A edição inglesa do jornal Der Spiegel contém uma entrevista com o Prof Hans Joachim Schellnhuber, Director do "Potsdam Institute for Climate Impact Research". Nesta entrevista Schellnhuber anuncia que ele estaria em vistas de revelar o seu "Plano Mestre" que irá transformar a sociedade. Sem dúvida que esta "transformação" já estará mais de acordo com a sua visão do mundo.
De acordo com a visão que Schellnhuber tem do mundo, a sociedade tem que ser reajustada e controlada por um grupo de elite de "homens sábios" que conhecem o que é bom para o resto da sociedade.
O desdém que Schellnhuber tem pela organização social que existe nas culturas ocidentais é manifesto por toda a entrevista. Por exemplo, o Der Spiegel embaraça Schellnhuber com a pergunta:
Porque é que as suas mensagens não têm sido de todo bem recebidas até agora?Schellnhuber responde::
Não sou nem psicólogo nem sociólogo, mas as minhas experiências de vida mostraram-me que o amor à conveniência e a ignorância são as grandes falhas do homem. É uma mistura potencialmente mortífera.
Notaram bem, ó camponeses ignorantes? Se nós rejeitamos os sonhos de Schellnhuber de controle total da sociedade não é porque nós não queremos ser escravos duma elite, mas sim porque nós somos oportunistas e burros. Sim, somos todos uns ignorantes acomodados. É tempo de deixarmos "homens mais sábios" pensarem por nós.
Caro sr Schellnhuber: a sua mensagem não foi bem recebida porque é anti-democrática e autoritária. A sua forma de pensar é uma ameaça aos princípios do seu próprio país e como tal ela deve ser monitorizada e investigada.
A crença de que o planeta tem que ser controlado por uma autoridade humana superior é o que faz da ideia de Schellnhuber tão perigosa. A sua impaciente frustração com a democracia e o estado de direito, aliadas à sua alegação de que possuem sabedoria superior, lembram-nos outras figuras que conduziram milhões para o sofrimento, morte e perdição eternas.
Este grupinho de pessoas realmente pensa que sabem tudo o que há para saber. O Der Spiegel pergunta:
Você acha que a súbita mudança de orientação em relação à sua política energética é adequada?Schellnhuber responde:
Não. Só pode ser o princípio duma mudança firme. O "German Advisory Council on Global Change", do qual eu sou o presidente, vai em breve revelar um plano mestre tendo em vista a transformação da sociedade.
Um plano mestre que visa a transformação da sociedade criado por um cientista climático que admite não ter conhecimentos de sociologia. Sem dúvida que este plano vai ser imposto de forma autoritária.
Por várias vezes Schellnhuber deu a entender que a democracia não só é defeituosa como é um impedimento. Esse dois factores impedem que se resolvam "crises mundiais" tais como a total ausência de evidência em favor do não-existente aquecimento global antropogénico.
○Fonte○
Como essa elite quer um controle global, então os mesmos inventaram uma "calamidade global" como forma de se colocarem como os "homens sábios" que irão "resolver" a "calamidade".
ELITE É INERENTE AO DINHEIRO, ÀS GUERRAS, À ESCRAVIDÃO - OS ÍNDIOS NÃO TEM LEI NEM REI E VIVEM MELHOR QUE OS civilizados.
ResponderEliminar“Para a cultura Guarani”, conforme registra Pierre Clastres em SOCIEDADE CONTRA O ESTADO, http://tupi.fflch.usp.br/sites/tupi.fflch.usp.br/files/A%20sociedade%20contra%20o%20Estado.pdf “não é mais possível a procura da Terra sem Mal. E esse pensamento selvagem, que quase cega por tanta luz, nos diz que o lugar de nascimento do Mal, da fonte da infelicidade, é o UM. Conscientes que o UM é o mal, eles diziam de aldeia em aldeia, e as pessoas os seguiam na procura do Bem – na busca do não UM. É por isso que acreditamos poder revelar, sob a equação metafísica que iguala o Mal ao UM , uma outra equação mais secreta, e de ordem política, que diz que o UM é o Estado.
O Estado, é instrumento que permite à classe dominante exercer sua dominação violenta sobre as classes dominadas A sociedade primitiva sabe, por natureza, que A VIOLÊNCIA É A ESSÊNCIA DO PODER. Nesse saber se enraíza a preocupação de MANTER CONSTANTEMENTE AFASTADO um do outro do poder e a instituição, o comando e o chefe. E é o campo mesmo da palavra que assegura a demarcação e traça a linha divisória.
Forçando o chefe a mover-se somente no elemento da palavra, isto é, no extremo oposto da violência, a tribo SE ASSEGURA de que todas as coisas permanecem em seu lugar, DE QUE O EIXO DO PODER RECAIA SOBRE O CORPO EXCLUSIVO DA SOCIEDADE e que nenhum deslocamento das forças virá conturbar a ordem social. O DEVER de palavra DO CHEFE, esse fluxo constante de palavra vazia que ele deve à tribo, é a sua dívida infinita, a garantia que proíbe que o homem de palavra se torne homem de poder.
TUDO SE DESSARRUMA, por conseguinte, QUANDO A ATIVIDADE DE PRODUÇÃO SE AFASTA DE SEU OBJETIVO INICIAL, QUANDO, EM VEZ DE PRODUZIR APENAS PARA SI MESMO, O HOMEM PRIMITIVO PRODUZ TAMBÉM PARA OS OUTROS, sem troca e sem reciprocidade. Só então pode-se falar em trabalho: quando a regra igualitária de troca deixa de constituir o CÓDIGO CIVÍL da sociedade, quando a atividade de produção visa a satisfazer a necessidade dos outros, QUANDO A REGRA DE TROCA É SUBSTITUÍDA PELO TERROR DA DÍVIDA.
Para que haja o aparecimento do estado, é necessário pois, que exista antes – DIVISÃO DA SOCIEDADE EM CLASSES SOCIAIS ANTAGÔNICAS, LIGADAS ENTRE SI POR RELAÇÃO DE EXPLORAÇÃO. Por conseguinte, a estrutura da sociedade – a divisão em classes – deveria preceder a emergência da máquina estatal. Observa-se a fragilidade dessa concepção meramente instrumental do Estado. Se a sociedade é organizada por opressores capazes de explorar os oprimidos, é que essa CAPACIDADE DE IMPOR A ALIENAÇÃO repousa sobre o uso de uma força, isto é, sobre o que faz da própria substância do Estado “MONOPÓLIO DA VIOLÊNCIA FÍSICA LEGÍTIMA”.
A que necessidade responderia desde então a existência de um Estado, uma vez que sua essência – A VIOLÊNCIA – é imanente à DIVISÃO DA SOCIEDADE, já que é, nesse sentido, dada antecipadamente na opressão exercida por um grupo social sobre os outros?
As sociedades primitivas são sociedades sem Estado porque, nelas o Estado é impossível. A história dos povos que têm uma história é, dir-se-á história da luta de classes. A história dos povos sem história é, dir-se-á com ao menos tanta verdade, a história da sua luta contra o Estado….” –
O ESTADO COMUNISTA
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