

Vêr neste documentário.
Os comuna-ambientalistas que tentam influenciar as crianças (com dinheiro público) usando imagens de ursos polares fofinhos e propaganda do Capitão Planeta deparam-se agora com mais um anti-aquecimista.
O antigo primeiro-ministro John Howard publicitou um livro controverso onde é ensinado às crianças como ser um céptico climático.
O livro de Ian Plimer “How to Get Expelled from School: A Guide to Climate Change for Pupils, Parents and Punters” arma as crianças com 101 perguntas com as quais elas podem confrontar os professores. Com este livro, que já foi identificado como "o manual anti-aquecimista para o jovem leitor", Howard espera atacar o ensino declaradamente pró-aquecimismo presente nas escolas.
Ele diz:
Tem que existir preocupação entre as pessoas em relação ao que está a ser ensinado aos seus filhos. Isto é um assunto de genuína preocupação.O professor Plimer afirmou que muitos pais o escrevem com perguntas em torno deste assunto.
Eles dizem que, durante o tempo em que os filhos estão nas escolas, eles estão a ser indoutrinados em favor do activismo ambientalista em vez de aprendem rudimentos científicos que lhes permitam analisar os argumentos dos activistas.
O livro de 250 páginas inclui uma lista de questões que podem ser embaraçosas para os professores pobremente treinados na defesa do aquecismo. Da lista encontram-se perguntas como "São as alterações climáticas algo normal?" e "Durante os últimos 100 anos verificou-se um aquecimento global ou um arrefecimento global?"
Ao serem feitas perguntas relevantes (em vez de divagar em histórias imaginativas) o livro do professor Plimer provavelmente evitará o destino do infame "A Convenient Untruth" do propagandista Al Gore que não pode ser disponibilizado às crianças britânicas sem um pequeno texto logo no princípio do livro a dizer que o mesmo está cheio de mentiras.
Mas antes queria comentar algumas das coisas lá escritas:
A rede conspirativa que se vai instalando na terra tem claramente origem em formações capitalistas proclamadamente religiosas.Evidências? Factos de apoio?
"Religiosas" de que religião? Budismo? Hinduísmo? Islamismo?
Basta olhar-se para o esquema organizativo que vai chegando ao conhecimento público para nele se reconhecer a mãozinha sinuosa dos jesuítas e dos illuminati maçónicos.Portanto "religiosas" equivale a "jesuítas"?
Em que universo paralelo é que ocultistas trabalham lado a lado com Cristãos para o controle do sistema económico e político mundial?
A história dos Protocolos poderia, em princípio, parecer um conto de fadas. Mas os quadros dos anúncios que aí se promovem são bem reais.Dominação mundial é algo que muitos grupos ideológicos querem levar a cabo, incluindo os comunistas. De que forma é que uma farsa anti-semita (usada por outra grande socialista como arma contra os Judeus, Adolf Hitler) entra neste jogo?
Acho também curiosa a forma como o jornal "Avante!" demonstra algum desconforto quando imagina que grupos ideológicos antagónicos têm planos iguais aos seus, nomeadamente, controle mundial.
Os comunistas deveriam dizer de uma vez por todas o que é que eles estão contra:
* Um governo mundial
* Um governo mundial de cariz mais Cristão/Capitalista/anti-socialista
É que se a sua oposição é à primeira, então podem ter alguma razão no que dizem. Mas se eles só estão contra a segunda hipótese, citar falsificações anti-semitas em favor da hipótese de que "alguém" quer dominar o mundo é claramente hipócrita uma vez que eles também têm os mesmos planos.
Isto é semelhante aos muçulmanos serem contra as Cruzadas, mas serem a favor da jihad. Elas não são equivalentes no sentido em que o mundo ocidental não-militante-ateu as entende, mas são exactamente a mesma coisa na forma como os muçulmanos a vêem: expansão religiosa por via da "guerra santa".
Da mesma forma que os muçulmanos não podem ser contra o que eles pensam que as Cruzadas foram mas serem a favor da jihad, os comunistas não podem ser contra um domínio mundial em absoluto quando esse domínio se afigura de cariz não-socialista, mas ser a favor do domínio mundial quando o mesmo é de cariz mais socialista.
Eis aqui uma instituição esquerdista que deseja controle dos recursos mundiais mas que aparentemente não perturba os comunistas:
1. Governo Mundial: Ficção ou Intenção?
2. Noam Chomsky: Talvez a Solução Para o (Não-Existente) Aquecimento Global Seja Uma Ditadura
3. Aquecimento Global: Nações Unidas pede ajuda a Hollywood
4. O Dia Internacional da Justiça Social
Não creio que nas próximas edições do "Avante!" eles façam críticas às Nações Unidas devido aos seus planos de controle mundial.
Está hoje amplamente provado que este documento forjado provém da adulteração e combinação de dois textos diferentes, um da autoria do anti-bonapartista Maurice Joly (1829-1879), escrito em 1864, "Dialogue aux Enfers entre Machiavel et Montesquieu, ou la politique de Machiavel au XIXe siècle", onde Joly dava conta de uma suposta conspiração dos descendentes de Napoleão I para controlar o Mundo; e um outro texto retirado da novela escrita em 1868 por Retcliffe, pseudónimo de Hermann Goedsche (1815-1878), "Biarritz. Auf dem Judenfriedhof von Prag", na qual um rabi ficcional pronuncia um discurso de conteúdo semelhante ao encontrado nos Protocolos.
Sabe-se que Joly, por sua vez, plagiou Eugène Sue (1804-1857) mais concretamente, a sua obra "Les mistères du peuple".
O carácter perigoso desta falsificação, usada amplamente por Hitler como forma de justificação para a perseguição e extermínio dos judeus europeus, ainda hoje se faz sentir, seja através da perigosa associação dos Protocolos ao mito do Priorado de Sião estabelecida por Lincoln, Baigent e Leigh ("O Sangue de Cristo e o Santo Graal", pp. 234-240), seja nos movimentos extremistas que ainda hoje reproduzem e divulgam este documento espúrio um pouco por todo o mundo islâmico como forma de propaganda anti-Israel, ou ainda em certos tipos de propaganda neonazi.
Nada disto é novo: o que espanta é que o Jorge Messias e os editores do "Avante!" ainda não saibam nada disto. Mas a suprema ironia é termos um documento forjado na Rússia czarista pelo antisemita Sergei Nilus, um documento composto com o fito de propaganda czarista e anti-revolucionária, a ser usado como uma referência verídica pelo periódico revolucionário e comunista "O Avante!".