terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O que é um Guerreiro da Justiça Social?

Por Daryush Valizadeh

Os Guerreiros da Justiça Social [em inglês, "SJW" - Social Justice Warrior] acreditam numa ideologia esquerdista extremista que combina o feminismo, o progressismo, e o politicamente correcto num sistema totalitário que tenta censurar o discurso e promover estilos de vida marginais ao mesmo tempo que tentam activamente discriminar os homens - especialmente os homens brancos. Eles são o braço activista na internet do progressismo Ocidental que opera como um grupo vigilante de forma a garantir a conformidade e homogeneidade do pensamento esquerdista.

O verdadeiro entendimento de "Guerreiros da Justiça Social" ainda está em aberto, mas de forma geral, ele tornou-se num termo abrangente que caracteriza as feministas e os esquerdistas que de modo activo tentam resolver as alegadas injustiças da sociedade moderna, organizando-se em comunidades online como forma de disseminar propaganda, censurar o discurso, e punir os indivíduos, fazendo com que eles sejam expulsos dos seus empregos. Eles foram também bem sucedidos em se posicionarem nos escalões superiores das universidades, das organizações mediáticas e das industria de tecnologia.

Os Guerreiros da Justiça Social não olham para todos os seres humanos como iguais

Usando a hierarquia do "privilégio", os Guerreiros da Justiça Social calculam o valor dum ser humano com base nas alegadas injustiças ou maldades que esse grupo sofreu desde o tempo do homem ancestral, usando uma interpretação selectiva e estreita da História. Os Guerreiros da Justiça Social elevam os grupos que eles consideram terem recebido a menor quantidade de "privilégio" no passado, e depois usam o activismo da internet, sob a forma de multidões e purgas comunitárias, para atacar aqueles que são tidos como os que têm uma maior quantidade de privilégio.

A ideia do privilégio é tão essencial para a ideologia dos Guerreiros da Justiça Social que uma táctica comum de debate por eles usada é o de dizer "verifica o teu privilégio", que essencialmente tem o significado de "tens que parar de dizer o que dizes, ou mudar o que dizes, porque os teus ancestrais podem - ou não - ter feito coisas más às mulheres ou as etnias minoritárias."

Por exemplo, se um conhecido homem branco Americano diz uma piada sobre uma mulher negra lésbica e muçulmana, os Guerreiros da Justiça Social irão usar uma combinação de blogues, Youtube, e redes sociais como forma de revelar a sua identidade (publicar a sua informação pessoal, incluindo o local onde ele trabalha). Depois disto, irão pressionar a empresa do homem, inundando-a com chamadas e mensagens com o propósito de remover a sua fonte de rendimento, ao mesmo tempo que se dedicam a uma campanha de ataque em massa como forma de levar a que as suas contas online sejam suspensas.

O seu propósito final é o de silenciar todo o discurso com o qual eles não concordam, ou discurso que eles acham ofensivo, ao mesmo tempo que castigam o infractor através da remoção da sua fonte de rendimento.

À medida que eles vão crescendo em poder, o intervalo de discurso aceitável que poderá dar início a uma caça às bruxas por parte dos Guerreiros da Justiça Social vai ficando cada vez mais estreito, e aqueles que se encontram no ponto mais elevado da hierarquia do privilégio (os homens brancos) têm que falar de forma cuidada se por acaso não querem ser vítimas dum ataque por parte dos Guerreiros da Justiça Social.

Eles acreditam que o consenso é mais importante que a objectividade.

Os Guerreiros da Justiça Social não acreditam na objectividade. Em vez disso, o discurso e as ideias têm que ser analisadas de modo relativo segundo a fonte das mesmas e segundo o público-alvo. O sentimento duma declaração tem também que ser levado em consideração, coisa que pode ser afectada pelas notícias actuais, pela atmosfera cultural e pelas tendências populares. Por exemplo, consideremos a seguinte frase:

Os Asiáticos são nerds.

Se, depois dum tremor de terra ter ocorrido no Japão, um homem branco famoso dissesse esta frase no Twitter, uma punitiva caça às bruxas por parte dos Guerreiros da Justiça Social teria início. No entanto, se uma famosa utilizadora do Youtube, negra e lésbica, dissesse exactamente a mesma coisa, nenhuma acção contra ela seria tomada. Isto prende-se com o facto das mulheres negras se encontrarem num ponto baixo dentro da hierarquia de privilégio dos Guerreiros da Justiça Social, e, como tal, terem uma maior amplitude no discurso até que uma caça às bruxas seja iniciada contra si.

O homem branco, que está no topo da hierarquia do privilégio, não tem margem de manobra para fazer uma piada sobre raça alguma visto que ele não faz parte duma classe protegida pelos Guerreiros da Justiça Social. Ele seria considerado racista e intolerante, apesar do facto da declaração "Os Asiáticos são nerds" ter uma baixa ambiguidade, independentemente da raça ou do estatuto da pessoa que a disser.

Esta falta de objectividade por parte dos Guerreiros da Justiça Social é intencional e deriva do pensamento Marxista Cultural que alega que a objectividade e a noção do certo e do errado são menos importantes que o consenso. O motivo por trás disto prende-se com o facto do consenso ser facilmente obtido através da manipulação da narrativa - factos culturais, ideias e memes que fazem parte duma população específica. Se alguém consegue construir um consenso, manipulando a narrativa através do domínio dos média, ou através da rápida eliminação do discurso que se encontra em oposição ao que "tem" que ser acreditado, é possível subscrever algumas crenças mesmo que elas se encontrem em oposição a factos científicos confirmados ou contra o raciocínio básico.

A táctica dos Guerreiros da Justiça Social evoluiu devido à necessidade de manter a ideologia viva  num clima onde a ciência - e ciência com mais de 100 anos - contradiz a maior parte das suas ideias. Por exemplo, uma crença importante dos Guerreiros da Justiça Social é que, para além do seu corpo físico, não existem distinções entre os homens e as mulheres, que a evolução [sic] parou no pescoço dos seres humanos e deu a ambos os sexos cérebros idênticos. A biologia humana não dá qualquer tipo de apoio a esta noção [1] [2] [3], e como tal, sempre que uma pessoa tenta declarar perante uma audiência que os homens e as mulheres são diferentes, os Guerreiros da Justiça Social tentam uma das três:
(1) Censurar o discuro através de multidões descontroladas.
(2) Chamar a pessoa de "misógina" (e alguém com ódio às mulheres) como forma de impedir que a população geral leve em consideração a informação correcta que está a ser apresentada.
(3) Destruir os meios de subsistência da pessoa, entrando em contacto com o seu patrão, de modo a que ele seja menos capaz de exercer a sua liberdade de expressão.
Vocês irão encontrar com frequência a táctica do consenso a ser usada pelos Guerreiros da Justiça Social:

Como é que tu podes acreditar em X quando tantas pessoas acreditam em Y?

Como se sabe, o consenso é uma forma débil de analisar os factos e as escolhas morais. Era consenso [científico] acreditar que a Terra era achatada e que o sol girava em volta da Terra. Infelizmente, muitos bons homens foram presos ou executados por terem crenças que iam contra as crenças consensuais da altura, embora se saiba hoje que eles estavam certos. O consenso Americano apoiava a instituição da escravatura, mas isso não tornava esse consenso moralmente correcto. E não foi há muito tempo que o consenso defendia a segregação entre brancos e negros, mesmo no Norte dos Estados Unidos, onde a escravatura não era practicada. O consenso tem-se revelado como um método perigoso de validar ideias e comportamentos.

Os observadores irão notar que o controle de informação é um componente importante da ideologia dos Guerreiros da Justiça Social. Eles não têm outra escolha senão agir desta forma visto que as suas ideias não estão de acordo com a ciência e nem com a lógica. Devido a isto, os Guerreiros da Justiça Social construíram mecanismos através dos quais eles controlam o discurso que vai contra as suas crenças.

Ao controlar os argumentos ou as ideias que estão disponíveis para o público, eles têm maiores possibilidades de convencer os outros através da manipulação e da intimidação frontal da sua visão do mundo, como forma de gerar o consenso que eles precisam para afectar as mudanças sociais. Algumas pessoas tomam parte activa nas suas causas porque nunca entram em contacto com pontos de vista contrários, que normalmente são classificados de "discurso de ódio".

O mensageiro é mais importante que a mensagem

Uma parte importante do seu activismo depende dos sentimentos subjectivos e do valor atribuído às partes envolvidas. Antes duma Guerreira da Justiça Social tomar uma decisão em torno do certo e do errado, ela tem primeiro que saber a raça, sexo, e sexualidade dos participantes envolvidos, e só depois decidir de vai ficar furiosa ou não. Uma declaração ou uma ideia isolada não é suficiente para que se chegue a uma conclusão em torno da aceitabilidade da declaração ou da ideia. Por exemplo, levemos em consideração a frase que se segue:

O aborto não pode ser usado como forma de controle de natalidade.

Uma Guerreira da Justiça Social seria incapaz de reagir a esta declaração sem saber primeiro quem a disse. Se tivesse sido eu - um homem caucasiano -  a publicar esta frase num site famoso como a CNN, o ultraje seria imenso. A maior parte dos comentários iriam acusar-me de ter ódio pelas mulheres, e de querer controlar os seus corpos. Teria início uma petição com o propósito de impedir que eu voltasse a escrever para a CNN.

Por outro lado, se a mesma frase tivesse sido dito por uma feminista como Jessica Valenti, as respostas seriam mais calmas; ela receberia algum tipo de críticas e até algumas palavras de apoio por parte de pessoas que tentariam destruir a minha vida caso eu tivesse dito exactamente a mesma frase.

A pessoa que acredita no método cientifico não seria afectada pelo mensageiro: ela iria avaliar a declaração e tentar verificar se a mesma se fundamenta na lógica. Os Guerreiros da Justiça Social evitam tal tipo de comportamento objectivo.

Alguns grupos merecem mais a igualdade que outros grupos

Os Guerreiros da Justiça Social fazem um espectáculo gigantesco em torno da sua busca pela "igualdade", mas como a citação presente no livro Animal Farm declara:

Todos os animais são iguais, mas alguns animais são mais iguais que outros.

As Guerreiras da Justiça Social não acreditam que o homem merece o mesmo tratamento que a mulher da mesma raça. Quando elas dizem "igualdade", o que elas têm em mente é a aplicação de benefícios especiais para grupos protegidos como forma de gerar uma igualdade fundamentada na subjectividade da sua percepção e dos seus sentimentos. Elas chegam ao ponto de alegar que as mulheres e os não-brancos não podem ser racistas contra os homens brancos. Se uma mulher negra qualifica um homem branco de "cracker", "honky", "redneck", "hick", ou "peckerwood", ela apenas está a corrigir males históricos e injustiças, e não a ser racista.

Uma vez que as Guerreiras da Justiça Social não têm uma forma objectiva de medir ou orientar a igualdade, a mesma só será atingida quando elas sentirem que essa igualdade foi atingida. O problema é que se essa igualdade alguma vez for atingida, isso irá destruir a necessidade da existência das Guerreiras da Justiça Social; isto significa que a busca pela igualdade é como a "guerra às drogas" ou "guerra ao terrorismo", isto é, uma guerra perpétua que nunca será vencida visto que, nas suas mentes, sempre irá surgir um grupo necessitado de algum tipo de privilégio e igualdade.

Se nós trocarmos a palavra "igualdade" pela palavra "poder", ficaremos com uma melhor percepção do que motiva o activismo dos Guerreiros e das Guerreiras da Justiça Social. Um teste simples que pode ser feito para se danificar por completo o argumento das Guerreiras da Justiça Social em torno da igualdade é perguntar-lhes o seguinte:

Vocês acreditam que a mulher negra é igual à mulher branca?

Elas irão contorcer-se bravamente, e olharão para os lados - para as suas amigas Guerreiras da Justiça Social -  como forma de saber o que elas pensam antes de dar uma resposta confusa, inconsistente com outras crenças por ela mantida.

Os Guerreiro da Justiça Social são máquinas de rotulagem de seres humanos

Se a censura não for possível, os Guerreiros da Justiça Social tentam destruir a reputação do infractor de discurso, qualificando-o de racista, misógino, verme, intolerante, xenófobo, homofóbico ou transfóbico. Esta é uma das suas mais fiáveis tácticas para colocar o público contra as pessoas com as quais elas não concordam devido ao peso  negativo que estes termos ainda carregam. Eu mesmo já fui qualificado com todos os nomes possíveis e imaginários, e o site sob a minha gestão - Return Of Kings - já foi denunciado pelos blogues mainstream que se alinham com as Guerreiras da Justiça Social, sendo posteriormente colocado na lista negra.

Embora actualmente os rótulos ainda sejam eficazes, as Guerreiras da Justiça Social estão a diluir o seu poder devido ao uso excessivo. Se a maioria dos homens são tidos como "misóginos", então o público perderá a sua sensibilidade em relação a este termo. Nós já estamos a ver algo nesse sentido à medida que as Guerreiras da Justiça Social se vêem forçadas a aumentar os rótulos para níveis criminosos. Uma táctica que tenho visto com relativa frequência actualmente é acusar os homens de "assédio sexual" quando na verdade tudo o que o homem fez foi flirtar com ela ou criticá-la.

Pior ainda, as Guerreiras da Justiça Social começaram a qualificar os homens de "violadores" tendo como base nada mais que alegações anónimas feitas na internet - mesmo que a suposta "vítima" nunca tenha reportado o "crime" à polícia. Para as Guerreiras da Justiça Social não interessa que não exista qualquer tipo de condenação através do normal processo legal, e que o rótulo de "violador" permaneça sobre os homens mesmo quando as autoridades policiais se tenham recusado a acusá-los.

Isto destrói por completo a presunção de inocência através da qual uma pessoa é inocente até prova em contrário - um direito básico usado desde o tempo dos Romanos e incluído na Declaração Universal dos Direitos Humanos. É possível que cheguemos a um ponto onde seja presumido que todos os homens são violadores, e sempre que eles disserem algo impróprio, isso seja usado para limitar a sua liberdade de expressão.

Pouco dispostos a debater de forma civilizada

Outra característica dos Guerreiros e das Guerreiras da Justiça Social é a sua falta de vontade em tomar parte em debates civis frente-a-frente, preferindo em seu lugar acções de grupo através do que eles chamam de "campanhas" ou "grupos de pressão". Incapaz de aceitar críticas ou de analisar evidências concretas, a Guerreira da Justiça Social que se encontre isolada irá tentar fazer-se de vítima" ("Pára de me atacar!", "Para de me provocar!", "Pára de me envergonhar!"), ou usar inúmeras falácias argumentativas. Estas tácticas são usadas como forma de ganhar tempo até que ela volte a ter o poder e a segurança do seu grupo mais alargado.

Os Guerreiros da Justiça Social evitam debater porque eles não têm as ferramentas lógicas necessárias para uma discussão objectiva. Se o teu sistema de crenças é mantido através da subjectividade, dos sentimentos, e do presumido valor dum indivíduo com base numa imaginária escala de privilégio, é impossível debater com alguém que usa factos. A falta de rigor educacional das comunidades dos Guerreiros da Justiça Social significa que eles e elas sentem-se mais confortáveis re-blogando conteúdo no Tumblr, ou partilhando imagens engraçadas, em vez de analisarem os dados científicos como forma de encontrarem evidências do que defendem.

Nas universidades, é normal as Guerreiras da Justiça Social obstruírem palestrantes que elas não conseguem refutar com factos. Para alguns observadores, este tipo de comportamento pode parecer o comportamento duma criança que coloca os dedos nos ouvidos e grita o mais alto que pode. Elas não têm escolha senão silenciar o discurso dos outros visto o seu próprio discurso ser incapaz de refutar os argumentos que se encontram contra a sua visão do mundo, e elas não terem o rigor intelectual para o fazer.

Ausência total duma moralidade fixa

Graças à subjectividade da sua ideologia, os Guerreiros e as Guerreiras da Justiça Social não têm estrutura moral ou qualquer tipo de virtude. O porquê disto ser assim é intencional visto que a acumulação de conhecimento, moralidade, e sabedoria do passado foi desenvolvida e promovida pelos homens brancos, e estes são vistos como os arautos da dor e do sofrimento das classes que os Guerreiros da Justiça Social querem "proteger".

Mesmo que Aristóteles, Seneca, Marco Aurélio, Tomás de Aquino, ou Henry David Thoreau tenham tido sabedoria valiosa que ainda continua a ajudar milhões de pessoas que vivem nos dias de hoje, a informação que deriva do seu trabalho tem que ser totalmente rejeitada porque eles eram homens brancos. Visto que durante os últimos séculos o homem branco tem estado na linha da frente do avanço da humanidade, especialmente depois do declínio dos impérios dos Egípcios, dos Persas, dos Mongóis e dos Otomanos, a rejeição da obra dos homens brancos exclui a maior parte da orientação moral que podemos usar para determinar o certo do errado.

Consequentemente, os Guerreiros da Justiça Social inventam o seu próprio código moral, embora o mesmo baseia-se no que eles sentem naquele preciso momento - o mesmo não servindo como linha orientadora por um período superior a um ou dois meses (sugerindo que o seu livro moral teria que ser escrito a lápis).

A maior excepção que eu encontrei para esta discriminação contra o homem branco é Steve Jobs, inventor do iPhone, dispositivo que os Guerreiros da Justiça Social preferem usar. A ironia em torno disto é que os Guerreiros da Justiça Social são contra o "capitalismo ganancioso", preferindo em seu lugar o socialismo e o capitalismo, sem levar em conta que iPhones são feitos por mão-de-obra barata em alguns países da Ásia onde alguns trabalhadores já se suicidaram precisamente nas fábricas onde os iPhones são construídos (devido às terríveis condições de trabalho lá existentes).

Os Guerreiros e as Guerreiras da Justiça Social são capazes de cobrir algumas áreas das suas crenças preferidas de modo a que o seu estilo de vida consumidor não seja colocado em causa.

As Guerreiras da Justiça Social não acreditam em Deus, não defendem a importância da familiar nuclear como a mais importante unidade dentro das organizações humanas, não têm qualquer sentido de comunidade local (em oposição às que apenas existem na internet). Em vez de lerem textos históricos para obterem algum tipo de orientação, elas lêem o Huffington Post, o Buzzfeed, e o Reddit. Uma considerável proporção das Guerreiras da Justiça Social obtém a sua informação em memes gráficos que partilham de modo entusiástico no Imgur e no Facebook.

Os Guerreiros da Justiça Social são pagãos que veneram as mulheres, as minorias, os homossexuais, e outros aspectos não-capitalistas, não-Católicos da humanidade. Uma vez que o seu sistema de crenças se baseia em tendências e sentimentos, os Guerreiros da Justiça Social irão rapidamente alterar o seu pensamento dum mês para o outro, dependendo do que se encontra "na moda" (ou não) nos seus forums de discussão.

Actualmente, o homossexualismo - na melhor das hipóteses, um estilo de vida, e na pior das hipóteses, uma sexualidade propagadora do vírus do HIV - parece estar no centro do seu activismo, especialmente agora que o "casamento" homossexual subitamente se tornou algo urgente ns EUA durante os últimos 5 anos. Algumas pessoas prevêem que a maior parte do seu activismo se centrará posteriormente no transsexualismo, o que nos leva a perguntar de que forma é que o movimento irá lidar com tantos grupos marginais todos eles batalhando por serem os "menos privilegiados".

Os Guerreiros da Justiça Social são pessoas confusas e declaradamente doentes mentais

Para além de admitirem terem sido intimidados e gozados na sua infância, muitos Guerreiros da Justiça Social abertamente admitem ter algum tipo de doença mental. Eles mesmos passaram a ser os intimidadores na internet, plataforma onde a força física, a coragem, ou uma identidade definida não são necessárias para se ser um activista eficaz. Embora eles estejam confusos em relação à forma como devem viver a sua vida, consequência da sua falta de valores, e muitos lidem com o suicídio, a auto-mutilação, ou outros problemas mentais que lhes impede de ler alguns artigos sem um “trigger warning” a agir como renúncia à realidade, eles não têm problemas em determinar como é que todas as pessoas da sociedade devem viver as suas vidas.

Não está claro o porquê deles responderem aos problemas presentes na sua vida desta maneira em vez de buscarem ajuda profissional, ou lerem artigos em torno de auto-ajuda, mas pode-se especular que eles tentam controlar as outras pessoas como forma de compensar a falta de controle que eles têm nas suas vidas. O activismo dos Guerreiros da Justiça Social é uma forma de tratamento para os seus problemas visto que eles podem-se focar nos alegados problemas das outras pessoas e não nos seus.

Um problema comum que os Guerreiros da Justiça Social têm é confusão em relação à sua identidade sexual ou em relação ao seu sexo biológico. A maior parte deles tomam conhecimento do activismo dos Guerreiros da Justiça Social quando ainda se encontram na sua adolescência e ainda não estão seguros em relação à sua preferência sexual. Mal eles são expostos aos escritos dos Guerreiros e das Guerreiras da Justiça Social, que apresentam teorias em torno da forma como o sexo não existe, algo biologicamente falso, e que a pessoa é livre para se colocar num caleidoscópio do género, incluindo em muitos tipos de homossexualismo e transsexualismo, o mais novo Guerreiro da Justiça Social mistura e consolida a sua identidade sexual de forma de buscar a aprovação dentro do seu mais recente grupo.

As Guerreiras da Justiça Social inventaram novos sexos e novas preferências sexuais, a mais popular delas sendo a panssexualidade - cuja definição varia conforme a Guerreira da Justiça Social com quem se fale, mas que é algo parecido com a bissexualidade. Outras invenções incluem coisas como polissexualismo, "genderqueer", pangénero, skoliosexual, e a mais curiosa delas todas, que assume um novo tipo de mamífero que a ciência ainda não descobri, o trigénero.

Embora muitas Guerreiras da Justiça Social sejam heterossexuais normais, elas desprezam qualquer sexualidade que tenha a sua origem nos homens heterossexuais. O homem heterossexual é alguém que exibe privilégio ofensivo sempre que classifica a beleza duma rapariga, sempre que prefere as mulheres mais magras, ou sempre que flirta com a mulher com quem quer ter sexo. No entanto, quando uma mulher faz o mesmo, eles apenas está a exibir o seu poder da sua sexualidade, e, como tal, tem que ser encorajada.

O impulso sexual masculino é considerado perigoso e opressivo para as mulheres, mas o impulso sexual das mulheres é maravilhoso, natural e merecedor de elogios firmes e  constantes. É importante notar que algumas Guerreiras da Justiça Social acreditam que o sexo pénis-na-vagina [PIV = "penis in vagina"] é uma forma de violação, mesmo que o sexo seja consensual. A masculinidade exibida pelos homens é perigosa, mas a masculinidade exibida pelas mulheres (rapar o cabelo, ganhar massa muscular, dizer asneiras, e tentar seduzir outras mulheres) é promovida. Mais uma vez, isto revela a subjectividade e a desigualdade do pensamento dos Guerreiros da Justiça Social. 

Como foi que os Guerreiros da Justiça Social se tornaram tão poderosos?

Só podemos especular sobre o porquê duma ideologia tão longe da ciência e dos valores Ocidentais se ter enraizado nos Estados Unidos [e em todo o Ocidente Cristão]. Uma teoria defende que esta ideologia é soma [bebida intoxicante usada durante rituais Védicos, tida como bebida dos deuses] para as pessoas desiludidas com a vida, ou pessoas que não conseguiram atingir os seus objectivos. É fácil para os derrotados da vida congregarem-se dentro duma ideologia que diz:

Tu falhaste porque te mantiveram subjugado sob o patriarcado do homem branco, e este homem ainda possui um privilégio invencível que faz com que ele roube o teu pão de cada dia e a tua felicidade.

Obviamente que é muito mais fácil culpar os outros ou fazer o papel de vítima como forma de resolver os problemas individuais da vida. Nos dias de hoje, o trabalho árduo não é valorizado pela sociedade tal como o era no passado, e como tal, quando se dá a alguém a chance de, por um lado, se esforçar ainda mais, e por outro, se juntar a uma turba intimidadora, não é difícil ver o porquê tantas pessoas (na ordem dos milhões) escolher a segunda opção. Para além disso, esta segunda opção é mais satisfatória para o seu ego, segundo o ponto de vista do poder.

Isto leva-nos a perguntar o porquê dos homens brancos heterossexuais tomarem parte do movimento dos Guerreiros da Justiça Social visto que isto seria semelhante a Judeus a aliarem-se à Nacional Socialista. A maior parte destes homens são tímidos, pouco confiantes, e com pouca massa muscular. Eles sofrem de ansiedade social e simplesmente querem fazer parte dum grupo que aumente as suas possibilidades junto das mulheres. Aparentemente os homens brancos estão a ajudar Guerreiras da Justiça Social, que rapidamente os acusariam de serem violadores, apenas e só para poderem ter algum tipo de gratificação sexual junto das mulheres.

Embora os homens sejam os alvos mais comum dos Guerreiros da Justiça Social, não é incomum eles voltarem-se contra um dos seus. Por exemplo, se uma mulher branca -  grupo protegido dentro da ideologia e da escala dos Guerreiros da Justiça Social - ofender um transsexual - que é ainda mais protegido dentro da mesma escala - os Guerreiros da Justiça Social atacam a mulher branca, mesmo que esses mesmos activistas a tenham defendido no passado (isto aconteceu com Laci Green, uma feminista protegida que por uma vez usou o termo "tranny" ["traveco"] e foi ameaçada de morte pelos Guerreiros da Justiça Social transsexuais).

Uma vez que o activismo dos Guerreiros da Justiça Social é subjectivo, estando à mercê dos ventos de mudança, um activista pode estar nas boas graças dos seus colegas hoje, mas ser ameaçado de morte amanhã.

Qual é o propósito dos Guerreiros da Justiça Social?

O seu propósito é o poder e o domínio da narrativa cultural do Ocidente como forma de construir um consenso que se alinha com a ideologia da extrema-esquerda. Visto que as suas ideias estão longe da ciência, da lógica e da racionalidade, isto exige um controle total da informação, como forma de propagar a sua imoral visão do mundo, e o silenciamento total daqueles que são contra esta mesma visão do mundo.

Ainda não é bem claro qual é o seu plano para o homem branco [heterossexual], que eles acreditam ser a desgraça do planeta Terra, mas não é disparatado prever que, com o crescimento das suas turbas - em tamanho, ódio e poder -, sejam levados a cabo actos de violência contra eles, algo que os levaria a serem classificados de terroristas segundo o FBI. Actualmente, as suas estratégias são intimidação [bullying], disseminação de propaganda, e a censura de opositores.

Uma das formas adoptadas com sucesso tendo em vista a realização dos seus planos tem sido a instalação de Guerreiros da Justiça Social em instituições proeminentes e comunidades. Actualmente, eles são moderadores activos de forums populares, líderes de grupos universitários, professores catedráticos, ou blogueiros populares e   entertainers com audiências enormes, o que lhes dá margem de manobra para propagar o seu activismo.

Algumas Guerreiras da Justiça Social, tal Zoe Quinn, atingiram posições de destaque tendo relações sexuais heterossexuais com homens com acesso a informação que elas queriam modular. Uma vez que a maior parte das feministas, progressistas, e esquerdistas simpatizam com a causa dos Guerreiros da Justiça Social, é fácil ver a forma como eles obtiveram uma quantidade surpreendente de influência nos Estados Unidos, permitindo que propagassem a sua mensagem.

Os Guerreiros da Justiça Social são uma ameaça aos valores do Ocidente

Os Guerreiros da Justiça Social utilizam a censura, discriminam contra o homem branco [heterossexual], e discordam com os direitos humanos básicos em relação aos procedimentos legais que já existem no sistema legal Ocidental há séculos. Eles são contra a liberdade de expressão conferida pela Constituição Americana, e não acreditam que todos os seres humanos foram criados iguais.

Eles rejeitam a ciência e erradamente aplicam rótulos, acusações e alegações criminosas contra todos aqueles que se atrevem a cruzar o seu caminho. Eles determinaram que alguns grupos devem ser elevados (em detrimento de outros) como forma de receberem mais benefícios e mais direitos em torno da liberdade de expressão, e têm sido bem sucedidos em silenciar o discurso daqueles com quem discordam através de caça às bruxas online.

Eles continuam a afectar todos os grupos, plataformas, e comunidades com quem eles entram em contacto. O seu propósito não é o de acrescentar valor ou criar algo de novo, mas sim o de controlar o fluxo de ideias e, consequentemente, o fluxo de pensamento. Os seus valores encontram-se em oposição aos valores do Ocidente.

As ideias dos Guerreiros da Justiça Social atingiram uma massa crítica nos Estados Unidos; os alunos universitários estão a receber uma lavagem cerebral por parte dos activistas envolvidos com os Guerreiros da Justiça Social, e até os estudantes das escolas primárias estão a ser expostos às suas ideias através de professoras simpatéticas com o feminismo (que lêem os mesmos sites que os outros activistas).

O que eu mais temo é que os seus esforços de censura e de domínio cultural se tornem mais onerosos à medida que eles consolidam as suas posições nas companhias mediáticas, nas universidades, em Silicon Valley, e até dentro da política. Se o teu sistema de crenças é contra o que os Guerreiros da Justiça Social fazem, é prudente tomares medidas como forma de te protegeres duma caça às bruxas visto não existirem evidências de que o seu poder será enfraquecido num futuro próximo.




8 comentários:

  1. Senhores do MARXISMO CULTURAL, quero-os avisar que os extremos chamados "FEMINISMOS" e "MACHISMOS" são tão sórdidos, como os outros, como "ANARQUIAS" e "TOTALITARISMOS", "ASCETISMOS" e "HEDONISMOS" e assim sucessivamente. Todas as pessoas são iguais, sim, perante a lei, pois quem comete crime tem de ser punido draconianamente, não importando as procedências, as raças, as religiões, as socialidades, os sexos (gêneros) e assim sucessivamente. Todos nós, Cidadãos de Bem, temos direitos humanos secundários, além dos nossos primários, como as Vidas, por exemplo. Exemplos deles: Educações, Justiças, Seguranças, Saúdes e outros. Contudo, certos direitos humanos são exclusivamente adultos, como conduções de veículos motores, contas bancárias, esportes adultos, himeneus, namoros e assim sucessivamente. Contudo, ninguém, seja quem for, tem direitos de cometer crimes ou violar direitos humanos. Por isso, defendamos nosso Civilismo, nosso Comercialismo, nosso Eleitoralismo, nosso Penalismo, nosso Previdenciarismo e nosso Trabalhismo Brasileiros, além do nosso Constitucionalismo Ruibarbosiano, pois sem eles nossa nação mergulhava nuns caos extremos. Agradeço-lhe de todo o meu coração! Desejo-lhe um Próspero Advento de 2014. Obrigado!

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  2. "Como foi que os Guerreiros da Justiça Social se tornaram tão poderosos?

    Só podemos especular sobre o porquê duma ideologia tão longe da ciência e dos valores Ocidentais se ter enraizado nos Estados Unidos [e em todo o Ocidente Cristão]"

    Você mesmo respondeu a questão. Eles se tornaram poderosos "dentro do ocidente cristão" e não fora dele. Em outras palavras: eles são apenas fruto do cristianismo, um desenvolvimento deste.

    Procure a origem deles em você mesmo, nesta sua crença de que pessoas tem realmente direitos, entendidos estes como um fato natural dado e não apenas uma construção social.

    Pessoas não têm direitos, mas apenas capacidades, alguns têm mais do que outros, alguns conseguem desenvolver mais capacidades do que outros. A natureza não confere a ninguém nada além de capacidades, e ela despreza fraqueza. É ela o fascista derradeiro. Não preciso de nenhum outro além dela.

    Em um mundo real, sem besteiras cristãs e humanistas, estes fracos de nascença por genética e fracassados na vida por fala de vontade seriam apenas escravos. E se você viesse a ser contra isto, eu te colocava a ferros também.

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    1. "Em um mundo real, sem besteiras cristãs e humanistas, estes fracos de nascença por genética e fracassados na vida por fala de vontade seriam apenas escravos"

      Estás a dizer, portanto, que sem a moral Cristã, os "fracos" (classificados arbitrariamente) seriam escravizados e forçados a viver duma forma contrária aos seus desejos?

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  3. Porque não? E porque deveria eu me preocupar com o desejo de qualquer um que não contribui em nada para mim, mas pelo contrário, que visa me prejudicar? Ele por acaso tem algum valor para mim?

    Só o que deve importar são os membros da tribo, aqueles que tal qual um time perseguem um mesmo objetivo, um objetivo de sobrevivência e conquista. Quem não luta pela tribo é irrelevante, não existe, é coisa, não gente.

    Direitos são créditos conquistados junto a tribo pelo uso da capacidade em benefício desta. Não bens dados. Fraqueza, salvo em caso de doença, idade e sexo, é inadmissível. E mesmo nestas condições deve o bárbaro dar de si o que pode.

    Misericórdia nunca deve ser algo dado de forma gratuita, mas sim um bem duramente conquistado. O futuro da humanidade é uma bota pisando um rosto humano, não há como não ser, apenas escolha se será você que pisará ou o seu rosto que será pisado por estes aí de quem você escreve. Esta sub-gente.

    Cristianismo é religião de escravo, de bastardo. De ovelha.

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    1. "Cristianismo é religião de escravo, de bastardo. De ovelha

      Espera lá, Em cima disseste que "Em um mundo real, sem besteiras cristãs e humanistas, estes fracos de nascença por genética e fracassados na vida por fala de vontade seriam apenas escravos" mas agora dizes que "Cristianismo é religião de escravo, de bastardo. De ovelha"..
      Ou seja, com o Cristianismo somos escravos, mas sem o Cristianismo, também seríamos escravos.

      É isso?

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    2. Senhores, por que não militamos pelos verdadeiros direitos humanos, como Cidadanias, Educações, Liberdades Religiosas, Saúdes, Seguranças, Vidas e outros, declarados na sexta-feira, 10 de dezembro de 1948? A DUDH ontem completou 58 anos. Absolutismos, Comunismos, Cruzadas, Estados Novos (Getulismos ou Varguismos), Impérios, Inquisições, Militarismos, Nazismos e outros regimes violavam direitos humanos, além de cometerem crimes. No Brasil, a CNV deveria investigar crimes e violações não somente do Militarismo 1964-1985, mas também as violações ocorridas desde 1500. Cito-lhes um crime notório do Getulismo/Varguismo, o MMDCA, que significa "Mário Martins de Almeida, Euclides Miragaia, Dráusio Marcondes de Sousa, Antônio Camargo de Andrade e Orlando de Oliveira Alvarenga" os cinco estudantes assassinados durante ele. Por isso, lutemos veementemente por nossos verdadeiros direitos humanos e nunca nos calemos diante das injustiças, como aquelas pessoas que morreram derrotando o Estado Novo e o Militarismo, lutando pela Democracia. Agradeço-lhes de todo o meu coração! Desejo-lhes um Próspero Advento de 2014. Obrigado!

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  4. Você entendeu muito bem, não escamoteie.

    Hoje somos governados pelos escravos. Dois mil anos de amor ao próximo fizeram isto. E você continua a amar eles.

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  5. R. Vilhena, me desculpe mas... você se perdeu na sua lógica ai

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Os 10 mandamentos do comentador responsável:
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