
Fonte
Sete meninas riem-se juntas à mesa de jantar. Uma fala para a irmã, uma
modelo vinculada contratualmente com uma famosa agência de modelos
londrina. Outra fala do seu irmão casado, artista do norte de
Inglaterra. A terceira - uma loira de 17 anos - diz que tenciona ser uma
esteticista num barco de cruzeiro.
Estando presentes numa pequena casa, as persianas encontram-se fechadas
para que ninguém possa espreitar. Três cães ladrarão furiosamente
ao mínimo passo que se oiça à porta. Estas meninas da classe média,
preparadas (inglês: "groomed") para a escravatura sexual por parte de
gangues de rua, foram salvas dessa condição e vivem agora numa casa
segura há poucas milhas de De Wallen - a famosa área Luz-Vermelha de Amesterdão (capital da Holanda).
Elas são sortudas; milhares de outras raparigas, algumas com 11 ou 12
anos de idade, ainda se encontram debaixo do poder predador dos gangues depois
duma controversa experiência social ter legalizado os bordéis.
Num paralelo arrepiante aos escândalos que actualmente percorrem os
municípios e as cidades inglesas, onde uma multidão de raparigas foi
atraída para grupos dedicados a comercializar a sua sexualidade, os
proxenetas holandeses buscam raparigas à porta das escolas e nos cafés,
passando por "namorados", cheios de promessas, carros de topo e acesso a
restaurantes exclusivos.
Os homens enchem as vítimas de vodka e drogas. Eles dizem mentiras de
que as amam e que as suas famílias não se preocupam com elas. Então,
eles marcam encontros armadilhados, onde grupos de homens violam-nas,
frequentemente tirando fotos do ataque como forma de as usarem a as chantagem
para mantê-las submissas.
Confusas e amedrontadas, e demasiado envergonhadas para revelar aos
pais ou aos professores o que ocorreu, as raparigas são cinicamente
isoladas das suas vidas anteriores e arrastadas para a prostituição.
Estes gangues são tão perigosos que as raparigas nunca saem de casa
sozinhas, e quando se reunem para tomar um café no quintal nas
traseiras, elas não têm permissão para falar das duas vidas passadas,
não suceda que um vizinho as oiça.
‘
Nunca se sabe quem tem ouvidos grandes,’ diz
Anita de Wit,
48 anos, mãe de três filhos e mulher que levantou o abrigo de segurança
no mês passado. Acredita-se que é o primeiro deste tipo em todo o
mundo.
Estes
gangues podem matar, e visto que com elas ganham muito dinheiro, farão todos os possíveis para as obter de volta. Não
queremos que eles venham aqui e causem algum tipo de dano.
A Amesterdão vale-tudo há muito que foi saudada como uma meca sexual.
Os distritos luz-vermelha atraem milhares de clientes, muitos deles
turistas, que passam pelas ruelas onde prostitutas semi-nuas
pavoneiam-se nas janelas de cerca de 300 bordéis iluminados com
lâmpadas escarlates.
Há um século atrás, os bordéis foram banidos como forma de pôr término
à exploração das mulheres por parte dos gangues de homens holandeses.
No entanto, gradualmente, estes estabelecimentos sexuais rastejaram de
volta e fizeram o seu regresso ao mesmo tempo que as autoridades
fingiam não ver.
Em 2000, depois de pressão por parte das prostitutas (que exigiram
reconhecimento como empregadas sexuais com direito a direitos
laborais), e da intelligentsia
esquerdista holandesa (defendendo a escolha da mulher de fazer o que
ela bem quiser com o seu corpo) os bordéis foram legalizados. As
"operárias" obtiveram permissões, acompanhamento médico, e actualmente
5,000 encontram-se nos distritos luz-vermelha.
Consequências
Mas as coisas correram terrivelmente mal. A industria sexual holandesa,
agora legal, foi rapidamente infiltrada por gangues de rua que tinham
em vista uma coisa: a rapariga menor virgem que poderia ser vendida para sexo. Os homens dos gangues são - de modo incongruentemente - apelidados de "lover boys" devido ao seu distinto modus operandi
que consiste em causar a que as meninas se apaixonem por eles antes de
as forçarem a levar a cabos actos de prostituição em apartamentos ou
casas privadas por toda a Holanda.
O fenómeno lover boy deixou a
sociedade holandesa horrorizada muito devido ao número de raparigas
envolvidas. Tal como Lodewijk Asscher, 38 anos e um dos políticos mais
importantes do país, diz:
Comportamento
criminoso da linha dura está a acontecer por trás daquelas janelas. As
meninas estão a ser fisicamente abusadas quando não trabalham o
suficiente. Isto é escravatura, que foi abolida há muito tempo da
Holanda.
Desde Janeiro que Lodewijk defende a aplicação de novas regras para os
distritos "luz-vermelha". As prostitutas assinarão um registo e a idade
mínima das operárias do sexo será aumentada para 21, como forma de
impedir que as raparigas sejam forçadas pelos gangues de rua.
Os holandeses esperam que a podridão seja contida. Só no ano passado 242 crimes feitos pelos lover boy
foram investigados pela polícia - metade deles envolvendo prostituição
forçada de meninas com idades abaixo dos 18. Anita de Wit afirma que
isto é uma fracção - "um porcento" - no número real. Ela diz que ‘Na Holanda, existem milhares de meninas a sofrer ataques predatórios por parte de gangues masculinos.’
Imigrantes
Anita visita as escolas holandesas e avisa as meninas em torno da aparência dos lover boys.
Ela não tem problemas nenhuns em afirmar que a maior parte dos
gangues são operados por marroquinos e turcos nascidos na Holanda.

Não sou politicamente correcta. Não tenho medo de ser chamada de racista, embora isso seja falso. Eu digo às meninas que os lover boys são
jovens, com pele escura e muito atraentes. Eles virão com muito
dinheiro e com um carro enorme.
Eles oferecerão cigarros e vodka e
dirão às meninas que elas são bonitas. Os gangues sabem o tipo de
meninas a escolher: as com problemas de confiança, com óculos ou com
aparência de obesas.
Eles elogiarão as meninas e passarão a imagem de
"cavaleiro numa armadura brilhante." Ela será atraída ao novo
namorado como um íman.
A frontalidade da Anita é totalmente distinta da forma de agir da
Grã-Bretanha, onde o politicamente correcto impediu a polícia e os
assistentes sociais de dizerem as mesmas coisas às meninas: que em
muitas zonas do país, especialmente no norte de Inglaterra, o homem
atraente a falar com elas muito provavelmente é um paquistanês. Também
eles enchem as meninas com alcool e presentes, fingindo-se namorados
genuínos.
Esta semana um relatório centrado nos gangues sexuais ingleses -
feito por Sue Berelowitz, "Deputy
Children’s Commissioner" para a Inglaterra - foi criticado por não
ressalvar a óbvia ligação entre os gangues asiáticos [muçulmanos] e a
exploração sexual de raparigas brancas e mestiças. Berelowitz escolheu
minimizar o factor racial apesar dos números oficiais mostrarem que uma
percentagem preocupante dos homens envolvidos neste tipo de crime
sexual serem de origem asiática [muçulmana].
Mohammed Shafiq, director da "Ramadhan Foundation" (Lancashire),
organização de caridade que promove a harmonia étnica, visitou a
Holanda para se inteirar do trabalho de Anita de Wit e da sua
organização de apoio com o nome de ‘Say No to Lover Boys Now’. Ele
afirmou que as autoridades britânicas tratam o assunto como um tópico
tabu devido a receios de serem classificados de racistas.
Isto está errado. Estes gangues deveriam ser tratados como criminosos, qualquer que seja a sua raça.
Na Holanda, tal como na Grã-Bretanha, os abusadores pertencem a uma
minoria dentro das suas comunidades - comunidades essas que estão
horrorizadas com os seus actos. Os lover boys olham para as raparigas brancas como pessoas sem valor, dignas de serem abusadas sem qualquer tipo de remorso.
O pesadelo da filha
Anita deu início à sua campanha quando a sua filha Angelique -
então com 15 anos - foi atraída para um gangue sexual depois de ter
conhecido um marroquino
de 21 anos num café perto da sua escola. Anita era divorciada e geria
um restaurante numa povoação fora de Amesterdão quando tudo
começou.
Eram 8 da noite quando Angelique chegou ao restaurante acompanhada com
3 amigos. Ela disse que um deles era o seu novo namorado,
Mohammed. ‘Ele tinha um longo cabelo encaracolado, era bastante atraente e foi muito gentil comigo,’ recorda Anita.
A Angelique
perguntou se poderia levar os três rapazes para casa, para tomarem um
café, e eu disse que sim. Era suposto eu chegar a casa às 11 da noite e
pensei que os meus outros dois filhos - um rapaz mais novo com 11 anos
e uma irmã mais velha - se encontrariam por lá.
Mas quando Anita chegou a casa, reparou que todas as garrafas de
álcool estavam vazias. Angelique encontrava-se deitada na cama, bêbada.
Mohammed e os seus dois amigos haviam desaparecido. Embora Anita
não soubesse na altura, Angelique havia sido violada por dois deles. O
outro homem tinha levado o filho para irem jogar futebol no
parque, e a filha mais velha estava em casa de amigas.
Fiquei
horrorizada. Angelique mentiu afirmando que tinha bebido demasiado
álcool. Fiquei muito irritada por saber que ela tinha estado a beber. Disse que
nunca mais queria ver o Mohammed dentro da nossa casa. Discutimos, mas
esta era uma técnica clássica usada pelos lover boys — eles deliberadamente arranjam as coisas de modo a que a rapariga e os pais entrem em rota de colisão.
A partir desse momento, o comportamento da Angelique alterou-se e
ela começou a faltar as aulas; quando ela ia às aulas, Mohammed e os lover boys
estariam à sua espera com um grande carro com janelas escuras e
matrícula falsa. Os professores queixaram-se junto de Anita, mas
Angelique estava apaixonada por Mohammed e em guerra com os
professores e a mãe.
Ela ficava fora de casa durante horas, só voltando à noite. Às
vezes elas ficava fora de casa durante dias, alegando que estava em
casa de amigas. A realidade é que, Angelique estava a ter relações
sexuais com vários homens marroquinos e gerando dinheiro para o seu
"namorado", Mohammed.
O
seu telemóvel tocava continuamente - dia e noite. Ela às vezes levava-o
para a casa de banho. Quando olhei para as SMS, vi por lá
mensagens violentas do tipo "Se não vens cá para fora agora, tu és a
favor disto, tu e a tua família também!"
Passados que estavam alguns meses, Anita ligou à policia como forma
de obter ajuda. A sua filha foi então levada para um tribunal de
Família onde o Juiz ordenou que ela tivesse hora para chegar a casa.
Para além disso, ela tinha que notificar a sua mãe do seu paradeiro de
duas em duas horas.
A Angelique
chegava a casa dizia "Olá", e saía outra vez. O Juiz disse que ela
tinha que deixar o telemóvel no andar inferior, durante a noite, mas o
gangue deu-lhe outro e continuaram a ligar para ela. Para além disso,
eles deram-lhe cannabis e ela tornou-se dependente.
O Juiz, em desespero, enviou Angelique para uma prisão de menores
onde, durante 11 meses, ela usou o seu cartão de telefone para se
manter em contacto com Mohammed. Eventualmente, no entanto, o
relacionamento arrefeceu.
Quando, por fim, ela se mudou para um centro para jovens problemáticos, Anita esperou que as coisas melhorassem. Infelizmente, Angelique conheceu outro lover boy por lá.
Este chamava-se Rashid e era um fantoche plantado para recrutar
raparigas para os gangues sexuais. Ele persuadiu-a a fugir do centro e
ambos dirigiram-se para Roterdão. Quando por fim chegaram lá, Angelique
descobriu que também Rashid fazia parte dum gangue sexual. Ele foi
forçada a trabalhar como prostituta.
Anita diz:
Ela foi forçada a engolir 14 comprimidos ecstasy por dia e a tomar GHB, uma droga date-rape.
O gangue batia-a com um taco de basebol se ela se recusasse a ter
relações sexuais com os homens que eram trazidos a ela. O seu cabelo
castanho foi pintado com alvejante de cozinha porque eles disseram que
os homens pagavam mais pelas loiras. Ela nunca me disse com quantos homens ela foi forçada a dormir.
Depois de seis semanas, Angelique escapou. Parou numa loja e ligou para
a mãe, que a trouxe para casa. No entanto, e incrivelmente, os
lover boys vieram atrás dela. Ela visitava o centro da cidade quando um estranho, um jovem
marroquino,
convidou-a para uma saída romântica. Ele prometeu à Angelique que ele
era um namorado genuíno, mas mentiu: ele, tal como os outros, apenas a
queria prepará-la para a prostituição.
O marroquino encheu-a de drogas, e pediu que ela fosse viver com
ele num apartamento perto do distrito "luz-vermelha". Quando a
Angelique, agora com 18 anos, concordou, ele disse que ele tinha
dívidas e como tal, colocou-a a prostituir-se nos bordéis-janela em De
Wallen.
‘
Fui vê-la nas janelas,’ diz Anita. ‘
Tinha
que me manter em contacto com a minha filha. Foi só em Janeiro do ano
passado que ela se apercebeu que havia sido explorada pelo gangue, e
dedidiu regressar a casa.’
Existem outras.
A história de Angelique é aterradora, mas na casa-segura existem outras igualmente aterradoras. Há a história da Eline,
que era uma virgem de 18 anos quando conheceu o seu
lover boyturco
numa festa de Ano Novo num clube juvenil local. Eline pensou que estava
apaixonada por ele, mas passadas que estavam algumas semanas, ela havia
sido violada por vários homens duma só vez, fotografada e chantajada
pelo mesmo grupo se ela contasse alguma coisa aos pais (em vez de
dormir com outros homens para ganhar dinheiro).
Ouvimos também a história de
Beatrice que conheceu o seu
lover boy quando andava de bicicleta para a nova escola.
Ela tinha na altura 12 anos. O
lover boy
estava encostado ao seu carro, e tinha um enorme colar de ouro em volta
do seu pescoço. Tinha a aparência dum actor dum vídeo de rap.
Alguns dias depois, ele voltou e disse que ela era bonita. Na
quarta vez que se conheceram, ela concordou em ir com ele no seu carro.
Ele levou-a para uma casa onde ele a violou. Ele disse, então, que ela
era agora uma prostituta, propriedade sua, e que a sua relação era
perfeitamente normal. Quando ela tinha 14 anos, Beatrice havia já
dormido com dúzias de homens e
tinha até sido coagida a ser usada pelo gangue como forma de recrutar outras meninas.
As raparigas da casa de abrigo, que têm idades entre os 15 os 25,
escaparam agora dos horrores do seu passado, e estão agora a aprender a
viver. Com o novo mínimo de idade para a prostituição e o registo das
prostitutas, os ventos da mudança estão a assoprar sobre a indústria
"luz-vermelha" de Amesterdão.
Mas Eline mexe a sua cabeça e diz: "
Os lover boys
estão sempre um passo em frente e estão a fazer uma fortuna com estas
meninas. É o dever de todos dizer a verdade sobre o que está a
acontecer - particularmente às potenciais vítimas."
A abordagem liberal holandesa em torno dos assuntos sexuais não só
é uma lição muito forte de que o politicamente correcto não deve
impedir as pessoas de vocalizar os receios que têm das actividades dos
gangues sexuais, mas também um aviso de que esta forma de encarar teve
consequências desastrosas nas vidas de muitas vitimas.
* * * * * * *
Como
diz
o escritor Vox Day, nenhuma sociedade sobreviveu à perda da sua
religião e das suas crianças. A consequência final do secularismo, igualitarismo [feminismo] e multiculturalismo não é um futuro
brilhante e sexy, mas sim um aglomerado de pesadelos
pós-religiosos, tal como já está a ser observada em Amesterdão. Isto não
é progresso, mas sim um retorno ao mundo pagão que foi derrotado depois
de Julião o Apóstata e Diocleciano.
O problema não é que a revolução feminista tenha "falhado", mas sim
que a revolução foi uma alteração que trouxe de volta os padrões
sociais antigos.
Uma das frases que melhor define a atitude dos muçulmanos envolvidos nestes gangues em relação às mulheres europeias é:
Os lover boys olham para as raparigas brancas como pessoas sem valor, dignas de serem abusadas sem qualquer tipo de remorso.
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