O comentador PM salientou que a ficção feminista em torno de Amelia Earhart parece ser inofensiva:
A maior parte das pessoas, quer sejam homens ou mulheres, não irão inventar algo que muda o mundo, e nem serão os primeiros a fazer o que quer que seja. Acho que o "sucesso" de Amelia Earheart inspirou muitas mulheres. A minha irmã tem licença para pilotar aviões e isso não parece ser prejudicial. Isto não altera o facto da maior parte dos pilotos serem homens.
Desde o princípio que esta tem sido a reacção dos homens à inveja feminista. Apontar para a ultrajante mesquinhez das feministas parece ser mesquinho, e como tal, os homens preferem ser graciosos e agir em conformidade com a ficção. No entanto, pactuar com a inveja alimenta a besta e só gera mais inveja e mais descontentamento. Mais ainda, quando mais tempo nós passarmos nesta via, mais difícil fica de parar de pactuar com a mesma.
Depois da espantosa façanha de Lindbergh, ele tornou-se instantaneamente num herói. O que ele tentou fazer era tão espantoso que antes mesmo de ter aterrado já estavam no local enormes multidões reunidas no sítio onde ele planeava aterrar - num campo nos arredores de Paris - esperando para ver se este desconhecido piloto de correio aéreo da América era capaz de levar a cabo o que havia planeado:
E isto era apenas a multidão que se havia reunido para ver se ele era capaz. Lindbergh não tinha consigo rádio algum e como tal, tudo o que a multidão sabia era que ele havia descolado há 33 horas e que tinha planos de aterrar no terreno que se encontrava nesse aeródromo. Mal ele aterrou, tornou-se automaticamente numa sensação mundial:
Na verdade, Earhart entrou no jogo bastante tarde. Em 1927, a actriz Ruth Elder disponibilizou-se para ser a "Lady Lindy":
Elder não foi a primeira pessoa a cunhar o termo Lady Lindy antes mesmo da "façanha" estar em progresso. O homem que entrevistou Earhart para o papel tinha esse termo em mente no dia em que a conheceu:
Uma grande parte do problema é que nós não reconhecemos a inveja nas mulheres porque isso parece tão normal. Se por acaso um homem se determinasse a remover o foco dado a Lindbergh contratando uma pessoa para lhe servir de chauffeur através do Atlântico (ou algo desse tipo, claramente inferior à façanha real), ele seria alvo de chacota. Mas quando observamos este mesmo tipo de mesquinhez nas mulheres, nós reflexivamente pactuamos com ele; apontar o dedo à mesquinhez feminina dá a sensação de ser mesquinho.
Mais uma vez, isto não se centra em mulheres a criar as suas próprias façanhas, mas sim na extinção do orgulho masculino. O desejo não era o de inspirar as meninas de modo a que, se eles trabalhassem arduamente, talvez no futuro elas pudessem vir a ter um homem a transportá-las através do Atlântico. Isto não era uma forma de inspirar as meninas mas sim uma forma de não inspirar os jovens rapazes.
No seu coração as feministas entendem isto, e é por isso que ainda hoje as feministas adoram o livro absurdo de Earhart, que fala do evento em que um homem lhe transportou através do Atlântico. O vôo de Earhart foi triunfante não porque ela fez algo digno de registo, mas sim porque ela ajudou a que se mudasse o assunto para longe de Lindbergh.
Isto levanta uma questão: quais são os custos de se extinguir o orgulho masculino? Qual é o custo de se minimizar a importância das virtudes masculinas? Ao nível individual e incidental, os custos parecem ser demasiado pequenos para serem aferidos; o orgulho masculino revelou-se quase tão infatigável como a inveja feminina se revelou inextinguível.
De facto, a nossa sociedade está organizada sobre a pressuposição de que a graciosidade masculina em relação às mulheres é tão inesgotável como a inveja que as mulheres sentem em relação aos homens. Até hoje, esta tem sido uma aposta bem sucedida.
Mas isto não é só sobre um incidente. Claramente, os rapazes que cresceram durante os anos 30 ainda se sentiram inspirados para trabalhar arduamente e assumir riscos, apesar do parasitismo feminista de se tentar se desviar o foco dos assuntos sempre que possível; não havia escassez de homens dispostos a invadir as praias da Normandia e as de Iwo Jima.
Por mais bem sucedidas que feministas tenham sido a mudar o assunto, elas não foram bem sucedidas em parar os rapazes e os homens de verem Lindbergh honrado pelas suas façanhas. E mesmo que as feministas tivessem sido bem sucedidas em impedir que Lindbergh fosse reconhecido, ainda existiam outros exemplos que poderiam inspirar os homens.
Tudo isto centra-se numa besta que não estava satisfeita em silenciar as celebrações em torno do sucesso de Lindbergh, uma besta que foi ficando cada vez mais voraz com cada refeição. Isto centra-se num movimento implacável e cada vez mais eficaz que, durante as últimos 8 décadas, tem visado acabar com todas as celebrações das virtudes masculinas.
Desviar o olhar quando as feministas agem de forma mesquinha em torno à façanha de Lindbergh levou a que desviemos o olhar quando as feministas marcaram as forças armadas como espaços femininos e extinguiram ou neutralizaram a saga dos heróis.
Vivemos numa era bizarra. Queixamo-nos que os homens jovens estão vazios de virtudes masculinas, mas ao mesmo tempo alegamos que não existem custos na motivação invejosa por parte das feministas de denegrir a masculinidade.
Se as virtudes masculinas são importantes para a nossa sociedade, então nós temos, mais uma vez, que celebrar, sem reservas, os homens que exibem tais virtudes. Temos que denunciar esta mesquinhez de modo a que possamos reconhecer a coragem, mesmo que essa coragem nos deixe pouco confortáveis.