quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Desconstrucionismo - O culto de Hermes pós-moderno

I.  Introdução


A. O desconstrucionismo é um movimento pós-moderno poderoso, actualmente em voga nas universidades de maior expressão académica e junto da elite intelectual, e a sua influência permeia todas as áreas da nossa cultura. Este movimento deu origem ao tribalismo, ao politicamente correcto, à reconstrução da imagem, ao multiculturalismo e à guerra cultural, e tornou-se num martelo com o qual destruir os valores tradicionais.

B. O Pano de Fundo do Desconstrucionismo. De forma a que se possa entender o contexto do Desconstrucionismo, é importante seguir o desenvolvimento do pensamento intelectual da cultura Ocidental. É importante entender dois termos: o modernismo e o pós-modernismo. Ambos são termos com um entendimento bem amplo.

1. Definição do Modernismo: O Modernismo é outra palavra para o humanismo iluminista. O pensador evangélico Thomas Oden afirma que este período teve início com a queda da Bastilha em 1789 (Revolução Francesa), e terminou com o colapso do comunismo e a queda do muro de Berlim em 1989.

Este foi um período que afirmou a existência e a possibilidade de conhecer a verdade com base apenas na razão humana. E devido a isto, e num acto simbólico, a deusa Razão foi instalada na Catedral de Notre Dame, na França; a Razão tomou o lugar de Deus; o naturalismo substituiu o sobrenatural. O Modernismo afirmou a descoberta científica, a autonomia humana, o progresso linear, a verdade absoluta (ou a possibilidade de a conhecer), o planeamento racional da ordem social (isto é, socialismo). Este movimento começou com grande optimismo. 

2. Definição do Pós-Modernismo: O Pós-modernismo é, de certa forma, uma reacção contra o Modernismo que tem estado em preparação desde o final do século 19.

Dentro do pós-modernismo o intelecto é substituído pela vontade, a razão pelas emoções, e a moralidade pelo relativismo. A realidade nada mais é que uma construção social; a verdade é igual ao poder. A tua identidade vem dum grupo.

O Pós-modernismo caracteriza-se pela fragmentação, indeterminação, e aversão às estruturas de poder universalizantes. É uma visão do mundo que rejeita todas as visões do mundo ("histórias"). De modo resumido, o Pós-modernismo defende que não existe verdades universais válidas para todas as pessoas. Em vez disso, os indivíduos encontram-se presos à perspectiva limitada da sua raça, sexo, ou grupo étnico. Isto é algo proveniente de Nietzsche em toda a sua força.


II.  Definindo o Desconstrucionismo


(Nota: Os desconstrucionistas resistem a todas as tentativas de definição classificando-as de "tirânicas", mas eles são inconsistentes visto que os seus livros nada mais são que definições extensas dos seus métodos. De facto, pode-se acusar os desconstrucionistas de só definirem as coisas!)

A. O Desconstrucionismo é uma forma de ler um texto, originalmente um método de crítica literária e só aplicada a textos literários. No entanto, hoje os desconstrucionistas dizem que toda a existência é um livro a ser interpretado, quer em forma de poema, história, valores familiares, governos, religião, ciência, escada corporativa ou arquitectura. O ênfase desta foram de leitura nunca é para aprender o significado intencionado pelo autor, mas sim a interpretação subjectiva do leitor.

B.  “Os desconstrucionistas alegam que toda a escrita é reduzível a uma sequência arbitrária de sinais linguísticos ou palavras cujos significados não têm qualquer relação com a intenção do autor ou com o mundo fora do texto.”  NEWSWEEK, 6/22/81

C.  “A abordagem desconstrutiva a um "texto" - que tanto pode ser uma série de televisão ou um sinal rodoviário tão facilmente como pode ser um poema épico - é a de o desmantelar, tomando especial atenção às suas pressuposições elitistas, anti-feministas e pouco chiques. O projecto é informado pela filosofia segundo a qual o mundo se  encontra indefinido até que alguém - temporariamente e só segundo um estilo -  o torna definido ao usar palavras para o descrever. Uma vez que (alegadamente) as palavras estão sempre a alterar de significado, nenhuma interpretação dessas palavras é mais correcta que qualquer outra. A função do criticismo é, portanto, expor a sua contradição inerente na própria ideia do "significado" ou veracidade dum texto.THE ECONOMIST, 5/18/91, p. 95.


III.  As Origens do Desconstrucionismo - As Suas Raízes Filosóficas


As origens do Desconstrucionismo remontam a alguns intelectuais franceses depois da 2ª Grande Guerra. O mais notável proponente e pai do movimento foi Jacques Derrida. O Desconstrucionismo era originalmente uma forma de crítica literária (como já mencionado previamente) mas rapidamente começou a ter outras aplicações.

Ela emergiu do meio filosófico que incluía, antes de tudo, o existencialismo, (...), o Romantismo, a filosofia de Kant, a psicanálise de Freud, o fascismo (eles gostariam de negar isto), a fenomenologia e o pragmatismo.


IV.  Os Principais Pilares do Desconstrucionismo


A.  A natureza da realidade: A realidade objectiva não pode ser conhecida. O transcendental não existe. O universo é um sistema fechado. A realidade é inteiramente subjectiva. Os grupos e a sua linguagem criam a sua própria realidade até que ela é substituída por um grupo mas poderoso. (Vemos aqui a influência de Kant, isto é, o fenómeno da vida nunca pode ser conhecido tal como ele é, mas é sempre interpretado segundo as categorias inatas do conhecedor.)

B.  A possibilidade de conhecimento: Os desconstrucionistas são cépticos. Todo o conhecimento que temos não é directo mas indirecto. O mundo chega até nós através da linguagem e só através da linguagem, que por sua vez é uma construção social. Uma declaração é verdadeira se ela dá poder a um indivíduo ou a um grupo. Aqui nota-se a influência do pragmatismo.

C.  A natureza do homem: A identidade individual é um mito. O homem só adquire a sua identidade através do seu grupo ou da sua cultura. Quando o indivíduo está descontente, ele tem o direito de criar o seu próprio significado. Neste ponto, os desconstrucionistas diferem dos existencialistas anteriores onde o individual é supremo. Os desconstrucionistas são semelhantes aos fascistas, neste ponto. 

D.  Tomada de Decisões Morais: Os desconstrucionistas ficam profundamente ofendidos com aquilo que eles chamam de "totalização". Com este termo, eles referem-se aos valores universais que são verdadeiros para todas as culturas e para todas as eras. Para os desconstrucionistas, o "verdadeiro" é o que um grupo decide ser a verdade para um dado momento. O verdadeiro emerge do poder adquirido.

Segundo os desconstrucionistas, só os mais fortes sobrevivem. Aqueles que podem lidar com a ausência dum propósito e podem criar a sua própria realidade contra todo o peso de toda a tradição Ocidental, provam o seu direito de existir. As leis e as tradições sociais provam o seu direito de existir. As leis e as convenções sociais nada mais são que máscaras para o poder. Julgamentos de valor [moral] são exercícios de poder. 

E.  A natureza da linguagem: A linguagem é um sistema construído sobre os fundamentos de símbolos arbitrários. Isto é, os textos são uma colecção de palavras e imagens ("significantes") que não têm qualquer significado inerente ou conexão com o mundo objectivo ("significado”). Uma vez que a linguagem é um meio de comunicação, e visto que os construtores da linguagem são instáveis, a interpretação é também incerta. Logo, o ênfase está sempre naquele que recebe a mensagem - isto é, o leitor ou o interpretador. Mais ainda, uma vez que o significado ("significados") deriva do contexto social de cada um, o significado fundamental nasce do contexto social de cada um. A língua só pode transmitir preconceitos culturais.


V.  O Método do Desconstrucionismo


A.  Desconstruir um texto é semelhante a desmantelar uma casa para ver quais foram os erros de construção que foram feitos. Quando um leitor desconstrói um texto, ele está a examiná-lo em busca do preconceito e da parcialidade que o autor pode ter usado com o propósito de controlar os outros. Por exemplo, uma leitura desconstrucionista da Declaração de Independência ressalvaria que a frase "todos os homens foram criados iguais" exclui as mulheres, e ao mesmo tempo que fala de liberdade, o mesmo foi escrito por um homem branco dono de escravos. O sexismo e a escravatura contradizem a retórica da liberdade.

Os desconstrucionistas buscam por decepções ou más intenções que, de modo consciente ou inconsciente (o elemento Freudiano), motivam um autor, artista  ou político particular. Note-se que o que está ausente do texto (sexo ou grupo étnico) pode ser levado em elevado consideração na interpretação desconstrucionista dum texto. Eles chamam a isso "a presença da ausência".

B.  O crítico pós-modernista Thomas Oden ressalva:

O desconstrucionimsmo . . está sempre a fazer as perguntas cépticas em relação ao texto, perguntando que auto-decepções ou más intenções podem de modo inconsciente motivar uma conceptualidade particular. (Thomas Oden.  TWO WORLD: NOTES ON THE DEATH OF MODERNITY IN AMERICA AND  RUSSIA,  p.79.).

C.  O objectivo do Desconstrucionismo, portanto, é o de descobrir as contradições, mostrar as intenções ocultas e os significados suprimidos que pertencem a um texto, quer seja uma obra literária ou uma instituição social. Visto que o significado oficial é determinado por aqueles que estão no "poder", os críticos pós-modernistas "desconstroem" esses significados como forma de descobrirem o que é que está oculto ou o que é que foi suprimido no texto, e, desde logo, desacreditando o establishment que se encontra por trás do texto e obtendo o "direito" de derrubar a sua autoridade.

D.  O propósito final de uma interpretação é construir um significado que justifica a experiência pessoal ou a experiência desse grupo. Por exemplo, um historiador revisionista poderá escrever a história da descoberta do Novo Mundo por parte de Colombo de uma forma que beneficiará aqueles que foram oprimidos pelos Europeus Brancos. Da mesma forma que temos spin doctors na política e nos média, também temos “spin scholarship.”.

VI.  A Influência do Desconstrucionismo

A influência do Desconstrucionismo nos EUA tem sido omnipresente. Ela pode ser encontrada nos filmes, nos vídeos de música rock, nos livros escolares de história, nas campanhas políticas, na teologia e nos assuntos religiosos, nas artes de representação, nos anúncios publicitários, nos estudos étnicos ou estudos sexuais, e especialmente na crítica literária onde ela surgiu. Eis aqui alguns exemplos:

A.  Um desenho animado recente "desconstrói" a história de Pocahontas. O desenho animado artístico exibe ela a apaixonar-se pelo colono John Smith, a quem ela converte para a adoração de Gaia (Terra). Na verdade, ela nunca esteve romanticamente envolvida com John Smith; ela converteu-se ao Cristianismo, casou-se com John Wolfe e viveu o resto dos seus dias na Inglaterra.

B.  Teologia Feminista. É a tentativa de reconstruir a história da salvação tal como revelada no Cristianismo em termos feministas. Outras tentativas de reconstrução são os Muçulmanos Negros com a sua "desconstrução" peculiar do islão.

C. Traduções inclusivas das Escrituras e a rescrição de hinos Cristãos antigos. O texto original é "desconstruído" de modo a que esteja de acordo com as sensibilidades étnicas e sensibilidades de grupo modernas.

D.  Os livros escolares de História das escolas primárias. Num recente livro escolar sobre a história dos EUA George Washington mal recebe algum tipo de menção. Quando o autor foi questionado sobre a sua omissão num também recente programa televisivo, ele respondeu: "Ele era um dono de escravos, aristocrata e branco."

E.  Ciência. A influência do pensamento desconstrucionista junto do establishment científico está a causar um alarme de proporções consideráveis. Os deconstrucionistas alegam que os cientistas mais não são que a elite sacerdotal do establishment que produz melhor tecnologia para a opressão. Para um excelente estudo da influência que o Desconstrucionismo tem na ciência, ver: "HIGHER SUPERSTITION: THE ACADEMIC LEFT AND ITS QUARRELS WITH SCIENCE" (por Paul R. Gross and Norman Levitt).

VII.  Uma Crítica ao Desconstrucionismo


(Nota: O Desconstrucionismo pode parecer fácil de ser refutado para nós Cristãos visto que o mesmo está claramente contra o pensamento lógico. Isto é verdade, mas temos que nos lembrar que para os Desconstrucionistas, a controvérsia é primordialmente emocional. Os Cristãos são o pior pesadelo dos Desconstrucionistas visto que eles [os Cristãos] insistem na existem da Palavra Transcendental e na posição de que a realidade é inteligível.)


Os desconstrucionistas são relativistas mas os relativistas confessos não podem ser relativistas consistentes. Se a verdade não existe, o que é que nos impede de desconstruir o Desconstrucionismo? Se "nada é verdade", como eles defendem, porque é que deveríamos acreditar nessa proposição? Porque é que deveríamos associar alguma tipo de valor aos seus escritos? Por exemplo, os desconstrucionistas frequentemente lançam ofensivas contra o cânone ocidental (os grandes clássicos), mas depois viram o argumento e colocam no seu lugar os seus próprios "clássicos" e os seus "cânones". Uma professora rejeita os escritos de Shakespeare porque ele era "demasiado heterossexual", mas depois ela recomenda aos alunos a sua selecção de livros de estudo!

A moralidade é o calcanhar de Aquiles do Desconstrucionismo e o melhor que eles fariam era permanecer em silêncio; mas eles não permanecem em silêncio. Elas falam de um modo bem vocal sobre a opressão como se isso fosse um mal enorme. Segundo os seus próprios escritos, afirmar que algo está certo para outra pessoa ou para outro grupo seria "logocêntrico".

Os desconstrucionistas têm razão quando afirmam que a interpretação é de certa forma subjectiva e, quando se tenta apurar a mente do autor, limitada. No entanto, embora nós não saibamos de forma exaustiva, nós podemos saber de forma verdadeira. Se assim não fosse, a civilização seria impossível.

Na história da filosofia muito provavelmente não há um exemplo mais claro de solipsismo. Se nós formos ler os seus livros de forma séria (será que eles querem que os leiamos?), então a comunicação é impossível. (Solipsismo: “a inabilidade total se obter conhecimento para além da sua própria mente") O leitor passa a ser o artista, e o autor/actor já não tem o direito sobre o significado intencionado do seu trabalho. Toda a criatividade chega-nos através da interpretação dum texto.

Dentro do pensamento modernista, os desconstrucionistas correctamente rejeitam a razão como algo absoluto. No entanto, a razão é parte integrante da IMAGO DEI [Imagem de Deus]. A única forma consistente de dispensar a lei da não-contradição de todo o discurso é abolindo todo o discurso e todas as tentativas de comunicação que os deconstrucionistas não levam a cabo. A realidade dos factos é que eles escrevem dezenas de livros e são faladores incansáveis (circumloquacious). Isto até parece que o discurso (para aqueles que denigrem a linguagem) para os desconstrucionistas é uma forma de auto-afirmação, isto é, "Eu falo (escrevo), logo, eu existo."

Os desconstrucionistas vivem consumidos com uma animosidade dirigida a todos aqueles que são logocêntricos, modernistas e especialmente os Cristãos, e acreditam que estes últimos [os Cristãos] são a causa de todo o preconceito e toda a opressão que existe no mundo.

VIII.  Conclusão

O Cristianismo acredita que o Logos é Transcendente em relação ao mundo, mas não imanente; o Logos não é subordinado, mas igual a Deus; pessoal, e não impessoal, reflectido em toda a criação, especialmente na humanidade. Os Absolutos existem devido à Palavra revelada. (Ver João 1:1-12)


       "O autor tem que morrer para que o leitor possa viver" (citação desconstrucionista com origem desconhecida) 


"...a guerra do descrente contra a Palavra (isto é, a sua guerra contra as Escrituras e contra Cristo) irá leva-lo para a guerra contra a palavra - toda a linguagem humana e todo o significado. Visto que eles rejeitam a Palavra de Deus Transcendental, que é a Verdade de Deus, eles são conduzidos no domínio imanente para rejeitar a ideia da palavra, o significado e também a lógica.Gregory L. Bahnsen  (1948-1995).


Para estudo adicional:


1. Carson, D.A. and Woodbridge, John D.  GOD AND CULTURE.  Ver Capítulos 1 e 2. 
2. Culler, Jonathan.  ON DECONSTRUCTION. 
3. Ellis, John M.  AGAINST DECONSTRUCTIONISM. 
4. Lehman, David.  SIGNS OF THE TIMES:  DECONSTRUCTION AND THE FALL OF PAUL DE MANN. 
5. D'Souza, Dinesh.  ILLIBERAL EDUCATION:  THE POLITICS OF RACE AND SEX ON CAMPUS.  Ver Chapter 6. 
6. Lundin, Roger.  THE CULTURE OF INTERPRETATION:  CHRISTIAN FAITH IN A POSTMODERN WORLD. 
7. Phillips, Timothy R. and Okholm, Dennis L.  ed.  CHRISTIAN APOLOGETICS IN THE POST MODERN WORLD. 
8. Thiselton, Anthony C.  NEW HORIZONS IN HERMENEUTICS. 
9. Veith, Gene Edward, Jr.  MODERN FASCISM:  LIQUIDATING THE JUDEO- CHRISTIAN WORLDVIEW. Ver pp. 135-144. 
10. Veith, Gene Edward, Jr.  POSTMODERN TIMES: A CHRISTIAN GUIDE TO CONTEMPORARY THOUGHT AND CULTURE. 

11. Walhout, Clarence, and Ryken, Leland.  ed. CONTEMPORARY LITERARY THEORY:  A CHRISTIAN APPRAISAL



terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Mulher Russa explica o porquê de não odiar os homens

Por Lanavor22

“As mulheres não fazem ideia do quanto que os homens as odeiam” - Germaine Greer

Uma das memórias mais vividas da minha infância é uma que envolve uma quase-tragédia num lago gelado quando eu tinha 7 anos. Era Fevereiro na minha casa, perto da periferia de Rostov, em Don. A povoação estava coberta pela neve que havia acumulado grandes montes contra as enpenas das casas. As pessoas estavam a usar grampos de ferro nas suas botas enquanto caminhavam apressadamente, imersas na sua vida, usando os seus espessos casacos de inverno, e as abas laterais sobre as orelhas dos seus tradicionais ushankas usados como forma de resistir ao frio.

Eu caminhava para casa com o meu avô vinda da escola, e ele segurava a minha mão enluvada à medida que ele parava para trocar amabilidades com as pessoas com quem ele se cruzava. O brilho aquecido das janelas das várias cafetarias e das várias padarias da estrada principal era irresistivelmente convidativo e o cheiro da confeitaria fresca flutuando pelas portas estava a deixar-me com água na boca. No entanto, o avô estava determinado em chegar a casa o quanto antes. Uma nevasca fresca assoprava proveniente da estepe aberta, e ele estava determinado em estar sentado em frente ao fogão na casa dos meus pais antes ela chegasse.

Do local onde estávamos conseguíamos ver o lago gelado a apenas algumas jardas da estrada. Enquanto curvávamos a estrada principal não havia qualquer som excepto a trituração sonora causada pelas nossas botas.

Um grito cortou o silêncio e nós instintivamente olhamos para o lago. Parecia que duas patinadoras haviam caído no gelo. O meu avô deixou a minha mão e imediatamente começou a correr em direcção ao lago. Nunca deixei de ficar surpreendida do quão rápido ele podia correr levando em conta que ele havia perdido um pé na guerra.

Eu corri atrás do avô o mais rápido que podia, mas fomos superados por um grupo de jovens soldados que já estavam a rastejar sobre as suas barrigas através do gelo, numa fila única rumo às duas mulheres se agitavam dentro da água gelada. Os soldados receberam a ajuda de outros homens que haviam corrido para o local, provenientes de uma das cafetarias. Eles trouxeram algumas escadas para colocar sobre o gelo como forma de distribuir o peso dos homens. As mulheres foram retiradas em segurança e arrastadas para a margem do lago, sendo passadas de homem para homem, até que elas estavam seguras. As mulheres, uma mãe e a sua filha, foram enroladas em mantas, alimentadas com sopa quente e levadas para o hospital por via das dúvidas.

Lembro-me de estar ao lado do meu avô com o meu coração aos pulos à medida que o último jovem se arrastou tentativamente sobre o lago. Lembro-me de desejar todo o bem para ele, aterrorizada ante a perspectiva de outra racha no gelo o enviar para a morte. Por esta altura, a neve havia começado a agitar-se sobre o lago. A nevasca havia começado e era difícil de ver as coisas. Lembro-me de ver os seus camaradas a formar uma corrente com os seus corpos como forma de o alcançar, e ânimo exaltado quando eles finalmente conseguiram trazê-lo para a segurança.

A multidão dispersou-se. Os soldados e os outros homens voltaram para dentro das cafetarias para retornarem às suas refeições, e mais tarde, o avô e eu estávamos sentados com os meus pais, aquecendo os nossos corpos em frente ao enorme fogão. O avô começou a contar histórias da guerra; narrativas de resistência estóica, determinação ilimitada e feitos heróicos. Ele sempre me avisou para nunca me esquecer que as bênçãos da minha confortável infância foram pagas por todos aqueles homens que nunca regressaram a casa. O meu irmão uma vez perguntou ao meu avô o porquê deles terem combatido por Estaline. "Ah, não" respondeu o meu avô. "Nós não lutamos por Estaline mas pelas mulheres e pelas crianças da Rússia."

O meu avô regressou cedo nessa noite e marchou de volta para a povoação - enfrentando uma das famosas neves - como forma de chegar ao hospital onde a sua esposa, a minha avó, estava a recuperar duma operação dolorosa aos olhos. Normalmente, ele sentava-se e lia para ela pela noite a dentro à medida que ela adormecia e acordava, até que finalmente ele era convidado por uma das enfermeiras a ir descansar.

Eu já vi muitos actos de coragem nas notícias: homens que não hesitaram em correr em direcção aos subterrâneos infernais como forma de arrastar pessoas para fora destroços depois dos horríveis ataques bombistas dentro dos metros de Moscovo; homens que invadiram o avião em Perm quando os sequestradores ameaçaram disparar sobre os reféns; homens que se atiraram para dentro das águas geladas do Volga como forma de salvar as pessoas que se encontravam dentro do ferry que se afundava.

Eu sei que a coragem e a determinação que testemunhei naquela dia não é uma característica Russa, mas sim uma força partilhada pelos  homens das outras nações também. Lembro-me também dum jovem Gendarme francês que se atirou para dentro dum rio furioso como forma de salvar um casal idoso de dentro do carro; o homem desarmado que perseguiu e subjugou um perturbado atirador num cinema Espanhol; os dois Irlandeses que correram para dentro duma fábrica química em chamas para retirar de lá os operários e colocá-los em segurança; homens Americanos que não levaram em conta o perigo na sua determinação de salvar o maior número de pessoas durante o ataque terrorista em Nova York; os homens Britânicos que semelhantemente colocaram as suas vidas em risco em Londres, como forma de salvar os outros.

Sempre que há um terremoto, uma avalanche, um tsunami ou um furacão, são os homens de todas as nações que instintivamente se apressam para ajudar. São os homens que colocam as suas vidas em risco (se assim for preciso) para salvar os outros. Quando o incidente termina, são os homens que limpam as ruas, reparam as pontes, restauram as linhas de electricidade, e dão início ao processo de reconstrução. Eu às vezes pergunto-me se a Germaine Greer alguma vez fez algo remotamente tão valioso como os homens que ela ridicularizou durante toda a sua vida.

Mas existem também os heróis comuns - milhares de milhões de homens que trabalham duramente e muitas vezes em empregos perigosos como forma de providenciar para as esposas e para os filhos, e de forma a manter as mulheres e as crianças seguras, alojadas e alimentadas.

Portanto, a Germaine Greer pode vomitar a sua paranóia infantil o quanto que ela quiser. Ela pode-se convencer a ela mesma, e as mulheres crédulas, de que o mundo não precisa destas qualidades masculinas, mas ela está a enganar-se a ela mesma. A nossa civilização foi construída por homens. As nossas comunidades são mantidas por homens. Nós somos mantidas seguras pelos homens. Não seria gentil se as feministas parassem de ridicularizar os homens e de tempos a tempos passassem a expressar gratidão a eles?

Os homens são nossos pais, avôs, irmãos, filhos, amigos e colegas. São as suas qualidades masculinas que fazem deles o que são. Os homens são construtores e inventores, exploradores e protectores, pioneiros e descobridores. Nós precisamos dos homens, e se a Germaine Greer e as suas colegas feministas não se preocupam com o mal que estão a fazer aos homens, talvez elas devessem pensar na igual quantidade de mal que estão a fazer às mulheres.

Greer não entende nada do assunto. Os homens não odeiam as mulheres; os homens valorizam as mulheres e as crianças mais do que qualquer outra coisa. O "patriarcado" contra o qual Greer luta foi inicialmente e principalmente erigido para proteger as mulheres e as crianças. As feministas têm que pensar seriamente sobre a sua constante depreciação da masculinidade uma vez que os homens levam isso em consideração, e se eles começam a mostrar pelas mulheres o mesmo tipo de desprezo que as feministas mostram pelos homens, então nós mulheres teremos problemas sérios.

No mundo ocidental já estamos a observar um endurecimento dos homens em relação às mulheres em geral. Décadas de feminismo ensinaram aos homens que as mulheres não sentem nada mais que desprezo por eles. Eles começam a acordar. As feministas que afirmam querer a igualdade de sexual têm que ter cuidado com o que desejam.

Actualmente, eu sou adulta e vivo num país diferente, mas sempre que oiço uma feminista imbecil a denegrir os homens no geral, o meu primeiro pensamento é sempre o daqueles jovens rapazes que arriscaram as suas vidas para salvar a vida de duas mulheres estranhas, há muito tempo atrás, nas profundezas do congelado inverno Russo..



sábado, 25 de janeiro de 2014

Publicação Socialista: Podemos mudar o mundo através do aborto e do "casamento" homossexual

"O ladrão não vem senão para roubar, matar, e destruir"
João 10:10

Por Ben Johnson

Uma publicação do movimento internacional socialista declarou explicitamente a promoção do aborto e do "casamento" homossexual como frente de batalha de uma campanha mais abrangente para "substituir o capitalismo global" pelo marxismo.

A confissão foi feita Segunda-Feira, num artigo intitulado "Como Podemos Mudar o Mundo?", escrito por Todd Chretien no "Trabalhador Socialista", publicação da Internacional Socialista, organização que orgulhosamente se fundamenta na "tradição dos revolucionários socialistas Marx, Lenin e Trotsky."

O artigo versava supostamente sobre o 50º aniversário da marcha liderada por Martin Luther King em Washington, acabando no entanto por celebrar as agendas liberais do marxismo cultural para os jovens, mulheres e minorias - os mesmos grupos aos quais Barack Obama apelou durante as campanhas de 2008 e 2012.

O artigo cita a contribuição de inúmeros "jovens", incluindo Martin Luther King, Marx, Engels, Che Guevara, Nelson Mandela, Malcom X, membros do Partido Comunista, "Panteras Negras", um cidadão que constou lista dos "10 mais procurados pelo FBI" , etc.

A juventude de hoje, deseja Chretien, fará a revolução socialista levantando uma guerra contra a Família. "Analisando as estatísticas por idade, raça e género, constatamos os poderes a temer", escreveu. "Cerca de 68% das pessoas entre os 18 e os 34 anos, 60% das mulheres e 60% dos negros apoiam o "casamento" homossexual - comparativamente a 46% das pessoas acima dos 50 anos, 49% dos homens e 53% dos brancos. Estas diferenças geralmente colocam uma série de questões."

Os nascidos depois de 1981 representam a única geração cuja maioria é favorável ao "casamento" homossexual. Enquanto isso, apenas 38% do maior grupo demográfico norte-americano, os que nasceram entre 1943 e 1964, apoiam a redefinição de casamento. Contudo, o socialista avisa que "à medida que temos vitórias reais relacionadas com "igualdade" no casamento", junto com a política de amnistia de Obama para imigrantes ilegais, "estamos a perder terreno no acesso ao aborto".  O autor pede aos leitores para terem em atenção o "preço pago pelas mulheres que vivem nos 87% de municípios norte-americanos sem serviços de abortos."  "A comunista Elizabeth Flynn", acrescentou, "defendia que a «justiça» reprodutiva e o socialismo andavam de mãos dadas".

De facto, também pensava assim a fundadora da Planned Parenthood, Margaret Sanger. Quando morreu, em 1966, o NY Times descreveu-a com uma "trabalhadora activa do Partido Socialista" cujos "amigos incluíam radicais de todos os espectros".

Na verdade, as estatísticas indicam que a grande divisão relacionada com o aborto não é geracional mas religiosa. Uma sondagem do Washington Post do último mês concluiu que cerca de dois terços dos Católicos e Protestantes que frequentam igrejas semanalmente são pro-vida. Já cerca de 72% dos não-religiosos apoiam o aborto em todos ou pelo menos em alguns casos.

Ainda que Martin Luther King tenha condenado explicitamente a filosofia marxista,  Chretien citou-o no seu apelo por uma "distribuição fraterna da riqueza" e para que "toda a estrutura da sociedade fosse mudada". O artigo é o mais recente exemplo do apoio do  movimento internacional socialista ao aborto e ataque à Família, com base nos fundamentos do Comunismo. No Manifesto Comunista, Marx e Engels expuseram o seu plano para "a abolição da família", substituindo "o ensino doméstico pelo socialista" ( escolas públicas), e a monogamia por uma "comunidade legal e aberta de mulheres" (partilha de "esposas" comuns)

Os socialistas modernos continuam a defender o ódio à família ao detalhe. Recentemente, o Partido Revolucionário Comunista liderou uma caravana pelos "direitos" do aborto, concedendo prémios a proprietários que proclamem "Executantes de abortos são heróis".

Na conferência da Internacional Socialista de 2012, no último Verão, manifestantes revoltados entoaram "Aborto livre a pedido! Yes we can!

Em Junho, o Partido Comunista da Austrália apelou aos seus membros para que façam "greve" ao Cristianismo através do apoio ao "casamento" homossexual.

Em Maio, Mariela Castro, sobrinha de Fidel e responsável pela "educação" sexual cubana, encorajou Barack Obama a legalizar o "casamento" homossexual.

Apenas um desejo cego de destruição da Família e a sua substituição pelo Estado pode explicar que os marxistas cubanos, que aprisionam e executam homossexuais, promovam ao mesmo tempo a agenda LGBT. O objectivo do Comunismo não são os "direitos" homossexuais, mas o ataque à família.
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Nota: aborto, "casamento" gay e destruição da família são do interesse e promovidos por outras forças políticas globalistas para além do Marxismo.

Tradução: Jairo Filipe

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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O mito da opressão da mulher.


Há cerca de 40 anos atrás, as feministas desbravaram caminho até captar a atenção do mainstream, lançando uma ofensiva gigantesca contra o que elas chamaram de "sistema patriarcal" que [supostamente] há séculos que oprimia as mulheres. Criando uma imagem das mulheres como seres sem poder e totalmente subjugadas, elas atacaram os homens com um zelo missionário análogo ao dos abolicionistas, e com uma mensagem essencialmente idêntica. Resumidamente, as mulheres eram escravas e os homens eram os donos, e como consequência, elas exigiram a emancipação e têm feito exigências desde então.

As feministas fizeram um excelente trabalho no lançamento de tudo isto, o que pode ser um testemunho da verdade inerente das suas ideias. Ou então pode ser outra coisa - tal como o facto delas já terem tanto poder que poucos estavam dispostos a questionar o que elas diziam. Vocês podem apostar na ultima opção porque até a análise remotamente objectiva dos factos leva-nos até à conclusão muito mais razoável: as mulheres nunca foram oprimidas. Nem de perto nem de longe.

Não sou historidor mas frequentei algumas aulas de história antes de finalizar o ensino médio. Quando eu tinha 13 anos, eu já sabia o que era opressão, e para minha grande sorte quando eu tinha 13 anos, vivia numa altura em que as pessoas ainda sabiam o que não era a opressão.

A opressão tem características bem óbvias, tais como a tortura e a morte: tal como chicotes e correntes; camaras de gás e campos da morte. A opressão é um mapa de cicatrizes na parte anterior duma mão habituada ao trabalho do campo - mão essa adquirida num leilão. Opressão é a corda amarrada a um ramo duma árvore em plena luz do dia que é usada para sufocar a vida de alguém cujo "crime" foi ter a cor "errada". É a mancha indelével sobre a humanidade, vazia de compaixão, desumanizadora do opressor e do oprimido. E a evidência dela é tão ofensiva para as sensibilidades modernas que nós preservamos provas dela como lições para as gerações futuras.

Agora, quando comparamos essas coisas com o mundo histórico das mulheres, que era em larga escala um mundo onde ela era protegida e era provida, ficamos com uma imagem totalmente diferente. O mundo das mulheres não é um mundo das "oprimidas" mas das privilegiadas, e isto faz-nos avançar com perguntas que têm que ser respondidas. Por exemplo, quantas vezes na história alguma vez tivemos escravos com a prioridade nos barcos salva-vidas? Quais eram os donos que eram obrigados a ir para a guerra para protegerem a vida dos seus escravos? Quantos opressores rasgaram o seu corpo de modo a que pudessem providenciar comida e abrigo para aqueles que eles oprimiam? Zero, parece ser uma boa resposta. 

Isto também me faz perguntar o seguinte: quantos donos tiveram que se ajoelhar perante os seus potenciais escravos, munidos de ouro e de jóias, para pedir permissão para serem os seus donos? Quantos escravos poderiam, responder com um "não", esperando por uma proposta melhor? (...)

Não é coincidência o facto das feministas terem atacado o casamento como uma instituição opressora. Apontar para o nada e fazer muito barulho tem funcionado muito bem para elas. E devido a isso, numa raiva colectiva de activismo neurótico, elas atacaram a única instituição que tem servido como a maior fonte de apoio e protecção para as mulheres (mais do que qualquer outra). Elas ficaram obcecadas por caracterizar a caminhada nupcial pelo corredor matrimonial como um caminho para a opressão, o "Percurso das Lágrimas" de cada mulher. Seria impossível pagar uma mentira destas mesmo que se fosse o Bill Gates.

"Hey!", grita a feminista, "E então o direito de voto? As mulheres não tinha permissão para votar! Isso era opressão!". Bem, na verdade não era, e tudo o que precisamos de fazer é olhar para a história do direito ao voto nos EUA para o provar.

No princípio, quase ninguém podia votar visto que o direito de voto estava reservado aos homens brancos que possuíam terras, o que deixava quase todos os homens e todas as outras pessoas de fora da lista de votantes. Isto nada diz de especial em relação às mulheres. Se isto era opressão, então quase todas as pessoas eram oprimidas. É bem provável que os Americanos não se tenham apercebido disso, ocupados que estavam a festejar a sua recente liberdade.

De qualquer forma, à medida que o tempo foi passando, e porque homens com bons valores morais escreveram uma constituição espantosa, o direito de voto foi alargado para outros grupos. Primeiro, para os homens que não possuíam terras, e depois para outros grupos étnicos e mais tarde para as mulheres. Ainda mais tarde, a idade de votação foi reduzida, o que permitiu que outro grupo numeroso se juntasse ao grupo de votantes. E hoje discute-se se o direito de voto deve ou não alargar-se para contemplar os imigrantes ilegais. (...)

Para além disso, quando se trata do direito ao voto, temos que considerar que havia algo parecido com um câmbio para as mulheres - tal como a exclusão feminina de zonas de combate, e o facto dos homens terem que entregar o fruto do seu trabalho às mulheres e estaren prontos a morrer por elas sempre que fosse preciso. Talvez não tenha sido uma troca justa, especialmente para os homens. Mas e a evidência da opressão da mulher? Os comediantes pagam por material humorístico que nem de perto nem de longe chega a ser assim tão engraçado.

O mesmo acontecia com a posse de terras visto que muitas mulheres não tinha permissão para as possuir . . . pelo menos durante algum tempo. Talvez isso estivesse relacionado com o facto de serem os homens os construtores das casas para as mulheres, ou talvez os nossos ancestrais se tenham apercebido de que os homens de quem se esperava que enfrentassem as balas como forma de proteger a terra eram os donos mais merecedores. Quem sabe da insanidade que nos atormentava antes do feminismo nos devolver a razão?

Quaisquer que fossem os motivos, essas regras não duraram muito tempo. Para além disso, o facto de não serem capazes de possuir terra era aligeirado pelo facto das mulheres poderem escolher os homens que lhes pudessem dar essas mesmas terras (através da opressiva instituição do casamento).

Eu sou suficientemente velho para me lembrar das regras mais antigas para os homens: "Trabalha arduamente e toma conta das mulheres. Fica disponível para sacrificares a tua vida por elas. Cuidado com o que dizes na presença duma senhora. Dá-lhe o teu lugar, mesmo que ela seja uma desconhecida. O mesmo para abrir as portas e acendendo um cigarro. Toca-lhe de forma errada e és um homem morto." Não é desta forma que as pessoas oprimidas são tratadas.

Mas nós temos outra palavra para aquelas suficientemente sortudas para beneficiarem deste tipo de padrões. Realeza. Não cunhamos o termo "princesa" para as mulheres sem bons motivos para o fazer. Com algumas excepções, este tem sido o padrão dourado no tratamento das mulheres. O facto disto esta a mudar - isto é, o facto dos homens começarem a colocar travões em muitos actos de cavalheirismo - é mais um exemplo que demonstra como o feminismo prejudica as mulheres.

Acidentes acontecem - especialmente ferimentos auto-infligidos - em pessoas que brincam com as armas quando não sabem o que fazem. No entanto tenho que dar crédito às feministas por terem tido a capacidade de fiar com uma linha selvagem. Pegar numa classe privilegiada de pessoas e convencer o mundo de que elas são vítimas, foi uma obra de arte. Mas isto só foi bem sucedido devido ao mandato masculino presente na cultura ocidental de sempre dar às mulheres o que elas querem sem questionar. Se as coisas acontecessem de outra forma, a pletora de ideias feministas teria-se curvado perante o peso opressivo da desonestidade não verificada.

Mesmo assim, a nossa atitude anti-natural de as apoiar preparou as coisas de modo a que as mulheres ultrapassassem os homens em todos os aspectos da vida. Actualmente, as mulheres são mais educadas do que os homens [ed: facto causado pela atitude anti-homem presente nos instintutos de ensino], e têm também a maior parte dos empregos. Nada sugere que isto faça algo menos que favorecer ainda mais as mulheres. E tudo isto como fruto duma ideologia que se encontra firme como um castelo de cartas, e que ainda deve a sua existência ao facto do vento ter tido medo de soprar na sua direcção e destruir todo o edifício.

Saúdo as feministas pelo seu trabalho astuto e bem feito, mas vencer uma corrida é fácil quando se começa com um pé sobre a linha de chegada e todas as outras pessoas fingem que não viram nada. .



terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Hanna Rosin: Os homens estão obsoletos

Por Mark Richardson

Hanna Rosin volta a fazer das suas. Desta vez ela escreveu um artigo para o Time com o título "Os homens são obsoletos" (que deve ter sido uma leitura divertida para  marido e para o filho). Rosin tem uma visão do mundo onde os homens másculos são definidos de uma forma bem negativa:
Mas de modo a que possamos vencer este debate, temos que provar que os "homens", tal como os temos definido historicamente — merecedores do poder, destinados a lugares de liderança, arrogantes, confundidos perante alguma coisa que não sejam eles. Do tipo: "Não entende. Isto é um homem vestido de mulher ou uma mulher vestida como um homem?" Eles são obsoletos.
Ela define os homens através da sua agenda e sua agenda é uma que tem que ter mulheres em lugares de poder. Logo, ela olha para a masculinidade tradicional em termos do que impede que as mulheres estejam em lugares de poder, isto é, tendo homens "merecedores de poder, destinado a lugares de liderança arrogantes" (ela quer passar isto para as mulheres).

Ela não está a olhar para quadro geral quando fala nisto. Se os homens historicamente foram os protectores e os provedores, isto significava uma vida de trabalho em favor das esposas, das crianças e das comunidades. Isto significava liderança com propósito, e não liderânça para satisfazer uma agenda política ou uma afirmação egoísta de si mesmo.

Para além disso, ela não está a avaliar a masculinidade de forma correcta. O que é que acontece quando um homem é bem sucedido no seu desenvolvimento até à vida adulta? Não expressará ele qualidades masculinas no seu comportamento? Não influenciará isto o seu papel na família, na comunidade e na sociedade? Hanna Rosin não leva isto em conta. Ela olha para os homens másculos como agentes que impedem que as mulheres cheguem às posições de poder. Ela acredita também que a sociedade desenvolveu-se de uma forma que minou a posição destes homens másculos.

Primeiro, ela acredita que existem sinais de que o posição do homem no local de trabalho entrou em declínio. Os seus rendimentos estão em queda e por cada 5 homens, 1 abandonou o mercado de trabalho. As mulheres jovens têm agora rendimentos mais elevados que os homens, e estão a obter 60% dos cursos universitários [ed: ler aqui, aqui, aqui e aqui para entender o porquê desta situação]. Rosin escreve.
Tal como uma rapariga numa irmandade me disse - lembrem-sem eu disse irmandade e não alguém dum centro de estudos femininos - "Os homens são os novos bola e corrente.
(Note-se a arrogância: isto é algo que a Rosin considera positivo como um sinal de que o poder está a passar dos homens para as mulheres.)

Rosin tem razão quando diz que a posição económica dos homens caiu em relação a posição económica das mulheres, mas ela está a exagerar imenso quando se fala do quanto que os homens são obsoletos. Eu trabalho com mulheres apaixonadamente feministas, e muito poucas trabalham a tempo inteiro. Elas dependem do marido (que trabalha a tempo inteiro) para lhes dar o equilíbrio trabalho/casa que elas tanto buscam.

Rosin está errada quando pensa que o trabalho para ela tem o mesmo significado que o trabalho para todas outras mulheres. Ela tem um emprego de elevado status, confortável e criativo, como escritora freelancer, mas para as outras mulheres o trabalho não será tão glamoroso.

Rosin pensa que os homens são obsoletos porque a família com o homem como provedor está em declínio. Ela está certa em relação ao declínio, mas ela entende as estatísticas de forma errada (ela alega que 40% das famílias têm agora a mulher como provedora, excluindo as mães solteiras, mas o número 40% inclui as mães solteiras. Para as mulheres que vivem com um parceiro o número é um pouco mais de 20%. Portanto, em 80% das casas o homem ainda é o provedor primário).

O seu argumento seguinte é o mais revelador. Rosin usa a destruição da família das classes mais baixas como forma de provar que os homens são agora obsoletos:
A classe operária sente o fim dos homens de forma mais vincada, à medida que os homens perdem os seus empregos e perdem a vontade de serem pais, e as mulheres fazem tudo sozinhas, criando um matriarcado virtual em partes do país que eram no passado bastiões do valores masculinos ao estilo da música country. Porque é que as mulheres não se casam ou vivem com o pai das suas crianças? Tal como uma mulher me disse, "Ele seria apenas mais uma boca para alimentar."
Eu realmente tenho que balançar a cabeça de forma negativa. Será que é suposto nós alegrarmo-nos com as consequências progressivas da destruição da família entre a classe operária? Será suposto nós pensarmos que o facto das mulheres modernas fazerem as coisas sozinhas é um sinal de "poder" em relação aos homens? Parece-me que elas apenas estão a viver vidas mais complicadas num ambiente social disfuncional. Não é de admirar que a esperança média de vida das mulheres pobres brancas esteja em  declínio. De maneira nenhuma isto prova que os homens estão obsoletos; isto mostra o que acontece quando a sociedade falha ao não manter o papel do homem na família.

Rosin continua a bater no fundo do barril quando dá a sua razão seguinte do porquê os homens serem obsoletos:
É o fim dos homens porque eles perderam o seu monopólio da violência... As mulheres estão a ficar cada vez mais confiantes sexualmente e, algo que a Camille Paglia espera há alguma tempo, mais agressivas e mais violentas.
Mais uma vez, isto parece que a Rosin toma um exemplo rude da masculinidade e quer que as mulheres sejam o melhor exemplo dele. Para Rosin, é um sinal de "poder" que as mulheres estejam a ficar cada vez mais violentas e agressivas. Mas as mulheres não ganham nada com este sinal de posição social visto que os homens podem vencer facilmente as mulheres num confronto físico.

O facto de mais e mais mulheres lutarem nas ruas normalmente é sinal de bebedeira vulgar - e isso aponta para um declínio social entre as mulheres e não um avanço.

Rosin termina o seu artigo falando do que a vida pode ser para os homens obsoletos, tais como o seu filho, no futuro:
Quando penso no mundo após o fim dos homens, penso no mundo que o meu filho vai herdar, onde, se ele quiser levar os filhos para o parque às 15:00 duma Terça-Feira à tarde, ninguém olhará para ele de maneira estranha, ninguém se questionará do porquê ele não ter emprego, e ninguém pensará "Que fracassado!", e ninguém pensará que ele é de Portland ou Toronto; as pessoas pura e simplesmente passarão ao lado sem pensar nada de mais sobre isso. Ele pode ser arrogante o quanto quiser e sentir-se em casa neste novo mundo.
O homem do futuro tem permissão para brincar com as crianças no parque. Isso é tudo o que obtemos da Rosin. Será que Rosin se casou com um homem cujas funções se limitam a levar as crianças ao parque? Não, ela casou-se com o editor da revista Slate.

Será que Rosin educará o seu filho de modo a que ele seja o quão" arrogante ele quiser" sem qualquer preocupação com o seu estatuto no mercado de casamento? Só acreditaremos quando observarmos com os nossos olhos visto que não é dessa forma que a classe social de Rosin normalmente opera.

Rosin tem razão quando fala das tendências sociais, mas ela exagera-as. Ela está errada quando assume que estas tendências têm algum futuro. Se a sua classe social fosse educar os rapazes de uma forma não-masculina, então a sua classe social entraria em colapso. E se os homens perdem a sua ética de trabalho e a sua ligação à família, então a sociedade regride em vez de progredir para algo melhor.

O futuro pertence às comunidades que conseguem manter a sua unidade e resistir às tendências descritas por Rosin.



sábado, 18 de janeiro de 2014

O verdadeiro propósito da "diversidade"

Por Henry Makow

Todos nós somos afectados pela "Diversidade" mas poucos entendem a sua natureza. Aviso: não é bonita. A "Diversidade" é uma modificação comportamental gigantesca a longo prazo que usa as minorias para deserdar a maioria. Em inglês, a "Diversidade" significa o reconhecimento das diferentes raças, religiões e "orientações sexuais".

No jogo duplo da Nova Ordem Mundial (NOM), a "Diversidade" é uma forma leviana de diluir e discriminar contra a maioria Branca, heterossexual e Cristã na Europa, Canadá, Austrália e Estados Unidos. Ao mesmo tempo que ela finge propor a "igualdade", o seu verdadeiro propósito é o de colocar um sentimento de culpa nos homens heterossexuais Brancos de modo a que eles possam ceder posições e poder.

O objectivo é o de preparar a América do Norte e a Europa para a sua inclusão num "governo mundial" dirigido pelo cartel financeiro sediado em Londres. O poder deste cartel é medido pelo facto de quase todas as instituições, sistemas educacionais e agências governamentais fornecerem "treino em diversidade" (isto é, indoutrinação política) aos seus funcionários. Apesar dos estudos revelarem que esses treinos não têm qualquer efeito benéfico na economia, todos os anos 8 mil milhões de dólares são gastos neles. Só a Toyota tenciona gastar essa verba toda nos próximos 10 anos.

Eis aqui um exemplo de shamming [ed: da palavra "shame", vergonha] feito aos Brancos numa dessas sessões. O exemplo específico encontra-se no texto com o nome  "Seeing Ourselves: Exploring Race Ethnicity and Culture" (1999) por Carl James. um dos participantes, como o nome Greg, diz o seguinte ao grupo: 

Quanto à minha raça, eu sou branco mas nunca tive que pensar muito nisso no passado. Eu não acho que isso tenha afectado as pessoas com quem eu me associei ou com quem falei. Os meus dois melhores amigos são um Negro e um Indiano (Canadiano). Fui criado numa família que não acredita no preconceito e sinto orgulho por isso. Se eu não gosto duma pessoa, isso deve-se à sua personalidade e não à sua raça ou herança cultural.

Seria de esperar que Greg visse as suas palavras aprovadas de uma forma clara, mas quem pensa assim não leva em conta a agenda oculta. O autor, um professor de "Diversidade", ataca o Greg por assumir que ele é "a norma". Greg falha ao não reconhecer o seu "privilégio racial," esse "conjunto de bens imerecido" que é o "legado colonial dos brancos". Os Brancos como o Greg negam "as formas através das quais eles produzem relações de domínio, quer seja ao nível social, como cultural e político." (p.44)

Ou seja, os Brancos oprimem os outros de forma natural. Isto tem toda a aparência de racismo. 

Como se pode ver, as sessões de "Diversidade" estão construídas para colocar sentimentos de culpa nos Brancos, especialmente nos homens, de modo a que eles possam abdicar do seu poder em prol de minorias agradecidas e que agem em conformidade, embora elas não o mereçam. Isto não só é uma fraude, como é perigoso visto que quem levanta objecções a esta agenda política comete suicídio profissional. Isto nada mais é que perseguição política.

Quero deixar bem claro que eu olho para a raça humana como uma família a quem Deus ama de forma igual. Tal como o Greg, acredito que as pessoas devem ser julgadas com base no seu mérito, independentemente da raça, género [sic] ou orientação sexual [sic]. Não tenho problemas com o facto das "minorias" obterem posições de poder, desde que elas o façam de modo justo. Aprecio a rica contribuição que os imigrantes fazem (eu cheguei ao Canadá quando era um bebé, em 1951).

Mas a "Diversidade" não se centra na justiça e nem no enriquecimento da sociedade, mas sim na promoção artificial das minorias. Esta promoção não é feita para ajudar as minorias mas sim para minar e controlar a maioria [os homens Brancos Cristãos heterossexuais].

IRONIA

É irónico que os banqueiros tentem impor esta culpa sobre os Brancos quando os banqueiros são responsáveis pelo imperialismo e pelas guerras passadas e presentes. Eles foram ficando cada vez mais ricos através do negócio da escravatura, do tráfico do ópio, e eles controlam o crime organizado actual através dos seus agentes.

A população dos EUA é mais de 75% Branca e Cristã. O plano é o de reduzir os Brancos de modo a que eles sejam uma minoria por volta de 2050 ou antes. Espera-se que os Brancos adoptem uma atitude passiva e se tornem convidados na sua própria casa. Quando os Brancos se tornarem numa minoria, ninguém irá defender os seus direitos. Actualmente há mais 2 milhões de mulheres do que homens nas universidades americanas. Algum de vocês ouviu alguém falar em acção afirmativa para proteger os homens?

A "Diversidade" é practicamente inexistente na China, no Japão, em Israel, na Índia e na América Latina, locais onde os seus líderes têm a "permissão" para preservar as suas características raciais. Mas uma vez que os povos de origem Europeia têm noção de que têm direitos materiais, espirituais e políticos, eles são mais difíceis de ser absorvidos na Nova Ordem Mundial, e desde logo, são o alvo dos programas de "Diversidade".

Os donos dos bancos centrais usam a táctica "divide e conquista" como forma de demolir os quatro pilares da identidade humana: raça, religião, nação e família. Primeiro, eles fingiram defender os trabalhadores como forma de se verem livres do regime Czarista da Rússia. Depois, eles fingiram defender as mulheres e os homossexuais como forma de fragilizar os valores heterossexuais e a família. Agora, eles estão a enganar os Brancos de modo a que eles aceitem passivamente a discriminação e a redução do seu estatuto.

(...) Os (escolha um) Trabalhadores, os Judeus, os Negros, os homossexuais, as mulheres têm sido "oprimidos" há séculos. Deixem que os banqueiros coloquem os seus escolhidos (e as suas escolhidas) em lugares de poder.

CONCLUSÃO

O cartel dos bancos centrais é o verdadeiro "colonizador", e as pessoas de origem Branca Cristã são as vítimas de colonização; a "Diversidade" faz parte deste programa. Este mesmo cartel financeiro cria dinheiro usando o crédito nacional, e como resultado, a sociedade foi subvertida por um poder estrangeiro com uma agenda satânica. A nossa elite cultural é composta por traidores.... e nós fomos sujeitos a uma constante inundação de mentiras provenientes destes peões egoístas hipócritas.

Numa sondagem feita no dia 18 de Outubro de 2007 por parte do Toronto Globe e pelo Mail, 63% das pessoas responderam negativamente à pergunta "Você acha que as políticas multiculturais do Canadá têm sido um sucesso?" A amostra era composta por cerca de 11,000 pessoas e os leitores do Globe tendem a ser esquerdistas.

As pessoas do Ocidente têm o direito de manter a sua identidade nacional e de florescerem. Os imigrantes esperam integrar-se na sociedade ao mesmo tempo que preservam a sua herança; eles não esperam serem usados como forma de fragilizar a maioria. 

Devido a isso, não sejamos vítimas da táctica "divide e conquista" ao focarmos a nossa atenção e a nossa indignação nas minorias. Elas são tão manipuladas como nós o somos. Concentremos a nossa atenção nos banqueiros centrais e nos seus lacaios na política, no sistema de ensino, nos negócios e nos média.

(...)
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Alguns comentários presentes no original:

Muito obrigado pelo seu mais recente artigo sobre a Diversidade. Há bem pouco tempo eu fui despedido dum emprego governamental por me recusar a participar no programa de diversidade da empresa. Passei 12 anos nas mesmas instalações, recebi excelentes recomendações anuais, e conquistei o respeito dos meus colegas. O meu superior imediato, o gerente local e o gerente do programa tentaram todos convencer a companhia a não me despedir, mas sem sucesso.

Qualquer pessoa que se posicione contra a indoutrinação da "diversidade" estando empregada numa grande companhia, está a cometer suicídio profissional, tal como você disse. Quando os líderes duma companhia não se importam com o que os seus gestores dizem em relação a manter um bom profissional, torna-se óbvio que eles trabalham para os banqueiros.

Sabe duma coisa interessante em relação ao treino em torno da "diversidade" na minha antiga companhia? Quando o requerimento para terminar o treino foi recebido por email, todos os homens do meu grupo receberam o email com insatisfação e com queixas. Todos eles odiaram-no! Há algo nos homens, bem dentro deles, que faz com que eles sintam repulsa por este lixo de treino em favor da diversidade. É ofensivo e insultuoso
para a inteligência e honra dos homens assistir a este vídeo estúpido sobre a diversidade que fala com eles como se eles estivessem na primeira classe.

Sou um homem branco, casado e com fortes princípios Cristãos e tenho a sorte de ter uma esposa que me apoiou na minha decisão. Ela disse-me o quão orgulhosa ela está por eu estar disposto a perder todos os meus benefícios laborais devido aos meus princípios. - Gary

O Anthony diz:
Mais um artigo perspicaz por parte do Henry que ressoou de maneira bem forte em mim. Sou um estudante na Austrália que teve o azar de estudar ciências sociais numa suposta universidade "Católica" aqui em Melbourne. 
O meu azar é ainda maior visto que eu sou um dos dois homens da turma. Desde o primeiro dia que tive que ouvir palestra após palestra a atacar tudo o que era bom e decente ao mesmo tempo que louvavam tudo o que era feminista, anti-família e anti-Cristão (sim, isto numa universidade Católica!). (...) 
Todas as minhas palestrantes são mulheres e todas elas são feministas militantes. Tive que manter os meus pensamentos para mim durante os primeiros dois anos (por mais difícil que tenha sido) mas tive que estabelecer limites durante uma leitura que nos foi apresentada, escrita por um activista homossexual, que colocava em causa a inocência das crianças. Escrevi que este tipo de coisas não ajudava a refutar os medos em torno da natureza pederasta de ALGUNS homossexuais. 
A resposta (proveniente do chefe do departamento de sociologia) foi um discurso retórico com 200 palavras, qualificando-me de "homofóbico" e avisando-me de modo bem claro que este tipo de escrita não era aceitável. (O resto do meu trabalho mal foi mencionado.) 
Tudo isto numa revista que estava estruturada para ser uma "resposta crítica" às leituras oferecidas. 
Graças a Deus pela "diversidade" e pela "liberdade de pensamento"...... desde que tu penses como eles querem que tu penses.




quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O terceiro mundo em pleno coração da Europa.

Por "Islão vs Europa."

Nas últimas semanas, um número extraordinário de episódios em Marselha confirmam que a cidade regride rapidamente para uma situação de terceiro mundo. Foi massivamente colonizada por muçulmanos, os quais impõem agora as condições existentes nos seus países de origem.

O primeiro incidente bizarro a fazer manchetes foi um assalto a um comboio ao estilo do velho oeste americano. Carrinhos de compras, pedras e pedaços de metal foram colocados numa linha férrea obrigando um comboio de passageiros a parar. Um comboio de carga chegou ao local pouco depois e encontrou o caminho barrado pelo de passageiros. Cerca de vinte muçulmanos encapuçados, "jovens" como lhe chama a elite francesa, apareceram então, invadindo o comboio e desaparecendo com alguma da sua carga. De acordo com as notícias, este não foi o primeiro incidente semelhante.

No último Domingo, entre as 4 e as 5 da manhã, cerca de 15 pessoas, “aparentemente em estado de alcoolizados” entraram num quartel de bombeiros, gritando contra os soldados de serviço, os quais reagiram. Sete bombeiros ficaram feridos, quatro deles levados para o hospital. Aparentemente, os "jovens" em festa eram um grupo de cabo-verdianos em viagem de autocarro desde Nice para se divertirem na "noite africana" de Marselha.

Esta semana, um condutor de autocarro foi atacado pelos passageiros quando se recusou a transportar duas mulheres vestidas com burcas. Em França, este traje muçulmano é ilegal. Quando uma mulher quis entrar no autocarro mostrando um cartão de viagem com fotografia, o condutor insistiu que ela destapasse o rosto para poder confirmar a sua identidade.Ela recusou fazê-lo e, após uma curta discussão, decidiu sair e esperar por outro autocarro. Então, alguns passageiros, "jovens", vieram em defesa da mulher e espancaram o condutor. Depois convidaram a mulher de burca a entrar novamente no autocarro.

Quando a polícia chegou, fugiram. A polícia acabou por multar a mulher pelo uso da burca.

Em resposta ao incidente, o presidente da Autoridade de Transportes de Marselha, responsável pelo autocarro, surgiu mostrando-se solidário com a passageira em vez de, como seria expectável, com o seu motorista. A reacção do motorista foi "desadequada", disse. Isto explica-se pelo nome do presidente: Karim Zéribi. Um inflitrado.

Os muçulmanos também têm agora vários postos de controlo rodoviário, ilegais, em vários locais de Marselha. Qualquer pessoa que entre nas "suas" zonas tem de parar e submeter-se a inspecção. Na última semana, o condutor de uma carrinha pertencente a um banco alimentar que distribui mantimentos a pessoas pobres, foi parado por um grupo de "jovens" quando tentava entrar no distrito marselhês de "Air-Bel". A estrada tinha sido cortada com blocos de cimento e caixotes cheios de areia. Eles revistaram o veículo, "como se fossem polícias exercendo a lei do território", de forma "a verificar se não se encontravam polícias no interior". Quando viram que apenas se transportava leite, deixaram a viatura prosseguir.

Jacques Ansquer, presidente do Banco Alimentar local, ficou indignado. “Primeiro, atacavam polícias, bombeiros, motoristas de autocarros. Agora atacam aqueles que trazem auxílio aos mais desprotegidos! Ele apresentou queixa à polícia local mas muitas pessoas contactaram-no alertando ser melhorar retirar a queixa por sentirem que mantê-la iria complicar as futuras operações de rua do Banco Alimentar.

Ainda assim, insistiu Ansquer: "Políticos e autoridades administrativas devem assumir as suas responsabilidades pelo restabelecimento da ordem pública. Essas zonas sem-lei estão a tornar-se zonas governadas por outras leis que não as nossas, um tipo de lei de costumes."

Valérie Boyer, deputada local do maior partido francês de Direita (UMP), diz que estes "postos de controlo" sempre existiram em maior ou menor número, mas não com a "dimensão e regularidade" que têm agora. Ela diz que a cidade é agora um verdadeiro "tabuleiro de xadrez" com áreas pacíficas próximas de "enclaves" menos seguros. "Precisamos fechar um pouco os olhos ao problema porque iríamos ter um problema com os traficantes de droga", diz, falando abertamente de uma "guerra territorial".

Mais recursos têm sido recentemente destinados à polícia local, mas o porta-voz do sindicato diz que não têm comparação com os recursos dos "traficantes de droga extremamente armados". "Não estamos ao mesmo nível", diz, queixando-se da falta de pessoal e equipamento. "Deparando-nos contra metralhadoras AK-47, basicamente somos indefesos".



* * * * * * *
De todas as nações ocidentais, a França é provavelmente a mais prejudicada pela imigração, estando no limiar de perder a sua identidade europeia para a população muçulmana em franco crescimento dentro das fronteiras francesas.

(As fotografias mostram a praga de motins constantes, carros a arder e violência física.)


domingo, 12 de janeiro de 2014

As origens do Politicamente Correcto

Por Cartes A. Jouer

Quando eu era um estudante na "International School of Tanganyika" em Dar Es Salaam - Tanzânia - durante a minha adolescência, frequentei a minha aula de "Humanidades" que ocorria todas as Terças de manhã. O tópico do dia era a "Revolução Industrial". Depois de discutir o clima histórico de onde surgiu a revolução industrial, a minha professora deu-nos uma visão generalizada de Karl Marx (e das ideias que ele formulou) para explicar este evento histórico monumental. Ela explicou-nos que ele havia sido "pensador mais profundo" de sempre e que as suas ideias haviam alterado o curso da história.

De facto, as suas teorias mudaram o curso da História.

A minha professora ressalvou que as suas teorias eram tão complicadas que a maior parte das pessoas facilmente as entendia da forma errada; devido a isso, ela aconselhou-nos a manter uma atitude céptica em relação aos críticos de Marx. Eu levantei a minha mão e perguntei à minha professora se ela concordava que o Bolchevismo e o Maoísmo haviam causado a morte de milhões na sua tentativa de trazer para a realidade política as ideias Utópicas de Marx, e se ela concordava que Lenine e Mao eram Marxistas convictos. Parecia que as minhas perguntas haviam causado a que ela ficasse vermelha (sem trocadilho). Batendo a sua mão na mesa, ela respondeu de modo lívido "Mas eles não eram Marxistas GENUÍNOS!!"

Eu sou um estudante universitário Canadiano, nascido no continente Africano e criado fora do Canadá - em vários países Este-Africanos e partes do Médio Oriente. Frequentei tanto as escolas Britânicas como as "Escolas Internacionais" - as primeiras usavam um currículo Britânica standard enquanto que as últimas haviam aderido ao "International Baccalaureate", ou IB para encurtar. Só para ressalvar, o IB é um curriculum educacional recente que descobri e ele está a tornar-se bastante popular dentro do crescente número de escolas privadas que estão a aparecer pelo Canadá e pelos Estados Unidos (e por todo o mundo ocidental).

Estas escolas são aquelas para onde a classe média (se tiverem posses suficientes) e os ricos enviam os seus filhos para receber, alegadamente, uma educação de elite. O que muitos pais não sabem é que quando eles enviam os seus filhos para a maior parte das escolas actuais - tanto públicas como privadas - eles estão a enviar os filhos para sítios onde eles são indoutrinados com uma forma insidiosa de educação Marxista conhecida como "Marxismo Cultural", que inculca dentro dos estudantes uma visão do mundo que os torna incapazes de pensar de modo crítico à cerca de qualquer tópico intelectual importante nas ciências sociais - tanto no presente como no passado. O Ocidente pode ficar grato pelo facto da ciência ainda estar relativamente protegida desta visão do mundo, mas também isso, infelizmente, está a mudar. Mas isso é outro problema que é melhor deixar de parte por agora.

Desde os anos 60 que o "Marxismo Cultural" tem sido forçado aos estudantes desde os primeiros dias da sua experiência estudantil. Nos últimos 60 anos, essa ideologia tomou conta e passou a dominar as instituições ocidentais. Para além disso, é importante ressalvar que actualmente esta ideologia penetrou as instituições mais importantes e continua a fazer progressos como forma de avançar com a sua agenda dogmática.

Foi através do sistema educacional (especialmente das universidades) que esta ideologia fez a sua primeira aparição na América do Norte. Hoje em dia, ela está fortemente presente nas escolas públicas e nas escolas particulares. (...)

Porque é que os filhos dos ricos e as democracias liberais que vivem sob organizações políticas dedicadas ao capitalismo e à liberdade individual estão a promover uma visão do mundo Marxista que se encontra dedicada a colocar um ponto final ao seu modo de vida? Para entender a forma e o porquê disto estar a acontecer, temos que explorar o fenómeno conhecido como "Politicamente Correcto". Para fazer isto, temos que fazer perguntas fundamentais que nos ajudam a incidir alguma luz sobre a história desta perigosa e insidiosa visão do mundo ideológica.

1) O que é o "Marxismo Cultural", de que forma ele difere do "Marxismo-Económico" e como é que as sua disseminação educacional levou-nos à visão do mundo "politicamente correcta"?

2) Qual é a sua história intelectual?

3) Quais foram as figuras mais importantes e os responsáveis por ele?

4) Quais foram as teorias que cada um contribuiu para o sucesso desta ideologia?

De modo a que possamos entender o verdadeiro significado da forma de pensar politicamente correcta, e a forma como ela afecta a sociedade, é importante examinar as origens ideológicas que causam a que indivíduos, organizações, universidades, agências governamentais e os média a ajudem e a promovam. O "Politicamente Correcto" é um estado de espírito, ou, dito de outra forma, é a lente através da qual os indivíduos ou as organizações são levadas a olhar para o mundo. Aqueles que são "politicamente correctos" têm que ser vistos como pessoas que estão sob o efeito de uma das muitas formas de influência do enquadramento ideológico conhecido como "Marxismo Cultural".

A agenda Marxista cultural pode ser rastreada até um individuo chamado Antonio Gramsci, um Comunista italiano que estava desapontado por ver que o Bolchevismo tinha falhado em se propagar pela Europa após a Primeira Grande Guerra. Enquanto ele se encontrava na prisão, ele escreveu um livro que, essencialmente, apelou aos Marxistas mais dedicados que mudassem a sua metodologia tendo em vista a instalação do seu sonho utópico socialista-marxista nos países ocidentais.

No seu "Manifesto Comunista", Karl Marx afirmou que só quando uma revolução violenta liderada pelo proletariado (trabalhadores da fábrica) se levantasse e matasse os burgueses é que a sociedade sem classes emergiria. Ele alegou que esta revolução teria lugar nos países capitalistas e industrializados (tais como a Inglaterra e aqueles que, como ela, haviam liderado a revolução industrial). Marx estava errado e o resto é história, ou pelo menos deveria ser para aqueles que estão dispostos a ver as coisas como elas são.

Gramsci, no entanto, avançou com uma nova metodologia através da qual esta Revolução Cultural haveria de acontecer, e ela não assentava no uso das armas ou da violência, mas sim através da educação por meio da lenta erosão das ideias fundamentais que amparam as sociedades capitalistas ocidentais. Gramsci e os seus pares desbravaram o caminho para uma nova forma de "Pesquisa Social", e as ideias que passaram a estar sob ataque por parte de Gramsci e dos seus seguidores eram aquelas tais como a identidade tradicional ocidental da família, o casamento, da religiosidade e das normais sexuais (citando algumas). O seu propósito era o de inverter as tradições das sociedades ocidentais como forma de se atingir o objectivo da revolução.

No entanto Gramsci não foi o único responsável pela disseminação bem sucedida do Marxismo Cultural; ele apenas assentou os fundamentos. Através das instituições de ensino, estes Marxistas culturais buscaram formas de impor uma ortodoxia de pensamento e de comportamento que é intrinsecamente totalitária.

É importante entender que há 4 paralelos importantes entre o "Marxismo Económico" clássico e o "Marxismo Cultural".
  • O "Marxismo Cultural" (que causa o "Politicamente Correcto") partilha com o "Marxismo Clássico" o sonho duma sociedade "sem classes", onde todos são iguais em condição, mas não em oportunidade.
  • O segundo paralelo entre as duas formas de Marxismo é que ambas explicam a História através duma só lente. O "Marxismo Clássico" alega que a História centra-se apenas entre aqueles que controlam os meios de produção, enquanto que o "Marxismo Cultural" alega que certos grupos têm mais poder que os outros.
  • O 3º paralelo é que ambas as ideologias dividem a sociedade entre dois grupos distintos: um que é moralmente bom, e outro que é moralmente maligno. Dito de outra forma, a sociedade divide-se entre aqueles que oprimem e aqueles que são oprimidos.
  • Finalmente, no "Marxismo Clássico" isto é expressado através da distinção entre o proletariado (operários de fábricas) e os burgueses (donos dos meios de produção). No "Marxismo Cultural", a distinção não é simplesmente algo que gira em torno da classe, mas sim um conflito entre o Homem Ocidental e os "outros" (muçulmanos, feministas, homossexuais, nativos, refugiados Jordanos também conhecidos por Palestinos ....etc), onde o homem ocidental é o opressor e todos os outros são os oprimidos.
O que une estes dois tipos de Marxismo de forma bem profunda é o autoritarismo que ambos defendem como forma de resolver os alegados males que eles observam na sociedade. Para o "Marxismo Económico" ou "Marxismo Clássico", o autoritarismo manifesta-se no desejo da destruição dos capitalistas pelas mãos do proletariado, e pelo insensível assassinato de qualquer pessoa que se oponha à sua agenda (como referência confirmadora, veja-se a história da revolução Bolchevique na Rússia e as purgas que ocorreram). Para os "Marxistas Culturais" é a presunção duma autoridade moral para os grupos que eles arbitrariamente classificaram de "oprimidos" - grupos esses que eles apoiam e  defendem.

Ao mesmo tempo que os "Marxistas Culturais" apoiam os grupos alegadamente "oprimidos", eles ostracizam, demonizam, intimidam, fazem ameaças físicas com frequência, e envolvem-se em calúnias vitriólicas contra qualquer pessoa que discorde da forma como eles olham para o mundo.

Nidal Malik Hassan e o Politicamente Correcto

O exemplo mais gritante do "Marxismo Cultural" em operação no dias de hoje é o caso do psicólogo militar muçulmano e americano Nidal Malik Hassan. No dia 5 de Novembro de 2009, e numa das maiores bases militares americanas, Fort Hood, Nidal Hassan matou 13 militares, e feriu 29 outros, enquanto gritava "Alá é o maior" (“Allah Hu Akbar”). Segundo algumas testemunhas, antes do evento, ele distribuiu Alcorões à porta da loja de conveniência local que ele frequentava, facto confirmado após o dono da loja ter entregue as gravações das câmaras de segurança validando as declarações feitas pelas testemunhas. Para além disso, ele usava a tradicional roupa islâmica. Tudo isto são acções levadas a cabo por muitos jihadistas muçulmanos antes das suas missões suicidas.

À medida que os eventos começaram a ser bem conhecidos pelo povo americano, a líder do "Department of Homeland Security", Janet Napolitano, disse o seguinte numa conferência de imprensa realizada na capital dos Emiratos Árabes Unidos (Abu Dhabi):

Obviamente que somos contra - e nem acreditamos em - comportamentos anti-islâmicos que possam emanar disto.

Ela continuou, explicando que Nidal Hassan era "um indivíduo que, obviamente, não representa a fé islâmica". Infelizmente, as suas declarações não poderiam estar mais longe da verdade. Nidal Hasan era um psicólogo militar em Fort Hood, e a sua responsabilidade era a de preparar mentalmente os soldados que iriam ser enviados ao Afeganistão e no Iraque. A sua reputação, no entanto, era uma fonte de preocupação para aqueles que presenciavam as suas palestras.

Um ano antes de Hassan ter levado a cabo o massacre, ele deu uma apresentação compreensiva à sua turma onde explicou o porquê dos soldados muçulmanos terem que desobedecer as ordens e se recusarem a serem enviados para o Iraque e para o Afeganistão. Na sua apresentação, ele explicou que, segundo a lei islâmica, os muçulmanos devem ser fiéis à sua religião mesmo que se encontrem sob a autoridade legal dum líder politico não-muçulmano.

Isto foi confirmado pela blogueira e activista dos direitos humanos Pamela Geller, cuja pesquisa desenterrou o acrónimo "SoA (SWT)" no cartão profissional de Nidal Hasan. Este acrónimo é um diminutivo para "Soldier of Allah" [Soldado de Alá], e devido a isso, precede o acrónimo SWT, que é a translineação fonética da invocação arábica que os muçulmanos fazem depois de se referirem à palavra "Alá"; ela significa "que ele [Alá] seja glorificado e exaltado".

Para todos aqueles que estavam suficientemente familiarizados com a lei islâmica e a história da jihad, a apresentação era essencialmente a mensagem pública de Nidal para aqueles à sua volta de que ele seguiria o caminho de outros jihadistas. Escusado será dizer isto, mas todas as evidências apontam para o facto de Nidal ter agido de forma premeditada e calculada, motivado pela sua devota convicção muçulmana de que se deve seguir o entendimento clássico da lei islâmica e agir em conformidade.

Os oficias da lei reportaram que, depois de terem revisto o computador e as contas de email de Hasan, ficou evidente de que ele havia visitado numerosos sites que não só  propunham o entendimento islâmico clássico de jihad, como encorajavam os muçulmanos a viver nos países não-muçulmanos a levar a cabo actos de violência contra os opressores "Kuffar" (não-muçulmanos).

O caso de Nidal Hasan e do massacre por ele levado a cabo, é, portanto, um exemplo claro do Policitamente Correcto fora do controle que invadiu as forças militares Americanos e o "Department of Homeland Security" (especialmente sob a autoridade da administração de Obama). Segundo o Daily Caller, em Novembro de 2011, o próprio Obama exigiu que todo o material de treino usada por e para as comunidades policiais de segurança nacional que de alguma forma unissem o islão ao comportamento violento fosse abandonado como forma de "não ofender" os muçulmanos. Depois duma conversa com o Procurador-Geral Eric Holder, Dwight C. Holton disse o seguinte:

Quero que isto fique bem claro: qualquer material que caracteriza o islão como uma religião violenta ou com tendência para a violência, está errado, é ofensivo e é  contrário a tudo o que este presidente, este procurador-geral e o Departamento de Justiça representam. Este tipo de material não será tolerado.

Com um pequeno esforço e um entendimento mínimo das motivações por trás dos terroristas muçulmanos, a tragédia de Fort Hood poderia ter sido impedida. Tudo o que era precisa fazer era uma examinação das palestras de Hasan e reparar no óbvio conflito de interesses que existia ao se deixar que um indivíduo que era publicamente um muçulmano devoto trabalhasse para as forças militares e tivesse responsabilidades imensas, acesso diário e autoridade sobre soldados em vias de serem enviados para zonas de conflito.
A Escola de Frankfurt

O princípio mais importante que ressalva os dois sistemas - "Marxismo Clássico" e o "Marxismo Cultural" - é a metodologia aceite que é usada para "provar" a "verdade" dos seus dogmas. Para os Marxistas Económicos, a análise é estritamente económica ao mesmo tempo que para os Marxistas Culturais é o uso do que é chamado do método de "desconstrução" através do método da "teoria crítica" (definida simplesmente como uma crítica negativa a tudo o que não se gosta).

A metodologia da desconstrução é o entendimento de que a desigualdade social provém da acção de forças específicas que são usadas para oprimir as minorias. A língua, o sexo, ou as formas económicas da análise Marxista, são então usadas para explicar as alegadas desigualdades (quer seja a opressão sobre a mulher dentro da estrutura familiar tradicional, ou a alegada opressão sobre os muçulmanos feita pela suposta sociedade "islamofóbica").

As raízes históricas do "Marxismo Cultural", que é a fonte do que é hoje o politicamente correcto, emergiram dentro dum grupo de pensadores provenientes da Escola de Frankfurt, que se chamava originalmente "Instituto de Pesquisas Sociais" e foi fundada por Carl Brunberg na cidade Alemã que dá o nome à escola. Brunberg era um professor Marxista de Direito e Política na Universidade de Viena, que, por essa altura, era uma escola associada à Universidade de Frankfurt". No ano de 1929 Grunberg reformou-se da Escola de Frankfurt e entregou a liderança a Max Horkheimer, que se tornaria numa figura instrumental no futuro da instituição.

As origens primordiais da escola podem ser rastreadas até Felix Weil, filho dum industrialista que ajudou assegurar um enorme financiamento privado por parte do seu pai. Este financiamento ajudar a fundar o Instituto de Pesquisas Sociais (tornando-se mais tarde na Escola de Frankfurt). Weil era um jovem Marxista que havia estudado na Universidade de Tubingen, e depois em Frankfurt. 

Enquanto estudante Weil apaixonou-se pelas ideias de Karl Marx e, mais tarde, financiou a "Primeira Semana de Trabalho Marxista" (Erse Marxistische Arbeitswoche), um clube social composto por indivíduos que partilhavam a paixão pela pesquisa social Marxista. Entre estes indivíduos encontravam-se Marxistas Culturais mais tarde famosos tais como George Lukacs, Karl Korsch, Herbert Marcuse e outros que se tornariam líderes da teoria social Marxista e contribuintes da Escola de Frankfurt.

A Escola de Frankfurt, que foi a primeira do seu tipo na Alemanha, dedicava-se a disseminar e desenvolver uma nova forma de pesquisa de orientação Marxista. Weil, com a ajuda do seu pai, negociou com o Ministério da Educação e assegurou para o instituto uma licença estadual oficial que permitia à escola ser reconhecida como uma instituição educacional formal. Apesar da sua agenda académica claramente totalitária, no princípio dos anos 30 os fundadores da escola encontraram-se em confronto directo com Adolf Hitler do Partido Nacional Socialista.

Ironicamente, e ao mesmo tempo que isto acontecia, os Bolcheviques já estavam a enviar pessoas para os gulags. Isto significa que practicamente no mesmo período histórico, dois movimentos políticos motivados por ideias socialistas começaram a impor a sua vontade política totalitária.

Portanto, debaixo da crescente sombra do Nazismo, os fundadores da Escola de Frankfurt deixaram a Alemanha e continuaram com o seu trabalho em Nova York, onde eles prosperariam, continuando com a sua agenda institucional de destruir o capitalismo a partir da Torre de Marfim.

Quando a Escola de Frankfurt se mudou para o outro lado do Atlântico, ela ganhou fácil acesso nas universidades dos Estados Unidos, onde conquistaram o apoio dos seus estudantes - que eram demasiado ingénuos para entender a natureza do que lhes estava a ser ensinado. Estes estudantes que aprenderam sob a direcção dos professores da Escola de Frankfurt iriam mais tarde ocupar os lugares de ensino das universidades actuais.

Durante a década 30, as sociedades Ocidentais não tinham ainda experimentado e testemunhado a devastação que as ordens políticas inspiradas pelo Marxismo poderiam causar. Devido a isso, um grupo de académicos Europeus que buscou asilo do regime ditatorial Alemão passou despercebido e teve permissão para prosperar como académicos, e dar continuidade ao seu trabalho maligno, tal como um dos seus proponentes mais notórios disse, operando "dentro do estômago da besta".

Usando a sua nova metodologia, os proponentes da nova escola desenvolveram furiosamente um sistema de pensamento que tinha como propósito fragilizar todas as tradições Americanas. Este sistema de pensamento, conhecido como "Teoria Crítica", ou "Metodologia da Desconstrução", é a síntese entre o pensamento Marxista e  ciências sociais específicas (tais como a psicologia, a sociologia, a história, a antropologia, etc).


Nomes Sonantes

Examinemos e delineemos agora em breves palavras os nomes fundadores mais sonantes por trás da Escola de Frankfurt, que foram responsáveis pela criação e disseminação da "Teoria Crítica". Os nomes que se seguem são, na minha opinião, os nomes mais sonantes entre outros que emergiram da Escola de Frankfurt.
  • 1) Antonio Gramsci - Comunista Italiano que visitou a União Soviética depois dos Bolcheviques terem tomado o poder, em 1917.
Ele fez a observação astuta de que um levantamento ao estilo daquele que havia ocorrido na União Soviética nunca poderia ser bem sucedido no Ocidente tal como tinha sucedido na Rússia uma vez que os valores Cristãos tradicionais ainda dominavam nos países Ocidentais. Ele tornou-se líder do Partido Comunista Italiano, o que eventualmente causou a que nos anos 30 ele fosse lançado na prisão por parte de Mussolini. Foi durante a sua detenção que ele escreveu os "Cadernos do Cárcere", onde ele explanou a sua ideia de que os Marxistas deveriam dar início a um ataque a longo prazo ao capitalismo e às tradições através do sistema de ensino. Gramsci estabeleceu as bases que pavimentaram o caminho para uma re-educação em massa dos estudantes Americanos.
Em 1955 ele escreveu o livro "Eros e a Civilização" que se tornou extremamente popular na contra-cultura que começou nos anos 60. Ele alegou que a forma única de escapar da "uni-dimensionalidade" da sociedade industrial moderna era através da libertação do lado erótico do homem - o instinto sensual - em rebelião contra a "racionalidade tecnológica".

Esta "emancipação erótica" tinha que tomar forma no que ele chamou a "Grande Recusa", através da qual ele apelou aos estudantes que rejeitassem todas as formas de capitalismo, e da visão tradicional da sexualidade, visto que conformar-se a elas impedia a verdadeira emancipação. Ele cunhou também a frase “Make Love, Not War”. Claramente ele não era fã da familia nuclear e da comunidade local tão amada por De Tocqueville.
  • 3) Theodor Adorno - Ele foi um Marxista revolucionário e outro membro da Escola de Frankfurt a fugir para os Estados Unidos nos anos 30.
Adorno escreveu um livro chamado "Personalidade Autoritária", publicado em 1950. O seu argumento era o de que existia um "carácter autoritário" resultante do capitalismo, do Cristianismo, da família patriarcal e de outros valores Ocidentais. O grande esquema da mensagem de Adorno, bem como da dos seus co-conspiradores, era reorganizar de uma forma profunda os valores das nações Ocidentais de modo a que as crianças nas escolas e os jovens passassem a ser porta-vozes das personagens revolucionárias da Escola de Frankfurt, e, desde logo, tornando em realidade o novo homem.
  • 4) Eric Fromm - Tal como outras personagens da Escola de Frankfurt, Fromm também acabou por atravessar o Atlântico como forma de fugir do Nacional-Socialismo.
Em 1941 ele publicou o livro ‘Escape From Freedom’, que é semelhante ao livro de WIllhelm Reich (outra personalidade da Escola de Frankfurt) com o título de ‘The Mass Psychology of Fascism’. Estes dois livros são muito semelhantes.

No livro ‘Escape From Freedom’Fromm alegou que o capitalismmo gerou uma sociedade emuladora da Teoria da Predestinação, reflectindo a ideia da natural desigualdade entre os homens (ressuscitada na sua máxima força pelos Nazis através da sua ideologia). Fromm alegou que a personagem autoritária só experimenta a dominação ou a submissão, e que as "diferenças, quer sejam o sexo ou a raça, para ele são necessariamente de superioridade ou de inferioridade".

Fromm disse também que a "Liberdade Positiva" sugere a ideia de que não há poder mais elevado do que o ser individual único; e que o homem é o centro e o propósito da vida; o crescimento e o entendimento da individualidade do homem é um fim que tem que se sujeitar aos propósitos que supostamente têm uma dignidade maior.

O verdadeiro signficado da "Liberdade Positiva" de Fromm é esclarecido no seu outro livro com o título de ‘The Dogma of Christ’. Nele, Fromm define uma personagem revolucionária tal como ele mesmo como homem que se libertou das amarras do sangue e da terra (nacionalismo), da sua mãe e do seu pai (laços familiares) e outras lealdades centradas no estado, partido ou religião. O seu propósito revolucionário encontra-se claro no livro ‘The Dogma of Christ’ quando ele diz que "poderemos definir a revolução duma forma psicológica, afirmando que a revolução é um movimento político liderado por pessoas com características revolucionárias, e pessoas atraentes com características revolucionárias".

O presente

Esta breve esboço dos Marxistas culturais em cima mencionados claramente mostra que o seu propósito era maligno e muito bem planeado. Não é surpreendente ver as suas ideias materializadas nas instituições de ensino pós-secundárias. Se fossemos examinar o currículo de todos os departamentos de ciência social das universidade (Ivy League ou não-Ivy League), observaríamos a sobre-abundância e o domínio dos desconstrucionistas e dos seus seguidores.

Listemos agora alguns exemplos de educadores que ensinam em universidades de topo no Estados Unidos, e um pouco por todo o mundo, ilustrando o predomínio da agenda Marxista cultural por todas as ciências sociais e pelas universidades:

Em 2008 a "Fundação Andrew W. Mellon" deu a Judith Butler o "Distinto Prémio por Empreendimento". Este prémio tem o valor aproximado de $1.5 milhões de dólares e foi-lhe dado pelas suas "contribuições significativas para a investigação humanista". De que forma é que ela contribuiu para "investigação humanista"? Ela é uma das desconstrucionistas do género mais importantes, afirmando que o Género é só uma construção social do Ocidente que é imposta de forma coerciva na maioria da população com o propósito de manter a hegemonia das normas sociais do Ocidente.

Ela alega que estas normas Ocidentais tentam de forma constante e bem sucedida comercializar a sexualidade feminina, como se faz com um objecto do qual se quer obter lucro. Um exemplo perfeito da sua perigosa influência intelectual ,que está em perfeito acordo com a agenda "marxista cultural", é a sua racionalização da burka, roupa islâmica que as muçulmanas são obrigadas a usar como forma de manterem a sua "honra". Eis o que Judith Butler acredita ser o verdadeiro significado ba burka:

Mas na verdade, a burka ... pode ser um sinal de fé privada; ela pode ser uma forma de assinalar uma certa pertença a uma comunidade; a burka pode ser uma forma de negociar a vergonha e a sexualidade na esfera pública, ou a preservação e honra feminina, e pode até ser uma forma de resistir certos modos ocidentais que assinalam a invasão total da moda e dos vestidos mais cómodos e ressalvam os esforços culturais [ocidentais] para apagar as prácticas islâmicas.

Butler acertou numa coisa, no que toca ao entendimento do que é a burka. Ironicamente. no entanto, ela reverte o entendimento por trás do seu significado.

A burka é um protesto contra as normas ocidentais, mas o alegado protesto não é uma escolha e de certeza que não significa a liberdade que ela acredita que a mulher que a usa realmente tem. Em todos os países islâmicos (isto é, países onde a Sharia é o pano de fundo legal) se alguma mulher - muçulmana ou não - voluntariamente escolhe não usar a burka, ela coloca-se numa posição perigosa e pode esperar ser legalmente e fisicamente punida de forma cruel por não usar a burka. É precisamente por isso que quando as mulheres ocidentais viajam para os países muçulmanos, e como forma de não "ofender" o país anfitrião, elas quase sempre cobrem a sua cabeça.

É trágico pensar que Butler recebeu 1,5 milhões de dólares. Uma forma mais humana e produtiva de usar parte do dinheiro que ela recebeu seria ajudar a pagar os tratamentos médicos que milhares de mulheres, vítimas de ataques com ácido, sofrem no Afeganistão só por querem viver livremente e fazer as suas escolhas. Não é de surpreender que Judith tenha racionalizado a opressão que estas mulheres afegãs inocentes sofrem diariamente.

Infelizmente, no ensino superior ocidental Judith Butler não é uma anomalia ou uma minoria no mundo académico das artes e da ciência. Existem milhares e milhares de exemplos de natureza semelhante (e este número é bastante conservador). Uma busca simples pelos nomes que se seguem serão exemplos suficientes (Nota: Estes exemplos fazem parte do livro autoritário de David Horowitz (um ex-Marxista) com o nome de The Professors: The 101 Most Dangerous Academics in America’, e fala dos educadores progressisas do mundo académico Ocidental):
  • Professor M. Shahid Alam [Northeastern University]
    • Professor de Economia
    • Compara os terroristas do 11 de Setembro com os Pais Fundadores da Revolução Americana, alegando que ambas as ideologias estão ao mesmo nível moral e que ambas são igualmente dignas de se sacrificar em seu favor para manter o seu estilo de vida.
    • Alega que a Jihad da Al Qaeda é uma resposta defensiva à agressão Ocidental contra o mundo islâmico. [ed: algo refutado pela história história islâmica]
  • Professor Hamid Algar [University of California, Berkeley]
    • Professor a especializar-se em estudos islâmicos/persas.
    • É um apoiante da Revolução Iraniana de 1979.
    • Alega que a "guerra ao terror" faz parte da agenda imperialista dos Estados Unidos.
  • Professora Lisa Anderson [Colombia University]
    • Professora de Ciência Política.
    • Também alega que a guerra Americana contra o Iraque e contra o Afeganistão são actos não provocados de agressão.
    • Lisa ignora os crimes cometidos pelos Talibãs contra o seu povo no Afeganistão, e os crimes cometidos pela Al Qaeda contra o povo Iraquiano.
Estes nomes mais não são que uma pequena ponta dum iceberg infelizmente gigantesco do mundo académico Ocidental. Para se ter acesso ao resto da lista basta ler o excelente livro de Horowitz, The Professors: The 101 Most Dangerous Academics in America’.

Havendo dito isto, não é surpreendente que, actualmente, gerações de estudantes que, desde os anos 60 têm sido enviados para as universidades, voltam para casa odiando o estilo de vida dentro do qual cresceram. As coisas chegaram a um ponto tal que os descontrucionistas avançam com o seu paradigma educacional para dentro dos jardins de infância (ou creches). Na maioria dos jardins de infâncias urbanos da América do Norte não será surpreendente encontrar um cartaz com um arco-íris na porta principal (o símbolo para os assim chamados "locais seguros para os homossexuais"). Se alguém não vê como este cenário é problemático, basta considerar se é apropriado que qualquer forma de sexualidade seja discutida e ensinada aos pré-adolescentes. Os livros preenchem as prateleiras e estes são usados para ensinar as crianças (desde a mais tenra idade) mais sobre a "normal" disposição homossexual.

Conclusão

Poderia disponibilizar inúmeros exemplos e trechos de material didático espalhado por toda a Anglosfera, mas o meu propósito neste artigo é simplesmente o de alertar o leitor para as origens ideológicas e atitudes dos fundadores intelectuais do "politicamente correcto". Espero que este artigo seja usado como um ponto de partida para aqueles cuja curiosidade foi atiçada com a informação contida nele.

Isto é o que eles querem destruir, e eles admitem: a família nuclear, a autoridade moral da ética Judaico-Cristã, a monogamia, a liberdade de expressão, a validade da Constituição Americana, a lei comum Inglesa, o mercado livre e a democracia representativa. Para se ver que não estou a inventar isto basta ver como isto está amplamente ilustrado nos seus escritos.

Apesar da miríade de diferenças entre os dois candidatos das eleições Americanas que se aproximam, depois de se analisar cuidadosamente, podemos ver que um deles é um Marxista cultural que estudou com aderentes da Escola de Frankfurt, e esse candidato não é o Mitt Romney. E vocês não deveriam ficar perplexos com isto.

Fonte



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