não foi totalmente deformada por um director que, seguindo o pensamento de Benjamim e do Instituto para Pesquisa Social, quer "colocar em liberdade o sub-texto erótico". Não dá para pedir a uma orquestra que execute Schönberg e Beethoven no mesmo programa, e manter a sua integridade para o último. E, quando a nossa mais elevada cultura se torna impotente, a cultura popular torna-se abertamente bestial.

Uma imagem final: As crianças Americanas e Europeias assistem diariamente filmes tais como Nightmare on Elm Street e Total Recall, ou programas de televisão comparáveis a estes. Uma cena típica num destes é ter uma figura que emerge da televisão; a sua face irá realisticamente descascar-se e revelar um homem terrivelmente deformado com lâminas no lugar dos dedos, dedos esses que irão crescer consideravelmente e - subitamente - a vítima é golpeada até se transformar em fitas ensanguentadas.

Isto não é entretenimento mas sim uma alucinação profundamente paranóica duma cabeça cheia do ácido do LSD. A pior coisa que ocorreu nos anos 60 é actualmente um lugar comum. Como consequência das teorias da Escola de Frankfurt e dos seus co-conspiradores, o Ocidente encontra-se numa "má viagem" da qual não tem permissão para sair.

Os princípios sobre os quais a civilização Judaico-Cristã foram estabelecidos já não se encontram dominantes na nossa sociedade, e eles existem como um tipo de resistência clandestina. Se tal resistência for, por fim, submergida, então a civilização não irá sobreviver - e, na nossa era de doenças pandêmicas incuráveis e armas nucleares, o colapso da civilização irá irá levar o resto do mundo para o Inferno.

A forma de escapar a isto é gerar um Renascimento. Se isto soa demasiado grandioso, não deixa de ser exactamente o que nós precisamos. Um renascimento significa um novo começo, a rejeição do mal, do desumano, e das coisas claramente estúpidas, e um regresso de centenas ou milhares de anos até às ideias que permitiram à humanidade crescer rodeada de beleza e bondade. Mal nós tenhamos identificado essas crenças cardinais, nós seremos capazes de reconstruir a civilização.

Essencialmente, um novo Renascimento irá depender de cientistas, artistas, e compositores, mas, acima de tudo, de pessoas aparentemente comuns que irão defender a centelha divina presente nelas mesmas, e não tolerar nada menos que isso. Dado o sucesso da Escola de Frankfurt e dos seus patrocinadores desta Nova Era das Trevas, estes indivíduos comuns, com a sua crença na razão e na diferença entre o certo e o errado, serão impopulares. Mas, nenhuma boa ideia foi popular desde o princípio.

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