[Antes que alguma igualitária ignorante me acuse de ser contra o "direito de voto das mulheres", convém dizer já que isso é falso. O propósito do texto é mostrar como o uso de argumentos lógicos e racionais com pessoas (homens e mulheres) que se alinham com o politicamente correcto é uma perda de tempo.]
Sou um grande fã do teu blogue e da versão única de Cristianismo libertário que tu defendes. Falei à minha mãe sobre as tuas posições em torno das mulheres e do voto.A piada final? Ele tem 37 anos!Quando ela me perguntou qual era a minha opinião, e eu respondi que tu tinhas fornecido alguns argumentos convincentes e que eu estava indeciso em relação à minha posição, ela pôs-me de castigo e proibiu-me de sair de casa até que eu lhe peça desculpas e lhe diga que eu acredito que as mulheres deveriam ter o direito de voto.
Tentei ter uma discussão com ela, mas ela começou logo a comparar-me com Hitler.
Na verdade, não sei que idade ele tem mas pelo menos ele recebeu uma lição informativa em relação à natureza feminina, solipsismo feminino e os instintos autoritários das mulheres.
A comparação com Hitler é particularmente irónica visto que tanto a Nacional Socialista como os Fascistas foram firmes apoiantes do sufrágio feminino. O partido nazi alemão dependeu do voto das mulheres na sua ascensão ao poder no ano de 1933.
De facto, o sufrágio feminino foi literalmente a primeira tábua do "Manifesto da Luta Fascista" ("The Manifesto of the Fascist Struggle") publicado no jornal The People of Italy no dia 6 de Junho de 1919 por Benito Mussolini:
Italianos! Eis aqui o programa dum movimento genuinamente italiano.É importante notar que as exigências Fascistas em torno da representação política proporcional das mulheres é significativamente mais "progressista" que qualquer iniciativa que as feministas americanas alguma vez exigiram.É revolucionário porque é anti-dogmático, fortemente inovador e contra o preconceito.
Para o problema político: Nós exigimos:
a) Sufrágio universal levado a cabo com base regional, com representação proporcional, direito ao voto e ilegibilidade para lugares eleitorais para as mulheres.
De qualquer forma, eu nunca recomendaria que alguém que tenha sido vítima da polícia-do-pensamento seja forçado a um pedido de desculpas ou se submeta à força a exercícios de re-educação.
Nós somos ordenados a honrar as nossas mães, mas não somos ordenados a submeter-mo-nos às suas exigências lunáticas em favor de expressões piedosas do politicamente correcto.
* * * * * * * * * *
Aparentemente existem semelhanças fundamentais entre o movimento feminista e os fascistas do século 20.
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