Foi numa noite do mês passado. Em Londonderry, Irlanda do Norte, uma mãe levou o filho de dezoito anos a um lugar por trás de uns prédios. Deixou-o junto a um muro, com outras pessoas, e afastou-se para o fim da rua.
Ao fim de pouco tempo, ouviu dois tiros.
Correu para o filho e lá estava ele, caído, a sangrar das pernas e a contorcer-se. As primeiras palavras que disse, porém, foram: "Estou óptimo, mamã".
'Acção social' pelos tiros
A Irlanda do Norte passou por longas décadas, se não séculos, de violência na luta entre católicos e protestantes,
Uma herança desses tempos são os grupos paramilitares que ainda existem -- uns recusando qualquer compromisso político, outros dedicando-se ao crime, e ainda outros que praticam 'acção social' como a ora referida.
No caso, foi um grupo chamado Republican Action Against Drugs (RAAD) que cometeu o feito heróico. A sua especialidade é justamente esse tipo de acção.
A mãe aprova
Levado ao hospital, o rapaz foi tratado e sobreviveu. E a mãe diz que aprova o que lhe aconteceu. "Não foi fácil, mas teve de ser," explica ela. "Pode ser que assim o meu filho se salve. Com as drogas, ia a caminho da morte. De qualquer modo, não existem garantias. E até pode ser que alguma droga seja o único meio que o rapaz tenha de aliviar as dores nas pernas. Esperemos que não."
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Larga parte da violência levada a cabo pelos homens é motivada pelas mulheres, mas a sociedade actual não quer levar isso em consideração. As mulheres são tão violentas como os homens.
Escusado será dizer isto, mas se um homem fizesse o mesmo a uma filha sua a sociedade condenaria a acção.
As ações do RAAD são antigas, basta dizer que essa organização foi no passado uma simples facção do IRA.
ResponderEliminareu me lembro de um caso onde um chines colocou o filho para correr no inverno somente de roupas intimas para obter resistência ao frio,esse pai apareceu em varios telejornais pelo mundo como se ele fosse uma pessima pessoa.
ResponderEliminarJá nesse caso so vim saber por aqui mesmo...