quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Quanto mais tempo um homem dedica às tarefas domésticas, menos relações sexuais tem

Um estudo publicado na edição de Fevereiro da Revista de Sociologia norte-americana afirma que quanto mais tempo um homem dedicar às tarefas domésticas, como cozinhar ou ir às compras, menos relações sexuais mantém.

E o inverso é verdade, caso dê mais atenção ao automóvel ou à jardinagem, garante o estudo "Igualidade, trabalho doméstico e frequência das relações sexuais no casamento".

As conclusões do trabalho "sugerem a importância dos papéis tradicionalmente atribuídos a cada um dos sexos na frequência das relações sexuais num casamento heterossexual".

De acordo com Sabino Kornrich, investigador do instituto Juan March de Madrid que dirigiu o estudo, "os casais nos quais há uma maior participação do homem nas tarefas tradicionalmente atribuídas às mulheres afirmam ter um menor número de relações sexuais".

"Da mesma maneira, os casais em que o homem se ocupa de tarefas tradicionalmente consideradas masculinas - jardinagem, pagar faturas ou ocupar-se do automóvel - afirmam manter relações sexuais com maior frequência do que no caso anterior.

"Existe uma espécie de encenação sexual bem definida pelo género, na qual comportar-se de acordo com o género a que se pertence é importante para a criação do desejo sexual e a realização do acto", acrescentou Kornrich, coautor do estudo com os sociólogos da Universidade de Washington Julie Brines e Katrina Leupp.

Mas as conclusões do estudo, baseado num questionário feito a 7.002 pessoas, não devem incitar os homens a deixar o aspirador, referiu.

"Recusar participar nas tarefas domésticas provoca conflitos entre o casal e a insatisfação das mulheres", o que também está ligado à actividade sexual, advertiu o investigador.






domingo, 27 de janeiro de 2013

O previsível lamento da mulher promíscua

Testemunho duma mulher chamada "Nancy", comentando para este blogue. Com informação e comentários daqui.

Vocês mulheres que planeiam encontrar "O Tal" e contrair matrimónio com ele, POR FAVOR, oiçam o que eu vos tenho a dizer. Mais do que TUDO, quem me dera que eu tivesse tido esta informação valiosa - da forma como os homens pensam do sexo e das mulheres promíscuas - quando eu era adolescente.
Se algum dia tiver uma filha, vou-lhe educar com esta preciosa lição de vida. Sinto que só agora, com 29 anos, é que estou a aprender a verdade acerca dos homens. Os meus olhos foram finalmente abertos. Como é que eu pude ser tão cega no passado?!

Sinto-me incrivelmente triste; estou a viver uma vida cheia de arrependimento. Actualmente encontro-me casada com um homem maravilhoso - o sonho de qualquer mulher. Primeira impressão: atraente, musculado, alto, macho alfa, excelente comunicador. Impressão duradoura: amoroso, preocupado, gentil, provedor, amante excepcional. As mulheres atiram-se aos seus pés, mas ele rejeitou as outras e escolheu-me.

Infelizmente, eu não me guardei para ele; fui promíscua quando era solteira, e o meu passado sexual está a colocar uma pressão ENORME sobre o nosso relacionamento. Este é o único ponto que gera algum tipo de discussão entre nós. Ele ama-me e toma conta de mim, mas ele não me respeita. Eu oro e espero que sejamos capazes de ultrapassar isto. O teu passado [sexual] tem MUITA importância, e invariavelmente ele retornará para te assombrar.

Quando eu e o meu marido começamos a namorar, ele disse-me que tinha problemas com mulheres promíscuas; como tal, ele perguntou-me que tipo de vida eu tinha levado quando era solteira. Eu não revelei o número total [de amantes] mas disse apenas que "Não tive relações sexuais com muitos homens". Dentro do meu círculo de amizades o meu número era considerado abaixo da média, mas numa escala global, é um número verdadeiramente alto.

[ed: Quando ela fala no seu passado sexual, é muito comum a "mulher moderna" - aquela que está sob o feitiço da ética sexual vigente - colocar-se a ela mesma como a única pessoa cujo comportamento sexual era moralmente aceitável dentro do seu grupo de amigas. O problema é que esse tipo de argumento, para os homens, soa a algo como "Eu era a única pessoa honesta dentro da prisão" ou "Eu era a única pessoa sã dentro do manicómio"]

Na altura, o meu marido ficou satisfeito com a minha resposta, mas seis meses mais tarde o tópico voltou a ser falado; ele queria o número exacto. Eu fiz o que muitas mulheres fazem e menti. O número que eu lhe disse deixou de fora 10 outros amantes que eu tinha tido, mas mesmo assim ele ficou verdadeiramente enojado comigo. No entanto, ele ficou comigo.

Finalmente, e seis meses depois, revelei toda a verdade e confessei o número exacto de amantes que tinha tido. Na altura, ele ficou MUITO próximo de acabar com o nosso relacionamento uma vez que não só eu era uma promíscua [inglês "slut"], como era também uma mentirosa - o que era ainda pior. Danificar a confiança num relacionamento é a PIOR coisa que se pode fazer.

Ele ficou visivelmente zangado por lhe "atirar areia para os olhos" ao tentar passar a imagem de que eu era melhor do que realmente era, mas eu só não queria ser julgada pelo meu passado. Queria primeiro que ele me conhecesse como pessoa, me amasse e me aceitasse pelo que sou hoje. Ele disse que o que eu tinha feito era injusto porque ele havia-se apaixonado por mim . . . . . mas odiava o meu passado. Não havia a menor chance dele se envolver comigo se soubesse com quantas pessoas eu havia dormido.

Passado que está um ano ele continua comigo, e recentemente casamo-nos. Actualmente ele sabe tudo sobre mim. O meu passado é vergonhoso e embaraçoso, mas sabe bem ser totalmente franca e aberta com ele. Já não há mais segredos e ele faz todos os possíveis para me amar e aceitar por aquilo que eu sou.  Ele sabe que sou uma boa pessoa e uma esposa amorosa com muito para oferecer. Ele apenas deseja que eu tivesse feito melhores escolhas no passado.

Há dias que são mais difíceis de superar quando ele não pára de pensar no que eu fiz. Sinto-me mal e fico a pensar como ele poderia ter tido qualquer mulher no mundo - uma mulher mais inocente - mas ele está preso a mim. Mercadoria estragada.

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É perfeitamente comprensível que algumas mulheres fiquem genuinamente perturbadas com o facto dos homens usarem de modo mais severo o passado sexual da mulher contra ela do que a forma como as mulheres usam o passado sexual dos homens contra eles. Mas é assim que as coisas são. Como se diz no Fórum Mundo Realista, "biologia supera ideologia". Tentar envergonhar os homens chamando-os de - por exemplo - "inseguros" não vai mudar nada.

Mesmo que seja gerada suficiente pressão social para silenciar a normal aversão que os homens têm por mulheres promíscuas (quando se fala em relacionamento sério), eles nunca deixarão de se sentir incomodados com a "quilometragem sexual" da sua futura ou actual esposa (do mesmo modo que a esposa ficará genuinamente perturbada se o marido se despedir do emprego e passar os dias a jogar Playstation - quer ela verbalize ou não a sua frustração).

Quando se fala da história sexual a honestidade é sempre a melhor opção - especialmente quando existe uma míriade de formas através da qual a verdade pode vir ao de cima. Se o teu passado sexual faz com que percas alguém que tu realmente gostas, mais vale cedo do que tarde. E não penses que o passar do tempo irá de alguma forma ajudar, visto que a realização de ter sido deliberadamente enganado durante muito tempo irá certamente endurecer ainda mais o coração do homem contra a mulher.

Esconder o passado é, logisticamente, muito difícil, e, ao mesmo tempo, psicologicamente muito cansativo.

O feminismo não acabou com a dualidade de critérios na sexualidade: os homens continuam a sentir aversão por mulheres com uma experiência sexual considerável. E porquê? Porque quanto mais promíscua for a mulher, maiores são as probabilidades do homem passar 20 anos da sua vida a sustentar  filhos que ele PENSA serem seus - algo que, obviamente, não é do seu interesse. Devido a isto, os homens olham para o passado sexual da mulher como uma previsão válida para o seu comportamento futuro.

A nossa sociedade penaliza as mulheres que se preservam e que exigem algum tipo de compromisso sério antes de se entregarem sexualmente aos homens. Isto está muito longe de ser fácil, mas a mulher só tem duas escolhas:

Escolha A: Esperar

Escolha B: Ceder.

A Nancy, que é um exemplo trágico da Escolha B, resolveu agora partilhar a sua história como testemunho das consequências dessa escolha.

Para os homens, a mensagem é mesma já repetida por várias pessoas: se têm planos de casar e formar uma família, é aconselhável tentar saber o quanto antes que estilo de vida sexual a futura esposa levava, e quantos parceiros sexuais ela já teve. E, como diz uma mulher neste site, "Se nós [as mulheres] dizemos 5, então isso quer dizer 20. Se nós dizemos 2, então queremos dizer 8, e se nós dizemos que tu és o primeiro, então isso quer dizer que já nem nos lembramos dos nomes dos nossos parceiros sexuais".

Pronta para casar.





sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Marxismo Cultural: A estratégia primária da Esquerda Ocidental

O filósofo Marxista Antonio Gramsci postulou que aquilo que sustém uma sociedade são os pilares da sua cultura; as estruturas e as instituições do sistema educacional, a família, o sistema legal, os média e a religião, na medida em que providenciam a coesão social necessária para uma sociedade funcional e saudável. Transformando os princípios que estas instituições personificam, pode-se destruir a sociedade que eles moldaram. O seu pensamento seminal foi adoptado pelos radicais dos Anos 60, muitos deles, obviamente, pertencendo à geração que actualmente detém o poder no Ocidente.

Gramsci acreditava que a sociedade poderia ser subvertida se os valores que a sustém fossem transformados para a sua antítese: se os seus princípios cardinais fossem substituídos por aqueles mantidos pelos grupos que eram considerados estranhos ou aqueles que activamente transgrediam os códigos morais de tal sociedade. Devido a isto, ele propôs uma "longa marcha através das instituições" como forma de capturar as cidadelas da cultura e transformá-los numa Quinta Coluna colectiva, minando-a através do seu interior, transformando e subvertendo completamente os valores cardinais da sociedade.

Esta estratégia está a ser levada a cabo até ao ponto mais ínfimo. A família nuclear foi largamente destruida. A ilegitimidade deixou de ser um estigma e passou a ser um "direito". A trágica desvantagem das "famílias" sem uma figura paterna foi redefinida como uma neutra "escolha de vida". Isto é tanto assim que muitos afirmam agora que as crianças não precisam dum pai e duma mãe, mas sim do apoio dum adulto "se preocupa".

O sistema de ensino/educacional foi devastado; o seu princípio nuclear de transmitir uma cultura para as gerações sucessivas foi substituído pela ideia de que o que as crianças já sabiam era de valor superior a qualquer coisa que o adulto valorizava. A consequência desta política "centrada nas crianças" foi a propagação do analfabetismo e da ignorância, e uma capacidade limitada para o pensamento independente.

A agenda dos "direitos", também conhecida como "politicamente correcto", subverteu a moralidade ao desculpar os erros dos auto-designados "grupos-vítima", tendo como base a ideia de que as "vítimas" não podem ser responsabilizadas pelo que fazem. A Lei e a Ordem foram igualmente minadas, com os criminosos a serem caracterizados como pessoas muito para além do castigo uma vez que eram "vítimas" do que foi classificada como uma sociedade "injusta".

Devido a isto, as feministas radicais, os grupos "anti-racistas" e os militantes homossexuais transformaram os homens, os brancos e especialmente os Cristãos (como os proponentes primários dos valores basilares da civilização ocidental) em inimigos da decência. Uma estratégia ofensiva de neutralização foi criada como forma de manter os propagadores dos valores da civilização ocidental na defensiva, essencialmente caracterizando-os como "culpados até prova em contrário".

Esta forma de pensar revertida assenta na crença de que o mundo encontra-se dividido entre os poderosos - responsáveis por tudo que existe de mau - e os oprimidos - totalmente inocentes de qualquer mal. Isto é doutrina Marxista pura. Isto gerou a crença de que o sentimento nacional (nacionalismo) é a causa de muitos dos problemas no mundo, e, como consequência, instituições transnacionais como a União Europeia e a ONU, bem como as doutrinas que apoiam as leias internacionais em torno dos "Direitos Humanos", estão de modo incremental a passar por cima das leis e valores nacionais.

Estas instituições têm um compromisso com o relativismo moral e cultural, que coloca grupo contra grupo e garante um poder supremo e anti-democrático aos burocratas que não só estabelecem as regras da "diversidade", como tornam ilegal qualquer tipo de voz contrária às atitudes permitidas.

A doutrina do "oprimido e do opressor" é a grande mentira que muitos dentro das elites esquerdistas usam para justificar o seu apoio às formas de pensar totalmente divorciadas da realidade e da natureza humana em si. Fundamentalmente, a aquisição de poder encontra-se no âmago do sistema de crenças esquerdista, usando para isso os "soldados rasos" como os "verdadeiros crentes". (Stalin referiu-se a estes como "idiotas úteis".)

Fonte

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Uma vez que o propósito primário (único?) da elite esquerdista é a aquisição de poder absoluto, é bom lembrar aos militantes homossexuais e às feministas (idiotas úteis do esquerdismo) que se eles forem bem sucedidos nos seus planos de subversão cultural, todos nós (eles inclusive) seremos governados por um sistema político autoritário.

A tragédia dos idiotas úteis é que, como dizia Yuri Bezmenov, eles só se apercebem que estão do lado errado da moral e da decência quando a bota esquerdista se assenta de modo firme sobre os seus pescoços; a feminista só se vai aperceber que foi enganada quando vir o governo esquerdista a ignorar por completo muito do genuino sofrimento pelo qual muitas mulheres ocidentais atravessam, especialmente em países que deveriam ser "paraísos feministas" (Suécia ou Holanda).

Semelhantemente, os militantes homossexuais só se aperceberão que a sua integridade física toma um lugar subalterno (sempre que isso entra em rota de colisão com a agenda da esquerda política) quando situações como esta se tornarem lugar comum.

Tal como aconteceu com os idiotas úteis que foram descartados por todos os revolucionários mal estes conquistaram o poder total, vai ser irónico observar, num futuro cada vez mais próximo, as feministas e os activistas homossexuais a adoptarem um discurso mais conservador quando se mentalizarem que a sua luta pela "igualdade" foi um logro, e que eles mais não foram que peões descartáveis do jogo de xadrez político que teve como profetas importantes Karl Marx e os seus discípulos da Escola de Frankfurt.



terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Preparem-se meninas, as nossas quotas chegaram


A luta contra o patriarcado avança devagar ao ponto da maioria das mulheres continuar a lidar com o ignóbil predomínio do sexo masculino no seu emprego, nas aulas da sua universidade, na subjugação a uma leitura da História escrita por homens, numa filosofia predominantemente pensada por homens, no reparo ao equipamento informático, nos furos da canalização, entre outros exemplos desta infindável opressão cunhada pela ignorância de séculos.

Mas nem tudo é desanimador e os ventos de mudança vão soprando. O alento, como não poderia deixar de ser, vem dos nossos fiéis aliados que labutam na Comissão Europeia. Sempre prontos na repreensão às lideranças dissonantes do progresso e na correcção aos hábitos retrógrados a que algumas populações ficam aprisionadas nas suas tradiçõezitas, os anjos de Bruxelas não nos trazem só financiamento para betão ou o biberon aos eternos endividados. Trazem também as luzes igualitárias e niveladoras das aptidões porque é coisa que nos faz falta como pão para a boca. Não deve haver nada mais gratificante para uma mulher do que saber que conseguiu ultrapassar um indivíduo do sexo masculino graças a legislação coercitiva dos sempre bem-intencionados engenheiros sociais.

É ainda mais agradável saber que os "nossos" representantes, no PSD e PS, não ficam indiferentes e não reprimem este aperfeiçoamento que dita que "as mulheres devem preencher 40% dos lugares não-executivos da administração de empresas cotadas em bolsa até ao ano de 2020." Como será compreensível, isto ao ritmo da natureza nunca mais se endireitava:

«Ao ritmo actual, seriam necessárias várias décadas para se acabar com o desequilíbrio entre os géneros», afirma a directiva, considerando que as quotas, apesar de controversas, são a medida mais eficaz: «Os progressos mais significativos foram alcançados pelos países que introduziram medidas vinculativas».

Não poderíamos esperar tanto tempo, evidentemente. Continuamos a aguardar por igual anseio feminino e empenho burocrático que garanta a rápida ascensão das mulheres na ocupação de cargos na indústria mineira, petrolífera, ferroviária, estiva, pesca de alto mar e tantas outras actividades em que subsistem perturbadoras assimetrias de género.

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sábado, 19 de janeiro de 2013

Testosterona: o "soro" da verdade?

O segredo para forçar um homem a dizer a verdade? Aumentar um bocado o seu nível de testosterona, afirmam os cientistas. A testosterona, que frequentemente está associada à agressividade e ao comportamento antissocial, para além de aumentar o libido e a massa muscular, pode tornar o homem menos susceptível de mentir ou enganar.

Num estudo levado a cabo recentemente, os cientistas aumentaram os níveis de testosterona de 46 homens ao fazê-los cheirar a sua pele depois desta ter sido coberta com gel contendo a hormona. Outros 45 homens foram tratados com um placebo [sucedâneo].   Posteriormente, foi pedido aos grupos que tomassem parte num estudo comportamental que exigia que eles jogassem um jogo de dados simples numa cabine isolada.  Quanto mais alto eram os resultados que eles inseriam no computador, mais dinheiro eles recebiam como resultado.

O Professor Bernd Weber (neuroscientista), da Universidade de Bona (Alemanha) afirmou:

Estas experiências foram feitas de modo a que os participantes pudessem mentir. Devido às cabines isoladas, ninguém sabia se eles estavam a inserir dados reais nos computadores, ou resultados mais elevados como forma de receber mais dinheiro. 
No entanto, mais tarde os cientistas foram capazes de determinar se algum dos voluntários tinha feito batota.

Os resultados, reportados no jornal online Public Library of Science ONE, revelou que os homens com níveis de testosterona mais elevados mentiram menos.

O Professor Armin Falk, co-autor do estudo e economista da mesma Universidade, afirmou:

Os participantes com níveis mais elevados de testosterona  claramente haviam mentido menos frequentemente que os participantes que não haviam recebido aditivos de testosterona.

No entanto, os cientistas foram capazes de determinar se algum dos voluntários havia feito batota.
Os pesquisadores afirmaram que o aumento da hormona provavelmente  aumentou o sentimento de orgulho dos homens, bem como a necessidade de desenvolver uma auto-imagem positiva.




sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Abuso sexual de menores: “Pensava que não era crime”

Um homem, natural do Equador, abusou sexualmente de uma criança do sexo feminino -12 anos de idade - alegando que tal acto não é considerado crime no seu país.

A Audiência Providencial de Sevilha, em Espanha, condenou a três anos de prisão e ao pagamento de uma indemnização de 3 mil euros o jovem de nacionalidade equatoriana que abusou sexualmente de uma menina de 12 anos em casa dos seus tios sem que tivesse noção de que esta conduta constituía crime, "ao fazer parte da mentalidade do seu país de origem que as relações sexuais com uma mulher desde o momento do seu desenvolvimento são impunes".

Na sentença, consultada pela Europa Press, a primeira secção do Tribunal Providencial de Sevilha condena o violador - com 31 anos - como autor de um delito continuado de abusos sexuais no qual acorre um erro vencível de proibição por ignorar que um contacto carnal com uma menor de 12 anos é sempre crime. Erro que "pode ser evitado empregando um diligência objetiva e subjetivamente exigível".

A Audiência Providêncial considera provado que a menor, nascida em Janeiro de 1998, passou o Verão de 2010 em casa dos tios - La Algaba -, vivenda na qual o acusado, "por ser primo da tia da vítima, acudia com frequência", chegando mesmo a pernoitar com a menor.

Assim, "e conhecido" que a menor tinha apenas 12 anos, o responsável "aproveitou que os restantes moradores não se apercebessem e levou-a para um dos compartimentos da casa penetrando-a, ato que voltou a realizar dias depois".

É de acrescentar que o violador, "com grave e indevida ignorância, não teve consciência de que em Espanha esta conduta constituía crime, pois fazia parte da mentalidade do seu país que as relações sexuais com a mulher podem acontecer desde a sua adolescência sem punição".

A violação foi descoberta depois da mãe da menor se ter apercebido de algumas alterações na personalidade da criança. Procedeu então à denúncia desta calamidade.

Para além da prisão e da indemnização, a Audiência impôs ainda a proibição do acusado se aproximar a menos de 300 metros da menor.

Fonte
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Sempre muito elucidativo observar a forma como as teses "todas as culturas são moralmente iguais" ou "não existem verdades absolutas" desaparecem quando essas posições são levada até à sua consequência lógica.

Segundo o relativismo moral da era vigente, porque é que um imigrante se deve submeter ao código moral do país anfitrião? Não é isso uma forma implícita de afirmar que a moralidade do país que recebe os imigrantes é superior a dos imigrantes?

E ao se afirmar a superioridade moral duma cultura sobre a outra, não se está a refutar teses basiilares do multiculturalismo?



quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A importância da violência doméstica dentro da agenda feminista

Por THE TRUTH

O homem é o motor da violência de um modo geral e esse é o grande argumento utilizado pelas feministas. E elas não estão erradas, pois as estatísticas provam que o homem mata muito mais do que a mulher.

O grande problema disso tudo, é que as  feministas usam a violência contra a mulher como um pacote que engloba causas menores questionáveis. A estratégia utilizada pelas feministas é eficiente, pois isso cria um medo do estigma terrível nos seus críticos. As feministas usam questões delicadas e importantes como um  escudo protector de políticas potencialmente sexistas. Por isso, criticar publicamente o feminismo é pedir para ser estigmatizado.

Elas possuem toda uma logística que analisa o conteúdo de tudo o que publicado na mídia e qualquer coisa que prejudique as suas políticas, são censuradas. A violência contra a mulher é uma cavalo de tróia político que as feministas usam para implantar tudo o que elas querem. Elas defendem qualquer coisa tendo como escudo as causas delicadas. Logo, ninguém pode criticá-las, pois criticá-las é o mesmo que ser insensível e desdenhar de coisas importantes e sérias.

Muitas mulheres acham que eu estou estimulando a violência contra a mulher. Elas acham que os homens vão ler os posts daqui e vão sair por aí batendo em mulher. Só que a função do masculinismo é justamente evitar a violência contra a mulher e impedir que homens usem a ignorância como uma desculpa para agredir mulheres.

Não quero fazer revolução alguma, pois não acredito em revolução. O secularismo é fortíssimo e o masculinismo é uma gota no oceano. Portanto, não serei eu que mudarei a mentalidade das mulheres. A função do masculinismo é esclarecer os homens, apenas isso. Não quero mudar as mulheres, pois não tenho essa capacidade. As influências midiáticas são muito mais fortes do que qualquer coisa escrita aqui.

As feministas enxergam perigos aonde eles não existem. Se elas acham que vou prejudicar a causa delas, ou arruinar as políticas delas, então que elas saibam que não tenho esse poder todo. Não tenho poder de influenciar mulheres, quanto mais poder de acabar com algo que está além do feminismo, pois o feminismo é apenas parte do secularismo promovido pelo capitalismo. Nem mesmo o feminismo tem controle sobre si mesmo. Quem determina os rumos do feminismo é o processo de secularização da sociedade.

A principal forma de criticar o feminismo é justamente acabar com os álibis que elas usam como causa que justifica todas as causas. A violência contra a mulher é um álibi que as feministas usam para justificar qualquer coisa. É por isso que o fim da violência contra a mulher é a causa masculinista mais importante. Se a violência contra a mulher acabar, o feminismo perde toda a sua potência e todas as suas causas menores questionáveis perdem a força justificadora.

A maioria das feministas que escrevem aqui no blog usam a mesma retórica manjada. Elas dizem o seguinte: “As mulheres podem fazer isso ou aquilo, mas os homens matam mulheres!” A retórica das feministas expõe exactamente o que é a sociedade secular. Vale tudo na sociedade secular, menos matar, ou agredir fisicamente. As mulheres fazem tudo, mas não matam, logo elas possuem mais credibilidade do que os homens. Essa linha de raciocínio delas é eficiente e produz mais impacto na sociedade do que qualquer reivindicação masculina.

Os maiores inimigos do masculinismo são os homens que batem, agridem e matam mulheres, pois eles favorecem o vitimismo das feministas e prejudicam homens que não possuem nada a ver com o que eles fizeram. O crime de alguns homens prejudica todos os homens enquanto classe.

As feministas usam a causa nobre do fim da violência contra a mulher como um meio de promoção de outras causas que não possuem nobreza alguma. Os homens que matam mulheres reforçam políticas feministas que jamais teriam a força que possuem se não fosse o peso dessas causas maiores mais delicadas.

As feministas usam a violência contra a mulher como argumento principal para a criação de leis que prejudicam todos os homens, inclusive muitíssimos homens que nunca bateram em mulher e que são incapazes de agredir ou matar mulheres. O homem que incentiva a violência contra a mulher é inimigo dos homens, pois ele está ajudando a criar leis que vão reprimir e censurar cada vez mais os homens. A guerra contra as feministas é uma grande armadilha, pois a guerra reforça estereótipos.

Elas querem homens irritados e nervosos, pois os homens nessa situação reforçam o estereótipo que está no subconsciente das pessoas. Esse estereótipo diz que o homem não presta em si mesmo e que ele precisa ser cada vez mais reprimido, censurado e controlado. Quando os homens ficam nervosos com as feministas, elas dizem o seguinte: “Estão vendo, são esses mesmos homens que batem, agridem e matam mulheres!” Elas exploram esse tipo de argumento de modo exaustivo.

Não adianta o homem ficar nervoso e falar as coisas sem pensar nas conseqüências políticas. Elas querem isso mesmo, pois qualquer nível de agressividade verbal reforça o estereótipo do homem como criminoso.  Ou seja, elas podem agredir os homens verbalmente à vontade, mas se o homem ficar nervoso, pronto, ele será enquadrado no estereótipo do machão violento.

Por último, quero evitar uma falsa acusação. Não estou dizendo que as feministas apóiam a violência contra a mulher. O que eu disse é que as feministas se aproveitam de causas importantes, nobres e delicadas e usam essas causas para justificar inúmeras coisas que não possuem relação alguma com essas causas maiores. Paradoxalmente, o fim dessas causas maiores deixariam as feministas sem força argumentativa, pois elas não poderiam apoiar mais as políticas delas numa visão de periculosidade do sexo masculino.



segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Os mandamentos profanos dos tempos modernos



Quando penso nos Estados Unidos, penso em liberdade - lberdade para buscar os meus objectivos, liberdade para adorar ou não adorar, se eu bem quiser, e  liberdade para me expressar. Mas, esperem! Esta liberdade para me expressar está a ter dificuldade em nadar por águas onde a assim-chamada "sabedoria" é recebida e aceite, em vez de desafiada e criticada.

Tomemos como exemplo o fenómeno do politicamente correcto. Pela primeira vez na História Americana, nós não podemos dizer o que pensamos. Podemos ter problemas sérios por afirmar coisas que podem ser qualificadas de "ofensivas", "insensíveis" ou - Deus proiba - "discurso de ódio." Isto leva-nos a perguntar: de onde se originou o politicamente correcto (PC)  e, mais importante ainda, quais são os seus propósitos?

Quando nós analisamos o PC de volta às suas raizes, ficamos a saber que o mesmo remonta ao início do século 20. Até essa altura, os teóricos Marxistas acreditavam que, devido à sua identidade operária comum, a classe operária dos países Europeus se uniria e se apoiaria mutuamente no seu esforço de revolta contra a classe dominante dos seus países.

Em 1914 esta teoria revelou-se um fracasso total visto que a classe operária foi fiel e leal aos seus respectivos países e lutou uma contra a outra, embaraçando teóricos Marxistas como Antonio Gramsci e George Lukacs. Eles, por sua vez, alegaram que a cultura ocidental havia cegado a classe operária em torno dos seus interesses de classe Marxistas, e o Cristianismo em particular tinha que ser destruído.

Por volta de 1923, na Alemanha, um  think-tank foi estabelecido (mais tarde conhecido apenas como "A Escola de Frankfurt") como forma de gerar as bases do politicamente correcto tal como o conhecemos hoje. Max Horkheimer, um jovem Marxista alemão judeu - que mais tarde se tornou famoso pelo seu trabalho em torno da "Teoria Crítica" - apercebeu-se que a Revolução nunca viria da classe operária e como tal seria necessário encontrar alguém para tomar o seu lugar. Ele apercebeu-se que a cultura, especialmente a cultura ocidental, poderia ser destruída criticando-a.

Martin Jay, (departamento de História de Berkeley e autor do famoso livro “The Dialectical Imagination-A History of the Frankfurt School” afirma:

Eles (os eruditos da Escola de Frankfurt) eram Freudianos radicais esperançosos que o uso da psicoanálise pudesse terminar o que Reich havia classificado de "alienação sexual."

Por outras palavras, eles queriam que as sociedades sentissem que eles estavam a ser vítimas de opressão devido à presença da moral e dos valores largamente derivados do Cristianismo.

Pode-se perguntar: como é que estas ideologias se propagaram pelos EUA? Depois da Nacional-Socialista ter chegado ao poder na Alemanha, muitas instituições foram fechadas, entre elas a Escola de Frankfurt. Estes Marxistas viram-se na obrigação de fugir. Adivinhem para onde? Exactamente. Para os Estados Unidos: para Nova York, com a ajuda da Columbia University, se posso acrescentar.

Max Horkheimer e outro Marxista proeminente Herbert Marcuse, que também trabalhou para a Office of Strategic Services-OSS (a antecessora da CIA), mudaram-se para Hollywood. No ano de 1952, Marcuse deu início a uma carreira de ensino como teórico político na Columbia University e terminou a sua carreira em 1965 na Universidade da Califórnia, San Diego.

Durante os anos 60, Marcuse viu uma oportunidade dourada para avançar com a sua ideologia Marxista através da rebelião estudantil à guerra do Vietname. No seu livro "Eros and Civilization", que practicamente se tornou na bíblia para os estudantes rebeldes, Marcuse fez indagações filosóficas em torno de Freud, mas o sentimento geral era o Marxismo. Nele ele propõe: "faz as coisas da tua forma", "se sabe bem, faz." Para além disso ele é o homem que cunhou a frase make love, not war.

Senhoras e senhoras, a nossa sociedade encontra-se em perigo. Vivemos num estado ideológico onde, se falharmos em reconhecê-lo, esta ideologia Marxista politicamente correcta levará a cabo a nossa destruição, tal como foi planeado há décadas atrás. A alternativa é viver como um genuíno americano, e, honestamente, dizer o que pensas.  Sei que muitos Marxistas já falecidos alegram-se cada vez que estabelecemos com mais um discurso de censura.

Na Liberdade . . .



quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Misandria no sistema de ensino


Uma das razões-chave que leva a que os rapazes se atrasem nas salas de aula (quando comparadas com as meninas) foi revelada hoje pela primeira vez: as professoras.

Pesquisa de proporções inovadoras mostrou que os rapazes reduzem as suas expectativas se acreditam que o seu trabalho vai ser avaliado por uma mulher visto que eles são de opinião que a nota será inferior.

A pesquisa revelou também que as suas suspeitas estão correctas: em média, as professoras atribuíram notas mais baixas aos rapazes do que as notas atribuidas por avaliadores externos não-identificados.


Os resultados, publicados hoje pelo "Centre for Economic Performance", podem ter repercussões imensas para os rapazes devido à escassez de professores [homens]. Apenas 15 porcento dos professores primários são homens.

Estes resultados foram descritos ontem como "fascinantes" por parte dum dos pesquisadores académicos de topo, o professor Alan Smithers, do "Centre for Education and Employment" na Universidade de Buckingham. Smithers afirmou que as pesquisas, levadas a cabo junto de 1,200 crianças em 29 escolas, exibiram uma causa possível por trás do fosso de performance entre os rapazes e as raparigas durante a educação escolar.

O estudo revelou também que as meninas esforçavam-se mais quando tinha um professor, visto que acreditam que teriam melhores notas. Estas suspeições, no entanto, não se confirmaram uma vez que os professoras deram essencialmente as mesmas notas que os avaliadores externos às estudantes. 

Segundo o estudo, os rapazes acreditavam que as suas respostas seriam 3 porcento inferiores se as mesmas fossem classificadas por uma mulher. Por sua vez, as estudantes acreditavam que os seus resultado seriam 6 porcento mais elevados se classificados por um homem.

O professor Smithers disse:

É um estudo fascinante, que ressalva a importância da avaliação independente para a examinação de estatuto elevado.

Fonte

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Para se ter verdadeira noção do que este estudo revela e significa, substituam "rapazes" por "negros" e "meninas" por "brancos". Agora, se um estudo social rigoroso revelasse que os professores brancos davam notas mais elevadas aos alunos brancos (ou notas mais baixas aos alunos negros), isso seria uma descoberta horrível e provavelmente passível de processo criminal ; muitos alunos negros estariam a ver a sua vida profissional condicionada devido à atitude de um ou mais professores mal intencionados.

No entanto, o estudo aludido no post revela que, em média, as mulheres dão notas inferiores aos rapazes precisamente por eles serem rapazes. Pior que isso, estes estudantes - de alguma forma ou outra - já sabem, que se eles, como membros do sexo masculino, forem avaliados por uma mulher, existem grandes probabilidades de não lhes ser feita justiça. Isto parece indicar que existe uma grande dose de activismo misândrico junto de muitas mulheres presentes na área do ensino

"Fascinante", sem dúvida.



terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Os revolucionários da "Earth First!"


Se os apelos do Professor Richard Parncutt para a execução de quem não acredita no aquecimento global não te convencem de que os ambienta-nazis não são  só um bocado doidos, mas malignos, pode ser que o apelo do grupo Earth First! para  “eco-assassínios” te faça mudar de opinião.

Encantados pelas actividades terroristas do seu herói e modelo Ted Kaczynski, os EF! estão a formar um grupo dissidente explicitamente dedicado a não colocar de lado a violência. Uma lista de alvos é fornecida, contendo as moradas e os números de telefone dos alvos, exibindo na sua maioria CEOs [directores executivos] de companhias que fornecem energia à sociedade de modo a que esta possa funcionar.

Brandon Darby, que avisou as autoridades dos planos que os esquerdistas tinham de lançar bombas incendiárias sobre carros da polícia durante a conveção Republicana de 2008, faz também parte da lista. Os esquerdistas evitam acusações formais de conspiração ao serem cuidadosos para não propor o assassinato:
Sejamos claros, isto não é um apelo ao assassinato da elite nojenta que está a pilhar o planeta e a escravizar a população - não porque nós achemos que isso é uma má ideia. E não é também por acharmos que matar CEOs e lobistas seja má publicidade. De facto, a maior parte das pessoas odeias estes idiotas, e muitos saudariam a sua queda. [ed: a normal tendência esquerdista de pensar que toda a população é tão doente como eles]
Se tivessem essa hipótese, alguns estariam até bastante entusiasmados em fazer uma oferta à roupa interior do assassino, tal como se viu no ano passado quando o Estado vendeu os objectos pessoais deTed [Kaczynski] como forma de ajudar a família Thomas J. Mosser, vítima o Unabomber (...).
Não estamos a apelar ao assassinato de CEOs e lobistas primariamente porque estes [OBSCENIDADE APAGADA] são descartáveis e facilmente trocados por outros, enquanto que nós, eco-revolucionários,  somos poucos em número, e se alguém for acusado com este tipo de acusação, pode ficar fora do jogo por muito tempo.
Portanto, até que a policia estatal e o complexo industrial prisional estejam enfraquecidos, tornando as coisas mais equilibradas, nós propomos uma campanha de “assassinatos de brincadeira.” Isto envolve vários actos criados com o expresso propósito de lembrar as pessoas que eles são vulneráveis, e bastante odiados, e que nós desejamos muito que eles morram.
Os "assassinatos de brincadeira" sugeridos envolvem actos infantis que, de modo característico, envolvem fezes. Mas se um destes doentes mentais que faz "assassinatos de brincadeira" fizer um assassinato a sério e matar alguém, isso não é, segundo a EF!, "uma má ideia."

Os violadores da "mãe Terra" alegadamente merecem morrer por tornarem possível que a luz funcione quando se carrega no interruptor.

Este punho tem uma  longa história por trás de si, e normalmente, quando ele chega ao poder, milhões de inocentes perdem a vida.




sábado, 5 de janeiro de 2013

A terrível injustiça feita a Brian Banks

Fonte

No dia 8 de Julho de 2002, Brian Banks, um linebacker da "Beach Poly High" (16 anos, 1,93m de altura e 102 quilos de peso) sentia-se no ponto mais alto do mundo. Ele era um atleta fortemente requisitado por um certo número de universidades, incluindo a USC( que se havia comprometido a oferecer-lhe uma bolsa de estudo a 100%). Mas antes do dia terminar, o seu mundo seria transtornado por completo.

Pouco antes do meio dia, Brian dirigia-se para a sua escola, para falar das suas candidaturas universitárias, quando se encontrou com Wanetta Gibson, uma colega de 15 anos. Brian já a conhecia desde a "middle school" [ed: períodio intermédio da escola secundária]. Eles não se encontravam romanticamente envolvidos mas decidiram passar alguns minutos juntos numa alcova isolada da escola. "Beijamo-nos, acariciamo-nos, tocamo-nos, mas nunca tivemos qualquer tipo de relação sexual,” disse Brian. Antes de cada um seguir o seu caminho, Brian fez o erro de dizer algo a Wanetta que a deixou zangada.

Mais tarde nesse dia, Brian soube que algo se passava quando viu um certo número de polícias perto da sua escola. Pouco depois, ele viu Wanetta a sair da escola acompanhada pela policia. Brian nunca tinha tido problemas com a polícia, mas agora sentia que o seu coração iria sair para fora do seu corpo, de tanto bater.

A Mentira

Antes de Brian chegar, Wanetta havia dito à polícia que Brian a havia violado. Brian disse mais tarde que ela não queria que a sua família soubesse que ela era sexualmente activa. Wanetta disse que cruzou com Brian quando supostamente tinha saido da sua aula de História por volta das 11:45 a.m. (para se dirigir à casa de banho). Depois dela sair da casa de banho, Brian alegadamente agarrou nela, e empurrou-a para dentro do elevador, que supostamente subiu um andar.

Depois disto, Brian alegadamente forçou Wanetta a sair do elevador, arrastando-a através do hall e passando por dois lances de escadas até chegarem a uma alcova isolada. Supostamente foi aqui que Brian a violou durante cerca de 15 a 20 minutos. Wanetta alegou que Brian ejaculou dentro dela.

Brian foi preso e acusado - como adulto - de violação e sodomia forçada. Mais tarde, ele foi encarcerado. "Acreditamos que isto é um incidente isolado,'' declarou Jana Blair (policia de Long Beach), assegurando ao enervado público tanto a segurança da escola, como a veracidade da alegação de Wanetta Gibson.

Desde o princípio, Brian afirmou que o encontro romântico havia sido consensual, e que não havia ocorrido qualquer tipo de relação sexual. Menos de um mês depois da prisão de Brian, o co-director da escola onde, até algumas horas atrás, Brian era considerado uma estrela, declarou que Brian "não mais voltará à escola, independentemente do resultado do procedimento judicial."

Porquê? Mesmo que Brian fosse ilibado das acusações, o porta-voz da "Long Beach Unified School District", Dick Van Der Laan, disse que Brian havia violado as linhas orientadoras e o código disciplinar do distrito porque ele, alegadamente, havia tido uma relação sexual consensual em terreno escolar. Ninguém perguntou se Wanetta Gibson receberia o mesmo tipo de tratamento se mais tarde se apurasse que a sua alegação de violação era falsa.

A História de Wanetta Gibson Não Faz Qualquer Tipo de Sentido

Não houve testemunhas para a alegada violação, e a história de Wanetta não era coerente. Por exemplo, ela afirmou que Brian havia ejaculado dentro dela, mas não foi encontrado sémen algum - nem uma única molécula. Justin Brooks do "California Innocence Project" explicou:

Ela disse que limpou tudo com uma toalha de papel, mas isso é impossível.

De facto, não havia qualquer tipo de evidência física que suportasse a história de Wanetta Gibson. Justin Brooks explicou também que a logística da história de Wanetta não fazia sentido:

Para o Brian tê-la levado da casa de banho para o elevador, ele teria que passar por várias salas de aulas. Alguém teria visto ou ouvido algum tipo de luta.

A história de Brian - que o encontro havia sido consensual - era, na opinião de Brooks, "a única que fazia algum tipo de sentido."

Books conclui que Brian nunca deveria ter sido acusado. . . Houve um trabalho policial desleixado, e nem sei o nível de escrutínio que a acusação fez.

Um antigo promotor da "Los Angeles County", especializado em crimes sexuais, afirmou perante um repórter que, "o Promotor nunca deveria ter avançado com este caso; em vez disso, o mesmo deveria ter sido abandonado imediatamente" devido a ausência de qualquer tipo de evidência ADN e também devido às declarações inconsistentes de Wanetta em torno do que aconteceu.

1 Milhão e Meio de Dólares Para Wanetta Gibson

Depois da alegação de violação, os órgãos de informação entraram em contacto com a mãe de Wanetta Gibson, que afirmou estar irritada com a falta de segurança da escola.

Cheguei a um ponto onde já nem quero deixar as crianças ir para a escola. . . . Verdadeiramente, não existe um sítio seguro para elas. Seria de pensar que na escola estariam seguras, mas não foi isso que aconteceu.

A mãe de Gibson deu entrada a um processo legal contra o distrito escolar de Long Beach devido à suposta falta de segurança da escola que causou o suposto incidente envolvendo Wanetta. Chegou-se a um acordo antes do julgamento, e Wanetta recebeu 1 milhão e meio de dólares ($1.500 000), dividindo metade com o advogado e retendo $750,000.

Por outro lado, e como forma de pagar a advogada, a mãe de Brian viu-se forçada a vender a casa e o carro, bem como a pedir emprestado elevadas somas de dinheiro à família.

Wanetta afirmou que tentou "revelar toda a verdade" e admitir a mentira . . . mas o advogado disse "Não digas nada. Tipo, nem fales. Deixa que eles façam o que têm a fazer."

Os Esteriótipos

Enquanto isso, Brian ficou na prisão durante um ano enquanto o seu caso serpenteava pelos tribunais. Brian enfrentava uma pena de 41 anos de prisão, se convicto; por esta altura a advogada levava a cabo esforços para o convencer a litigar um acordo. Finalmente, ela disse a Brian que ela havia obtido um acordo bastante favorável, urgindo para que Brian o aceitasse. O acordo resumia-se em ele não contestar as acusações de violação e rapto. Ela disse a Brian que isto provavelmente resultaria em 18 meses adicionais de prisão para além do ano que ele havia já cumprido.

Num caso envolvendo "ele disse/ela disse", onde as evidências não davam apoio às acusações levantadas pela suposta vítima, Brian disse que a advogada o tinha dito que, se o caso fosse para tribunal, ele perderia. E porquê? "Se tu fores para aquela sala de tribunal," Brian lembra-se dela dizer, "o júri automaticamente verá um enorme adolescente negro, e assumir automaticamente que és culpado."

Mais tarde, Justin Brooks (California Innocence Project) afirmou que, inquestionavelmente, o racismo desempenhou um papel no que aconteceu. Segundo Brooks, a primeira advogada de Banks disse ao adolescente que, uma vez que ele era grande, negro e jovem, o julgamento seria a sua palavra contra a dela [Wenetta]; devido a isto, disse a advogada, Brian deveria aceitar o acordo.

A "Escolha" Que Nunca Chegou a Ser

Brian, então com 17 anos, alega que a sua própria advogada negou o seu [do Brian] pedido para consultar os seus pais sobre o assunto do acordo, e que ele teve apenas 10 minutos para decidir. Brian sentou-se e chorou. Finalmente, decidiu que 18 meses era "muito melhor que 41 anos a prisão perpétua". Ele afirma:

Foi-me vendido um sonho.

Mas Brian não obteve os 18 meses que esperava. Em vez disso, Brian foi condenado a seis anos de prisão, seguidos de 5 anos de liberdade condicional, e um registo permanente como um criminoso sexual -- esta última como forma da sua comunidade estar sempre segura em saber onde é que Brian se encontrava. Para além disso, Brian seria forçado a usar um dispositivo de rastreamento GPS no seu tornezelo. Ele não tinha também permissão para viver a menos de ~610 metros (2,000 pés) duma escola ou dum parque; ele tinha um tempo de recolher obrigatório; ele não poderia sair do país sem autorização; ele não poderia sair do Estado sob nenhumas circunstâncias.

Justin Brooks afirmou:

No que se trata a este acordo, Brian recebeu mau aconselhamento legal. A advogada deveria ter levado as coisas até ao tribunal. Nem consigo imaginar alguém não levar isto até ao tribunal uma vez que Wanetta tinha proferido muitas declarações inconsistentes.

O sistema falhou.

Brian também se apercebeu rapidamente do mesmo:

A minha mãe vendeu a casa, o carro, e pediu emprestado dinheiro à família para pagar a advogada que nos representava, e tudo o que obtivemos foi um acordo . . . um acordo que destruiu a minha vida.

Brian passou mais de 5 anos atrás das grades por um crime que não cometeu. Cinco anos, no primor da vida, quando poderia estar a jogar futebol a nível universitário ou profissional.

Sem dinheiro, Brian tentou, sozinho, um recurso legal, mas não foi bem sucedido. Foi então que ele recorreu ao "California Innocence Project."

'Livre'

Mesmo depois do fim do seu encarcermento, Brian foi incapaz de levar uma vida normal.

Tenho estado desempregado desde que saí da prisão. Só tive um verdadeiro emprego, e foi a trabalhar num armazém. Para sobreviver, tive que viver com a minha mãe, depois com a minha namorada, e nos últimos 7 ou 8 meses, tenho vivido com o meu irmão.

Foi então que algo espantoso aconteceu. Em Março de 2011, e assim do nada, Wanetta Gibson entrou em contacto com Brian através do facebook, e disse que queria reconciliar a amizade. "Ela não exibiu qualquer tipo de remorso," afirmou Brian. Wanetta afirmou:

Pensei que eu e tu poderíamos deixar para trás o que aconteceu. O que passou, passou. Naquela altura, eu era imatura, mas hoje sou muito mais madura.

Brian ficou perplexo. Ele rapidamente fechou o portátil e pensou "O que foi que eu acabei de ver?". Brian pensou que alguém estava a pregar-lhe uma partida maldosa, mas ele manteve-se calmo.

Depois de ter recebido aquele pedido de amizade através do Facebook, entrei em contacto com ela. Quando nos encontramos frente a frente, o meu único propósito foi o de secretamente gravar retratação.

Wanetta concordou em encontrar-se com Brian e com um investigador privado, Freddie Parish. Porque é que Wanetta concordou em encontrar-se com Brian? Brian é de opinião de que ela tentava uma reconciliação. Uma fonte que trabalhou no caso afirmou:

Se vocês forem ler o que ela escrevia, essa é a única conclusão lógica [reconciliação]. Ela parece não ter ideia nenhuma daquilo que as suas acções haviam causado junto de Brian.

Quando ambos se encontraram, Brian contou-lhe tudo o que aconteceu na sua vida e ela, totalmente abstraída do sofrimento de Brian, tentou equivaler o que ele lhe contava relatando aquilo pelo que ela tinha passado.

Montando uma pequena câmera numa caneta, Freddie Parish, o investigador privado, teve a ideia de secretamente gravar Wanetta, e levá-la a retratar-se da acusação que ela lançou sobre Brian.

'Não, Ele Não Me Violou'

"Não, ele não me violou"
Foi perguntado a Wenetta se Brian a havia violado, ao que ela respondeu, "Não, ele não me violou." Parish pensou consigo mesmo "wow! Conseguímos o que queríamos!" Mas ela também admitiu que estava preocupada com a possibilidade de ter que devolver os $750,000 pagos durante o processo legal levantado contra as escolas de Long Beach. Ela disse o seguinte a Brian:

Eu farei tudo o que for necessário para te ajudar, mas, tipo, ao mesmo tempo, o dinheiro que eles nos deram, digo, que me deram, não quero devolvê-lo.

Para além disso, Gibson temia a forma que a retratação afectaria a sua relação com os filhos.

Como forma de se ver o quão mal ela se sentia, e o quão madura ela estava agora, Wenetta mais tarde alegou que a retratação em si era uma mentira, e que Brian a havia oferecido $10,000 de suborno como forma de levá-la a afirmar que ele não a havia violado. Esta última acusação, tal como a anterior, não tinha qualquer tipo de plausibilidade uma vez que Brian não tinha dinheiro. "Foi revoltante," afirmou Brian perante um repórter televisivo.

Depois de tudo ter terminado, Brian contou o comentário "o que passou, passou" no programa de televisão de Jay Leno, e a audiência manifestou-se ruidosamente.

Verdadeiramente Livre

Armado com a retratação em vídeo, e ciente da ausência de qualquer evidência para as alegações de Wenetta, Justin Brooks convenceu o promotor distrital a analisar novamente o caso. Books disse:

Eu disse-lhes, 'Falem com ambos e vocês verão que ele está a dizer a verdade e ela está a mentir'. Não só ela não tinha qualquer tipo de credibilidade, como eles levaram a cabo a sua própria investigação.

Na audiência realizada no dia 24 de Maio de 2012, e perante o Juíz Mark C. Kim, o jurista que presidiu o caso original, o Promotor concordou com Brooks e convenceu o juíz de que a condenação de Brian deveria ser revertida. Brian curvou a cabeça. Não foram só lágrimas que caíam da sua face, mas sim rios de lágrimas.



Numa questão de dias, Brian Banks -- o miúdo que havia sido preso e cujo mundo havia sido virado do avesso quando tinha apenas 16 anos com base numa mentira; o miúdo a quem havia sido dito que nunca mais teria permissão para voltar à sua escola, mesmo que estivesse inocente; o miúdo que foi pressionado a aceitar um acordo judicial só porque era um jovem negro corpulento, e porque supostamemnte ninguém acreditaria nele; o miúdo que passou mais de cinco anos preso e forçado a usar um tipo de engenho de rastreamento que normalmente é colocado nos animais; o miudo que não conseguia arranjar um emprego desde a altura que havia saído da prisão, e como consequência via-se forçado a viver com amigos e familiares -- ESSE MIÚDO -- recebeu propostas para treinar na NFL [National Footbal Association] com os Seattle Seahawks, os San Francisco 49ers, os San Diego Chargers, e os Kansas City Chiefs.

Mike Shanahan, treinador dos Redskins, ligou para Brian pessoalmente e disse:

Falei com ele pelo telefone. Acho que quando uma pessoa passa pelo tipo de situação que ele passou, merece uma oportunidade para treinar para alguém. Considerando tudo o que ele passou, lendo apenas a sua história - não o conheço pessoalmente - liguei para ele e disse 'Adoraríamos ter-te aqui a treinar.' Para a semana ele vem cá treinar e por essa altura veremos em que tipo de forma ele se encontra.

Este miúdo merece uma oportunidade.

Para além disso, ele recebeu uma oferta não-solicitada do presidente e CEO dos Arizona Diamondbacks. Infelizmente, até hoje [ed: altura em que o texto original foi escrito] Brian não conseguiu ainda um contrato profissional na NFL. Durante o Verão, ele assinou com os Las Vegas Locomotives, da "United Football League"; jogou 4 vezes como linebacker antes de problemas financeiros forçarem a Liga a cancelar o resto da época.

Mas mesmo assim, Brian mantém de espirito positivo. Quando ele esteve presente no programa de Jay Leno, a primeira coisa que este jovem - que havia dito a 8 de Julho de 2002 que se encontrava "no ponto mais alto do mundo" - disse a Jay Leno foi que ele se encontrava "no ponto mais alto do mundo."

Um jornal declarou que "a Justiça eventualmente prevaleceu", mas será isto verdade?

Depois da Tempestade

Brian, hoje com 27 anos, diz que quer colocar tudo isto para trás e que não está a pensar em avançar com acções legais contra Wanetta.

Permaneci imbatido durante toda esta situação, e sei que se conseguir passar por isto e ter de volta a minha vida, serei capaz de atravessar o resto. Com esta renovada liberdade, promete-te e juro-te que farei grandes coisas.

O conhecido escritor desportista Rick Reilly escreveu:

Não te conheço, mas não me lembro de outra história que alternadamente me tenha dado vontade de esmurrar alguma coisa e abraçar alguém. A forma como Banks se segurou, sem amargura ou cólera, gracioso e corajoso, faz com que desejes que ele se candidate para o Senado Americano. Se fosse eu no lugar dele, eu estaria a bater com o pé no chão, agitando acções legais e gritando EU BEM TE DISSE que eu não o fiz!!!!

O Ministério Público de Los Angeles afirmou que não tem planos de acusar Wenetta Gibson pelas falsas alegações, afirmando que seria um caso difícil de provar. Brian Banks tentará obter $100 por cada dia que ele esteve injustamente preso - que perfará um total de $200,000. Isto é tudo o que a lei permite que ele receba. Segundo se sabe, Wenetta ficará com o dinheiro que obteve pela alegada violação. Existem evidências de que a maior parte do dinheiro foi gasto em coisas como carros e afins, portanto, mesmo que a escola distrital não tivesse à sua frente dificuldades legais para obter o seu dinheiro de volta, Wenetta encontra-se practicamente à prova de qualquer juízo.

"Não quero devolver [o dinheiro]"

Ela recebeu assistência pública durante um tempo, e os seus filhos ainda recebem. Inicialmente, Wenetta foi ordenada a pagar $600 por mês em pensão para os filhos, mas durante o ano passado [ed: 2011], os oficiais do distrito disseram que ela não tinha que pagar nada, citando uma falta de rendimento e emprego.

(....)


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Certamente que este tipo de notícia dificilmente será reportada nos blogues que sonham com uma imaginada "cultura de estupro".

Brian Banks: livre e honrado



quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Criminalidade e feminismo

Médico especializado em Psiquiatria do Adolescente pela Universidade de Paris XI

Ninguém nasce gostando de trabalhar. O gosto pelo trabalho só nasce depois que o adolescente é “obrigado” a trabalhar.  Mas, hoje, por causa da legislação de inspiração feminista (“contra os homens truculentos”), não se pode mais colocar os adolescentes para trabalhar.  Também não se pode mais corrigi-los, tudo em nome do feminismo “anti-macho-truculento” (“acho um absurdo aqueles pais, homens,  que batem nos filhos”). Então, por causa deste feminismo, não podemos mais corrigir os adolescentes truculentos ou preguiçosos (como  quase todo adolescente é durante determinada fase de sua vida ).

Só o trabalho, a obrigação, a ocupação, é capaz de corrigir os desvios de uma mente adolescente -  ou seja, uma mente que só quer “curtir”, festas, sexo, agitação, aventura, experimentar novas sensações,  gangues, “disputa por quem faz mais coisa errada”,  comportamento sem compromisso, sem respeito à hierarquia, etc.

Esta historiazinha feminista de que “esporte” corrige isto, capoeira, “discussão sobre sexo e drogas”, “diálogo com os pais”, etc, é pura balela. O que modifica , de facto, uma mente adolescente, é a obrigação de trabalhar ou ocupar-se com algo útil, obrigação de aceitar ordens, obedecer hierarquias, disciplinar seus impulsos agressivos, aventureiros, sexuais. 

Esta “obrigação” é contrabalanceada,  nas famílias saudáveis (que quase não existem mais ), pelo amor ao pai (outro cuja autoridade e presença é descartada na família feminista de hoje). É pelo “amor ao pai” que o adolescente aprende o “amor à autoridade”. Já as mulheres modernas de hoje, as feministas, trabalham o tempo todo para tirar esta “autoridade” do homem, julgando-a machista e truculenta.

As mães, de modo geral, não conseguem instalar este mecanismo “disciplinar-laboral” na mente do adolescente. No máximo, uma mãe diz : “meu filho, vá trabalhar, vá estudar”. Aí o adolescente retruca : “não vou não, mãe; não quero, não gosto”. E aí a mãe responde : “então tá; mas fica aqui em casa, não saia não, vá ver TV, vá jogar videogame”. A mãe não tem autoridade ou energia máscula para corrigir este adolescente; para ela, se ele ficar em casa, vendo TV e videogame já está bom demais.

O problema é que, diferentemente de sua mãe, o adolescente ou a adolescente gostam  mesmo é de rua, e aí a coisa degringola.  Já aquele que tem um pai amoroso e rígido, depois que é “forçado” a trabalhar, ocupar-se, começa a gostar, pois a maioria dos seres humanos têm um “instinto obsessivo” que os faz gostar de realizar coisas, construir, fazer coisas certinhas, ver o resultado do próprio trabalho, etc.

É um “instinto laboral” que nos faz, enquanto seres humanos, termos gosto pela realização própria. Mas só descobre isto quem é obrigado a trabalhar. Se a pessoa não é jogada no trabalho, nunca vai descobrir este “prazer de realizar”, prazer de ser útil, prazer de construir, prazer de fazer a diferença para algo ou para alguém.

Nossos adolescentes de hoje, premidos pelo feminismo, pela ideologia e pelas leis feministas, já não têm mais contacto com este tipo de prazer, pois são deixados a seu bel-prazer. Deixados por conta própria, só buscam o próprio prazer, e a busca do próprio prazer, além de ser destrutiva a médio prazo, é algo que não alimenta a alma e não gera a verdadeira felicidade.

Infelizes, lá no fundo, entram numa busca cada vez mais frenética e arriscada pelo prazer, pela aventura, mas nunca alcançarão a verdadeira paz e a verdadeira felicidade com isto.

Sem ter o que fazer, os adolescentes enveredam-se pelo crime e a sociedade, sem vislumbrar solução para isto, parte para a correção na base da bala (sabe que “consultórios de psicologia” não resolvem isto; sabe que “centros  e programas governamentais para o adolescente” não resolvem isto; sabe que “aulas de capoeira”, de sexo, de drogas,  não resolvem isto; sabe que “juízes de menores e assistentes sociais passando a mão na cabeça deles e dizendo : “não faça isto , é errado, é feio”, não resolve isto; sabem que este tal de Estatuto do Adolescente não resolve isto ).

Daí surgem os grupos de extermínio, aumento de homicídios, para “corrigir” a invasão de zumbis (drogados) e adolescentes criminosos para todo  lado.   

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Uma comentadora feminista, provavelmente perturbada pelo facto da ciência psicológica mostrar que as crianças geradas segundo o modelo feminista são mais  susceptíveis de ter problemas sociais (tal como era suposto acontecer), deixou na caixa de comentários o tradicional rol de mentiras feministas que eu gostaria de comentar a seguir.

Para maior comodidade, aconselho que se leia o comentário dela por inteiro antes de avançar com as minhas respostas.


A resposta da Rosalmos23 é a típica resposta feminista a um problema sério e grave: a propositada destruição da família por parte das feminazis. Vejamos os seus "argumentos":

Um médico 'especializado' em psiquiatria do adolescente, que não tendo nada de útil, nenhuma proposta para a juventude se apoia na misoginia e no sexismo para denegrir o feminismo.

O texto diz: "Só o trabalho, a obrigação, a ocupação, é capaz de corrigir os desvios de uma mente adolescente". Se isto não é uma proposta útil, então o que é? E também não deixa de ser curioso que a Rosalmos23 coloque "especializado" entre parentes quando ele é mesmo isso que ela coloca entre parentes. Ou será que ele perde a sua autoridade profissional mal aponta o seu dedo profissional aos males sociais que o feminismo causa?

Segundo: pelo que se sabe, não é crime "denegrir o feminismo" portanto não se entende de que forma é que esta linha de pensamento invalida o que o profissional alega.

Terceiro: enumerar as consequências lógicas da agenda feminista não é "misoginia" (ódio às mulheres) e nem "sexismo" (seja lá o que isso for na cabeça da Rosalmos23). Associar o feminismo com as mulheres é análogo a confundir nazis com os alemães, ou os brancos com o KKK. Atacar o nazismo não é um ataque aos alemães, da mesma forma que atacar o KKK não é um ataque aos brancos, e atacar o feminismo não é atacar as mulheres.

Naturalmente o 'especialista' baliza seu modelo de psiquiatria do adolescente nos ultrapassados moldes hierárquico-patriarcal, onde a autoridade do homem deverá ser seguida por bem ou por mal.

Ele baseia-se na realidade empírica que uma família sem a figura paterna é mais susceptível de gerar filhos disfuncionais. Isto ou é verdade ou é mentira.




O Dr. Marcelo afirma que a figura paterna é importante para os filhos na medida em que uma má relação com ele (ou uma não-existente relação) torna a criança mais susceptível de olhar com desconfiança para outras figuras de autoridade. Como diz o Dr Marcelo, "É pelo “amor ao pai” que o adolescente aprende o “amor à autoridade”." Em lugar algum o Dr. Marcelo afirma que "a autoridade do homem deverá ser seguida por bem ou por mal".

E é claro, que justificar o seu modelo, a figura da mãe (da mulher) é apresentada como frágil e sem autoridade e o feminismo a causa de todos os males.

Não é que a mãe não tenha autoridade, mas sim que os adolescentes são mais susceptíveis de desobedecer às mães do que aos pais. A partir duma certa idade qualquer criança sabe que basta apelar às emoções e à chantagem emocional para obter da mãe aquilo que não conseque obter do pai. Isto não é "fraqueza" ou "fragilidade" da mãe, mas sim 1) a percepção que o adolescente tem da mãe e do pai, e 2) a natural empatia das mães pelos filhos que lhes tornam menos dispostas a discipliná-los.

mas Mães vem criando filhos sózinhas por esse mundo afora e tem formado cidadãos de bem.

Até 1996, 70 por cento dos presos nos centros de detenção juvenis estatais cumprindo sentenças de longo prazo haviam sido criados por mães solteiras. Setenta por cento dos nascimentos entre adolescentes, evasão escolar, suicídios, fuga de casa, delinqüência juvenil e assassinatos de crianças envolvem filhos criados por mães solteiras. Meninas criadas sem pais são mais sexualmente promíscuas e têm mais probabilidade de acabar se divorciando.
Um estudo de 1990 do Instituto de Políticas Progressistas, de linha esquerdista, mostrou que, depois de avaliar o factor das mães solteiras, desaparecia a diferença criminal entre brancos e negros.
Vários estudos apresentam números levemente diferentes, mas todos os cálculos são alarmantes. Um estudo citado na revista ultra-esquerdista Village Voice revelou que crianças criadas em lares de mães solteiras “têm probabilidade cinco vezes maior de cometer suicídio, nove vezes maior de abandonar o colégio, 10 vezes maior de usar drogas, 14 vezes maior de cometer estupro (para os meninos), 20 vezes maior de acabar na prisão e 32 vezes maior de fugir de casa”.
Com mais crianças nascendo, fugindo de casa, abandonando o colégio e cometendo assassinatos anualmente, estamos analisando um problema que não pára de aumentar. Mas, por mais que calculemos os números, a situação das mães solteiras é uma bomba nuclear na sociedade.
Muitos desses estudos, por exemplo, são da década de 1990, quando a percentagem de adolescentes criados por mães solteiras era mais baixa do que é hoje. Em 1990, 28 por cento das crianças abaixo de 18 anos estavam sendo criadas em lares onde havia só a mãe ou só o pai, quer divorciados ou nunca casados. Já em 2005, mais de um terço de todos os bebês nascidos nos EUA eram ilegítimos.
Isso representa imensos problemas sociais que ainda vão explodir com o tempo.

A tradicional resposta feminista à estes factos é pegar num exemplo da sua vida pessoal, onde uma mãe solteira conseguiu educar uma ou mais crianças de modo que estas se tenham tornado cidadãos produtivos dentro da sociedade (graças a Deus), e extrapolar isso para o resto do  mundo. O que as Rosalmos23 deste mundo não entendem é que os exemplos das suas vidas pessoais, embora válidos para elas, são irrelevantes para o grande esquema social.

Para se ver o ridículo do argumento "ah, mas eu conheço uma pessoa que..", veja-se a seguinte alegação: se eu disser que a classe média de Lisboa está a passar por dificuldades económicas devido às medidas de austeridade, será que este argumento é falsificado se alguém responder "eu conheço alguém da classe média de Lisboa que não está a passar dificuldade"?

Do mesmo modo, mesmo que a Rosalmos23 conheça 100 pessoas que tenham sido educadas por uma mãe solteira, e que posteriormente se tenham tornado indivíduos sem problemas emocionais ou problemas com a lei, isso não invalida o argumento base: crianças que crescem sem uma figura paterna são mais susceptíveis de ter problemas legais, sociais e psicológicos.

Famílias patriarcais tem criado filhos e muitos deles se desviam do caminho do bem.

Ninguém alegou que todas as famílias onde existe uma figura paterna geram filhos com uma forma de pensar normal e aconselhável (a evidência disso é o facto de muitas feministas terem sido educadas dentro duma família natural, mas pensarem as asneiras que pensam). A alegação do Dr Marcelo é que a falta duma figura paterna aumenta as probabilidades dos adolescentes de envolverem em actividades criminosas.

Nem as mães, nem as mulheres e nem o feminismo são culpados pela violência

Sem dúvida que o feminismo é responsável pelo aumento da violência visto que o feminismo promove a dissolução das famílias (remoção da figura paterna), o que aumenta a probabilidade dos adolescentes se envolverem em actividades marginais:

"A família nuclear tem que ser destruída . . . Qualquer que seja o significado final, a destruição da família é agora um processo revolucionário objectivo." Linda Gordon

"Não vamos conseguir destruir as desigualdades entre os homens e as mulheres enquanto não destruirmos o casamento." Robin Morgan

"De modo a que as crianças possam ser educadas com igualdade, temos que retirá-las das suas famílias e educá-las comunitariamente" (Dr. Mary Jo Bane, feminista e professora-assistente de educação na Wellesley College, e directora-adjunta do Center for Research on Woman da escola)

"O casamento tem existido para o benefício do homem; e tem sido também um método legalmente sancionado de controle das mulheres . . . . Temos que trabalhar para destruir-lo [o casamento]  . . . O fim da instituição do casamento é condição necessária para a emancipação das mulheres. Devido a isso, é importante encorajarmos as mulheres a abandonar os maridos e a evitar viver com homens . . . . Toda a história tem que ser re-escrita em termos de opressão das mulheres. Temos que regressar às antigas religiões femininas como a feitiçaria." ("The Declaration of Feminism," Novembro, 1971).


Mais do que qualquer outro factor individual, virtualmente todas as patologias pessoais e sociais podem ser rastreadas até a ausência dum pai ["fatherlessness"]: crime violento, consumo de substâncias, filhos fora do casamento, evasão escolar, suicídio e muito mais.

A orfandade paterna supera em muito a pobreza e a etnia como o predictor de desvio social
.

A consequência de 3 décadas de divórcio incontrolável é a existência dum grande número de pessoas - muitas delas oficiais do governo - com interesse profissional e financeiro em encorajá-lo. Hoje em dia o divórcio não é um fenómeno, mas um regime - um enorme império burocrático que permeia os governos nacionais e locais, com parasitas no sector privado.

Qualquer que seja a devoção que eles possam vocalizar em torno do sofrimento dos órfãos de pai, dos pobres e das crianças violentas, o facto é que estes practicantes têm um forte interesse em criar o maior número possível destas crianças. A forma de fazer isto é retirar o pai de casa. . . Enquanto o pai estiver com a família, os profissionais do divórcio não ganham nada. Mal o pai é eliminado, o Estado ocupa o seu lugar como o protector e o provedor.

Ou seja, o movimento feminista é usado pelo aparelho de Estado para destruir a família, de modo a que a mesma entidade que financia o feminismo possa ocupar o papel paterno dentro da família, e "resolver" os problemas que ele mesmo criou. O feminismo é portanto co-responsável pelo aumento da criminalidade e delinquência.

isso é uma análise frívola das verdadeiras causas: o capitalismo selvagem,

Não sei o que é o "capitalismo selvagem", mas provavelmente deve ser a nova versão de "capitalismo", consequência directa das actividades esquerdistas levadas a cabo nos últimos 30/40 anos. Essencialmente, o que aconteceu é que os esquerdistas aperceberam-se que nunca conseguiriam destruir o capitalismo - por diversas razões, uma delas sendo o facto deste estar fortemente impregnado e estabelecido no mundo ocidental. Incapazes de destruí-lo, os esquerdistas infiltraram-se dentro do sistema e perverteram-no a partir do seu interior. Este novo "capitalismo" tornou-se, de facto, selvagem, desumano, violento e brutal. O que os esquerdistas não aceitam é que este novo capitalismo seja invenção sua.

a corrupção das classes dominantes

Rockefeller? George Soros? Ford Foundation? A família Rothschild? Bilderberg? Certamente que esta feminista nunca citará nenhuma destas organizações como "classe dominante corrupta" porque muitos deles são firmes apoiantes da agenda feminista.

Representantes da Igreja Católica afirmaram recentemente perante o governo que organizações estrangeiras com uma agenda aborcionista estão a pressionar os países sul-americanos de modo a que estes possam legalizar a práctica mortífera. Numa iniciativa inspirada na agenda de controle populacional da Fundação Rockefeller, e em outras organizações abastadas, o Senado está a considerar uma proposta de lei que visa eliminar as penais criminais impostas sobre o aborto. Uma representante da "Family and Life Ministry" da "Uruguayan Episcopal Conference", Gabriela Lopez, afirmou o seguinte perante o comité senatorial em torno da Saúde Pública:
Hoje em dia, muito poucas pessoas continuam na ignorância em torno da existência de interesses internacionais que visam impor o aborto nos países. Existem fundações internacionais por trás destas pressões - tais como a Fundação Rockefeller, a Fundação Ford, a Fundação MacArthur e muitas outras . . . que olham para o crescimento populacional como um problema de segurança.
A raiva feminista contra a "corrupção das classes dominates" é uma raiva selectiva; só é válida para os grandes grupos ou as grandes correntes sociais que não se alinham com a agenda marxista cultural.

a cultura de violencia

Como esta?

e do individualismo nas mídias, o sucesso a qualquer preço, a impunidade na justiça, o culto à 'lei de gerson' e etc, são os males que afligem esse mundo fundado nos valores patriarcais de autoridade, hierarquia, domínio, poder, discriminação, violencia que ainda hoje são os valores que a sociedade segue.

Resumindo, os responsáveis pela destruição da família não são as pessoas que têm dinheiro e autoridade estatal para fazer isso mesmo (feministas), mas sim o  "mundo fundado nos valores patriarcais de autoridade, hierarquia, domínio, poder", etc.  O problema, obviamente, é que se as famílias fossem de facto patriarcais, hierárquicas e onde houvesse autoridade paterna, este texto nem deveria existir visto não ocorreriam os problemas que originaram as palavras do Dr Marcelo.

Portanto, seguindo a Rosalmos23, os responsáveis pela remoção da figura paterna das famílias, e consequente aumento da criminalidade, são as instituições que lutam pela presença da figura paterna dentro das família. O feminismo, que abertamente milita para a destruição da família ("A família nuclear tem que ser destruída" Linda Gordon - Feminista) não pode ser de maneira nenhuma responsabilizado por aquilo que fez e diz que quer fazer.

Isto é clássico pensamento feminista: não assumir a responsabilidade pelas suas acções.

O feminismo questiona isso e luta pelos direitos das mulheres e por uma sociedade mais justa para todos.

Este argumento é também um argumento clássico entre as feministas. Logicamente falando, ninguém são e honesto quer lutar contra a "justiça" (dentro daquilo que as pessoas normais qualificam de "justiça"). Todos nós queremos que as pessoas sejam tratadas de forma justa e honesta. Conhecedoras desta forma de pensar presente na maioria das pessoas, as feministas usam este argumento ad nauseum sempre que alguém mais informado começa a listar os vários incidentes históricos onde as feministas agiram de forma que contradiz a sua alegada busca pela igualdade.

Essencialmente, o que elas querem é definir à priori que "feminismo" = "igualdade" ou "feminismo" = "justiça, e desde logo, invalidar as feministas que abertamente lutam pela supremacia feminina. Isto, obviamente, é análogo ao argumento do genuíno escocês, aludido por Antony Flew:
Imaginem Hamish McDonald, um escocês, sentado a ler o seu Glasgow Morning Herald onde ele vê um artigo que diz "Maníaco Sexual de Brighton Volta a Atacar." Hamish fica chocado e declara que "Nenhum escocês faria uma coisa destas." No dia seguinte ele encontra-se mais uma vez a ler o Glasgow Morning Herald e desta vez depara-se com um artigo em torno dum homem de Aberdeen [Escócia] cujas acções brutais fazem com que os actos do maníaco sexual Brighton pareçam cavalheirescas. Isto demonstra que Hamish estava errado na sua opinião, mas será que ele o admitirá? Nem por isso. Desta vez ele diz "Nenhum genuíno escocês faria tal coisa." [Fonte]
O problema para a Rosalmos23 é que o mundo já tem informação suficiente para saber que o feminismo não luta pela "igualdade" ou pela "justiça" mas - entre outras coisas - para separar a mulher das consequências dos seus actos. As feministas não querem igualdade; as feministas querem tratamento preferencial sempre que possível (por virtude de serem mulheres), e igualdade quando lhes interessa. 

Nenhuma feminista luta pela igualdade no dinheiro investido nas doenças que afectam cada um dos sexos porque isso não lhe interessa. (Nota: a Medicina investa muito mais dinheiro na pesquisa das doenças que afectam exclusivamente as mulheres do que naquelas que afectam exclusivamente os homens. Isto, note-se, numa sociedade "feita para os homens").

Semelhantemente, nenhuma feminista luta para que sejam criadas quotas universitárias de modo a que o número de homens e mulheres seja proporcional à sua presença na sociedade uma vez que elas estão perfeitamente satisfeitas com o facto das universidades terem mais mulheres que homens (e todos sabemos o porquê disso ocorrer).

Por fim, e em mais um exemplo claro de que as feministas não querem igualdade mas sim supremacia e tratamento preferencial, nós temos informação de que existem grupos feministas que lutam para um tratamento prisional distinto para as mulheres.

Culpar o feminismo ( e em última análise, as mães, as mulheres)

Feminismo = movimento politico criado como arma de dessestabilização social.

Mulher = condição biológica inata moralmente neutra.

Mãe = aquela que tem filhos

Das três, em lado algum vimos o Dr Marcelo a culpar as últimas duas; todos os seus argumentos dirigiram-se exclusivamente ao movimento politico com o nome de feminismo.

Culpar o feminismo ( e em última análise, as mães, as mulheres) pela sociedade violenta, individualista em que vivemos só demonstra que o machismo está vivo e tem seus defensores entre aqueles que deveriam trabalhar pela saúde mental dos jovens

Ou seja, segundo esta feminista, quando o Dr Marcelo revela que a falta duma figura paterna - algo que o feminismo quer - aumenta a probabilidade dos adolescentes se envolverem em problemas com a lei, isso não é "trabalhar pela saúde mental dos jovens". Para a Rosalmos23, é perfeitametne aceitável identificar as causas das criminalidade juvenil, desde que essas causas não estejam minimamente relacionadas com o feminismo.

Aparentemente, só é "trabalhar pela saúde mental dos jovens" quando as causas da delinquência juvenil podem ser - de alguma forma ou outra - associadas aos "valores patriarcais de autoridade, hierarquia, domínio, poder, discriminação, violencia que ainda hoje são os valores que a sociedade segue."

mas só conseguem enxergar as mulheres e mulheres feministas como culpadas por esse estado de coisas e não conseguem analisar a situação da sociedade de maneira isenta

Mas foi exactamente isso que o Dr Marcelo fez: ele identificou o problema (criminalidade) e listou uma causa provável (ausência da figura paterna). Depois disso, ele fez ligação entre a ausência do pai e as ideologias que abertamente militam para a remoção do pai da família. A análise do Dr Marcelo não só está correcta, como está de acordo com o que outros pesquisadores de outros países já apuraram: crianças que crescem sem uma figura paterna são mais susceptíveis de se envolverem em problemas com a lei.

Outra coisa a levar em conta é o entendimento do termo "isenta"; dentro do feminismo, por "isenta" entenda-se "de forma que não culpe as feministas". Segundo se sabe, quem culpa as feministas de algo (mesmo que se cite uma feminisita para demonstrar a veracidade dessa alegação) não está a ser "isento".

apenas procura um culpado e esse 'culpado' é claro, para os machistas, são as mães e as feministas.

Não são só os machistas que identificam o feminismo (e não as mães) como uma das causas do aumento da criminalidade; são vários estudos sociais levados a cabo por todo o mundo.

O feminismo nunca matou ninguem, o machismo mata todo dia.

Será?


Conclusão:

A resposta histérica da Rosalmos23 é a resposta clássica das feministas. Ela não oferece qualquer tipo de refutação aos argumentos do Dr Marcelo mas em lugar disso usa a tradicional histeria do "machismo" e do "patriarcado" para silenciar as vozes que criticam o feminismo.

O Dr Marcelo tem toda a razão no que diz: verdadeiramente, a ausência duma figura paterna pode ser o factor com mais peso no desenvolvimento emocional das crianças. Jovens rapazes que crescem sem uma figura paterna são mais susceptíveis de se envolver em actividades criminosas.

Sabendo-se disto, e como o feminismo tem sido bem sucedido na destruição da familia natural, é perfeitamente lógico associar o feminismo com o aumento dos homicídios.

As feministas podem não gostar das conclusões, mas elas não tem como disputar os factos.



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