quinta-feira, 23 de junho de 2016

Amelia Earhart: a mesquinhez feminina a inveja do sucesso masculino

Por Dalrock

O comentador PM salientou que a ficção feminista em torno de Amelia Earhart parece ser inofensiva:

Os homens ainda executam a maior parte dos trabalhos que fazem a civilização funcionar, e não vejo isso a mudar num futuro próximo. Algumas poucas mulheres estão a ser elevadas com base em falsas conquistas aqui e ali, mas de forma geral, isso não tem um impacto algum.

A maior parte das pessoas, quer sejam homens ou mulheres, não irão inventar algo que muda o mundo, e nem serão os primeiros a fazer o que quer que seja. Acho que o "sucesso" de Amelia Earheart inspirou muitas mulheres. A minha irmã tem licença para pilotar aviões e isso não parece ser prejudicial. Isto não altera o facto da maior parte dos pilotos serem homens.

Desde o princípio que esta tem sido a reacção dos homens à inveja feminista. Apontar para a ultrajante mesquinhez das feministas parece ser mesquinho, e como tal, os homens preferem ser graciosos e agir em conformidade com a ficção. No entanto, pactuar com a inveja alimenta a besta e só gera mais inveja e mais descontentamento. Mais ainda, quando mais tempo nós passarmos nesta via, mais difícil fica de parar de pactuar com a mesma.

Depois da espantosa façanha de Lindbergh, ele tornou-se instantaneamente num herói. O que ele tentou fazer era tão espantoso que antes mesmo de ter aterrado já estavam  no local enormes multidões reunidas no sítio onde ele planeava aterrar - num campo nos arredores de Paris - esperando para ver se este desconhecido piloto de correio aéreo da América era capaz de levar a cabo o que havia planeado:

O aeródromo aéreo não estava marcado no seu mapa e Lindbergh só sabia que ele era a cerca de 7 milhas a nordeste da cidade. Inicialmente, ele confundiu o aeródromo com um complexo industrial enorme e com muitas luzes a emanar em todas as direcções.

Na verdade, as luzes eram os faróis de dezenas de milhares de carros conduzidos por espectadores ansiosos, agora retidos no "maior engarrafamento da história de Paris.

Uma multidão estimada na ordem dos 150,000 espectadores invadiu o aeródromo, arrastou Lindbergh para fora do cockpit, e de modo literal carregou com ele acima das suas cabeças "durante cerca de meia-hora".

E isto era apenas a multidão que se havia reunido para ver se ele era capaz. Lindbergh não tinha consigo rádio algum e como tal, tudo o que a multidão sabia era que ele havia descolado há 33 horas e que tinha planos de aterrar no terreno que se encontrava nesse aeródromo. Mal ele aterrou, tornou-se automaticamente numa sensação mundial:

A adulação e a celebração devotada a Lindbergh que emergiram depois dele ter atravessado sozinho o Atlântico era sem precedentes. As pessoas comportavam-se como se ele tivesse andado sobre as águas, e não voado sobre elas. (64)

No espaço de um ano após o seu vôo, um quarto dos Americanos (cerca de 30 milhões) viu em pessoa Lindbergh e o Spirit of St. Louis. (76)

Para as feministas, a ideia dum homem receber tal louvor e atenção era insuportável. Toda a atenção devotada a "Lucky Lindy" gerou um busca frenética pela mulher que pudesse ser alcunhada de "Lady Lindy". Isto não foi uma corrida para ver qual era a mulher capaz de ser a primeira a provar a sua energia, mas sim uma corrida que tinha como propósito mudar a conversa e marcar a viação como um espaço feminino. É por isso que tudo o que importou foi que houvesse uma mulher a atravessar o Atlântico, desde que ela buscasse esse papel.

Na verdade, Earhart entrou no jogo bastante tarde. Em 1927, a actriz Ruth Elder disponibilizou-se para ser a "Lady Lindy":

[Elder] tinha 23 anos, e era uma actriz irregular, quando ouviu falar do vôo do "Lucky Lindy" de Nova York para Paris. Ela colocou na sua mente que ela seria a primeira "Lady Lindy", a primeira mulher a atravessar o Atlântico.

Elder não foi a primeira pessoa a cunhar o termo Lady Lindy antes mesmo da "façanha" estar em progresso. O homem que entrevistou Earhart para o papel tinha esse termo em mente no dia em que a conheceu:

Railey alega que ficou impressionado com a forte semelhança entre a aparência de Amelia com a de Lindbergh, e imediatamente cunhou o termo "Lady Lindy" na sua mente.

Uma grande parte do problema é que nós não reconhecemos a inveja nas mulheres porque isso parece tão normal. Se por acaso um homem se determinasse a remover o foco dado a Lindbergh contratando uma pessoa para lhe servir de chauffeur através do Atlântico (ou algo desse tipo, claramente inferior à façanha real), ele seria alvo de chacota. Mas quando observamos este mesmo tipo de mesquinhez nas mulheres, nós reflexivamente pactuamos com ele; apontar o dedo à mesquinhez feminina dá a sensação de ser mesquinho.

Mais uma vez, isto não se centra em mulheres a criar as suas próprias façanhas, mas sim na extinção do orgulho masculino. O desejo não era o de inspirar as meninas de modo a que, se eles trabalhassem arduamente, talvez no futuro elas pudessem vir a ter um homem a transportá-las através do Atlântico. Isto não era uma forma de inspirar as meninas mas sim uma forma de não inspirar os jovens rapazes.

No seu coração as feministas entendem isto, e é por isso que ainda hoje as feministas adoram o livro absurdo de Earhart, que fala do evento em que um homem lhe transportou através do Atlântico. O vôo de Earhart foi triunfante não porque ela fez algo digno de registo, mas sim porque ela ajudou a que se mudasse o assunto para longe de  Lindbergh.

Isto levanta uma questão: quais são os custos de se extinguir o orgulho masculino? Qual é o custo de se minimizar a importância das virtudes masculinas? Ao nível individual e incidental, os custos parecem ser demasiado pequenos para serem aferidos; o orgulho masculino revelou-se quase tão infatigável como a inveja feminina se revelou inextinguível.

De facto, a nossa sociedade está organizada sobre a pressuposição de que a graciosidade masculina em relação às mulheres é tão inesgotável como a inveja que as mulheres sentem em relação aos homens. Até hoje, esta tem sido uma aposta bem sucedida.

Mas isto não é só sobre um incidente. Claramente, os rapazes que cresceram durante os anos 30 ainda se sentiram inspirados para trabalhar arduamente e assumir riscos, apesar do parasitismo feminista de se tentar se desviar o foco dos assuntos sempre que possível; não havia escassez de homens dispostos a invadir as praias da Normandia e as de Iwo Jima.

Por mais bem sucedidas que feministas tenham sido a mudar o assunto, elas não foram bem sucedidas em parar os rapazes e os homens de verem Lindbergh honrado pelas suas façanhas. E mesmo que as feministas tivessem sido bem sucedidas em impedir que Lindbergh fosse reconhecido, ainda existiam outros exemplos que poderiam inspirar os homens.

Tudo isto centra-se numa besta que não estava satisfeita em silenciar as celebrações em torno do sucesso de Lindbergh, uma besta que foi ficando cada vez mais voraz com cada refeição. Isto centra-se num movimento implacável e cada vez mais eficaz que, durante as últimos 8 décadas, tem visado acabar com todas as celebrações das virtudes masculinas.

Desviar o olhar quando as feministas agem de forma mesquinha em torno à façanha de Lindbergh levou a que desviemos o olhar quando as feministas marcaram as forças armadas como espaços femininos e extinguiram ou neutralizaram a saga dos heróis.

Vivemos numa era bizarra. Queixamo-nos que os homens jovens estão vazios de virtudes masculinas, mas ao mesmo tempo alegamos que não existem custos na motivação invejosa por parte das feministas de denegrir a masculinidade.

Se as virtudes masculinas são importantes para a nossa sociedade, então nós temos, mais uma vez, que celebrar, sem reservas, os homens que exibem tais virtudes. Temos que denunciar esta mesquinhez de modo a que possamos reconhecer a coragem, mesmo que essa coragem nos deixe pouco confortáveis.

- http://bit.ly/28QU6fn.



domingo, 19 de junho de 2016

"Nós não iremos debater convosco; Nós iremos tomar o vosso lugar"

Por Quintus Curtius

Eventos recentes notificados pelos média deveriam-nos dar uma chance para reflexão.

Se por acaso és alguém que acredita que a cultura popular decaiu de forma vincada durante últimos 40 anos, certamente que serás atacado e difamado. Se por acaso te atreves a expressar sentimentos que contradizem a ortodoxia dominante, serás atacado e caluniado.

Quando os homens são atacados e humilhados por nada mais fazerem que se encontrarem, beber uns copos, e fortalecer os laços comunitários, então a sociedade está em perigo. E isto tornou-se claro para todas as pessoas.

O debate, se é suposto essa palavra ter algum tipo de significado, só pode ocorrer se houver boas intenções por parte de todos os participantes. Quando isso não acontece, isto é, quando uma das partes mente de forma deliberada e distorce o que os outros dizem, então há não há espaço para uma discussão racional.

O governo e os média trabalham de forma conjunta com o objectivo de estabelecer uma ortodoxia. Se por acaso és um fracassado mediático - isto é, se por acaso trabalhas para uma das maiores organizações mediáticas online - vais receber os restos da mesa do teu patrão; vais ser premiado por seres um bom escravo.

Mas se te atreves a colocar em causa a Narrativa, se te atreves a propor um ponto de vista alternativo em relação ao que é bom ou mau para a sociedade, podes esperar um outro tipo de tratamento.

Tais perseguições tomam várias formas e feitios. Em tempos idos, existiam as Inquisições, os barões, os bispos e outras formas de controle. Hoje em dia, temos as leis em torno do "discurso de ódio", os incitamentos mediáticos, os ataques públicos, e as posturas de elevação moral doentias por parte de políticos falsos.

Os métodos são distintos, mas os objectivos são os mesmos: controle. E os regimes actuais da Anglosfera tomaram a decisão de adoptar uma certa visão do mundo. Esta visão, acreditamos nós, não tem qualquer base na história e nem na experiência humana, e opera com o expresso propósito de destruir a ordem social. É opinião nossa de que esta visão do mundo irá levar à queda das taxas de natalidade, a relações tensas entre os sexos, e ao declínio moral, educacional e da ordem social.

Mas vocês tomaram a decisão de silenciar as vozes alternativas. Vocês não se preocupam com estas coisas, e isso é óbvio. Tudo o que vos interessa é o apaziguamento temporário daqueles que militam em favor da depravação cultural e da depreciação.

Vocês odeiam a cultura tradicional (e tudo o que ela representa) visto que ela freia os vossos apetites depravados, coloca rédeas nos vossos impulsos, e responsabiliza-vos com base num certo padrão. Vocês esforçam-se para recompensar a escória, os corruptos e os vis. E vocês não só fazem isto, como celebram, e querem forçar os outros a celebrar convosco.

Neste site, e nos meus livros, trabalhei para demonstrar as lições que a história nos ensinou e a forma como elas ressoam nos dias de hoje. Mas vocês escolheram trair o legado dos vossos antepassados. Vocês escolheram consignar a geração actual de homens, que nada mais pedia que respeito e consideração, a um destino inculto e à deriva.

Vocês lançaram-nos para longe, e lavaram as vossas mãos sobre eles - sobre estes homens - e fizeram isto ao mesmo tempo que vociferavam as mesmas platitudes insignificantes que se tornaram na vossa segunda natureza, e entregaram estas platitudes com sorrisos cínicos ao estilo do gato Cheshire.

Sabemos quem vocês são. Sabemos do que vocês são capazes. Vocês e as vossas mentiras não nos irão enganar. E todo o mundo já sabe disso também.

Não existirão mais debates, mais discussões, mais diálogos, e nem gestos que busquem algum tipo de aprovação vossa. Vocês não estão interessados num diálogo honesto, e como tal, não estão estabelecidas as bases para uma discussão.

Em vez disso, iremos trabalhar ainda mais fortemente, mais rapidamente, e de forma mais determinada como forma de substituir a vossa ideologia com outra diferente. A vossa ideologia, fruto duma árvore irremediavelmente corrupta, irá murchar na videira.

Nós somos melhores que vocês, e somos mais nobres que vocês. Nós iremos tomar o lugar da vossa ideologia.

~"We Will Not Debate You, We Will Replace You" | http://bit.ly/28B1h3R ~

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Nota: todos os links a apontar para este blogue (www.MarxismoCultural.Blogspot.com) foram adicionados pelo tradutor do texto e não se encontravam no texto original



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