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domingo, 15 de junho de 2014

O verdadeiro propósito do movimento homossexual

Porque é que nas últimas décadas os esquerdistas que controlam os meios de informação governamentais (isto é, os maiores) estão constantemente a avançar com o homossexualismo e até com o transsexualismo para a arena pública? O que é que eles ganham com isso? Uma pergunta mais fácil de responder é: O que é que os esquerdistas ganham com a supressão do Cristianismo, que durante os momentos mais sombrios do século 20 se distinguiu por ser um baluarte contra a tirania colectivista por toda a Europa?

O que existe de mais censurável por parte dos esquerdistas é a noção Cristã que considera todas as almas como um ser único e individual (e não como um dispositivo intercambiável definido por algum atributo superficial), bem como o facto dos Cristãos responderem a Uma Autoridade Moral acima dos burocratas e acima dos média esquerdistas de maiores dimensões.

Respondendo à segunda pergunta obtemos a resposta para a primeira. A perversão sexual foitransformada num "direito civil" não só para avançar com a estratégia marxista "divide-e-conquista", mas também para atacar a religião Cristã. A campanha contra a Trinity Western University (TWU) Canadiana é bem ilustrativa:
No dia 24 de Abril, a sociedade legal da maior província do Canadá votou contra a admissão de graduados da Trinity Western University, pelo motivo único da aliança comunitária da escola, que os alunos (e os professores) voluntariamente assinam quando são admitidos ou contratados, reservar a intimidade sexual para o casamento heterossexual [ed: o único casamento que existe]. Nova Scotia seguiu o mesmo caminho, vocalizando a sua rejeição sob a condição da TWU alterar a sua aliança comunitária ou permitir que os alunos tenham escolha de não assiná-la. Em British Columbia, que é onde a escola se encontra sediada, a sociedade legal votou no dia 11 de Abril de modo a permitir a admissão de graduados da TWU, mas está-se a gerar um ímpeto de modo a forçar a sociedade a reverter a sua decisão no encontro especial que ocorrerá no dia 10 de Junho.
Forçar a TWU a renunciar o seu pacto sob pressão seria o mesmo que ela renunciar a fé sobre a qual a escola se baseia, o que seria um suicídio moral. É precisamente por isso que os esquerdistas estão a forçar para que isso aconteça. É bem provável que a TWU seja destruída - quer como instituição Cristã ou como universidade.
Com a legalização do casamento [sic] homossexual, o debate público está fortemente voltado contra os Cristãos que acreditam no casamento tradicional [isto é, todos os Cristãos genuínos], e eles enfrentam agora um escalar de intolerância irracional. Durante o debate do dia 11 de Abril por parte da sociedade legal (leiam a  transcrição online), alguns advogados qualificaram o pacto da TWU de discriminatório porque ele exige que os estudantes homossexuais se abstenham de intimidade "mesmo dentro dum casamento [sic] legal," e porque impede os estudantes homossexuais "de se casarem [sic] pelo Estado, um direito pelo qual se batalhou muito e se obteve uma vitória suada".
Nada poderia ser mais quintessencialmente esquerdista que o uso hipócrita das palavras "discriminatório" e "tolerância" como forma de justificar a discriminação intolerante feita aos Cristãos.
À medida que os direitos iguais [isto é, privilégios homoeróticos] têm avançado, a liberdade religiosa [dos Cristãos] tem estado em retirada. Muitos advogados alegam que até as escolas privadas tais como a TWU não deveriam receber permissão para "discriminar" através das suas políticas de contratação ao escolherem professores que vivam segundo os seus princípios morais, ou ao esperarem que os alunos conformem o seu comportamento com as crenças que a escola defende.
De modo ameaçador, o caso segue para o Tribunal Supremo do Canadá, onde os esquerdistas esperam obter uma vitória significativa contra o Cristianismo.
Se o Tribunal Supremo decidir contra a TWU, então certamente que outros ramos profissionais seguirão o exemplo de Ontário e Nova Scotia ao rejeitarem os graduados da TWU. Em 2001 os professores tentaram fazer isso, e encorajados pela nova decisão, certamente que tentarão de novo. Enfermeiras, dentistas, contabilistas, e outros profissionais se seguirão. 
As outras escolas Cristãs têm que se preparar para o efeito dominó. Existem várias escolas religiosas independentes no Canadá, e muitas delas têm pactos.
O que isto significa é que a vitória da agenda homoerótica levará a que um diploma obtido numa instituição Cristã perca todo o se  valor alguma - um passo gigantesco para a marginalização oficial do Cristianismo. Estaline e Hitler tentaram marginalizar directamente o Cristianismo, mas sem sucesso; os novos tiranos estão a tentar fazer isso de outra forma.

O propósito final de Estaline, Hitler e dos Novos Esquerdistas é o mesmo; por mais que os esquerdistas tenham um gosto imenso em reverenciar o homoerotismo, de maneira nenhuma a motivação dos esquerdistas está relacionado com os homossexuais, mas sim com o Cristianismo. O que os move não é compaixão para com os homossexuais, algo notório pelo silêncio universal dos esquerdistas perante o tratamento que os homossexuais islâmicos recebem, mas ódio ao Cristianismo e a tudo o que essa fé religiosa representa (liberdade, singularidade e dignidade humana, Deus acima do Estado, etc).

Quem quer escravizar a humanidade tem primeiro que destruir a fé no Deus da Bíblia, porque enquanto houver pessoas que tenham essa fé, o grito pela liberdade sempre se fará soar.

Modificado a partir do original.

O símbolo que melhor descreve o esquerdismo




quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Porque é que as feministas odeiam Costanza Miriano?

Um livro de auto-ajuda fundamentado em princípios da Bíblia Hebraica - escrito por uma jornalista de 43 anos, casada e mãe de 4 filhos - que aconselha as mulheres a serem submissas aos seus maridos dentro do casamento está a causar uma comoção internacional por parte de  feministas de todo o mundo.

O livro, com o nome de "Cásate y sé sumisa", traduzido para "Casa-te e Sê Submissa", causou também a ira duma figura política espanhola com nome de Ana Mato, que segundo o The Telegraph, disse:

Acho isto desapropriado e desrespeitoso para as mulheres.

Não parece que a Ana Mato tenha explicado o que há de "desrespeitoso" em ser submissa ao marido.

Segundo uma reportagem, logo desde o princípio do livro a autora Costanza Miriano declara às mulheres que, "nós não somos iguais e não reconhecer isto é garantir uma fonte de sofrimento." Ela aconselha também às mulheres a forma de lidar com os maridos dentro do casamento:

Tens que te submeter a ele. Se tiveres que escolher entre o que tu gostas e o que ele gosta, escolhe em favor dele...quando o teu marido te disser algo, ouve com atenção como se fosse Deus a falar contigo.

Miriano, que está há 15 anos casada com o mesmo homem, explicou às suas leitoras que:

O marido não resiste a esposa que o respeita, que reconhece a sua autoridade, e que se dedica de forma leal a ouvi-lo, permanecendo do seu lado.

Partes do livro que aconselham as mulheres a lidar com problemas domésticos não foram traduzidos para o inglês:

Se não és uma cozinheira experiente ou a dona de casa perfeita, qual é o problema se ele assim o disser? Diz que ele tem razão, e que é verdade, e que vais aprender. Quando ele observar a tua doçura e a tua humildade, bem como o teu esforço para te tornares mais na pessoa que ele quer, ele também mudará. (...) As mulheres esquecem-se que não podem ter tudo: trabalhar como um homem e ficar em casa como uma mulher. O poder não foi feito para as mulheres.

Francisco Javier Martinez, o Arcebispo ode Granada, chamou o livro de "muito interessante, do ponto de vista Cristão", mas o mesmo deixou os grupos feministas espanhóis enraivecidos, levando a que algumas viessem às ruas e rasgassem cópias do livro.Activistas do grupo Anonymous deram também a sua opinião sobre o livro através duma mensagem de vídeo, qualificando-o de "misógino" e "opressor". Uma activista disse o seguinte:

Estamos fartas de ver a Igreja a olhar para nós como meros objectos feitos para satisfazer os homens, reproduzir e limpar.

Numa entrevista dada à BBC, Miriano defendeu a sua posição explicando que quando fala da mulher ser submissa no seu livro, ela não está a caracterizar a submissão como algo de negativo.

Não gosto da forma como a palavra é entendida em inglês, mas eu não a uso com conotação negativa; ela é uma palavra extraída do Livro de Efésios e de maneira nenhuma significa ser um tapete do marido. Eu uso-a no sentido etimológico de ser alguém abaixo, ou debaixo, fornecendo apoio tal como uma coluna apoia o telhado visto que nós, como mulheres, somos mais fortes. Nós somos capazes de colocar a personalidade na relação. João Paulo II escreveu que a mulher tem o génio e o talento do relacionamento, e como tal, nós somos capazes de ser o coração da família. A submissão é uma coisa muito, mas muito boa para a a mulher.

Quando lhe foi perguntado do porquê a ministra da Saúde Espanhola querer que o livro seja retirado, ela explicou que se calhar ela tem problemas com a palavra "casar".

Sinceramente, não sei. Eu pensava que era por causa da palavra "sumisa" [submissa] mas fiquei a saber que há muitos livros com a palavra "sumisa" que são vendidos nas lojas espanholas, tais como 'Diario de una sumisa'. Portanto acho que o problema talvez seja com a palavra 'cásate' [casa-te] visto que ser submissa ao marido é visto como algo terrível. Não sei bem porquê.

A mesma autora escreveu um livro com o título de "Marry Her and Die for Her" [Casa-te Com Ela e Morre Por Ela], mas não há notícia de manifestações masculinas acusarem-na de promover a morte dos homens.

Respondendo a uma questão do porquê algumas mulheres ficarem tão zangadas com o livro, ela disse:

Talvez nós não sejamos livres da necessidade de sermos reconhecidas. Quando uma mulher está em paz com ela mesma, e está totalmente realizada, ela não tem necessidade de ter reconhecida e como tal, ela pode escolher tomar uma posição de menor autoridade, não no sentido de ser o tapete mas sim no sentido de ser uma coluna.

Quando lhe perguntaram se o seu livro alegava que o feminismo havia destruído o casamento, ela respondeu:

Eu trabalho. Sou jornalista durante o dia, e à noite escrevo livros. Tenho 4 filhos. Acho que as mulheres que querem os mesmos direitos que os homens têm falta de imaginação e ambição uma vez que nós somos tão diferentes dos homens.

Ao tentar explicar o porquê do livro de Miriano se ter tornado tão popular na Espanha e em Itália, Sam Owen, psicólogo e profissional ligado aos relacionamentos, disse que isso prende-se com o desmoronar da sociedade:

Actualmente há muitas casas só com um parente e muitas famílias desfeitas, e os casais que ainda estão juntos tendem a ser pais ou avós. Se as pessoas têm um desejo ardente pelo casamento à moda antiga é porque muitos deles funcionaram tão bem. Quando se fala dos papéis dentro dum casamento, nós somos uma sociedade perdida.

Devido ao mundo em rápida mudança, ao desejo de colocar as mulheres iguais aos homens, e ao desejo de ter tudo - crianças, uma carreira bem sucedida e um marido satisfeito - os maridos e as esposas sentem-se confusos em torno do seu papel dentro do casamento e dentro da unidade família, e isto cria discórdia.


* * * * * * *
As feministas acabam sempre por revelar a sua natureza comunista sempre que uma mulher se atreve a dar uma opinião que não está de acordo com "O Partido".

Se algumas mulheres se sentem felizes competindo com os homens dentro e fora do casamento, que o façam - ninguém as impede. Por outro lado, se as mulheres se sentem satisfeitas e felizes em serem as "colunas" que apoiam o "tecto" do casamento (isto é, submissas ao seu marido), então a escolha destas mulheres tem que ser respeitada. Se estas mesmas mulheres escolhem escrever sobre a sua experiência de serem submissas ao homem que amam, então elas não podem sofrer ataques por parte das feministas.

Mas não é isso que acontece. Segundo o feminismo, as mulheres são livres para dar a sua opinião, desde que a sua opinião esteja de acordo com a ideologia

Imaginem a comoção internacional que aconteceria se um homem (padre, de preferência) tentasse censurar um livro só porque não concorda com a tese do mesmo. Mas é precisamente isso que as feministas estão a fazer ao tentarem censurar um livro só porque não concordam com a sua mensagem.

Isto revela de modo bem óbvio que o feminismo é um movimento inimigo da liberdade de expressão, e, como tal, todas as pessoas que valorizam a liberdade devem-se colocar contra o feminismo.







quinta-feira, 25 de abril de 2013

O apagamento dos registos cristãos na União Europeia

Por José Ribeiro e Castro

É cada vez mais difícil ter dúvidas de que existe uma agenda europeia escondida no sentido de, pé aqui, pé acolá, apagar os registos cristãos do nosso continente. É uma manifestação do que muitos designam de cristofobia.
Aquando do fracassado projecto de Tratado Constitucional, foi muito acalorado o debate sobre apagar, ou não deixar apagar, qualquer referência histórica ao Cristianismo no preâmbulo da Constituição Europeia. Nessa altura, participei num vasto movimento transeuropeu contra esse apagamento, que vinha proposto pela Convenção. Entregámos mais de 1 milhão de assinaturas à Presidência italiana, em 2004, afirmando a herança cristã da Europa - a luta saldou-se por um empate, consagrado pela Presidência irlandesa, em 2005: não ficou menção expressa às raízes cristãs,  mas o Preâmbulo caiu todo, sendo substituído por um texto mais simples onde se falava em geral da espiritualidade. A querela geral mereceu vários comentários como do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura ou do Cardeal Ratzinger, futuro Papa Bento XVI.
Há dois anos, foi a vez da forte polémica em torno na descoberta e denúncia de que a Comissão Europeia há anos que editava anualmente uma agenda escolar, onde constavam as festas judaicas, muçulmanas, hindus, etc., mas de que as festas e feriados cristãos haviam sido meticulosamente apagados. Houve protestos fartos. A agenda foi recolhida e substituída. 
Agora, chega nova notícia: na Bélgica francófona, estão a ser eliminadas por ordem do Governo todas as denominações cristãs associadas a férias escolares, substituindo-as por referências às estações do ano. Roça o ridículo, mas é sinal de extremismo - extremismo soft, mas extremismo na mesma. 
Deve dizer-se, aliás, que não é facto novo Antes integra a crise geral de descristianização que atingiu a Bélgica e, mais intensamente, as regiões francófonas. Já há vários anos, por exemplo, que o próprio partido democrata-cristão francófono mudou de CDC para CDH, isto é, de Centre Démocrate-Chrétien para Centre Démocrate Humaniste... 
No meu caso, não me esqueço da minha primeira sessão no Parlamento Europeu, quando lá entrei pela primeira vez como deputado, na semana de plenário em Estrasburgo. É um episódio que gosto sempre de contar. Foi em Dezembro de 1999. Era uma 2.ª feira ao fim da tarde, na abertura da última semana de sessão, antes do Natal. Entro na sala e deparo com uma discussão armada entre um deputado dinamarquês, e um deputado alemão de origem turca. O detonador da discussão tinha sido uma interpelação à Mesa sobre os cartões de Boas Festas editados pelo Parlamento Europeu. 
E o que discutiam eles? Discutiam se o Natal era, ou não era, uma tradição europeia. O dinamarquês dizia que sim; o turco-alemão berrava que não. Vários deputados molharam a sopa na discussão. Passados alguns minutos, quem presidia à sessão tirou as conclusões: o Natal não era uma tradição europeia
Fiquei esclarecido sobre o sítio onde estava a chegar.



quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Submissão e casamento

Testemunho duma mulher visto neste site.

* * * * * * *

22:20. Saí da garagem e entrei em casa, poisando a mala do portátil e a pulseira e entrando na cozinha. Seis horas atrás, a panela de barro funcionou ao preparar a refeição para a família ao mesmo tempo que eu saía para ir dar a minha aula . . . na baixa. Agora, esta mesma panela encontrava-se no lavatório (inglês: "sink"), cheio de água e de sabão, húmida.

Pratos sujos encontravam-se no balcão. A panela com a broa de milho encontrava-se em cima de tudo, descoberta. Ouvi alguém a ressonar. Olhei para a sala-de-estar, e vi o meu marido deitado no sofá, a televisão ao fundo. Lágrimas de exaustão, raiva e mágoa escorreram pelos meus olhos.

Tirei o meu casaco, arregacei as mangas, e comecei com as limpezas. A cada prato que levava, ficava cada vez mais rancorosa. "Porque é que ele era incapaz de ver isto?" pensei. "Trabalho o dia inteiro, antes de ir dar aulas preparo um jantar caseiro para ele e para as crianças, e ele nem é capaz de se certificar que as coisas estão limpas".

O barulho do lava-louças acordou o marido dorminhoco. "Eu ia fazer isso antes de ir para a cama," disse ele, sentindo a minha irritação. "Bem, tu já foste para a  cama, não?" respondi, tentando saber quanto tempo ele tinha sido abençoado com um sono, sabendo que ambos estávamos acordados desde as 5 da manhã. "Deixa-me ajudar-te," disse ele. "Já estou quase a acabar. Não preciso da tua ajuda," menti. A sua testa franziu. "Faz como quiseres. Eu vou lá para cima," disse ele. 

Eu não sabia que ele tinha mesmo intenção se lavar os pratos mas que acidentalmente tinha adormecido no sofá porque também ele estava exausto. Não sabia que eletinha amorosamente passado o seu tempo com cada uma das crianças, lendo-lhes histórias antes de os colocar na cama, orando com eles antes deles dormirem.

Nessa noite ele foi para a cama sentindo-se desrespeitado. Eu fui para a cama sentindo-me mal amada. 

Pequenas interacções como esta ocorreram com frequêmncia suficiente para criar uma divisão entre nós. Estes pequenos conflitos ficaram sem resolução, ou foram lidados de forma pouco saudável, o que causou que o nosso relacionamento fosse ficando cada vez mais estéril e no caminho da destruição. 

***
 
Cresci como produto da segunda vaga do feminismo, tendo aprendido dos média que os homens eram opressores, disparatados, e incompetentes. Talvez como consequência disso, passei quase uma década do meu casamento a "lutar pelos meus direitos" com o meu marido. Criticava-o e mandava nele sempre que podia.

Não se dava o caso dele ser má pessoa, mas sim o caso de eu ter sido treinada a ver opressão e dominação em potência nos homens. Eu ficava irritada com a sua falta de atenção em relação aos detalhes em casa, ou em relação aos detalhes em torno do bebé. Fiz questão de lhe mostrar com regularidade os seus erros, esperando que o seu comportamento mudasse. 

Os meus métodos tornaram-no defensivo e destruíram o nosso relacionamento. Rapidamente vi-me num casamento com um homem que havia parado de partilhar os seus pensamentos e sentimentos comigo.

Sendo um Cristã practicante, eventualmente cruzei-me com um versículo da Bíblia que, inicialmente, me irritou: Efésios 5:33, "e a mulher reverencie o marido."  Outro verso sugeriu que eu me "submetesse" ao meu marido, e a minha reacção foi a mesma. Nem queria acreditar que Deus tencionava que eu reverenciasse um homem que, aos meus olhos, não tinha interesse em fazer o nosso relacionamento funcionar.

Uma década mais tarde, posso dizer que esses dois conceitos - "reverência" e "submissão" - salvaram o meu casamento.  E isto não aconteceu porque eu passei a ser um capacho, ou parei de partilhar os meus sentimentos. Aprendi que a submissão Bíblica, essencialmente, significa "não sejas uma concorrente contenciosa com ele."

Depois de aprender isso, passei a discutir menos com ele. Parei de rodopiar os meus olhos com descontentamento sempre que ele tinha algo a dizer - mesmo que eu pensasse na altura que o que ele dizia não era a melhor das ideias. Passei a practicar o verso Bíblico que diz para estar "pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar." [Tiago 1:19]
 
Comecei a perguntar-lhe sobre a sua vida e comecei a ter interesse nele como pessoa. Decidi que ele era mais importante para mim, quer houvesse loiça para lavar ou peúgas espalhadas pelo chão. Houve algumas coisas que ele fez que poderiam ser consideradas falhas graves mas que já não pareciam ter importância quando eu passei a olhar para ele como pessoa de valor. Eu conseguia perdoá-lo - e passei a ver a minha natureza falha mais claramente. 

Decidi também que passaria a fazer todas estas coisas para a Glória de Deus, e não como forma de obter algum tipo de resposta do meu marido. O meu marido levou alguns anos a notar a diferença no meu comportamento, mas por essa altura, já não importava. A minha relação com Deus havia, entrentanto, crescido, e eu já não tinha uma necessidade assim tão grande da afeição do meu marido. Deus preencheu o vazio no meu coração, o mesmo que eu havia tentado preencher com o meu marido. 

Rapidamente, o comportamento do meu marido começou também a mudar; ele começou a levar-me mais frequentemente para jantares românticos, começou a fazer mais trabalhos variados dentro de casa, e até "raptou" uma das minhas aulas nocturnas.

Num dos gestos mais românticos que alguma vez vi, ele deu uma mini-palestra de 10 minutos para cerca de 100 pessoas onde ele disse a amiga e esposa espectacular que eu era. Para além disso, ele deu-me de presente uma linda pulseira, cheia de encantos, e disse o que cada um de nós representava.Não havia um único olho seco no local. 

***
 
Correndo o risco de soar subserviente e anacrónica, eu sugiro às esposas que respeitem os seus maridos como forma de melhorar os seus casamentos. O nosso ministério sem fins lucrativos Greater Impact Ministries, ensina um curso às mulheres casadas, e eu escrevi um livro, The Respect Dare, que ensina às mulheres a forma de se unirem a Deus e aos seus maridos de forma mais profunda, aprendendo a comunicar o respeito.

Muitas das sugestões são bastante simples. Nós sugerimos às mulheres que não critiquem os seus maridos, mas em vez disso demonstrem apreciação diária e tomem atenção às coisas boas que ele faz.  Ensinamos a forma de discordar sem ser competitiva ou sem gerar atitude defensiva no marido. . . .  Encorajamos as mulheres a investir nelas mesmas e nas amizades, a serem arrojadas, valentes e encontrar o propósito de Deus para as suas vidas (e a segui-lo).

Quando elas fazem isto, elas notam que todos os seus relacionamentos melhoram - e não só o seu relacionamento com o marido. 

Muitas delas, como eu, têm agora casamentos onde elas e os respectivos esposos buscam a opinião um do outro, tomam decisões juntos e são mais felizes.  Nenhum deles é perfeito, mas o casamento é melhorado devido ao esforço de ambos. 

Escolhi dar uma chance ao respeito porque sou Cristã e tento (ênfase em "tento") seguir os ensinamentos Bíblicos em torno da forma como devo viver. Mas mesmo que não tivesse esta confiança na Bíblia, aprender a comunicar o respeito e o amor tem um impacto profundo nos casamentos.
( . . . . )




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