O principal chefe das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), Alfonso Cano, foi morto durante uma operação militar no país sul-americano, informaram oficiais militares citados pelas agências internacionais.
Em conferência de imprensa na sexta-feira, o ministro de Defesa colombiano, Juan Carlos Pinzon, não referiu a morte de Alfonso Cano, informando apenas que a operação militar levada a cabo na região de Cauca, no sudoeste da Colômbia, registou duas mortes e quatro detenções.
A morte do chefe das FARC foi confirmada mais tarde, pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que pediu a desmobilização da guerrilha.
"A morte de Alfonso Cano foi confirmada. Infligimos o maior golpe na história daquela organização", declarou o presidente durante uma declaração na televisão emitida durante a noite passada.
Juan Manuel Santos afirmou que "devemos insistir até que os colombianos possam ter um país em paz".
"A violência não é caminho. Desmobilizem-se", lançou o chefe de Estado.
Foi exibida uma foto do guerrilheiro, de olhos abertos e rosto deformado e sem a tradicional barba espessa.
No início de Julho, o chefe máximo da guerrilha das FARC, tinha escapado à terceira operação lançada pelas forças armadas para o capturar.
As operações contra Cano, desencadeadas há três anos, centraram-se numa extensa e abrupta área da cordilheira andina central, onde confluem os territórios das províncias de Tolima e Huila.
Alfonso Cano era o nome por que era conhecido Guillermo Léon Sáenz, um antropólogo de 62 anos que há quase 35 integrava os escalões de comando das FARC. Em 2008 ascendeu ao chefe máximo da organização substituindo o líder histórico Manuel Marulanda.
Esta seria a solução para as Farc: o cemitério ou a cadeia para esses criminosos.
ResponderEliminarInfelizmente a pressão esquerdista contra o governo colombiano pode acabar beneficiando esses bandidos com um acordo.
Homem honrado não faz acordo com bandido e não trai o seu país.