sábado, 26 de dezembro de 2015

As mulheres estão a superar os homens mas não onde realmente conta

Por Martin van Creveld

Levando em conta as notas, primeiro nas escolas e depois nas universidades, as mulheres estão a superar os homens. Para alguns, este facto, que supostamente chega depois de milénios de subjugação e opressão, é uma bênção. Mas outros há que olham para este facto como um sinal de perigo que aponta para a feminização da sociedade que, sob o risco de perder a competitividade com outras nações mais viris, é algo que tem que ser evitado a todo o custo.

Mas é isto verdade?

Cinquenta e dois anos depois de Betty Friedan ter levantado o estandarte da revolta, só 5% dos chefes de estado são mulheres; segundo a lista da Forbes relativa aos 10 executivos empresariais mais bem pagos dos Estados Unidos, nenhum deles é uma mulher. Olhando mais abaixo na lista, a situação não é muito diferente. A diferença de rendimento é tão grande hoje como o era no tempo dos Romanos onde, levando tudo em conta, as escravas valiam cerca de 2/3 dos que valiam os escravos.

Factos semelhantes poderiam ser citados indefinidamente, e eles mostram que, hoje, e como sempre foi o caso, quanto mais nós subimos na hierarquia, menos mulheres encontramos. Se levarmos a cabo alguns cálculos, e assumido que a tendência actual se mantém, só no espaço de 150 anos é que a diferença de rendimento terá o seu fim. Isto, claro, se isso algum dia vier a acontecer, algo que eu duvido muito.

Como é que podemos explicar estes factos? A interpretação padronizada, avançada por inúmeros feministas um pouco por todo o mundo, é discriminação. Esta ideia tem a vantagem de conferir às mulheres a oportunidade de se sentarem num ponto moralmente mais elevado. Para além disso, esta explicação permite também que as mulheres perturbem e cheguem até a intimidar os homens - dentro e fora dos tribunais; há poucas coisas mais difíceis de refutar, e poucas coisas mais susceptíveis de destruir a carreira profissional dum homem, que a acusação de ter discriminado uma funcionária.

A dificuldade com este argumento é que em todos os países desenvolvidos as mulheres são a maioria da população. A sua percentagem dentro do número de pessoas a trabalhar está também muito próxima da percentagem masculina. A forma como, dentro duma democracia, a maioria pode discriminar uma minoria é fácil de explicar; partes da Constituição Americana foram feitas precisamente para impedir isso. Este facto faz com que a explicação seja pouco provável. A menos que - como vamos ver de seguida, vamos ver que há motivos para pensar assim - sejam as próprias mulheres a discriminarem-se a elas mesmas.

Seguem algumas possíveis explicações:

1. As notas não significam assim tanto como as pessoas pensam.

Se sim. porque é que há mais de um século as mulheres têm tido melhores notas que os homens? Pode-se alegar que as qualidades necessárias para se ter sucesso na escola - principalmente a habilidade de ficar quieta e a habilidade de repetir o que o professor diz - são muito diferentes das qualidades necessárias para se triunfar na vida. Levemos em conta as carreiras de pessoas muito bem sucedidas tais como Bill Gates e Steven Jobs, duas pessoas que abandonaram a universidade antes de mudarem o mundo.

Ou ainda o caso de George Bush, Jr., um aluno medíocre que, é dito, só conseguiu terminar o curso em Harvard devido ao dinheiro do pai; e muitos outros exemplos poderiam ser citados, tanto do passado como do presente.

2. Nas escolas, tal como nas universidades, as mulheres tendem a escolher áreas que estão associadas a rendimentos mais baixos.

Estas são as áreas das humanísticas, áreas de ensino, trabalho social, e assim por adiante - áreas que são, ou pelo menos são vistas, como fáceis e "macias". Isto causa a que, e tal como dito por um estudioso, "as evidências à nossa disposição indiquem que as mulheres são menos conhecedoras que os homens em áreas da finança pessoal, e estes achados parecem ser verdade para uma variedade de populações."

As tentativas de se mudar esta situação, motivando as mulheres a seguir carreiras dentro da ciência e da tecnologia, remontam pelo menos até aos anos 30, quando Estaline tentou, sem sucesso, usar o seu punho de ferro em favor destas iniciativas.

3. Em média, e obviamente em relação aos homens, as mulheres são menos competitivas e menos motivadas a serem "bem sucedidas".

Um motivo possível para isto é o facto delas terem menos testosterona nos seus corpos; outro, que elas podem sempre escolher sair do mercado de trabalho encontrando um homem que pague a renda. O contrário não acontece. As estatísticas claramente mostram que casamentos onde a mulher ganha mais que o homem são muito mais susceptíveis de acabar do que aqueles onde isso não acontece. Citando as palavras dum conhecido meu, "por duas vezes me casei com uma mulher que ganhava mais do que eu - e por duas vezes elas divorciaram-se de mim"

4. Continuando com este argumento, Douglas Kinnaird, director-administrativo de consultoria de recrutamento da "MacDonald Kinnaird", alega que as mulheres estão-se a discriminar a elas mesmas:

"Cinquenta e três porcento dos advogados licenciados são mulheres, e 52% dos contabilistas licenciados são mulheres. Em média, durante os últimos 25 anos, a resposta feminina que temos tido às propostas de emprego publicitadas é na ordem dos 3.7%; portanto, por cada 100 candidatos de empregos, só 3 são mulheres. Para mim, isto revela que as mulheres estão-se a discriminar a elas mesmas."

[Ed: Seria interessante saber para que tipo de emprego as outras mulheres contabilistas e advogadas se estão a candidatar]

5. Sheryl Sandberg, Directora de Operação dentro da Facebook, e uma das poucas mulheres que se tornou bilionária por mérito próprio, explica que há três motivos que explicam o baixo número de mulheres em posições empresariais de topo.

O primeiro é o bom velho chauvinismo masculino. Os homens não queriam contratar mulheres, mas, e de modo fascinante, em alguns casos, as mulheres não queriam trabalhar para outras mulheres. Elas lá devem ter os seus motivos.

O segundo motivo era o de que, quando a proposta de emprego surgia internamente, as mulheres não se candidatavam; isto de certa forma ajusta-se bem com o ponto anterior.

O terceiro motivo era o de que a maior parte das pessoas avança nas empresas porque há um mentor que lhes prepara o caminho e lhes encoraja. No entanto. os homens de escalão mais elevado já não estão disponíveis para fazer isto junto das mulheres jovens devido às possíveis fofocas, ou pior. Vejam mais sobre isto no meu post com o título de “Here They Go Again,” do dia 28.5.2015.

6. Ainda existem, na nossa sociedade, muitos empregos que exigem força física, capacidade para lidar com o lixo, e disposição para enfrentar o perigo.

O número de mulheres que entram nestes empregos é virtualmente nulo; isto permite que homens com menos educação formal façam mais dinheiro, até mesmo mais dinheiro que mulheres com melhores qualificações profissionais.

7. A vontade de engravidar, dar à luz, e educar crianças, sob pena de se tornar um dos pontos mortos da natureza., ainda é muito forte.

É verdade que a idade em que as mulheres têm o primeiro filho está a subir, mas mesmo assim, 4 em cada 5 mulheres irá ter um ou mais filhos a dada altura das suas vidas, e irá investir tempo e energia a educá-los. Isto explica o porquê das mulheres, que durante a fase inicial das suas carreiras ganham o mesmo que os homens, tenderem a ficar para trás com o passar do tempo. Isto também explica o porquê das mulheres "mais bem sucedidas" serem mais susceptíveis de terem menos filhos.

8. Cada vez mais homens estão a abandonar uma sociedade que eles consideram estar em rota de auto-destruição, preferindo em vez disso observar as coisas de longe [termo em inglês é "going GALT"].

Eles não vão para a universidade, eles não buscam uma carreira, e recusam-se a casar. Tal como era o caso na maior parte da África pré-moderna, e com relativa frequência continua a ser o caso nos dias de hoje, eles formam uniões temporárias com as mulheres - com o nome de “hooking up” - antes de as abandonarem com os filhos que elas podem vir a ter (ao mesmo tempo que eles passam de uma mulher para a próxima).

O resultado disto, nas palavras da autora Ruth Sidel, é "as mulheres e as crianças ficam para o fim". Deixadas sem protecção masculina, essas mulheres são as mais pobres e as menos bem sucedidas de toda a população.

Resumindo: as mulheres podem estar a ter melhores resultados nas escolas, mas elas não estão a ter melhores resultados onde realmente interessa, isto é, na vida. É assim que as coisas estão, e assim que as coisas vão ficar por mais algum tempo.
~ http://bit.ly/1mDhJwQ



segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

O porquê dos governos darem o seu apoio ao feminismo (4ª Parte)

Por Angry Harry  - 4ª e Última Parte do artigo iniciado aqui.

Mas quem é que pode ficar surpreso com isto, dado que milhões de funcionários governamentais com enormes recursos, e milhões de recipientes de benefícios [estatais] tendem a promover os seus interesses em não os interesses das "empresas" ou das "pessoas"?

Há cem anos atrás as coisas eram bem diferentes; a quantidade de impostos era minúscula, as regras e as regulamentações eram poucas, e o número de funcionários governamentais e de recipientes governamentais era pequeno.

Devido a isso, por exemplo, quando o governo distribuía dinheiro aos seus funcionários como forma de avançar com um plano específico, os esforços destes funcionários, a sua habilidade de influenciar as pessoas, e o número de votos com os quais os funcionários do governo - eles mesmos - poderiam contribuir para as eleições eram relativamente pequenos quando comparados com o que "as pessoas" poderiam fazer em tais áreas.

Mas hoje em dia, estes funcionários governamentais têm cerca de 20% dos votos, e têm também recursos que são absolutamente inexpugnáveis. De facto, e como forma de salientar este ponto, imaginem que vocês têm, à vossa disposição, mil milhões de dólares anuais para distribuir a quem quer que vocês queiram.

E, mais ainda, imaginem que, todos os anos, vocês distribuem este milhar de milhões junto de pessoas cujo trabalho serve de apoio a um grupo activista. Vocês podem imaginar o quão grande seria o impacto que este grupo activista causaria por todo o país. Tudo isto com mil milhões de dólares.

Mas, actualmente, e como forma de obterem algum tipo de vantagem com isso, os Joe Bidens do mundo distribuem anualmente milhares de milhões de dólares junto de funcionários governamentais como forma de beneficiar recipientes que são mais susceptíveis de apoiar "o governo". E a consequência disto tem sido o facto dos governos ocidentais terem sido bem sucedidos em enganar o público e levá-lo a acreditar em - e a "votar" em - ideias e noções que são, de facto, para o benefício exclusivo do governo, e não para o benefício das pessoas (sendo a destruição dos relacionamentos apenas um exemplo disto).

De facto, quando falamos de assuntos relacionados com os homens, já vimos os governos de Ocidente de todas as persuasões a mentir, a falsificar, a enganar, a ignorar, a bloquear, e a cometer fraudes em tantas áreas - sempre em direcção ao aumento de problemas para os homens, para as mulheres, e para as crianças quando o assunto são os relacionamentos - que é simplesmente impossível evitar a conclusão de que a destruição dos relacionamentos entre as pessoas é um dos grandes objectivos dos governos ocidentais.

E o motivo por trás disto é bem óbvio.

Tal como falei previamente em relação à nossa idílica sociedade fictícia, destruir os relacionamentos entre as pessoas gera uma mina de ouro absoluta para os governos; é como ganhar na lotaria para sempre. E, obviamente, há muitas outras formas através das quais os governos podem promover a destruição dos relacionamentos - formas que vão para além daquelas que envolvem relacionamentos próximos.

Por exemplo, o encorajamento da imigração em excesso causa a que os relacionamentos dentro das comunidades se tornem mais ténues e incertos. E, claro, o governo irá beneficiar com isto como consequência da crescente desarmonia e da crescente incerteza que isto gerará. Para além disso, o governo lucrará com isto quer se dê o caso dos imigrantes serem produtivos ou não serem produtivos:

- Se eles forem produtivos, o governo pode obter mais dinheiro través dos impostos.
- Se eles não forem produtivos mas improdutivos e disruptivos, então o governo pode desta forma justificar a cobrança de mais impostos e justificar o aumento de poder como forma de lidar com os consequentes problemas.

Portanto, a imigração em excesso também é uma forma do governo obter vantagens em qualquer dos cenários. O propósito central por trás disto tudo claramente é o de destruir (o quanto for possível) qualquer sentido forte de coesão e/ou segurança que as pessoas possam obter umas com as outras.

De facto, as formas através das quais esta lotaria perpétua pode ser ganha estão a ficar cada vez mais reconhecidas e apreciadas pelos governos de todo mundo - e é por causa disso que o feminismo e as políticas feministas estão a ser adoptadas de forma tão ávida por eles - e de forma bem rápida. Vez após vez podemos ouvir falar dum político nos EUA a promover alguma noção inspirada pelo feminismo numa Segunda-Feira, e na Quarta-Feira a mesma noção a ser proposta por outro político na Europa ou na Ásia.

Isto acontece desta forma porque os políticos maduros e os activistas sabem de onde lhes vem o poder, e milhões deles hoje sabem que qualquer noção - qualquer regra, regulamento, política ou lei - que encoraja a que os relacionamentos sejam destruídos traz-lhes sempre mais benefícios, ao mesmo tempo que qualquer coisa que encoraje as pessoas a ficarem próximas umas das outras [tais como o casamento] é mais susceptível de empurrar o governo - e com isso os empregos governamentais - para longe.

Um bom exemplo disso é o meu artigo com o título de "Feminists Destroy the Planet" onde é salientado que o [então] Primeiro-Ministro Britânico Gordon Brown deu entrada a uma vasta gama de políticas que tinham em vista a redução de emissões de carbono como forma de combater o aquecimento global - alegadamente "o assunto mais importante dos nossos dias" - mas nem por uma vez ele lidou com o facto da tendência crescente das pessoas viverem sozinhas ter um impacto negativo maior junto do ambiente - e de muitas formas, não só devido às resultantes e maiores emissões de carbono.

E o motivo pelo qual Gordon Brown nunca fará algo - quer seja retoricamente ou através das suas políticas - que encoraje as pessoas a viveram juntas é porque ele sabe muito bem que quanto mais as pessoas viverem em segurança umas com as outras, menos irão precisar do governo. E, claramente, esta necessidade do governo é muito mais importante para ele do que o que ele, pessoalmente, disse ser  "o assunto mais importante do nosso tempo".

De maneira nenhuma isto poderia ser mais óbvio. Para Gordon Brown, manter a crescente tendência das pessoas viveram longe umas das outras é mais importante que reduzir as emissões de carbono, apesar de toda a retórica em torno desta última ser uma questão com importância planetar. E certamente que isto nos dá uma ideia do quão importante é para os governos ocidentais a destruição dos relacionamentos inter-pessoais.

De facto, os políticos do ocidente, bem como milhões de funcionários governamentais, ficariam horrorizados se de repente as pessoas se começassem a dar bem umas com as outras. E é por isso que os governos ocidentais gostam tanto do feminismo visto que esta ideologia é o martelo perfeito com o qual esmagar os relacionamentos.

Resumindo:

1. A destruição dos relacionamentos é uma mina de ouro para o governo e para os funcionários governamentais. O feminismo é, portanto, uma ideologia que serve de forma perfeita os interesses dos governos ocidentais, bem como os interesses seus funcionários.

2. Actualmente, os governos encontram-se imensamente enormes, com os políticos a serem capazes de dar milhares de milhões de dólares (anualmente) a funcionários do governo, estando estes muito dispostos a promover os seus próprios serviços - que eles farão com sucesso - particularmente se adoptarem o propósito principal feminista de destruir os relacionamentos inter-pessoais.

3. É inconcebível pensar que estes funcionários do governo não irão usar a sua enorme influência para se servirem a eles mesmos.

4. É absolutamente inegável que os governos ocidentais têm, através dos anos, investido uma parte considerável da sua energia, e gasto milhares de milhões de dólares dos nossos recursos, a criar e a promover leis, políticas, e propaganda que foi especificamente feita não só para dificultar a criação de relacionamentos pessoais próximos, como também para dificultar a sua manutenção.

De facto, a [então] líder do Partido Trabalhista Harriet Harman declarou publicamente que o casamento é "irrelevante" para a política pública, e chegou a qualificar a elevada taxa de relacionamentos destruídos como uma "desenvolvimento positivo". (Tal como todas as feministas, ela acredita que os relacionamentos estáveis entre os dois sexos oprimem as mulheres).

A única conclusão realista a que se pode chegar disto tudo é que, no que toca aos relacionamentos inter-pessoais, os governos ocidentais, bem como os funcionários do governo, buscam de forma intencional destruir tais uniões o quanto for possível.

NOTAS FINAIS:

1. As pessoas sentem dificuldade em acreditar que os funcionários do governo tendem a ser maliciosos para com o seu próprio povo ao darem o seu apoio a políticas e a  noções que irão prejudicar esse mesmo povo. Há duas coisas que podem ser ditas em relação a isto:

Primeiro: Não tenho dúvida nenhuma na minha mente que muitas pessoas que se encontram no ponto mais alto do governo e no ponto mais elevado dos departamentos governamentais são maliciosas - frias, insensíveis e maliciosas. E estas pessoas normalmente sabem que estão a prejudicar o seu próprio povo, mas para elas isto é insignificante. Dito de outra forma, elas não se importam com isto visto que a sua única preocupação é, de alguma forma, servirem-se a elas mesmas.

Um bom exemplo disto é a forma como muitos políticos e os funcionários do governo - que deveriam saber destas coisas - há muito tempo que têm evitado discutir a questão das crianças que crescem sem um pai, apesar disto estar claramente a ter um efeito sério junto de muitas pessoas, bem como junto da sociedade como um todo.

Obviamente que discutir isto não interessa a estas pessoas, e porque é que interessaria? Afinal, isto [ausência duma figura paterna na vida da criança em idade de crescimento] dá-lhes emprego, dinheiro, reformas, etc, etc.

Outro exemplo é a forma como, através dos anos, os educacionalistas escolheram ensinar as crianças a ler usando um dos métodos menos eficazes de sempre - um método que se veio a saber colocar em desvantagem os nossos rapazes e a nossas raparigas no que toca a leitura, mas que se sabe colocar mais em desvantagem os rapazes.

Para mim é inconcebível que os educacionalistas dos escalões mais elevados não estivessem cientes da degradação das habilidades de leitura que estavam a ocorrer com o passar dos anos, como consequência do uso de métodos de aprendizagem ineficazes (isto é, a degradação contínua estava a ser escondida), e também é inconcebível para mim que eles não soubessem que os seus métodos de aprendizagem eram ineficazes (particularmente para os rapazes).

Na minha opinião, no que toca à leitura, o método de aprendizagem - bem como uma vasta gama de iniciativas educacionais que foram colocadas em práctica com o passar dos anos, para perda grande dos rapazes - foi, na verdade, criado com o propósito de fragilizar o progresso educacional dos rapazes em relação ao progresso educacional das raparigas.

E se isto é difícil de acreditar, levem em conta que estes mesmos educacionalistas, que durante décadas se encontravam imensamente preocupados com a ausência de exemplos femininos nos locais de trabalho, estão, agora, a dizer que os exemplos masculinos dentro dos centros de ensino (isto é, a presença de mais homens como professores) não é importante.

Para além disso, recentemente, aqui no Reino Unido, tivemos políticos e professores esquerdistas a dizer que nada deveria ser feito para ajudar os rapazes a chegar ao nível das raparigas. Até a assim chamada "Equal Opportunities Commission" está a dizer isso mesmo (por exemplo, vejam o que se encontra no Times, Stop Helping Boys, says Equality Watchdog.

E a pergunta que eu faço com frequência é quantas mais evidências vão ser necessárias até que as pessoas se apercebam que os governos - especialmente os governos esquerdistas - estão a fazer de tudo para destruir as nossas sociedades - tendo como alvo principal os homens dessas sociedades - e que esses governos estão a fazer isso para benefício próprio.

Eu poderia, obviamente, disponibilizar muitos mais exemplos que - para mim - são evidências irrefutáveis de que muitas das pessoas que trabalham para o governo são maliciosas e egoístas, mas vou parar por aqui, e salientar apenas que, quando se avaliam as suas genuínas atitudes em relação ao "povo", a falta de preocupação que os governos ocidentais têm em relação à ausência duma figura paterna na vida da criança em crescimento, bem como a falta de preocupação desses mesmos governos em relação à educação pobre que os rapazes estão a receber, não pode ser descrita de outra forma a não ser de "maliciosa".

Para além disso, as consequências de não fazermos nada para resolver estes dois problemas em especial custa-nos centenas de milhares de milhões de dólares todos os anos no Ocidente, e significa a infelicidade para milhões de famílias. No entanto, os governos lucram imenso com isso, e as pessoas que se encontram no topo sabem disso muito bem. (Para mais evidências de que os funcionários governamentais são frequentemente enganadores e maliciosos, leiam o meu artigo com o título de Do Not Respect Them.)

Segundo: Certamente que é verdade que a vasta maioria dos "funcionários do governo" não têm ideia nenhuma dos danos que eles podem causar às pessoas ao darem o seu apoio e ao promoverem o "governo" - especialmente os governos corruptos, que é o que a larga maioria deles são hoje em dia. O que estes funcionários sabem tende a ser bem pouco e restrito, e eles tendem a só saber o que eles precisam de saber como forma de executarem as suas funções específicas.

No entanto, existem centenas de milhares de funcionários nos pontos mais elevados que farão um pouco de tudo para obterem algum tipo de vantagem para si. Por exemplo, os oficiais policiais de escalão mais elevado irão desejar impressionar os seus suseranos políticos obtendo o maior número possível de condenações por violação. Eles irão tentar obter a maior pontuação possível proclamando que "muito mais tem que ser feito" para se apanharem mais violadores. E eles irão exigir cada vez mais recursos.

Estes oficias policiais não irão admitir publicamente que, de facto, a vasta maioria de acusações de violação que lhes são apresentadas são falsas visto que tal admissão iria fragilizar a sua posição. 

Devido a isto, por todo o mundo ocidental, com a presença de milhares de oficias policiais de escalão mais elevado a tentar impressionar os seus chefes, e com muitos outros milhares a querer mais recursos para os seus departamentos, o efeito deles fazerem força aqui e ali (isto é, a exagerarem, a mentirem em relação aos factos, etc, etc) em direcção ao objectivo de quererem um pouco mais para si mesmos, tudo isto gera uma força enorme.

Esta força gigantesca pode ser tão prejudicial para a sociedade como um todo, ou para um grupo particular dentro dele, que a sua natureza pode ser maliciosa, embora os indivíduos que a estejam a criar (neste caso, os oficiais policiais) não tenham como propósito específico serem maliciosos. Eles podem apenas e só servirem-se a eles mesmos ao distorcerem, por exemplo, alguns assuntos e alguns tópicos.

Mas é exactamente isso que acontece em todos os departamentos governamentais. As pessoas que os gerem querem mais dinheiro, mais poder, mais influência, mais segurança, mais status, mais respeito e melhores perspectivas. E, consequentemente, eles tendem a fazer de tudo para atingirem estes objectivos.

E, claramente, as forças maliciosas que podem surgir do governo podem ser incrivelmente enormes no seu impacto, embora a maior parte das pessoas que criaram estas forças não tenham tido o propósito de serem maliciosas. Digamos que elas apenas estavam a tentar avançar com as suas ambições pessoais - que é algo que todos nós fazemos.

Em resumo: sempre haverá aqueles que se encontram no topo que estarão bem cientes dos danos que estão a causar às pessoas ao fomentarem de modo consciente, por exemplo, a remoção da figura paterna (isto é, eles são maliciosos), mas também haverá centenas de milhares de pessoas mais abaixo na cadeia hierárquica que irão fazer mudanças aqui e ali na mesma direcção (encorajar a remoção da figura paterna) como forma de manter os seus impérios - impérios esses que as pessoas um pouco mais acima deles estão a promover e a financiar. A consequência disto é, de facto, uma força enorme que é genuinamente maliciosa.

2.  Na minha opinião, se formos olhar para o poder actual mantido pelo governo, pelo "grande negócio", e pelo "povo", veremos que "o povo" de facto tem um poder muito pequeno - e os homens practicamente não têm poder algum. E o gráfico que se segue provavelmente representa melhor a forma como as forças destes três grupos se encontram.


Hoje em dia, o governo tem a voz mais poderosa, e as pessoas são a parte mais fraca da sociedade. (Por motivos de brevidade, não coloquei aqui os média mainstream, mas de forma geral, o que sai deles é fortemente influenciado e restrito pelo governo e pelo grande negócio.)

Dado que, de forma geral, o governo serve-se a ele mesmo, e dado que o governo tem recursos virtualmente inatacáveis com os quais fazer isso, dado também que o governo pode lucrar imenso (e manter o lucro) ao continuar a destruir os relacionamentos, e dado que hoje em dia temos evidências irrefutáveis que demonstram claramente que os governos ocidentais estão, de facto, a fazer os possíveis em várias frentes para destruir os relacionamentos inter-pessoais (um desenvolvimento "positivo", segundo a esquerdista Harriet Harman), sou de opinião que as pessoas têm que fazer os possíveis para fragilizar o poder do governo.

E a forma mais simples de fazer isto é só apoiar os políticos que, sem reservas, prometem reduzir reduzir os impostos, e não apoiar os políticos que são mais susceptíveis de os aumentar. Tipicamente, isto significa apoiar a direita e não a esquerda, mas, infelizmente, as coisas já não são assim tão simples visto que os tempos mudaram. E hoje em dia há poucos políticos que têm um genuíno interesse pelo "povo".

Aqueles que se encontram à esquerda são, na minha opinião, totalmente corruptos - sempre em busca de tomar mais poder para si próprios, bem como para os seus camaradas, através duma maior expansão e empoderamento do governo, independentemente do custo que isso possa ter sobre as pessoas - e aqueles que se encontram à direita frequentemente vergam-se perante os desejos das grandes empresas e dos poderosos homens de negócios. Consequentemente, já não existe uma voz forte dentro dos círculos governamentais que representa as pessoas comuns.

E a coisa mais preocupante de todas em relação a isto é que qualquer político - da esquerda ou da direita - que se atreva a defender o "povo" de alguma forma eficaz, será  rapidamente empurrado para o relativo esquecimento pelos outros políticos que irão receber apoio enorme por parte de correctores poderosos cujo interesse único é promover os interesses das grandes empresas ou do governo inchado.

E, de forma geral, sou de opinião que já não há qualquer representação das "pessoas comuns" dentro do governo (e certamente que não há quem represente os "homens" dentro do mesmo), e mais ainda, qualquer entidade ou pessoa que represente o "povo" fora do governo, é, na maior parte das vezes, inundada pela propaganda egoísta (principalmente aquela levada a cabo pelos funcionários do governo) que é feita em favor do "governo inchado".

E, infelizmente para nós, esta inundação de propaganda egoísta chega-nos de pessoas que lucram ricamente com a fragilização e a destruição dos relacionamentos inter-pessoais - e, de facto, lucram com a instalação duma guerra entre as pessoas. A sua estratégia é, claramente, a de "dividir e reinar"......

. . . . . . . . . que é um dos truques mais antigos e eficazes que se encontram nos livros para aqueles que tencionam ganhar poder à custa dos outros.


Parte 1 - http://bit.ly/1SCSnsT

Parte 2 - http://bit.ly/1XCBm3l

Parte 3 - http://bit.ly/1NdrRoB

 .



quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

O porquê dos governos darem o seu apoio ao feminismo (3ª Parte)

Por Angry Harry.

3ª Parte dum artigo iniciado aqui.

Para além disso, se olharmos para a imagem geral que tem emergido durante últimas décadas, duas coisas tornam-se claras:

* Primeiro: as motivações dos funcionários governamentais nesta área pouco têm a ver com o aumento do bem estar das pessoas. Pelo contrário, as suas motivações têm sido frequentemente maliciosas, e elas têm muito a ver com o facto deles buscarem, de alguma forma, servirem-se a eles mesmos causando "desarmonia", com a frase "divide e impera" a encapsular muito do que tem acontecido. 

(De facto, tudo o que temos que fazer é olhar para as últimas 4 décadas e olhar para a forma como os governos ocidentais têm estado na linha da frente no encorajamento das famílias sem pai - e, desde logo, na linha da frente do encorajamento dos consequentes problemas sociais mencionados em cima - para vermos o quão maliciosos eles têm sido.)

* Segundo: os governos ocidentais hoje em dia são tão gigantescos (empregando directamente ou indirectamente cerca de 20% da população total) que os funcionários governamentais representam hoje em dia a maior força política em favor do "governo inchado", que, essencialmente, significa governo esquerdista. Consequentemente, nós já não vivemos em "democracias".

Por exemplo: quando os políticos esquerdistas Americanos tais como Joe Biden entregam milhares de milhões de dólares para grupos como a VAWA, ele não está só a entregar enormes quantidades de dinheiro público a serviços que [alegadamente] prestam ajuda às vítimas de violência doméstica; ele está, de facto, a dar este dinheiro a grupos enormes de funcionários do governo espalhados por toda a América cujos empregos e pensões dependem do seu dinheiro, e que irão, sem surpresa algum, dar o seu apoio político Joe Biden.

E, obviamente, há milhões de outros funcionários do governo (professores, assistentes sociais, académicos, etc) que irão também dar o seu apoio ao governo esquerda exactamente pelos mesmos motivos egoístas.

(Como exemplo disto, muitos académicos que dependem do financiamento governamental irão propagandear evidencias em favor do ponto de vista do governo, ou então o seu financiamento será cortado.)

E, igualmente importante, estes milhões de funcionários irão disponibilizar e promover propaganda política que está criada para lhes servir, e actualmente esses funcionários estão tão impregnados em quase todas as áreas da vida que a sua propaganda propaga-se para a mente da população a partir de quase todas as fontes de informação - até mesma das escolas. 

(Mais ainda, obviamente, muitos milhares de milhões destes dólares vai directamente para algum tipo de assistência social, garantindo assim que milhões de pessoas que beneficiam com isto votem em governos esquerdistas.)

A consequência disto é que hoje em dia a população está fortemente infectada com a visão de que as políticas que promovem governos maiores e mais poderosos são as melhores políticas para as pessoas; devido a isto, e sem surpresa, as pessoas tendem a votar nelas. Mas as pessoas estão a ser enganadas porque não lhes estão a dizer a verdade.

Eles estão a ser inundadas com propaganda proveniente de muitas entidades que só olham para o bem próprio, e as evidências de que estas entidades lhes estão a enganar em numerosas frentes são imensas e irrefutáveis.

Mas quem é que pode fazer frente a esta besta enorme que é o governo - este organismo egoísta? Afinal de contas, o governo tem centenas de milhares de milhões de dólares à sua disposição - todos os anos -, vastos impérios burocráticos que todos os anos invadem todas as áreas da nossa vida, e milhões de pessoas organizadas a trabalhar em prol disto. Para além disso, é governo quem faz as leis.

Portanto, quem é que pode competir com ele? E quem é que pode competir com os enormes recursos que o governo tem para "discutir os tópicos" aos mesmo tempo que avança com um ponto de vista particular? Não há outra organismo que se chega perto para competir com esta besta governamental. 

[ed: A Igreja Católica tem um alcance mundial poderoso, atingindo a alma de milhões de fiéis prontos a dar a vida por ela, e é por isso que os globalistas estão tão interessados e desacreditá-la com "escândalos" e factóides pseudo-históricos sobre a Idade Média e a Inquisição].

Há 100 anos atrás os governos eram de factos mais limitados quando comparados com os de hoje. E, falando de forma geral, a direita representava os ricos e os poderosos  industrialistas e homens de negócio sempre em crescimento, enquanto que a esquerda representava as pessoas comuns e os empobrecidos.

Aquelas pessoas que se encontravam à direita consideravam que as pessoas seriam melhor servidas permitindo que tivessem a liberdade para gerar empregos, riqueza e poder, enquanto que aqueles que se encontram à esquerda defendiam que o governo deveria intervir de forma mais directa, e mais frequentemente, como forma de ajudar os mais necessitados.

Traduzido para os mundo de hoje, isto pode ser descrito de forma bem lata como as grandes e poderosas empresas a serem representadas por aqueles que se encontram à direita, e as pessoas comuns representadas por aqueles que estão à esquerda.


Mas os tempos mudaram dramaticamente desde esses dias idos, e hoje em dia há um novo jogador no campo: o governo em si.


E este novo interveniente é muito mais poderoso que o "grande negócio" e que as "pessoas comuns" - e de longe.

De facto, não só este novo jogador tem o poder muscular, o poder organizacional, o poder financeiro, e o poder legar de ter o que quer, como tem o poder da propaganda para convencer as pessoas em favor do seu ponto de vista. E é totalmente claro que este novo interveniente está a usar este poder enorme para se servir a ele mesmo.

Para se ver isso, basta ver como os governos do ocidente cresceram nos últimos 100 anos - ou mesmo nos últimos 10 anos. Observem o crescente aumento dos impostos. Observem o crescente número de pessoas empregues pelo governo. Observem as milhares e milhares de leis, regulações, restrições e directrizes que são anualmente impostas pelos governos ocidentais ao seu próprio povo.

Estes governos crescem e crescem - e não só em termos de dimensão, mas também em termos de poder e de riqueza. E eles estão-se a infiltrar em todos os aspectos da vida das pessoas: controlando, monitorizando, regulamentando, dirigindo, estipulando, coagindo - sempre a um ritmo crescente.

Mas quem é que os pode parar? Por exemplo, quem é que pode competir com os milhares de milhões de dólares que os Joe Bindens esquerdistas do mundo entregam a causas esquerdistas, empregos esquerdistas, benefícios esquerdistas, e, desde lodo, em favor da propaganda esquerdista e os votos esquerdistas em prol dum governo ainda maior?

Quem é que tem o dinheiro para competir com isto? Ninguém, e nenhuma organização tem a esperança de competir com isto. De facto, e como exemplo, apesar dos Americanos serem conhecidos no mundo pela sua crença maníaca num governo limitado e na liberdade individual, isto não tem impedido o governo federal de ter crescido e crescido, e de ter, de facto, marchado sobre eles.

E o motivo por trás disto é que os governos do ocidente ficaram demasiado poderosos.

Mas quem é que pode ficar surpreendido com este facto, dado que milhões de funcionários do governo, tendo enormes recursos e milhares de recipientes, tende a promover os seus próprios interesses e não os interesses do "grande negócio" e nem "das pessoas comuns"?

[Continua na 4ª Parte]



domingo, 29 de novembro de 2015

O porquê dos governos darem o seu apoio ao feminismo (2ª Parte)

Por Angry Harry 

(2ª Parte do artigo iniciado aqui)

Muitos outros benefícios são acumulados pelo governo quando relacionamentos próximos entre os homens e as mulheres são destruídos. Por exemplo, as consequências sociais negativas de não ter pais [figuras paterna] fortes perto dos seus filhos são imensas. Estas consequências tendem a impactar mais os rapazes, mas as repercussões fazem-se sentir em toda a sociedade - e durante décadas.

Por exemplo, os jovens - tanto raparigas como os rapazes - sem um pai em casa, são mais susceptíveis de: viver na pobreza, de ter comportamento arruaceiro na escola, de ter mais dificuldade nos relacionamentos com os outros, de sofrer mais de abuso emocional, físico ou sexual, de fugir de casa, de contrair doenças sexuais, de se tornarem pais/mães enquanto ainda são adolescentes, de violar as leis, de fumar beber álcool e ingerir drogas, de faltar as aulas, de ser excluído da escola , de ter comportamento violento, de abandonar os estudos numa idade jovem, de ter dificuldade na transição para a idade adulta, de obter poucas qualificações, de ter taxas mais elevadas de desemprego, de ter rendimento baixo, de viver de ajudas estatais, de não ter onde viver, de ir parar à prisão, de sofrer mais de problemas emocionais e psicológicos de crónicos, de só ter relacionamentos casuais, de ter filhos fora do casamento e, de facto, de ter filhos fora de qualquer relacionamento.

Uma longa lista de problemas sociais - isto é, um número enorme de "desarmonia" - é gerada devido ao facto das crianças não terem por perto os seus pais. Mas, claramente o governo beneficia de forma fantástica com isto visto que eles podem usar estes problemas enormes para justificar ainda mais aumentos tanto na tributação como no poder. Afinal de contas, as pessoas querem ser protegidas de todas as consequências sociais negativas de não ter  - e, obviamente, as próprias vítimas irão precisar de sua ajuda extra.

Deste forma, os governos podem justificar (e, desde logo, usurpar e extrair) muito mais dinheiro das pessoas como forma de adquirir mais oficiais da polícia, mais oficiais prisionais, mais oficiais de liberdade condicional, mais assistentes sociais, mais advogados, mais juízes e outros funcionários legais, mais psicólogos, mais psiquiatras, mais médicos, mais enfermeiras, mas trabalhadores sociais, educadores correctivos, e, de facto, até mais pessoas para limpar as ruas! - e, obviamente, muito mais burocratas para monitorizar e exercer controle sobre todas estas áreas.

O aumento de impostos e de poder que os governos adquirem para si mesmos como resultado destas consequências sociais negativas é realmente enorme. E, se puderem acreditar, eu nem comecei a falar de todos aqueles advogados, juízes e burocratas que fazem parte do próprio sistema de divórcio; eles, juntamente com todos aqueles profissionais que têm que se envolver nos assuntos relativos à pensão alimentícia, custódia das crianças, e pagamentos de financeiros para a sustentação de crianças.

De facto, mesmo que coloquemos de lado todos os numerosos problemas sociais e pessoais mencionados nos parágrafos anteriores, a indústria do divórcio é em si, e nos dias de hoje, uma indústria que envolve milhares de milhões de dólares.

Mais ainda, obviamente, no que toca à vida na fase etária mais adiantada, destruir os relacionamentos entre o homem e a mulher garante que os mais velhos e os doentes sejam cada vez menos susceptíveis de receber algum tipo de ajuda por parte daqueles que estão mais perto, porque, dito de forma simples, menos pessoas acabam por ser próximas a elas.

E isto frequentemente significa que estas pessoas vulneráveis ou são abandonadas para olharem por si mesmas, ou são colocadas em casas de apoio e hospitais - geridas pelo governo - onde os funcionários lhes tratam, na melhor das hipóteses, com um desinteresse clínico. (De facto, uma recente reportagem proveniente do Reino Unido revelou que os problemas mais comuns junto dos mais velhos resultam da solidão e do facto de viverem sozinhos.)

Portanto, podemos resumir as coisas da seguinte forma: destruir os relacionamentos entre os homens e as mulheres gera uma mina de ouro para o governo. Dese a infância até à idade mais avançada, a destruição dos relacionamentos causa numerosos problemas a toda a sociedade, mas eles aumentam os benefícios para o governo.

Isto não significa que tudo o que o governo faz é mau - particularmente ao micro-nível. Por exemplo, claramente ocorrem casos onde alguns homens e algumas mulheres têm que ser mantidos longe um do outro. Nós precisamos dos nossos governos para ajudar as mulheres e as crianças que estão desprotegidas. Precisamos de casas de abrigo e de hospitais para os mais idosos e para os doentes. Precisamos de oficias da polícia e de oficiais das prisões. E assim por adiante.

Mas isto não altera o facto de que quanto mais fragilizada a relação entre o homem e a mulher estiver, mais o governo beneficia. E beneficia de forma gigantesca, tal como visto em cima. E é preciso ser crédulo até níveis ridículos para acreditar que os milhões de funcionários que se encontram empregados pelo governo estão a trabalhar para destruir as "indústrias sociais/pessoais/legais/financeiras" das quais eles mesmos têm tanto a ganhar.

Mais ainda, temos visto governos ocidentais - especialmente governos esquerdistas - a usar o seu poder enorme durante os anos para encorajar a destruição dos relacionamentos entre homens e mulheres. De facto, estes governos não deixaram pedra sobre pedra no seu propósito de destruição dos relacionamentos inter-pessoais.

Eles gastaram milhares de milhões de dólares enchendo a população com falsas estatísticas relativas a vários tipos de "abuso dentro dos relacionamentos", pervertendo propositadamente a linguagem legal de modo a causar a que a mulher fosse, de alguma forma, vítima permanente dos homens.

Por exemplo, eles perverteram a definição dos vários tipos de abuso de tal forma ridícula que, por exemplo, criticar a mãe duma mulher pode, hoje em dia, ser visto como um acto de violência - "violência doméstica" -, chamar uma mulher de "querida" pode ser visto como um acto de assédio sexual, e ter relações sexuais consensuais com uma mulher que mais tarde se arrepende, pode ser visto como um acto de violação.

(A ideia por trás de todas estas coisas e gerar ódio contra os homens e medo dos homens, mas também está feito para encorajar o maior número possível de mulheres a fazer falsas alegações de de "abuso").

Eles gastaram milhares de milhões de dólares a financiar imensos grupos de vítimas que parecem gastar o seu tempo a difundir propaganda contra os homens e não a ajudar a alegadas vítimas. Eles envolveram-se e/ou financiaram imensas campanhas mediáticas criadas com o propósito de caracterizar todos os homens como autores prováveis de violência contra as mulheres e contra as crianças. E os governos continuam a dar às mulheres imensos incentivos - financeiros e não só - para que elas façam falsas alegações.

Eles gastaram milhões em "assistência social" de modo a tornar os homens o mais redundantes possíveis, quando se trata das mulheres e da s famílias.

Eles rebaixaram e feminizaram de propósito o nosso sistema de educação de modo a que os nossos jovens homens tenham cada vez menos qualificações que as nossas mulheres jovens - algo que fragiliza ainda mais os relacionamentos em larga escala visto que a mulheres tendem a preferir homens que têm mais educação que elas [hipergamia].

Eles [os governos] têm discriminado contra os homens nos locais de trabalho a todos os níveis (como forma de reduzir o valor masculino) sob a falsa alegação de que a mulheres estavam a ser vítimas de discriminação quando comparadas com os homens.

Eles reduziram o ordenado dos homens em imensos empregos controlados pelo governo só porque os homens tendem a preferir mais esses empregos que as mulheres, e eles fizerem o contrário nos empregos que tendem a ser preferidos pelas mulheres. (O argumento ridículo que está a ser agora testado junto da população é que a "produtividade", o trabalho árduo e o lucro são formas "antiquadas" de aferir como é que a pessoa deveria ser remunerada).

Eles perverteram a lei de tal forma que todos os homens estão hoje à mercê das suas parceiras no que toca às falsas acusações de "abuso", assuntos relativos à custódia das crianças, e os ridículos e elevados pagamentos de pensão - sendo a ideia por trás disto levar as mulheres a acabar com os relacionamentos porque pouco ou nada têm a perder com isso, e muito a ganhar - e, claro, fazer com que os homens tenham medo de se envolver em relacionamentos de longa duração.

Eles corromperam o sistema de justiça de tal forma no que toca os relacionamentos entre os homens e aa crianças que hoje em dia é muito aconselhável os homens ficarem longe das crianças. E, nas nossas escolas, as crianças com idades que podem chegar aos 8 estão a ser indoutrinadas com o disparate inspirado pelas feministas de que, durante milhares de anos, os homens oprimiram as mulheres.

De facto, está a ser alegado agora - com muito sucesso - que as pessoas que são íntimas uma com a outra devem-se tratar como se fossem estranhas. Por exemplo, a "Violação por parte dum Estranho" é tida como tão má com a "Violação dentro dum Relacionamento". Tirar fotos do próprio filho enquanto se amamenta é tido como "produzir pornografia infantil". E a lista continua.

E parece bastante óbvio que o propósito é forçar as pessoas a tratarem-se como se fossem estranhas completas ao colocá-las sob algum tipo de risco legal se por acaso não agirem assim. E até um professor de música que coloca a mão da criança correctamente sobre o instrumento arrisca-se a ser suspenso e a sofrer alegações de abuso. A ideia é cortar, ou manchar, qualquer tipo de proximidade - independentemente do quão próxima - que pode existir entre as pessoas.

Eu não me lembro de lei alguma, colocada em práctica durante as últimas 3 décadas e que tenha um impacto nos relacionamentos próximos das pessoas - quer seja directamente, quer seja indirectamente - que não tenha sido feita com o propósito de facilitar a dissolução desses relacionamentos. E, essencialmente, os governos têm estado a destruir os relacionamentos entre as pessoas de modo a que eles se possam intrometer de modo mais profundo dentro das uniões - sociais, pessoais e financeiras - que em outras eras unia as pessoas. 

[Continua na 3ª Parte]



segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O porquê dos governos darem o seu apoio ao feminismo

Por Angry Harry

Este texto é um bocado longo, mas depois de lê-lo, vai ser possível ter uma visão mais acertada do porquê o feminismo se ter tornado dominante no Ocidente, e o porquê de toda a tua vida vir a ser negativamente afectada por essa ideologia, especialmente se fores um homem.

O feminismo não está de maneira nenhuma relacionado com a igualdade entre os géneros, e nem está relacionado com os direitos das mulheres. Acima de tudo, o feminismo centra-se nos diversos grupos que buscam formas de obter poder e dinheiro, para além de buscar formar de construir impérios auto-satisfatórios em torno dos quais milhões de pessoas - literalmente milhões de pessoas - têm um interesse muito forte - um interesse que é, na verdade, muito destrutivo para as sociedades onde estas pessoas operam.

Para se ver como opera o seu jogo, apenas quero que vocês imaginem uma sociedade - uma sociedade idealizada - onde as mulheres se encontram felizes em passar os seus dias intimamente associadas às suas casas e aos seus filhos, e os jovens homens e os pais se encontram razoavelmente felizes em caminhar para os seus locais de trabalho - quaisquer que eles sejam.

Para além disso, quero que imaginem que a maior parte das pessoas desta sociedade encontram-se razoavelmente felizes com esta situação. Dito de outra forma, este é um lugar razoavelmente feliz.

Agora, a pergunta que eu quero que vocês contemplem profundamente é: O que é que o governo ganha com isto? Como é que o governo e os funcionários governamentais podem obter algum dividendo existindo dentro duma sociedade composta por pessoas que parecem estar felizes e em paz umas com as outras? Como é que o governo pode dizer às pessoas "Vocês precisam de mais intervenção governamental. Deêm-nos mais dinheiro através dos impostos"?

Claramente, nesta sociedade idílica seria de facto muito difícil persuadir as pessoas a disponibilizar mais dos seus recursos - adquiridos através do seu trabalho - como forma de financiar "mais governo".

No entanto, se esta sociedade razoavelmente feliz fosse perturbada por alguma força - uma força que induz a desarmonia junto da população (por exemplo, que aumentasse a criminalidade) - então seria muito mais fácil para o governo extrair uma parte maior do bolo da sociedade. Por exemplo, se há um aumento da criminalidade, é mais provável que as pessoas aceitem o financiamento duma força policial mais robusta.

Se por acaso os homens e as mulheres começarem a guerrear uns contra os outros, e se começarem a se separar uns dos outros através do divórcio, então o governo pode justificar a extracção de mais recursos das pessoas como forma de criar uma força laboral de serviços sociais maior como forma de olhar pelas mulheres e pelas crianças que estão, agora, entregues a si mesmas.

O ponto que quero frisar é o seguinte: o governo não ganha nada quando as pessoas estão em paz umas com as outras mas sim quando elas estão, de alguma forma, em guerra umas com as outras. Claro que o governo pode muito bem pode beneficiar com muitas outras coisas, mas o ponto aqui é o seguinte: é mais do que claro que os governos beneficiam com o que daqui para a frente vou dar o nome de "desarmonia" - desarmonia social; tal como o crime.

E uma vez que os governos têm um poder imenso quando comparado com o poder do cidadão comum, eles tendem a usar esse poder para gerar mais e mais desarmonia social - e com muito sucesso. E porque é que eles fazem isto? Porque, obviamente, o governo e milhões de funcionários do Estado lucram com isso, e eles não irão usar o seu enorme poder colectivo para se fragilizarem a eles mesmos - que aconteceria se a "desarmonia" diminuísse.

Na melhor das hipóteses, os funcionários governamentais não querem perder o seu financiamento, os seus empregos, as suas pensões, etc, etc, etc. Devido a isso, eles têm que ser vistos como entidades necessárias. Melhor ainda para eles, são impérios maiores com salários maiores, e maior status e mais poder. Vistas as coisas desta forma, eles não são diferentes do resto das pessoas.

Colectivamente, e a bem ou a mal, estes funcionários governamentais podem, e irão, criar uma força poderosa como forma de canalizar estes vários benefícios para si mesmos; e esta é uma força que a pessoa comum pura e simplesmente não consegue resistir. De facto, seria quase um absurdo acreditar que um tal corpo de operários governamentais não exerceria uma força em direcção a uma posição que lhes trouxesse benefícios. Afinal de contas, estas pessoas não são deuses, mas sim seres humanos.

Resumidamente: estes funcionários governamentais querem impérios maiores, com salários maiores, e pensões mais elevadas. Eles querem mais status e mais poder. E, colectivamente, eles irão exercer uma força tão grande que de facto ninguém os pode impedir de obter estas coisas, tal como o crescimento governamental durante os últimos 120 anos no Ocidente o demonstra de forma clara. (Os governos centrais cresceram mais de 100 vezes durante os últimos 120 anos).

Como o propósito central das feministas é gerar a maior desarmonia possível entre os homens e as mulheres como forma de financiar os seus impérios, os governos gostam delas; porque, lembrem-se, para os governos, quanto mais desarmonia houver, melhor.

Regressemos por agora para a nossa sociedade idílica, e vejamos o que acontece quando os casais com filhos dentro deste local razoavelmente feliz se começam a divorciar e a se separar.

Bem, tipicamente, os homens irão partir e irão viver noutro lugar, mas irão continuar a trabalhar. No entanto, as mulheres irão ter que escolher entre uma combinação de ir trabalhar ou ficar em casa a tomar conta dos filhos. Se as mulheres tomarem a decisão de ficar em casa, elas têm que receber algum tipo de rendimento por parte do governo. Isto significa que o governo tem que usar o dinheiro dos outros para as financiar.

E, imediatamente, isto significa criar todo um sistema de leis envolvendo advogados, administradores, assessores sociais, escritórios financeiros, e vários sistemas burocráticos aliados. Dito de outra forma, o divórcio e a separação disponibilizam uma vasta gama de benefícios para os governos e para os seus funcionários.

Mais ainda, obviamente, ninguém dentro da população quer ver as mulheres e as crianças deixadas desamparadas; como tal, o governo obtém agora o benefício de um maior apoio popular para as suas iniciativas. Logo, o governo também vence neste jogo. E, claro, as mulheres e as crianças que se encontram nesta posição estão à mercê do governo. Isto significa que elas passam a depender do governo, o que também é excelente para o governo.

"Se vocês mulheres não votarem em nós, vocês irão receber um rendimento inferior por parte do governo"

Claro que as mulheres que se divorciam - quer tenham ou não filhos - podem sempre decidir começar a trabalhar, o que causará a que o governo volte a beneficiar visto que passará a ter mais trabalhadores a quem extorquir mais dinheiro através dos impostos.

Dito de outra forma, encorajar o divórcio e a separação é uma estratégia vencedora para o governo. De facto, é uma estratégia de vitória e toda a linha, e isto é verdade quer as mulheres tenham ou não filhos, e quer elas comecem a trabalhar ou não. É a crescente divisão  entre os homens e as mulheres que é a estratégia de sucesso do governo.

Sumariando, portanto, o governo tem muito a ganhar ao aumentar a divisão entre os homens e as mulheres visto que isto permite que os funcionários governamentais justifiquem a criação e o controle de muitos impérios enormes; eles podem mais facilmente cobrar mais impostos, eles podem tributar mais pessoas, eles podem causar a que mais pessoas fiquem dependentes deles, e eles podem obter para si mesmos mais apoio popular.

Mas isto é só o princípio. [Continua na 2ª Parte]



terça-feira, 10 de novembro de 2015

Como a lei do divórcio gerou uma nação de bastardos

Por Henry Dampier

A lei do divórcio actual colocou a autoridade legal nas mãos das esposas, retirando-a das mãos dos esposos. Em termos legais, todos os casais são casais liderados pelas esposas, especialmente se levarmos em conta a forma como os tribunais familiares normalmente operam.

As muitas mudanças nos Estados Unidos iniciadas durante a década 70 causaram inúmeros debates entre a esquerda e a direita mainstream; as causas da diminuição do regresso ao trabalho, o aumento do custo de vida, o aumento do caos social, e a incapacidade do Estado de cumprir com as suas obrigações de longo prazo, e muitos outros tópicos.

Dentro da política popular, ambos os lados políticos concordam que a liberdade para se levar a cabo um divórcio é um direito básico, e que dar poder às mulheres através do sistema legal é, ao mesmo tempo, algo moralmente correcto e algo necessário.

Isto contradiz o que era defendido de forma geral antes dessa altura, em todos os lugares excepto nos países Comunistas, e mesmo assim, só por alturas da Revolução Russa.

A classe média, e todas as classes com propriedades, não podem sobreviver muitos anos dentro deste regime legal familiar. O motivo por isto é que cada novo divórcio divide os bens que de outra forma iriam para as crianças; isto impede a apreciação desses bens, priva as crianças da sua herança legítima, e permite que uma classe inteira de intermediários vampíricos redistribua o capital dos homens para as mulheres.

As crianças que resultam destas uniões encontram-se frequentemente arruinadas, e a vida familiar torna-se num conjunto legalmente ordenado de dar-e-receber de crianças, duma debilitada metade da família para a outra metade da família, igualmente debilitada, desperdiçando recursos que de outra forma poderiam ser usados na construção da prosperidade comum.

A emancipação sexual é incompatível com a continuação do que é tradicionalmente entendido como a classe média. No princípio, os revolucionários assassinaram os aristocratas, que eram poucos em número, e era bastante fácil privá-los das suas propriedades e das suas vidas. O extermínio da burguesia tem-se provado como um projecto mais complicado visto que a Civilização Ocidental não parava de os gerar em número considerável, e a causar a que eles estivessem satisfeitos com eles mesmos.

Para destruir a classe média, era preciso destruir a sua cultura, a sua moralidade, a sua religião, e o seu relacionamento com as suas crianças. Para se atingir este objectivo, os revolucionários aliciaram os homens para longe das suas tarefas com promessas de sexo fácil com inúmeras parceiras. Às mulheres foi prometido poder, autonomia, dinheiro para os seus filhos ilegítimos, e liberdade. Este arranjo causou a que estejamos viver numa nação de bastardos.

Muitos milhões de homens competentes, saudáveis, e moralmente correctos foram destituídos pelas suas mulheres através dos tribunais familiares. Eles foram privados da sua propriedade; os seus filhos foram privados de pais e duma herança. A sociedade Americana foi privada das famílias fortes que eram a sua marca, graças à subversão consciente de revolucionários, psicólogos, advogados, escritores, e muitos políticos que tornaram isso possível.

A vida familiar Americana tornou-se perigosa; financeiramente, moralmente, e emocionalmente. Sem a orientação dos pais, o domínio de polícias brutais e das suas sombrias reflexões, e de criminosos organizados, avançam para dominar as ruas.

Existem muitas coisas que podem ser ditas sobre os sistemas políticos, mas esses argumentos centram-se no narcisismo de diferenças mínimas quando comparados ao sistema legal patriarcal e as alternativas bárbaras. Se a lei não atribui a autoridade permanente ao pai, então a lei tem que depender de "executores" tirânicos como forma e implementar a vontade do Estado em seu lugar.

O que é preciso para restaurar o estado de direito é o que sempre foi preciso para manter a lei: é reinstalar os pais como o meio principal através do qual a lei se faz sentir neste mundo de coisas reais, e não só no mundo das ideias. A alternativa é a tirania caprichosa tanto de cima como e baixo.

http://bit.ly/1GPQpon



terça-feira, 3 de novembro de 2015

BBC: Apagando o Cristianismo da História

Por Joseph Pearce

Há alguns dias atrás tive a viscosa experiência de ouvir uma discussão com a duração de 40 minutos (transmitida pela BBC Radio) onde alegadamente se falava da história da Grã-Bretanha através da poesia. Descrevo a experiência de viscosa porque, depois de ter ouvido a discussão, senti como se tivesse sido coberto de visco, encontrando-me espiritualmente, intelectualmente e emocionalmente dentro duma lama de falsidades.

Passo a explicar.

Um amigo meu, que é poeta, enviou um link da celebração do "National Poetry Day" da BBC Radio - que ocorreu no dia 8 de Outubro - vista pelos olhos de poetas. Temendo o pior, resolvi mergulhar o dedo do pé na água, ou o ouvido nas ondas de rádio, embora inicialmente tenha sido de forma experimental. Vendo que a primeira discussão, que era sobre as raízes Celtas e Anglo-Saxónicas da Grã-Bretanha, deveria ser relativamente segura, estando ela tão longe do modernismo, tomei atenção para aprender mais.

Foi horrível.

Apresentado por Andrew Marr, o radiodifusor veterano que se descreve como um "esquerdista branco privilegiado" e como alguém que é resolutamente secular, isto é, não-religioso, eu deveria ter esperado o pior. Eis aqui o que Marr diz sobre as suas posições religiosas:

Sou eu religioso? Não. Será que eu acredito em alguma coisa? Não.

No entanto, visto que não é possível um ser humano não acreditar em algo, vamos analisar as coisas que ele realmente acredita. Havendo voltado as costas ao Presbiterianismo dos seus pais quando era um jovem homem, Marr envolveu-se com a Internacional Comunista quando se encontrava em Cambridge, ganhando a alcunha de “Red Andy.” Em 2006 ele declarou:

A BBC não é imparcial e nem é neutra. Ela é uma organização urbana financiada pelo Estado, com um número anormal de jovens, minorias étnicas e homossexuais. Ela tem um viés liberal [esquerdista], não tanto um viés partidário-político. Isto é melhor expresso como um viés cultural liberal [esquerdista].

Dito de outra forma, Marr estava a dizer de forma clara que a BBC tem um viés contra as populações rurais, contra os mais idosos, contra a maioria étnica, e contra os heterossexuais. Mais pertubador ainda, Marr parece ser um defensor do uso da força política, acrescentada à persuasão propagandista, como forma de levar a cabo uma engenharia social que produza o tipo de mundo no qual ele acredita:

E a resposta final, francamente, é o uso do poder do estado para coagir e reprimir. Pode ser da minha educação Presbiteriana, mas acredito de modo firme que a repressão pode ser um bom instrumento civilizador em prol do bem. Pisem em algumas crenças "naturais" durante algum tempo e podem quase que matá-las.


Pouco antes de dizer estas palavras, Marr falou da necessidade de tornar as pessoas "imunes aos antigos cânticos tribais", que, embora ele estivesse a falar ostensivamente do racismo, é mais do que sugestivo da necessidade de "educar" as pessoas para longe da moralidade tradicional e da religião na qual esta moralidade está enraizada. Poucas pessoas com o meu conhecimento de Política e de História irão duvidar que, mal o mesmo é desencadeado, "o uso vigoroso do poder do estado para coagir e para reprimir" será usado contra todos os grupos com os quais o governo não concorda.

Mais recentemente, Marr tem voltado a sua atenção para a História, ou melhor, para a História tal como ela é vista pelas lentes obviamente preconceituosas e enviesadas de Marr, apresentando o programa "History of the Word" - uma série que pretende examinar "a história da civilização humana." Escusado será dizer isto, mas esta não é a verdadeira História do mundo tal como vista objectivamente através dos olhos de gerações passadas que a fizeram e a moldaram, a larga maioria das quais havendo sido obviamente Cristãs crentes e practicantes, aderentes dos tais "antigos cânticos tribais" que Marr planeia erradicar. A "história" de Marr, tal como o "esboço da História" por parte de H. G. Wells, nada mais é que a obra dum vivisectionista grosseiro que pega em sujeitos vivos e mata-os em nome do "progresso".

Tudo o que foi exposto em cima é apenas para reiterar e explicar o porquê de que eu já deveria esperar o pior mal me apercebi que o programa com 40 minutos sobre as raízes Celtas e Anglo-Saxónicas da Britanidade era apresentado por Andrew Marr. Eu já deveria saber que seria uma experiência viscosa e não deveria ter-me exposto à sua presença orgulhosa e preconceituosa. No entanto, por mais insano que possa parecer, apressei-me a entrar onde os anjos e os santos temeriam entrar, e paguei o doloroso preço.

Por mais incrível que possa parecer, a discussão conseguiu discutir a poesia Galesa e poesia Anglo-Saxónica sem mencionar o não-mencionável expletivo "Cristianismo", a palavra-C, o uso da qual é uma gaffe genuína que tem que ser excluída de toda a discussão educada, mesmo quando se fala do passado Cristão. Consequentemente, por exemplo, falou-se de Beowulf, embora com brevidade misericordiosa, sem qualquer referência ao facto desta história ser um conto de aviso, do ponto de vista do Cristão ortodoxo, sobre os perigos da heresia Pelagiana, e sem qualquer discussão sobre os significados numéricos que faziam uma ligação entre a morte auto-sacrificial de Beowulf com a Paixão de Cristo.

O grande poema Anglo-Saxónico com o nome de "The Ruin" foi modificado com o poder mágico do politicamente correto de uma discussão em torno da forma como os  caminhos de wyrd, isto é, a Providência de Deus, reduzem a nada a pompa e a circunstância do poder político secular, para algo que reflecte a angústia do homem moderno em relação à sua identidade cultural. (Não estou a brincar!) 

Como se isto não fosse suficientemente ridículo, lembro-me que o monge Anglo-Saxónico Caedmon foi falado sem qualquer referência ao facto dele ser um monge ou sem qualquer menção da palavra-C, embora a única obra sua ainda em existência seja um hino!

A nota final do absurdo, o coup de grace ou reductio ad absurdum, a cereja no topo deste bolo ridículo, foi a discussão em torno das "Canterbury Tales" de Chaucer. Em vez de olharem para a obra de Chaucer como uma defesa do realismo escolástico contra o proto-relativismo do nominalismo de Occam, os orgulhosos e preconceituosos prentenciosos informaram-nos, com triunfalismo arrogante, que Chaucer foi um "subversivo" porque ele escreveu em vernáculo e não em Francês (a língua da corte) e nem em Latim (língua da igreja).

Na sua queda para o banalismo final, toda a obra de Chaucer, que está cheia de moralidade Cristã robustamente ortodoxa, é reduzida para o nível de ideologia radical do século 21. Escusado será dizer isto, mas a discussão em torno das "Canterbury Tales" evita de forma deligente aquele outro expletivo não-mencionável, "peregrinação" (a palavra-P).

A minha experiência depois de ter sido envolvido com a lama viscosa que é esta obra de polémica anti-Histórica mascarada de conhecimento, lembra-me uma obra de literatura muito mais recente, o livro 1984 de George Orwell, onde os tiranos que estão no poder levam a cabo uma abordagem Maquiavélica da História onde aqueles que controlam o presente, também controlam o passado.

Nada disto se centra na verdade objectiva e nem em aprender as lições que os nossos ancestrais nos podem ensinar; isto centra-se em re-escrever a História à imagem do nosso politicamente correcto. Só desta forma é que o socialmente-arquitectado "Novo Homem", livre dos "antigos cânticos tribais" da religião, pode emergir das cinzas da História que os pseudo-historiadores criaram ao queimarem os livros politicamente incorrectos. Isto, e usufruindo de liberdade poética com as próprias palavras de Marr, é o uso vigoroso da História re-escrita como forma de coagir e reprimir. É a firme crença de que a repressão e a supressão da verdade sobre o passado "pode ser uma boa arma civilizadora em prol do bem."

"Pisem com força em certas crenças 'naturais' durante o tempo certo," disse Marr, "e vocês podem quase que matá-las". Depois de me inteirar da supressão politicamente correcta da verdade histórica por parte da BBC, tenho a inquietante suspeita que estou a testemunhar o Grande Irmão de Orwell a sorrir de forma benigna para mim com os seus amigáveis olhos psicopatas.

 -  http://bit.ly/1Mkp2hX



quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Maçonaria: Duas Organizações - Uma Visível, Outra Invisível

Por Harry J. (citando David Bay)

Nós frequentemente vemos evidências do quão intrincada a Maçonaria se encontra com a agenda a Nova Ordem Mundial. Quando se faz isso, vale a pena levar em conta o artigo citado embaixo, que demonstra a forma como a Maçonaria tem ao mesmo tempo um núcleo externo, do qual pertence a maioria dos Maçons, e um núcleo interno secreto, que a maioria dos Maçons nem sabe. É este núcleo interno Luciferino (e provavelmente psicopático) que está a causar tantos problemas à humanidade (...).

.....

Sub-Titulo: Este é um pequeno artigo que eu espero que seja lido por todos os Maçons antes deles começarem a ler um outro artigo nosso. Há por aí uma organização Maçónica a qual a maior parte de vocês nem conhece, mesmo que sejam Maçons de 33º Grau.

Nós temos recebido com frequência emails de Maçons totalmente angustiados com os nossos artigos que caracterizam a Maçonaria como Satânica. Eles proclamam honestamente que esta NÃO é a realidade do que ocorre na sua Loja; para além disso, dizem eles, eles são Maçons de 32º ou 33 Grau, e certamente que saberiam o que a Maçonaria é e o que ela não é; e eles corajosamente proclamam: a Maçonaria NÃO é Satânica.

Ambos estamos certos; Vocês estão certos ao proclamar que a Maçonaria não é Satânica, tal como como vocês a practicam na vossa Loja, e nós temos razão quando afirmamos que a Maçonaria é Satânica no seu núcleo, e que ela milita de forma valente para a instalação do Cristo da Nova era [o Anti-Cristo].

De que forma, então, é que podemos os dois estar certos? Dito de forma simples, a Maçonaria é uma organização dentro doutra organização. Uma organização é deliberadamente mentida e enganada com uma interpretação falsa, enquanto que a organização interna sabe qual é Verdade espiritual da Maçonaria, e aceita-a com o coração, com a alma e com a mente.

DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DA MAÇONARIA

Prestemos atenção ao autor Maçónico Manly P. Hall a descrever esta organização bi-dimensional da Maçonaria. A Maçonaria é composta por duas organizações distintas - uma visível e outra invisível e Hall descreve-as. [Hall foi honrado pelo "Scottish Rite Journal" que o chamou de "O Ilustre Manly P. Hall" em Setembro de 1990, para além de o chamar também de "O Maior Filósofo da Maçonaria", dizendo que "O mundo é um lugar melhor devido a Manly Palmer Hall, e nós somos melhores pessoas por o termos conhecido e por termos conhecido o seu trabalho"]. Isto foi o que Manly P. Hall disse:

A Maçonaria é uma fraternidade dentro doutra fraternidade - uma organização externa a esconder a irmandade interna composta pelos eleitos. ... É necessário estabelecer a existência destes duas, mas interdependentes, ordens - uma visível e outra invisível. A sociedade visível é uma camaradagem esplêndida de homens "livres e aceites", intimados a dedicarem-se a preocupações éticas, educacionais, fraternas, patrióticas e humanitárias.

A sociedade invisível é a fraternidade mais secreta a mais Augusta [definido como "com dignidade majestosa, grandeur"] cujos membros se encontram dedicados ao serviço dum misterioso arcannum arcandrum [definido como "secreto, um mistério"] [Hall, Lectures on Ancient Philosophy, p. 433]

Muitos homens bem intencionados são membros deste sociedade visível sem saberem da existência da sociedade interna invisível. De facto, Albert Pike tinha algums coisas a dizer sobre os irmãos da sociedade visível:

A Maçonaria, tal como todas as religiões, todos os Mistérios, o Hermetismo e Alquimia, esconde os seus segredos de todos, excepto para os Adeptos e Sábios, ou os Eleitos, e usa falsas explicações e falsas interpretações dos seus símbolos para enganar aqueles que só merecem ser enganados; para esconder a Verdade, que ela chama de luz, e afastar as pessoas dela." [Morals and Dogma, p. 104-5, 3rd Degree]

Prestaram atenção às palavras de Pike? Afinal de contas, a Maçonaria é uma religião, seguindo na ordem dos Mistérios Satânicos, da igualmente Satânica Filosofia Hermética, e da Alquimia. A Maçonaria esconde os seus segredos dos seus irmãos que se encontram na sociedade visível externa, independentemente do seu escalão; só os Eleitos da sociedade interna invisível é que sabem da verdade. Os pobres irmãos da sociedade visível são alimentados com "falsas explicações e falsas interpretações" dos seus símbolos; e porquê? Porque os coitados da sociedade visível "merecem ser enganados".

Se no princípio da sua relação com a Maçonaria um homem fosse conhecido por reverenciar o Senhor Jesus Cristo, ele seria imediatamente afastado para a sociedade visível, e nunca ficaria a saber da verdade. Tu nunca serias considerado um Adepto ou um Sábio, ou um dos Eleitos, visto que esses termos encontram-se reservados para os membros da sociedade invisível. Tu serias um daqueles que são propositadamente enganados em relação às doutrinas da Maçonaria, e receberias falsas interpretações dos símbolos de modo a que fosses levado a pensar que sabias da Verdade.

Pike completa então as suas instruções de enganar intencionalmente os membros da sociedade visível dizendo: "Portanto, a Maçonaria esconde invejosamente os seus segredos e intencionalmente desencaminha os interpretadores vaidosos." [Ibid., p.105] Os membros da sociedade visível são identificados como as "massas", e tu fazes parte dos 95% de todos os Maçons. Prestemos atenção ao que Pike diz em relação a dizer a verdade da organização às 'massas':

Um Espírito que ama a sabedoria e observa a Verdade de maneira próxima, é forçado a mascará-la de modo a induzir as multitudes [isto és tu] a aceitá-la. ... É necessária a ficção para as pessoas, e a Verdade torna-se mortífera para aqueles que não são suficientemente fortes para contemplá-la com todo o seu brilho. [Morals and Dogma, p. 103, 3rd Degree]

Se a pessoa não é capaz de aceitar a Verdade nuclear de que a Maçonaria secreta adora e serve a Satanás, então tal verdade torna-se "mortífera" para ti. Logo, é necessária a "ficção" de modo a que os Maçons visíveis não fiquem devastados, abandonem a Maçonaria e revelem os seus segredos internos.

Um livro recente fala também destas duas organizações. David Ovason, um conhecido astrólogo, escreveu um livro (publicado em 1999) com o título de "The Secret Architecture of our Nation's Capital:  The Masons and the Building of Washington, D.C".

Este livro não é uma livro anti-Maçonaria; de facto, ele é um livro seguinte que é seguido por outro altamente enaltecedor escrito por não outro que C. Fred Kleinknecht, Maçon de 33º Grau, Soberano Grande Comendador, O Conselho Supremo, Grau 33º (Conselho Mãe do Mundo), Jurisdição do Sul, U.S.A., Washington, D.C.

Por outras palavras, as conclusões do seu livro são altamente valorizadas por aquele que é um dos Maçons mais importantes do mundo actual. Veja-se o que este livro diz sobre a Maçonaria.

Depois de falar da "viagem cósmica astral em termos Maçónicos", Ovason fala do significado dos símbolos Maçónicos mais comuns:

Bromwell injectou um nível profundo de esoterismo para dentro dos símbolos de aparência branda presentes nas Lojas. Estes proliferam nas assim-chamadas placas de seguimento e nas carpetes ... usadas pelos Maçons-Mestres como forma de demonstrar os símbolos Maçónicos aos neófitos. Quando não são usados como instrumentos educacionais, as placas de seguimento e as carpetes continuam a ser símbolos da Loja - tanto da forma interna [da Loja} como da forma externa do Ofício. [Page 99]

Portanto, David Ovason admite que a Maçonaria tanto tem a sociedade "interna" [invisível] como a "externa" [visível]. E Albert Pike proclamou corajosamente que os "neófitos" são deliberadamente ensinados com mentiras em relação aos símbolos.

O escritor da Nova-Era Bill Cooper disse o seguinte em relação a estas duas fraternidades - uma dentro da outra:

A maior parte dos membros da Maçonaria não estão cientes de que os Illuminati practicam o que é conhecido como "segredos dentro de segredos" ou organizações dentro de organizações. [Behold A Pale Horse, p. 79]



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