As estatísticas em torno das condenações por motivos de violação não irão melhor "até que as mulheres parem de se embebedar";
quem o afirma é uma juíza reformada, e previsivelmente estas palavras
já lhe valeram críticas por parte dos grupos feministas, alegando que as
palavras da juíza reformada são "potencialmente prejudiciais".
A juíza Mary Jane Mowat, de 66 anos e que até recentemente trabalhou para a Oxford Crown Court,
afirmou que era complicado assegurar as condenações quando as mulheres
não tinham a certeza do que aconteceu devido ao facto de terem bebido
demasiado.
Ela disse que os jurados deparam-se com uma tarefa
impossível quando o caso se resume à palavra duma pessoa contra a
palavra de outra.
Falando para um jornal de Oxford, a juíza disse o seguinte:
Serei
ridicularizada por afirmar isto, mas as condenações por motivos de
violação não irão melhorar até que as mulheres parem de se embebedar. É
inevitável que seja a palavra duma pessoa contra a palavra doutra, e o
ónus da prova é que tu tens que ter a certeza antes de emitir uma
condenação.
Não estou a dizer que é correcto violar uma mulher que se encontra embriagada, e nem estou a dizer que é moralmente correcto aproveitar-se duma mulher bêbada.
O que se passa é que os jurados encontram-se numa posição onde têm à sua frente uma mulher que diz "Eu estava totalmente fora de mim, não me lembro do que estava a fazer, não me lembro do que disse, não me lembro de ter dado consentimento, mas sei que nunca o faria".
Quando um júri se depara com uma situação deste tipo, de que forma é que é suposto eles reagirem?
Não estou a dizer que é correcto violar uma mulher que se encontra embriagada, e nem estou a dizer que é moralmente correcto aproveitar-se duma mulher bêbada.
O que se passa é que os jurados encontram-se numa posição onde têm à sua frente uma mulher que diz "Eu estava totalmente fora de mim, não me lembro do que estava a fazer, não me lembro do que disse, não me lembro de ter dado consentimento, mas sei que nunca o faria".
Quando um júri se depara com uma situação deste tipo, de que forma é que é suposto eles reagirem?
Katie Russell, que faz parte do grupo Rape Crisis England, descreveu os comentários dela de "potencialmente muito prejudiciais":
O
ponto que ela e outras pessoas influentes dentro do sistema de justiça
criminal deveriam deixar publicamente bem claro é que se uma mulher se
encontra incapacitada por motivos de drogas ou álcool, então ela não é
capaz de dar consentimento.
E a
responsabilidade legal está do lado do réu visto que ele tem que
demonstrar como é que ele procurou e obteve consentimento; não é função
da sobrevivente ser obrigada a recordar todos os detalhes.
É
importante lembrar que actualmente só uns estimados 15% daqueles que
são sexualmente abusados é que escolhem reportar isto à polícia.
Fonte: http://bit.ly/1DvSSiv
* * * * * * * *
Quando o feminismo chega a um ponto onde ele já não consegue dar um único conselho comportamental que seja objectivamente benéfico para as mulheres, podemos deduzir imediatamente que este movimento é claramente maléfico para as mulheres. As palavras de Mary Jane Mowat são lógicas e sensatas: pessoas bêbadas têm dificuldade em se recordar dos detalhes, e quanto menos detalhes uma pessoa bêbada e que tenha sido sexualmente abusada souber, mais difícil é condenar o acusado.
Tal como disse a juíza reformada, o ponto não é o de culpar as mulheres pelo decorrido, mas sim dar maior peso ao seu testemunho por virtude dela se recordar dum maior número de detalhes, facilitando assim a condenação do acusado. Basicamente o que a ex-juíza está a dizer às mulheres é:
"Quantos menos dados o sistema legal tiver, mais difícil é condenar um criminoso. Quanto mais bêbadas vocês estiverem, menos dados vamos ter para acusar o réu, Logo, evitem ficar bêbadas porque, em caso de violação, fica mais fácil condenar o violador."
Esta forma de pensar pode ser usada com qualquer pessoa,
independentemente do sexo. Aos homens potenciais vítimas de assalto
pode-se dizer:
"Quanto mais bêbados vocês estiverem, menos dados vamos ter para acusar
o ladrão, Logo, evitem ficar bêbados porque, em caso de assalto, fica mais fácil
condenar o ladrão."
Aos homens potenciais vítimas de agressão física podemos dizer:
"Quanto mais bêbados vocês estiverem, menos dados vamos ter para acusar
o agressor, Logo, evitem ficar bêbados porque, em caso de agressão, fica mais fácil
condenar o agressor."
Em nenhuma destas situações se está a minimizar o acto criminoso, e nem a "culpar a vítima".
Semelhantemente, não é preciso que "as pessoas influentes dentro do
sistema de justiça criminal" deixem "publicamente bem claro"
que se um homem está incapacitado por motivos de álcool ou bebida, ele
é incapaz de se defender da mesma maneira que se defenderia se não
estivesse alterado, porque isso já se sabe.
Do mesmo modo, o sistema
legal ocidental sabe (ou deveria saber) que mulheres bêbadas não têm a
capacidade normal para dar consentimento, mas isso é irrelevante para o
que a ex-juíza disse..
O ponto não se centra nas capacidades femininas quando elas se encontram sob o efeito do álcool, mas sim que elas deveriam evitar o álcool para que as suas capacidades de decisão estejam intactas, e também para que, na eventualidade de algum acto criminoso, elas melhor se lembrarem dos dados que podem levar à captura e prisão do(s) criminoso(s).
O ponto não se centra nas capacidades femininas quando elas se encontram sob o efeito do álcool, mas sim que elas deveriam evitar o álcool para que as suas capacidades de decisão estejam intactas, e também para que, na eventualidade de algum acto criminoso, elas melhor se lembrarem dos dados que podem levar à captura e prisão do(s) criminoso(s).
Quem
quer o bem das mulheres, segue o conselho da ex-juíza, mas quem não
quer agir de forma responsável, segue a mentalidade feminista. Quem
perde com isto são as mulheres visto que criminosos que poderiam ser
mais facilmente identificados por uma pessoa sóbria, são deixados em liberdade (com o risco de
voltarem a fazer o mesmo) porque a vitima não se lembra de detalhes
importantes consequência à quantidade de álcool ingerida.
Pronta para testemunhar em tribunal |
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