domingo, 6 de novembro de 2011

Hillary Clinton demonstra de forma clara que o feminismo é só fachada

Em Setembro último a Hillary Clinton deu o seu apoio aos direitos das mulheres durante a cimeira da APEC em São Francisco:

Continuando com a promessa da Era da Participação, não nos esqueçamos que ao aproveitarmos o potencial económico das mulheres, nós aumentamos as oportunidades para todos.

Foi um bom discurso. Os esquerdistas adoraram-no. Mas, tal como diria o esquerdista Barack Obama, "foram apenas palavras".

Mas em Outubro Hillary Clinton viajou para o Afeganistão para avançar com o processo de paz com os talibãs. E todos nós sabemos como os talibãs tratam as mulheres....



Se és feminista, olha bem para este vídeo. Olha bem para ele e pensa naquilo que as feministas ocidentais te dizem. É com pessoas desse calibre que a ultra-feminista Hillary Clinton quer assinar "acordos de paz". Ela não se importa minimamente com o que acontece às mulheres muçulmanas. Aparentemente só as mulheres ocidentais precisam do feminismo.

Não seria de esperar que ela levasse para lá a mensagem feminista que ela tanto divulga no mundo ocidental? Porque é que a Hillary defende os direitos das mulheres no mundo ocidental mas "esquece-se" dos mesmos direitos quando chega no mundo islâmico?

Isto confirma o que o filósofo Olavo de Carvalho diz com frequência: todas as bandeiras do marxismo cultural (feminismo, gayzismo, aborcionismo, multiculturalismo, liberdade sexual, acção afirmativa, estudos étnicos, destruição da família natural, aquecimento global, etc, etc) são apenas isso mesmo: bandeiras. Os marxistas só as usam como forma de obter o poder.

Eles não se importam genuinamente com o que acontece às mulheres (quer sejam as ocidentais quer sejam as muçulmanas). Eles, os marxistas culturais, apenas USAM as mulheres (bem como os homossexuais, os negros, etc) para avançar com a sua ideologia politica.

Por isso é que a Hillary não vê contradição nenhuma entre defender os direitos das mulheres no ocidente mas ignorar esses mesmos direitos nos países islâmicos. Ela nunca levou a sério esses direitos; ela apenas apela aos mesmos quando acha que isso pode avançar com o seu marxismo cultural, isto é, quando acha que esse tipo de discurso ajuda a esquerda política obter mais poder.

2 comentários:

  1. Bravo, bravíssimo! Sempre a tocar de forma certa na ferida que a comunicação social gosta de boicotar. Mais vozes assim são necessárias. Resta apenas dizer que o desígnio principal do marxismo cultural é destruir a sociedade e nada mais a acrescentar.

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