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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Juíza Mary Jane Mowat diz o óbvio mas as feministas não concordam

As estatísticas em torno das condenações por motivos de violação não irão melhor "até que as mulheres parem de se embebedar"; quem o afirma é uma juíza reformada, e previsivelmente estas palavras já lhe valeram críticas por parte dos grupos feministas, alegando que as palavras da juíza reformada são "potencialmente prejudiciais".

A juíza Mary Jane Mowat, de 66 anos e que até recentemente trabalhou para a Oxford Crown Court, afirmou que era complicado assegurar as condenações quando as mulheres não tinham a certeza do que aconteceu devido ao facto de terem bebido demasiado.

Ela disse que os jurados deparam-se com uma tarefa impossível quando o caso se resume à palavra duma pessoa contra a palavra de outra. 

Falando para um jornal de Oxford, a juíza disse o seguinte

Serei ridicularizada por afirmar isto, mas as condenações por motivos de violação não irão melhorar até que as mulheres parem de se embebedar. É inevitável que seja a palavra duma pessoa contra a palavra doutra, e o ónus da prova é que tu tens que ter a certeza antes de emitir uma condenação.

Não estou a dizer que é correcto violar uma mulher que se encontra embriagada, e nem estou a dizer que é moralmente correcto aproveitar-se duma mulher bêbada.

O que se passa é que os jurados encontram-se numa posição onde têm à sua frente uma mulher que diz "Eu estava totalmente fora de mim, não me lembro do que estava a fazer, não me lembro do que disse, não me lembro de ter dado consentimento, mas sei que nunca o faria".


Quando um júri se depara com uma situação deste tipo, de que forma é que é suposto eles reagirem?

Katie Russell, que faz parte do grupo Rape Crisis England, descreveu os comentários dela de "potencialmente muito prejudiciais":

O ponto que ela e outras pessoas influentes dentro do sistema de justiça criminal deveriam deixar publicamente bem claro é que se uma mulher se encontra incapacitada por motivos de drogas ou álcool, então ela não é capaz de dar consentimento.

E a responsabilidade legal está do lado do réu visto que ele tem que demonstrar como é que ele procurou e obteve consentimento; não é função da sobrevivente ser obrigada a recordar todos os detalhes.

É importante lembrar que actualmente só uns estimados 15% daqueles que são sexualmente abusados é que escolhem reportar isto à polícia. 


* * * * * * * *

Quando o feminismo chega a um ponto onde ele já não consegue dar um único conselho comportamental que seja objectivamente benéfico para as mulheres, podemos deduzir imediatamente que este movimento é claramente maléfico para as mulheres. As palavras de Mary Jane Mowat são lógicas e sensatas: pessoas bêbadas têm dificuldade em se recordar dos detalhes, e quanto menos detalhes uma pessoa bêbada e que tenha sido sexualmente abusada souber, mais difícil é condenar o acusado.

Tal como disse a juíza reformada, o ponto não é o de culpar as mulheres pelo decorrido, mas sim dar maior peso ao seu testemunho por virtude dela se recordar dum maior número de detalhes, facilitando assim a condenação do acusado. Basicamente o que a ex-juíza está a dizer às mulheres é:

"Quantos menos dados o sistema legal tiver, mais difícil é condenar um criminoso. Quanto mais bêbadas vocês estiverem, menos dados vamos ter para acusar o réu, Logo, evitem ficar bêbadas porque, em caso de violação, fica mais fácil condenar o violador."

Esta forma de pensar pode ser usada com qualquer pessoa, independentemente do sexo. Aos homens potenciais vítimas de assalto pode-se dizer:

"Quanto mais bêbados vocês estiverem, menos dados vamos ter para acusar o ladrão, Logo, evitem ficar bêbados porque, em caso de assalto, fica mais fácil condenar o ladrão."

Aos homens potenciais vítimas de agressão física podemos dizer:

"Quanto mais bêbados vocês estiverem, menos dados vamos ter para acusar o agressor, Logo, evitem ficar bêbados porque, em caso de agressão, fica mais fácil condenar o agressor."

Em nenhuma destas situações se está a minimizar o acto criminoso, e nem a "culpar a vítima".

Semelhantemente, não é preciso que "as pessoas influentes dentro do sistema de justiça criminal" deixem "publicamente bem claro" que se um homem está incapacitado por motivos de álcool ou bebida, ele é incapaz de se defender da mesma maneira que se defenderia se não estivesse alterado, porque isso já se sabe.

Do mesmo modo, o sistema legal ocidental sabe (ou deveria saber) que mulheres bêbadas não têm a capacidade normal para dar consentimento, mas isso é irrelevante para o que a ex-juíza disse..

O ponto não se centra nas capacidades femininas quando elas se encontram sob o efeito do álcool, mas sim que elas deveriam evitar o álcool para que as suas capacidades de decisão estejam intactas, e também para que, na eventualidade de algum acto criminoso, elas melhor se lembrarem dos dados que podem levar à captura e prisão do(s) criminoso(s).

Quem quer o bem das mulheres, segue o conselho da ex-juíza, mas quem não quer agir de forma responsável, segue a mentalidade feminista. Quem perde com isto são as mulheres visto que criminosos que poderiam ser mais facilmente identificados por uma pessoa sóbria, são deixados em liberdade (com o risco de voltarem a fazer o mesmo) porque a vitima não se lembra de detalhes importantes consequência à quantidade de álcool ingerida.

Pronta para testemunhar em tribunal




quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Feministas furiosas com a sugestão de que a redução do consumo de álcool diminui a violência sexual

O Dr. Stephen Joel Trachtenberg, presidente-emérito e actual professor de serviço público na The George Washington University (GWU), tornou-se no mais recente alvo da raiva feminista nas redes sociais ao sugerir que a educação em torno do consumo de álcool pode ajudar a prevenir ataques sexuais nas universidades.

Durante um episódio do Diane Rehm Show na semana passada, Trachtenberg participou num painel de discussão em torno da Vida Grega nas universidades Americanas, onde sugeriu que consumo excessivo de álcool é um factor a levar em conta nos casos de má conduta sexual.

Parte do problema é o facto de termos homens que se aproveitam de mulheres que bebem demasiado, e o facto de haver mulheres que bebem demasiado.... Temos que educar as nossa filhas e os nosso filhos nesse aspecto.

Embora Trachtenberg tenha antecedido os seus comentários dizendo que as pessoas deveriam encorajar mais as mulheres a não beber em excesso "sem tornar as vitimas responsáveis pelo que acontece", as estudantes e os grupos femininos inundaram o Twitter, qualificando os seus comentários de "irresponsáveis", e acusando-o de "grosseiramente culpar a vítima", e ser um "apologista da violação".

Sally Kaplan, recém graduada da GWU e coordenadora da aliança pacífica na organização sem fins lucrativos com o nome de Peace Alliance, criou uma petição usando a plataforma online com o nome de Change.org como forma de exigir que Trachtenberg “emita um pedido de desculpas à comunidade da GWU” e equipare o seu e os esforços de outros estudantes que são levados a cabo de modo a que seja contratado um “Survivors Advocate” a tempo inteiro na universidade.

A petição apela também à universidade que forneça "melhores apoios aos estudantes universitários, incluindo mais prevenção, intervenção, educação e recursos para a advocacia de sobrevivência". Ironicamente, e num artigo publicado pelos administradoores no dia seguinte ao dia em que Trachtenberg fez as suas declarações, a universidade promoveu um evento de prevenção aos ataques sexuais patrocionado pelo Centro para a Prevenção do Álcool e das Drogas da universidade.

Seguindo o Campus Safety Magazine, “pelo menos 50 por cento das violações sexuais entre os estudantes universitários está associado ao uso de álcool.”

Numa coluna publicada em Outubro último, Emily Yoffe, contribuinte do blogue Slate.com, explicou que um "mal colocado medo de culpar as vítimas de alguma forma tornou inaceitável avisar as inexperientes jovens mulheres de que quando elas bebem,potencialmente, elas se estão a colocar em perigo.”

Sejamos absolutamente claros: os perpetradores são os únicos responsáveis pelo crime que comentem, e eles têm que ser trazidos à justiça. Mas nós falhamos perante as mulheres ao não lhes avisar que quando elas se colocam sem defesas, coisas terríveis lhes podem acontecer.


* * * * * * *
Uma coisa torna-se cada vez mais óbvia: tudo aquilo que é bom, saudável e benéfico para as mulheres é algo que as feministas tentam a todo o custo destruir. A coisa mais natural do mundo é dizer às crianças para 1) não falar com estranhos, 2) não aceitar comida de pessoas que não conhecem, e, essencialmente, 3) não se colocarem em situações potencialmente perigosas. Mas uma coisa que é normal ser dita às crianças (sem que ninguém seja acusado de "culpar as vítimas") não pode ser dito às mulheres modernas.

Dito de outra forma, as mulheres actuais exigem que todas as consequências das suas escolhas sejam colocadas sobre os outros, e não nelas próprias, mesmo se nós levarmos em conta que se as crianças agissem desta forma, elas seriam correctamente alertadas para o seu comportamento irracional. A mulher moderna, escondida por trás das mentiras feministas, quer as regalias e o estatuto de adulta, mas exige responsabilidades inferiores às responsabilidades que são exigidas às crianças.

Qualquer pessoa sabe que o culpado da violação e o violador, mas qualquer pessoa sabe também (ou deveria saber) que a responsabilidade da prevenção é da mulher (ou do homem, ou da criança, ou de quem quer que seja vítima de algum tipo de violência sexual). Mas aparentemente, isto é algo que não se pode dizer às mulheres modernas. 

As feministas fomentam as mulheres a levar a cabo comportamentos de risco ao mesmo tempo que culpam os outros quando as previsíveis consequências ocorrem. Isto é assustador para qualquer pessoa que queira ter uma vida conjugal normal, ou tenha planos de ter algum tipo de relacionamento com uma mulher. Ninguém quer casar ou estar perto duma pessoa que não coloca  limites ao seu comportamento, ou que não tente tomar as decisões correctas - quer seja homem ou mulher. Todas as pessoas desejam como parceira ou parceiro de vida alguém que assume as responsabilidades das suas escolhas, sem que faça papel de vítima como forma de fugir às suas responsabilidades.

Esta atitude irresponsável da maioria das mulheres modernas pode, de certa forma, isto pode explicar o porquê dum significativo número de mulheres e virtualmente todas as feministas olharem com bons olhos para a horrível e nojenta práctica do aborto (matança de bebés inocentes, o maior genocídio da história da humanidade). Neste tópico, as mulheres querem sexo recreativo mas não querem a responsabilidade que o sexo pode produzir (nova vida). Consequentemente, quem paga pelo "erro" não é a mulher, mas sim o bebé que sofre com a falta de cuidado da sua procriadora.

Resumindo: o feminismo não quer ajudar as mulheres, e nem que tornar a sua vida mais segura; o que o feminismo quer é separar as mulheres das consequências das suas más acções. Que pena que tantas mulheres olhem para este movimento político como uma pedra de apoio.



sábado, 12 de maio de 2012

Marcha das vadias - versão 2012

Previsivelmente, como um relógio parado (ou uma doença crónica), as vitimistas profissionais irão mais uma vez aterrorizar o mundo civilizado com mais algumas horríveis e totalmente desnecessárias "marcha das vadias".

A ideia por trás deste espantalho é simples: as feministas não querem tomar responsabilidade pelo seu comportamento. Elas já fazem isso em relação à gravidez não planeada (matam o bebé), em relação aos casamentos (pedem o divórcio mas querem que o marido lhes pague o estilo de vida a que estão habituadas) e em relação ao facto dos homens normalmente avançarem mais na carreira profissional (quotas empresariais).

Agora elas querem-se desculpar de qualquer consequência que possa advir do facto de estarem vestidas duma certa forma. Como dito no passado, nenhuma mulher deve ser violada devido a forma como está vestida, tal como nenhum homem deve ser roubado só porque anda com a carteira no bolso de trás num autocarro cheio. Mas da mesma forma que é imprudente fazer a segunda, é imprudente usar roupas que podem atrair a atenção de homens potencialmente perigosos.

Mas as feministas acham que não. Para elas, a mulher deve vestir o que bem entender sem levar em conta as consequências. A única pessoa que se deve comportar de forma responsável é o homem. As mulheres não.

Daí se conclui que as marchas das vadias mais não são que uma evidência óbvia de que o feminismo é mais uma ideologia que visa dar estatuto especial a um segmento da sociedade ao defender que esse segmento não tem que assumir responsabilidade pelo que faz. Quem acha que tem, é um machista.

Navegando pela internet ficamos a saber duma marcha de vadias que terá lugar em São Paulo (Brasil).

O espectáculo circense é apresentado assim:

Para nós foi um ORGULHO levar esse evento adiante, e ver que podíamos contar com tantos homens, e mulheres, que foram até a Av. Paulista prestar apoio à causa.
Não bastava a cidade de São Paulo ser todos os anos aterrorizada com a decadência da "parada gay", aparentemente agora terá que suportar mais uma marcha de pessoas politicamente motivadas a exigir que a sociedade aceite o seu comportamento como "normal" - por mais nojento, vergonhoso ou infantil que ele seja.

Eis aqui algumas imagens seguidas dos meus comentários.


Ela pode não aceitar que o seu devasso comportamento sexual seja alvo de julgamento mas - felizmente - ele vai ser alvo de julgamento. Além disso o pensamento "eu durmo com quantos homens quiser e ninguém me pode chamar de vadia" confirma que esta marcha nada mais é que um grupo de feministas que não quer crescer e tomar responsabilidade pelos seus actos.

TRADUÇÃO: "Não vou deixar que a sociedade me condene pelo meu comportamento - qualquer que seja o meu comportamento. Eu sou feminista e como tal, posso fazer o que eu bem quiser!"


Ser vadia não é ser livre. Ser vadia é ser vadia.



Estas opções não são mutuamente exclusivas. Pode-se construir legislação que visa punir quem abusa sexualmente de mulheres (ou homens) sem no entanto deixar de ensinar as mulheres formas de evitar atrair a atenção de homens potencialmente perigosos. Aparentemente, as feministas não querem isso. Toda a responsabilidade deve ser colocada nos ombros dos homens enquanto elas, os anjinhos, se recusam a crescer.



E nós somos livres para julgar os comportamentos de quem não aceite qualquer tipo de limite à sua sexualidade. Além disso, o violador também é livre para exercer a sua sexualidade sem aceitar repressões morais ou religiosas. Mais uma vez, não se entende como é que este cartaz vai combater a violação.


Não há um nome específico para as mulheres que usam o corpo para terem o que querem?



Não seria uma marcha esquerdista sem recurso a equivalência entre coisas totalmente distintas. Para já, não se conhece qualquer padrão de beleza que force as mulheres com cabelo ondulado a alisá-lo. Isto é puro vitimismo feminista. Segundo, não há nada de "racista" em preferir mulheres com cabelo liso do que com cabelo ondulado (ou vice-versa). Da mesma forma que existem mulheres que preferem homens com um certo tipo de cabelo, existem homens com certo tipo de preferências. Terceiro: como é que este cartaz vai combater a violação?


Se ficaram com o mesmo número de parceiros, então são vadios - quer sejam homens ou mulheres. A diferença é que algumas mulheres não querem ser chamadas de vadias embora vivam como vadias.



Os violadores também não abrem mão do seu prazer só para agradar a certas pessoas. E depois? Também não lhe fazia mal nenhum abrir mão de alguns quilinhos.



Ou seja, educa rapazes a adoptar comportamentos femininos, e raparigas a adoptar comportamentos masculinos. "Excelente" mãe.


Excepto se o desrespeito vier dum homem em quem ela esteja interessada. Nesses casos, a "irmandade" feminina vai por água abaixo e é um "salve-se quem puder" atrás do alfa.



Não, não é.



Curioso que exista um cartaz a apelar aos "direitos iguais" quando alguns dos cartazes anteriores exigiam direitos desiguais uma vez que apelavam a que estas mulheres não sejam alvo de algo que toda a sociedade é: julgamento. Quem quer "direitos iguais" não exige "privilégios especiais".

* * * * * * *

Estas marchas têm todas o mesmo propósito: afirmar que qualquer que seja o comportamento da mulher feminista, ela não pode ser criticada por isso. Ela pode dormir com 40 homens numa semana mas não quer ser censurada por isso. Se algum homem a censurar, então ele é um machista.

O feminismo tem como um dos seus propósitos isto mesmo: tornar o comportamento feminino livre de qualquer tipo de crítica ou censura (politicamente correcto). A forma de anular esta mentalidade é fazer exactamente o que elas não querem que seja feito em relação a elas (embora elas o façam em relação aos homens): juízos de valor em relação ao seu o comportamento. Toda a sociedade passa por isso - até as crianças - e como tal, não há motivos para se excluir as mulheres.


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Bêbeda universitária cai da janela e culpa a universidade por isso

Uma universitária foi a uma festa da sua irmandade. Durante a festa, ela embebedou-se e caiu duma janela. Em vez de assumir as consequências do seu comportamento, o que é que ela faz?
Uma estudante universitária de Idaho e os seus pais entraram com um processo legal contra a Universidade, a irmandade, o seu clube de moças, os oficiais universitários e muitos outros por terem falhado em impedi-la de beber tanto álcool.

Exacto. Os outros é que "falharam" em impedi-la de beber. Não foi ela que escolheu beber até perder controle dos seus membros.

A moça escolheu ir para aquela festa, escolheu beber um certo tipo de bebidas (várias vezes) escolheu sentar-se onde se sentou, e caiu. De quem é a culpa? De todos menos dela.

A dada altura entre o momento em que ela levantava a garrafa e o momento que ela a colava aos seus lábios, todas aquelas instituições aparentemente tinham a obrigação de aparecer do nada e tirar a garrafa das suas mãos - embora ela, como estudante universitária, seja maior de idade.

E porquê esperar que os outros te impeçam de beber demasiado? Porquê não esperar que os outros apenas te impeçam de sentar perto de janelas? E talvez impedir que tu vás a festas. No entanto, podemos ter a certeza que esta jovem não terá problemas em voltar a uma festa num futuro próximo.

Entretanto, fica aqui um vídeo duma moça que foi "obrigada" a beber.

ATENÇÃO: linguagem esquerdisticamente correcta mas demasiado agressiva para ouvidos não acostumados a vulgaridade.

domingo, 3 de julho de 2011

O drama Salvador Angélico

por A Ovelha Perdida

Angélico Vieira não resistiu ao brutal acidente de viação que sofreu e acabou de falecer. A geração “Morangos com Açúcar” já tem o seu mártir.

Para o caso não interessa nada que o carro circulasse na via pública sem seguro, ou que a maioria dos ocupantes não tivesse colocado o cinto de segurança. Também parece não interessar a ninguém saber a que velocidade ia a viatura ou se condutor apresentava excesso de álcool ou drogas no sangue. Ninguém falou disso. A comunicação social em peso preferiu a exploração do efeito emocional e ficou por aí.

Mais ou menos na mesma altura morreu o empresário Salvador Caetano. É verdade que o senhor tinha 85 anos e estava doente, mas a histeria mediática à volta do desaparecimento do jovem artista Angélico Vieira, por contraste com a discrição da notícia da morte do empresário nos órgãos de informação dá-nos um excelente retrato da ordem de valores da sociedade actual.

Por aqui se vê que um jovem cantor e actor é muito mais importante do que um homem que subiu na vida a pulso, construiu um império industrial, contribuiu para a produção da riqueza nacional e deu emprego a milhares de pessoas.

Por aqui se vê que para muita gente é mais importante uma novela de duvidosa qualidade, com adolescentes, do que construir fábricas, criar empregos no país e dar pão a inúmeras famílias.

Apesar de tudo entendo muito bem a reacção dos adolescentes neste caso. A culpa desta inversão de valores nem sequer é deles. É da geração anterior, dos pais, que os educaram assim. Para a diversão e não para o trabalho.

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