Apesar da evolução dos tempos, os homens ainda diferenciam mulheres para se divertir e mulheres para casar. E essa diferença existe numa proporção significativa. «Há sequelas de uma sociedade patriarcal e muitos valores perduram», afirma o psicólogo Thiago de Almeida, especializado no tratamento das dificuldades do relacionamento amoroso.
Para a antropóloga Mirian Goldenberg, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), isso ocorre porque os valores demoram muito a mudar, apesar dos comportamentos serem alterados mais rapidamente. «Há uma valorização do marido, que na nossa cultura é visto como um capital», diz Mirian. «Isso faz com que o comportamento sexual feminino seja muito controlado socialmente. Ou seja, a honra masculina ainda está vinculada ao controlo do comportamento sexual das suas mulheres».
O terapeuta Sergio Savian diz que boa parte das mulheres ainda leva em consideração o que os homens pensam delas. «Elas estão preocupadas com o que todos pensam. Aprenderam com as suas mães e avós que não podem ser fáceis. Também não querem ser alvo de “fofocas” maldosas», diz Savian.
Para Mirian, tudo isso é reflexo de uma cultura religiosa. «A família é vista como alicerce da vida social. Observei que em culturas mais individualistas como na Alemanha e na Suécia, por exemplo, essa desigualdade de género não é tão forte», diz a antropóloga.
Por conta desse pudor, as mulheres omitem que tiveram muitos parceiros, mentem sobre o próprio desejo, fingem ter orgasmos. Para o psicólogo Thiago de Almeida, esse é um processo natural que reflecte o quanto a sociedade ainda está enraizada aos valores antigos. «Mulheres costumam dizer que tiveram menos homens. Se tiveram dez relacionamentos, dizem que tiveram apenas cinco. Já os homens, se tiveram três, afirmam ter tido dez», diz Almeida.
[Isso é porque, ao contrário dos homens, as mulheres aparentemente preferem os homens sexualmente experientes]
Por vezes é a própria mulher que deixa de fazer algo com medo do que os homens vão pensar. Isso pode ser uma consequência do ciúme que os homens têm do passado das suas companheiras. Eles frequentemente querem saber com quantos homens elas se relacionaram e o que fizeram com eles. «Por inúmeros motivos e, dentre eles, há uma descomunal insegurança masculina e eles infernizam a vida das suas parceiras», afirma o terapeuta Sergio Savian.
Para a sexóloga Laura Muller, cada um pode viver a prática sexual como preferir, mesmo num país conservador. «Se essa mulher conheceu uma pessoa que vai julgá-la por ter tido um acto sexual no primeiro encontro, talvez seja importante avaliar se ele realmente combina com a sua forma de ser», diz Laura. «Quando o assunto é sexualidade, não há regras. O importante é ter respeito».
Segundo o psicólogo Thiago de Almeida, o homem fica mais romântico e usa artifícios que podem mascarar a sua personalidade na hora de conquistar uma mulher. «Ele pode mostrar-se descomplexado, mas depois não leva adiante aquele relacionamento por puro preconceito», diz.
Para Almeida, a mulher que busca o sexo casual deve ter isso bem definido na sua cabeça para não criar expectativas, enquanto os homens precisam de começar a entender que apenas o tempo mostra os reais atributos de cada pessoa. «Hoje, a principal arma feminina é saber conduzir esse tipo de situação de forma a contemplar a sua própria expectativa. E agir de forma equilibrada pode ser a forma mais correcta para evitar frustrações», afirma Almeida.
* * * * * * *
Na verdade, a principal arma feminina é manter os joelhos unidos até que o homem se comprometa com ela (via casamento). Mas se ela não quiser ser assim (e ela tem liberdade para escolher o seu comportamento sexual, mesmo sabendo que os homens preferem as mais sexualmente conservadoras quando se fala em casamento) ela é livre de seguir os "conselhos" dos psicólogos marxistas e deixar que o seu corpo seja usado por vários homens não interessados em ter qualquer tipo de compromisso sério com ela. Pode ser que um dia, mais tarde, ela se aperceba do erro.
Pronta para casar e para cuidar de crianças.
Jogo (descubra, no texto acima):
ResponderEliminar1. o nome de uma "intelectual", membro de uma minoria étnico-religiosa que insiste em subverter os valores cristãos ocidentais;
2. os nomes das ciências ou profissões que servem de ferramenta para essa subversão de valores (marxismo disfarçado e outras amoralidades);
3. para minha vergonha, a nacionalidade dos "especialistas" acima;
4. pelo menos 7 mentiras ditas sobre homens, mulheres, relativismo moral, desestuturação familiar (igualdade de gêneros), origem do discernimento entremulher para casar ou para farrear, manipulação feminista, "preconceito" (=algo que não agrada a alguém por afrontar sua hierarquia de valores), etc.
Algo que não foi dito no texto mas merece menção: as revistinhas femininas espalham esses erros (no Brasil: Cláudia, Lola, Marie-Claire, Nova - versão da Cosmopolitan americana, etc). Pelo menos um dos entrevistados escreve ou entrevista regularmente para uma dessas publicações, além de estarem por trás dum tal movimento "Habla", que incentiva as mulheres a experimentarem o homossexualismo ("novas relações") ou o bissexulismo, a poligamia ("diversidade conjugal"), a troca da família por promessas de carreiras profissionais, a hostilidade contra os homens, a amoralidade sexual, etc.
É claro que os homens diferenciam mulheres. Só a cabecinha ingênua de uma feminista para achar que eles (falo dos bons homens inteligentes e de caráter e até de homens "cafas") casariam com uma mulher com um histórico imenso de parceiros sexuais. Eles não trocariam uma mulher de valores e virtudes por uma mulher, no popular, "rodada". Homens sérios sabem escolher bem a sua esposa e mãe de seus filhos.
ResponderEliminarVocê falou bem. As feministas normalmente dizem que homens não procuram mulheres rodadas pelo "medo da traição", mas entra outro fator. A mulher que não é promíscua, é porque possui valores morais, uma boa educação, que por consequência foram passados por uma boa família. E é isso que um homem de bem procura. É todo um contexto, o passado promíscuo da mulher significa muita coisa a respeito de quem ela é dos seus valores pessoais e familiares, não tem só relação com o sexo.
EliminarSempre lembro desse gráfico:
ResponderEliminarhttp://3.bp.blogspot.com/-GIqrdJfbIiE/T_YB7e4tXjI/AAAAAAAAAFU/t-Sj7Ne6SkM/s1600/Study1.jpg
As razoes podem ser várias: a mulher pode ter um padrão irreal de homem, pode ser "viciada em paixão" (gosta das emoções proporcinadas na mente dela quando ela está apaixonada no incio da relaçao, mas se cansa quando "passa a novidade"), pode gostar de "variedade" e enjoa, pode ser muito hipergamica, pode dar preferencia pra outros aspectos da vida dela e deixa relacionamentos em segundo plano, etc.
O que é demonstrado é que relacionamento com mulheres que já tiveram muitos parceiros sexuais não dá certo.
Apenas 20% das mulheres com mais de 21 “parceiros” conseguiram manter um relacionamento de 10 anos. As outras 80% não.
Quem investiria tempo, dinheiro/recursos, sanidade mental num relacionamento sério e que envolve uma série de sacrificios e responsabilidades quando estatisticamente tem se comprovado que só 20% das mulheres nessa condiçao conseguem manter um relacionamento de 10 anos?
Os números são claros. Aquela história de que toda mulher "sossega" e deseja manter um relacionamento estavel em algum momento da vida é uma mentira. Se fosse assim os relacionamentos com mulheres acima de 21 parceiros teria os mesmos 80% de sucesso das pouco rodadas.
Não é “preconceito” é simplesmente a realidade. Mulheres promiscuas são menos propensas a manter um relacionamento porque ELAS terminam ou traem. Por que um cara vai investir numa mulher com esse perfil?
Pra um relacionamento um homem quer uma mulher CONFIAVEL. E como bem demonstrado empiricamente aquelas mulheres que tem menos relaçoes tendem a ser mais estaveis e mais propensar a investir num relacionamento. Mulheres que erroneamente associa a ideia de que "alguem que teve muitos parceiros = bom para relacionamento". São as mulheres que valorizam os cafagestes (tanto que os recompensam com sexo), e não os outros homens. Nos bons tempos, cafagestes eram párias da sociedade e portanto rejeitados e por consequencia o compormento nao era incentivado. Hoje em dia é o contrário, as mulheres incentivam os homens a serem cafagestes (pois os premia) enquanto rejeita os homens mais sérios e comportados. Conclusão: os homens sérios tem poucos incentivos pra serem sérios e começam a cair na cafagestagem.
Na realidade as mulheres deveriam ser é mais seletivas e EVITAR os cafagestes e homens que tiveram/tem muitas parceiras e procurar homens de boa índole pra se relacionar (mas elas dizem que esses homens normais "não tem pegada" e não "trazem emoçao").