domingo, 29 de novembro de 2015

O porquê dos governos darem o seu apoio ao feminismo (2ª Parte)

Por Angry Harry 

(2ª Parte do artigo iniciado aqui)

Muitos outros benefícios são acumulados pelo governo quando relacionamentos próximos entre os homens e as mulheres são destruídos. Por exemplo, as consequências sociais negativas de não ter pais [figuras paterna] fortes perto dos seus filhos são imensas. Estas consequências tendem a impactar mais os rapazes, mas as repercussões fazem-se sentir em toda a sociedade - e durante décadas.

Por exemplo, os jovens - tanto raparigas como os rapazes - sem um pai em casa, são mais susceptíveis de: viver na pobreza, de ter comportamento arruaceiro na escola, de ter mais dificuldade nos relacionamentos com os outros, de sofrer mais de abuso emocional, físico ou sexual, de fugir de casa, de contrair doenças sexuais, de se tornarem pais/mães enquanto ainda são adolescentes, de violar as leis, de fumar beber álcool e ingerir drogas, de faltar as aulas, de ser excluído da escola , de ter comportamento violento, de abandonar os estudos numa idade jovem, de ter dificuldade na transição para a idade adulta, de obter poucas qualificações, de ter taxas mais elevadas de desemprego, de ter rendimento baixo, de viver de ajudas estatais, de não ter onde viver, de ir parar à prisão, de sofrer mais de problemas emocionais e psicológicos de crónicos, de só ter relacionamentos casuais, de ter filhos fora do casamento e, de facto, de ter filhos fora de qualquer relacionamento.

Uma longa lista de problemas sociais - isto é, um número enorme de "desarmonia" - é gerada devido ao facto das crianças não terem por perto os seus pais. Mas, claramente o governo beneficia de forma fantástica com isto visto que eles podem usar estes problemas enormes para justificar ainda mais aumentos tanto na tributação como no poder. Afinal de contas, as pessoas querem ser protegidas de todas as consequências sociais negativas de não ter  - e, obviamente, as próprias vítimas irão precisar de sua ajuda extra.

Deste forma, os governos podem justificar (e, desde logo, usurpar e extrair) muito mais dinheiro das pessoas como forma de adquirir mais oficiais da polícia, mais oficiais prisionais, mais oficiais de liberdade condicional, mais assistentes sociais, mais advogados, mais juízes e outros funcionários legais, mais psicólogos, mais psiquiatras, mais médicos, mais enfermeiras, mas trabalhadores sociais, educadores correctivos, e, de facto, até mais pessoas para limpar as ruas! - e, obviamente, muito mais burocratas para monitorizar e exercer controle sobre todas estas áreas.

O aumento de impostos e de poder que os governos adquirem para si mesmos como resultado destas consequências sociais negativas é realmente enorme. E, se puderem acreditar, eu nem comecei a falar de todos aqueles advogados, juízes e burocratas que fazem parte do próprio sistema de divórcio; eles, juntamente com todos aqueles profissionais que têm que se envolver nos assuntos relativos à pensão alimentícia, custódia das crianças, e pagamentos de financeiros para a sustentação de crianças.

De facto, mesmo que coloquemos de lado todos os numerosos problemas sociais e pessoais mencionados nos parágrafos anteriores, a indústria do divórcio é em si, e nos dias de hoje, uma indústria que envolve milhares de milhões de dólares.

Mais ainda, obviamente, no que toca à vida na fase etária mais adiantada, destruir os relacionamentos entre o homem e a mulher garante que os mais velhos e os doentes sejam cada vez menos susceptíveis de receber algum tipo de ajuda por parte daqueles que estão mais perto, porque, dito de forma simples, menos pessoas acabam por ser próximas a elas.

E isto frequentemente significa que estas pessoas vulneráveis ou são abandonadas para olharem por si mesmas, ou são colocadas em casas de apoio e hospitais - geridas pelo governo - onde os funcionários lhes tratam, na melhor das hipóteses, com um desinteresse clínico. (De facto, uma recente reportagem proveniente do Reino Unido revelou que os problemas mais comuns junto dos mais velhos resultam da solidão e do facto de viverem sozinhos.)

Portanto, podemos resumir as coisas da seguinte forma: destruir os relacionamentos entre os homens e as mulheres gera uma mina de ouro para o governo. Dese a infância até à idade mais avançada, a destruição dos relacionamentos causa numerosos problemas a toda a sociedade, mas eles aumentam os benefícios para o governo.

Isto não significa que tudo o que o governo faz é mau - particularmente ao micro-nível. Por exemplo, claramente ocorrem casos onde alguns homens e algumas mulheres têm que ser mantidos longe um do outro. Nós precisamos dos nossos governos para ajudar as mulheres e as crianças que estão desprotegidas. Precisamos de casas de abrigo e de hospitais para os mais idosos e para os doentes. Precisamos de oficias da polícia e de oficiais das prisões. E assim por adiante.

Mas isto não altera o facto de que quanto mais fragilizada a relação entre o homem e a mulher estiver, mais o governo beneficia. E beneficia de forma gigantesca, tal como visto em cima. E é preciso ser crédulo até níveis ridículos para acreditar que os milhões de funcionários que se encontram empregados pelo governo estão a trabalhar para destruir as "indústrias sociais/pessoais/legais/financeiras" das quais eles mesmos têm tanto a ganhar.

Mais ainda, temos visto governos ocidentais - especialmente governos esquerdistas - a usar o seu poder enorme durante os anos para encorajar a destruição dos relacionamentos entre homens e mulheres. De facto, estes governos não deixaram pedra sobre pedra no seu propósito de destruição dos relacionamentos inter-pessoais.

Eles gastaram milhares de milhões de dólares enchendo a população com falsas estatísticas relativas a vários tipos de "abuso dentro dos relacionamentos", pervertendo propositadamente a linguagem legal de modo a causar a que a mulher fosse, de alguma forma, vítima permanente dos homens.

Por exemplo, eles perverteram a definição dos vários tipos de abuso de tal forma ridícula que, por exemplo, criticar a mãe duma mulher pode, hoje em dia, ser visto como um acto de violência - "violência doméstica" -, chamar uma mulher de "querida" pode ser visto como um acto de assédio sexual, e ter relações sexuais consensuais com uma mulher que mais tarde se arrepende, pode ser visto como um acto de violação.

(A ideia por trás de todas estas coisas e gerar ódio contra os homens e medo dos homens, mas também está feito para encorajar o maior número possível de mulheres a fazer falsas alegações de de "abuso").

Eles gastaram milhares de milhões de dólares a financiar imensos grupos de vítimas que parecem gastar o seu tempo a difundir propaganda contra os homens e não a ajudar a alegadas vítimas. Eles envolveram-se e/ou financiaram imensas campanhas mediáticas criadas com o propósito de caracterizar todos os homens como autores prováveis de violência contra as mulheres e contra as crianças. E os governos continuam a dar às mulheres imensos incentivos - financeiros e não só - para que elas façam falsas alegações.

Eles gastaram milhões em "assistência social" de modo a tornar os homens o mais redundantes possíveis, quando se trata das mulheres e da s famílias.

Eles rebaixaram e feminizaram de propósito o nosso sistema de educação de modo a que os nossos jovens homens tenham cada vez menos qualificações que as nossas mulheres jovens - algo que fragiliza ainda mais os relacionamentos em larga escala visto que a mulheres tendem a preferir homens que têm mais educação que elas [hipergamia].

Eles [os governos] têm discriminado contra os homens nos locais de trabalho a todos os níveis (como forma de reduzir o valor masculino) sob a falsa alegação de que a mulheres estavam a ser vítimas de discriminação quando comparadas com os homens.

Eles reduziram o ordenado dos homens em imensos empregos controlados pelo governo só porque os homens tendem a preferir mais esses empregos que as mulheres, e eles fizerem o contrário nos empregos que tendem a ser preferidos pelas mulheres. (O argumento ridículo que está a ser agora testado junto da população é que a "produtividade", o trabalho árduo e o lucro são formas "antiquadas" de aferir como é que a pessoa deveria ser remunerada).

Eles perverteram a lei de tal forma que todos os homens estão hoje à mercê das suas parceiras no que toca às falsas acusações de "abuso", assuntos relativos à custódia das crianças, e os ridículos e elevados pagamentos de pensão - sendo a ideia por trás disto levar as mulheres a acabar com os relacionamentos porque pouco ou nada têm a perder com isso, e muito a ganhar - e, claro, fazer com que os homens tenham medo de se envolver em relacionamentos de longa duração.

Eles corromperam o sistema de justiça de tal forma no que toca os relacionamentos entre os homens e aa crianças que hoje em dia é muito aconselhável os homens ficarem longe das crianças. E, nas nossas escolas, as crianças com idades que podem chegar aos 8 estão a ser indoutrinadas com o disparate inspirado pelas feministas de que, durante milhares de anos, os homens oprimiram as mulheres.

De facto, está a ser alegado agora - com muito sucesso - que as pessoas que são íntimas uma com a outra devem-se tratar como se fossem estranhas. Por exemplo, a "Violação por parte dum Estranho" é tida como tão má com a "Violação dentro dum Relacionamento". Tirar fotos do próprio filho enquanto se amamenta é tido como "produzir pornografia infantil". E a lista continua.

E parece bastante óbvio que o propósito é forçar as pessoas a tratarem-se como se fossem estranhas completas ao colocá-las sob algum tipo de risco legal se por acaso não agirem assim. E até um professor de música que coloca a mão da criança correctamente sobre o instrumento arrisca-se a ser suspenso e a sofrer alegações de abuso. A ideia é cortar, ou manchar, qualquer tipo de proximidade - independentemente do quão próxima - que pode existir entre as pessoas.

Eu não me lembro de lei alguma, colocada em práctica durante as últimas 3 décadas e que tenha um impacto nos relacionamentos próximos das pessoas - quer seja directamente, quer seja indirectamente - que não tenha sido feita com o propósito de facilitar a dissolução desses relacionamentos. E, essencialmente, os governos têm estado a destruir os relacionamentos entre as pessoas de modo a que eles se possam intrometer de modo mais profundo dentro das uniões - sociais, pessoais e financeiras - que em outras eras unia as pessoas. 

[Continua na 3ª Parte]



segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O porquê dos governos darem o seu apoio ao feminismo

Por Angry Harry

Este texto é um bocado longo, mas depois de lê-lo, vai ser possível ter uma visão mais acertada do porquê o feminismo se ter tornado dominante no Ocidente, e o porquê de toda a tua vida vir a ser negativamente afectada por essa ideologia, especialmente se fores um homem.

O feminismo não está de maneira nenhuma relacionado com a igualdade entre os géneros, e nem está relacionado com os direitos das mulheres. Acima de tudo, o feminismo centra-se nos diversos grupos que buscam formas de obter poder e dinheiro, para além de buscar formar de construir impérios auto-satisfatórios em torno dos quais milhões de pessoas - literalmente milhões de pessoas - têm um interesse muito forte - um interesse que é, na verdade, muito destrutivo para as sociedades onde estas pessoas operam.

Para se ver como opera o seu jogo, apenas quero que vocês imaginem uma sociedade - uma sociedade idealizada - onde as mulheres se encontram felizes em passar os seus dias intimamente associadas às suas casas e aos seus filhos, e os jovens homens e os pais se encontram razoavelmente felizes em caminhar para os seus locais de trabalho - quaisquer que eles sejam.

Para além disso, quero que imaginem que a maior parte das pessoas desta sociedade encontram-se razoavelmente felizes com esta situação. Dito de outra forma, este é um lugar razoavelmente feliz.

Agora, a pergunta que eu quero que vocês contemplem profundamente é: O que é que o governo ganha com isto? Como é que o governo e os funcionários governamentais podem obter algum dividendo existindo dentro duma sociedade composta por pessoas que parecem estar felizes e em paz umas com as outras? Como é que o governo pode dizer às pessoas "Vocês precisam de mais intervenção governamental. Deêm-nos mais dinheiro através dos impostos"?

Claramente, nesta sociedade idílica seria de facto muito difícil persuadir as pessoas a disponibilizar mais dos seus recursos - adquiridos através do seu trabalho - como forma de financiar "mais governo".

No entanto, se esta sociedade razoavelmente feliz fosse perturbada por alguma força - uma força que induz a desarmonia junto da população (por exemplo, que aumentasse a criminalidade) - então seria muito mais fácil para o governo extrair uma parte maior do bolo da sociedade. Por exemplo, se há um aumento da criminalidade, é mais provável que as pessoas aceitem o financiamento duma força policial mais robusta.

Se por acaso os homens e as mulheres começarem a guerrear uns contra os outros, e se começarem a se separar uns dos outros através do divórcio, então o governo pode justificar a extracção de mais recursos das pessoas como forma de criar uma força laboral de serviços sociais maior como forma de olhar pelas mulheres e pelas crianças que estão, agora, entregues a si mesmas.

O ponto que quero frisar é o seguinte: o governo não ganha nada quando as pessoas estão em paz umas com as outras mas sim quando elas estão, de alguma forma, em guerra umas com as outras. Claro que o governo pode muito bem pode beneficiar com muitas outras coisas, mas o ponto aqui é o seguinte: é mais do que claro que os governos beneficiam com o que daqui para a frente vou dar o nome de "desarmonia" - desarmonia social; tal como o crime.

E uma vez que os governos têm um poder imenso quando comparado com o poder do cidadão comum, eles tendem a usar esse poder para gerar mais e mais desarmonia social - e com muito sucesso. E porque é que eles fazem isto? Porque, obviamente, o governo e milhões de funcionários do Estado lucram com isso, e eles não irão usar o seu enorme poder colectivo para se fragilizarem a eles mesmos - que aconteceria se a "desarmonia" diminuísse.

Na melhor das hipóteses, os funcionários governamentais não querem perder o seu financiamento, os seus empregos, as suas pensões, etc, etc, etc. Devido a isso, eles têm que ser vistos como entidades necessárias. Melhor ainda para eles, são impérios maiores com salários maiores, e maior status e mais poder. Vistas as coisas desta forma, eles não são diferentes do resto das pessoas.

Colectivamente, e a bem ou a mal, estes funcionários governamentais podem, e irão, criar uma força poderosa como forma de canalizar estes vários benefícios para si mesmos; e esta é uma força que a pessoa comum pura e simplesmente não consegue resistir. De facto, seria quase um absurdo acreditar que um tal corpo de operários governamentais não exerceria uma força em direcção a uma posição que lhes trouxesse benefícios. Afinal de contas, estas pessoas não são deuses, mas sim seres humanos.

Resumidamente: estes funcionários governamentais querem impérios maiores, com salários maiores, e pensões mais elevadas. Eles querem mais status e mais poder. E, colectivamente, eles irão exercer uma força tão grande que de facto ninguém os pode impedir de obter estas coisas, tal como o crescimento governamental durante os últimos 120 anos no Ocidente o demonstra de forma clara. (Os governos centrais cresceram mais de 100 vezes durante os últimos 120 anos).

Como o propósito central das feministas é gerar a maior desarmonia possível entre os homens e as mulheres como forma de financiar os seus impérios, os governos gostam delas; porque, lembrem-se, para os governos, quanto mais desarmonia houver, melhor.

Regressemos por agora para a nossa sociedade idílica, e vejamos o que acontece quando os casais com filhos dentro deste local razoavelmente feliz se começam a divorciar e a se separar.

Bem, tipicamente, os homens irão partir e irão viver noutro lugar, mas irão continuar a trabalhar. No entanto, as mulheres irão ter que escolher entre uma combinação de ir trabalhar ou ficar em casa a tomar conta dos filhos. Se as mulheres tomarem a decisão de ficar em casa, elas têm que receber algum tipo de rendimento por parte do governo. Isto significa que o governo tem que usar o dinheiro dos outros para as financiar.

E, imediatamente, isto significa criar todo um sistema de leis envolvendo advogados, administradores, assessores sociais, escritórios financeiros, e vários sistemas burocráticos aliados. Dito de outra forma, o divórcio e a separação disponibilizam uma vasta gama de benefícios para os governos e para os seus funcionários.

Mais ainda, obviamente, ninguém dentro da população quer ver as mulheres e as crianças deixadas desamparadas; como tal, o governo obtém agora o benefício de um maior apoio popular para as suas iniciativas. Logo, o governo também vence neste jogo. E, claro, as mulheres e as crianças que se encontram nesta posição estão à mercê do governo. Isto significa que elas passam a depender do governo, o que também é excelente para o governo.

"Se vocês mulheres não votarem em nós, vocês irão receber um rendimento inferior por parte do governo"

Claro que as mulheres que se divorciam - quer tenham ou não filhos - podem sempre decidir começar a trabalhar, o que causará a que o governo volte a beneficiar visto que passará a ter mais trabalhadores a quem extorquir mais dinheiro através dos impostos.

Dito de outra forma, encorajar o divórcio e a separação é uma estratégia vencedora para o governo. De facto, é uma estratégia de vitória e toda a linha, e isto é verdade quer as mulheres tenham ou não filhos, e quer elas comecem a trabalhar ou não. É a crescente divisão  entre os homens e as mulheres que é a estratégia de sucesso do governo.

Sumariando, portanto, o governo tem muito a ganhar ao aumentar a divisão entre os homens e as mulheres visto que isto permite que os funcionários governamentais justifiquem a criação e o controle de muitos impérios enormes; eles podem mais facilmente cobrar mais impostos, eles podem tributar mais pessoas, eles podem causar a que mais pessoas fiquem dependentes deles, e eles podem obter para si mesmos mais apoio popular.

Mas isto é só o princípio. [Continua na 2ª Parte]



terça-feira, 10 de novembro de 2015

Como a lei do divórcio gerou uma nação de bastardos

Por Henry Dampier

A lei do divórcio actual colocou a autoridade legal nas mãos das esposas, retirando-a das mãos dos esposos. Em termos legais, todos os casais são casais liderados pelas esposas, especialmente se levarmos em conta a forma como os tribunais familiares normalmente operam.

As muitas mudanças nos Estados Unidos iniciadas durante a década 70 causaram inúmeros debates entre a esquerda e a direita mainstream; as causas da diminuição do regresso ao trabalho, o aumento do custo de vida, o aumento do caos social, e a incapacidade do Estado de cumprir com as suas obrigações de longo prazo, e muitos outros tópicos.

Dentro da política popular, ambos os lados políticos concordam que a liberdade para se levar a cabo um divórcio é um direito básico, e que dar poder às mulheres através do sistema legal é, ao mesmo tempo, algo moralmente correcto e algo necessário.

Isto contradiz o que era defendido de forma geral antes dessa altura, em todos os lugares excepto nos países Comunistas, e mesmo assim, só por alturas da Revolução Russa.

A classe média, e todas as classes com propriedades, não podem sobreviver muitos anos dentro deste regime legal familiar. O motivo por isto é que cada novo divórcio divide os bens que de outra forma iriam para as crianças; isto impede a apreciação desses bens, priva as crianças da sua herança legítima, e permite que uma classe inteira de intermediários vampíricos redistribua o capital dos homens para as mulheres.

As crianças que resultam destas uniões encontram-se frequentemente arruinadas, e a vida familiar torna-se num conjunto legalmente ordenado de dar-e-receber de crianças, duma debilitada metade da família para a outra metade da família, igualmente debilitada, desperdiçando recursos que de outra forma poderiam ser usados na construção da prosperidade comum.

A emancipação sexual é incompatível com a continuação do que é tradicionalmente entendido como a classe média. No princípio, os revolucionários assassinaram os aristocratas, que eram poucos em número, e era bastante fácil privá-los das suas propriedades e das suas vidas. O extermínio da burguesia tem-se provado como um projecto mais complicado visto que a Civilização Ocidental não parava de os gerar em número considerável, e a causar a que eles estivessem satisfeitos com eles mesmos.

Para destruir a classe média, era preciso destruir a sua cultura, a sua moralidade, a sua religião, e o seu relacionamento com as suas crianças. Para se atingir este objectivo, os revolucionários aliciaram os homens para longe das suas tarefas com promessas de sexo fácil com inúmeras parceiras. Às mulheres foi prometido poder, autonomia, dinheiro para os seus filhos ilegítimos, e liberdade. Este arranjo causou a que estejamos viver numa nação de bastardos.

Muitos milhões de homens competentes, saudáveis, e moralmente correctos foram destituídos pelas suas mulheres através dos tribunais familiares. Eles foram privados da sua propriedade; os seus filhos foram privados de pais e duma herança. A sociedade Americana foi privada das famílias fortes que eram a sua marca, graças à subversão consciente de revolucionários, psicólogos, advogados, escritores, e muitos políticos que tornaram isso possível.

A vida familiar Americana tornou-se perigosa; financeiramente, moralmente, e emocionalmente. Sem a orientação dos pais, o domínio de polícias brutais e das suas sombrias reflexões, e de criminosos organizados, avançam para dominar as ruas.

Existem muitas coisas que podem ser ditas sobre os sistemas políticos, mas esses argumentos centram-se no narcisismo de diferenças mínimas quando comparados ao sistema legal patriarcal e as alternativas bárbaras. Se a lei não atribui a autoridade permanente ao pai, então a lei tem que depender de "executores" tirânicos como forma e implementar a vontade do Estado em seu lugar.

O que é preciso para restaurar o estado de direito é o que sempre foi preciso para manter a lei: é reinstalar os pais como o meio principal através do qual a lei se faz sentir neste mundo de coisas reais, e não só no mundo das ideias. A alternativa é a tirania caprichosa tanto de cima como e baixo.

http://bit.ly/1GPQpon



terça-feira, 3 de novembro de 2015

BBC: Apagando o Cristianismo da História

Por Joseph Pearce

Há alguns dias atrás tive a viscosa experiência de ouvir uma discussão com a duração de 40 minutos (transmitida pela BBC Radio) onde alegadamente se falava da história da Grã-Bretanha através da poesia. Descrevo a experiência de viscosa porque, depois de ter ouvido a discussão, senti como se tivesse sido coberto de visco, encontrando-me espiritualmente, intelectualmente e emocionalmente dentro duma lama de falsidades.

Passo a explicar.

Um amigo meu, que é poeta, enviou um link da celebração do "National Poetry Day" da BBC Radio - que ocorreu no dia 8 de Outubro - vista pelos olhos de poetas. Temendo o pior, resolvi mergulhar o dedo do pé na água, ou o ouvido nas ondas de rádio, embora inicialmente tenha sido de forma experimental. Vendo que a primeira discussão, que era sobre as raízes Celtas e Anglo-Saxónicas da Grã-Bretanha, deveria ser relativamente segura, estando ela tão longe do modernismo, tomei atenção para aprender mais.

Foi horrível.

Apresentado por Andrew Marr, o radiodifusor veterano que se descreve como um "esquerdista branco privilegiado" e como alguém que é resolutamente secular, isto é, não-religioso, eu deveria ter esperado o pior. Eis aqui o que Marr diz sobre as suas posições religiosas:

Sou eu religioso? Não. Será que eu acredito em alguma coisa? Não.

No entanto, visto que não é possível um ser humano não acreditar em algo, vamos analisar as coisas que ele realmente acredita. Havendo voltado as costas ao Presbiterianismo dos seus pais quando era um jovem homem, Marr envolveu-se com a Internacional Comunista quando se encontrava em Cambridge, ganhando a alcunha de “Red Andy.” Em 2006 ele declarou:

A BBC não é imparcial e nem é neutra. Ela é uma organização urbana financiada pelo Estado, com um número anormal de jovens, minorias étnicas e homossexuais. Ela tem um viés liberal [esquerdista], não tanto um viés partidário-político. Isto é melhor expresso como um viés cultural liberal [esquerdista].

Dito de outra forma, Marr estava a dizer de forma clara que a BBC tem um viés contra as populações rurais, contra os mais idosos, contra a maioria étnica, e contra os heterossexuais. Mais pertubador ainda, Marr parece ser um defensor do uso da força política, acrescentada à persuasão propagandista, como forma de levar a cabo uma engenharia social que produza o tipo de mundo no qual ele acredita:

E a resposta final, francamente, é o uso do poder do estado para coagir e reprimir. Pode ser da minha educação Presbiteriana, mas acredito de modo firme que a repressão pode ser um bom instrumento civilizador em prol do bem. Pisem em algumas crenças "naturais" durante algum tempo e podem quase que matá-las.


Pouco antes de dizer estas palavras, Marr falou da necessidade de tornar as pessoas "imunes aos antigos cânticos tribais", que, embora ele estivesse a falar ostensivamente do racismo, é mais do que sugestivo da necessidade de "educar" as pessoas para longe da moralidade tradicional e da religião na qual esta moralidade está enraizada. Poucas pessoas com o meu conhecimento de Política e de História irão duvidar que, mal o mesmo é desencadeado, "o uso vigoroso do poder do estado para coagir e para reprimir" será usado contra todos os grupos com os quais o governo não concorda.

Mais recentemente, Marr tem voltado a sua atenção para a História, ou melhor, para a História tal como ela é vista pelas lentes obviamente preconceituosas e enviesadas de Marr, apresentando o programa "History of the Word" - uma série que pretende examinar "a história da civilização humana." Escusado será dizer isto, mas esta não é a verdadeira História do mundo tal como vista objectivamente através dos olhos de gerações passadas que a fizeram e a moldaram, a larga maioria das quais havendo sido obviamente Cristãs crentes e practicantes, aderentes dos tais "antigos cânticos tribais" que Marr planeia erradicar. A "história" de Marr, tal como o "esboço da História" por parte de H. G. Wells, nada mais é que a obra dum vivisectionista grosseiro que pega em sujeitos vivos e mata-os em nome do "progresso".

Tudo o que foi exposto em cima é apenas para reiterar e explicar o porquê de que eu já deveria esperar o pior mal me apercebi que o programa com 40 minutos sobre as raízes Celtas e Anglo-Saxónicas da Britanidade era apresentado por Andrew Marr. Eu já deveria saber que seria uma experiência viscosa e não deveria ter-me exposto à sua presença orgulhosa e preconceituosa. No entanto, por mais insano que possa parecer, apressei-me a entrar onde os anjos e os santos temeriam entrar, e paguei o doloroso preço.

Por mais incrível que possa parecer, a discussão conseguiu discutir a poesia Galesa e poesia Anglo-Saxónica sem mencionar o não-mencionável expletivo "Cristianismo", a palavra-C, o uso da qual é uma gaffe genuína que tem que ser excluída de toda a discussão educada, mesmo quando se fala do passado Cristão. Consequentemente, por exemplo, falou-se de Beowulf, embora com brevidade misericordiosa, sem qualquer referência ao facto desta história ser um conto de aviso, do ponto de vista do Cristão ortodoxo, sobre os perigos da heresia Pelagiana, e sem qualquer discussão sobre os significados numéricos que faziam uma ligação entre a morte auto-sacrificial de Beowulf com a Paixão de Cristo.

O grande poema Anglo-Saxónico com o nome de "The Ruin" foi modificado com o poder mágico do politicamente correto de uma discussão em torno da forma como os  caminhos de wyrd, isto é, a Providência de Deus, reduzem a nada a pompa e a circunstância do poder político secular, para algo que reflecte a angústia do homem moderno em relação à sua identidade cultural. (Não estou a brincar!) 

Como se isto não fosse suficientemente ridículo, lembro-me que o monge Anglo-Saxónico Caedmon foi falado sem qualquer referência ao facto dele ser um monge ou sem qualquer menção da palavra-C, embora a única obra sua ainda em existência seja um hino!

A nota final do absurdo, o coup de grace ou reductio ad absurdum, a cereja no topo deste bolo ridículo, foi a discussão em torno das "Canterbury Tales" de Chaucer. Em vez de olharem para a obra de Chaucer como uma defesa do realismo escolástico contra o proto-relativismo do nominalismo de Occam, os orgulhosos e preconceituosos prentenciosos informaram-nos, com triunfalismo arrogante, que Chaucer foi um "subversivo" porque ele escreveu em vernáculo e não em Francês (a língua da corte) e nem em Latim (língua da igreja).

Na sua queda para o banalismo final, toda a obra de Chaucer, que está cheia de moralidade Cristã robustamente ortodoxa, é reduzida para o nível de ideologia radical do século 21. Escusado será dizer isto, mas a discussão em torno das "Canterbury Tales" evita de forma deligente aquele outro expletivo não-mencionável, "peregrinação" (a palavra-P).

A minha experiência depois de ter sido envolvido com a lama viscosa que é esta obra de polémica anti-Histórica mascarada de conhecimento, lembra-me uma obra de literatura muito mais recente, o livro 1984 de George Orwell, onde os tiranos que estão no poder levam a cabo uma abordagem Maquiavélica da História onde aqueles que controlam o presente, também controlam o passado.

Nada disto se centra na verdade objectiva e nem em aprender as lições que os nossos ancestrais nos podem ensinar; isto centra-se em re-escrever a História à imagem do nosso politicamente correcto. Só desta forma é que o socialmente-arquitectado "Novo Homem", livre dos "antigos cânticos tribais" da religião, pode emergir das cinzas da História que os pseudo-historiadores criaram ao queimarem os livros politicamente incorrectos. Isto, e usufruindo de liberdade poética com as próprias palavras de Marr, é o uso vigoroso da História re-escrita como forma de coagir e reprimir. É a firme crença de que a repressão e a supressão da verdade sobre o passado "pode ser uma boa arma civilizadora em prol do bem."

"Pisem com força em certas crenças 'naturais' durante o tempo certo," disse Marr, "e vocês podem quase que matá-las". Depois de me inteirar da supressão politicamente correcta da verdade histórica por parte da BBC, tenho a inquietante suspeita que estou a testemunhar o Grande Irmão de Orwell a sorrir de forma benigna para mim com os seus amigáveis olhos psicopatas.

 -  http://bit.ly/1Mkp2hX



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