Imaginem o que aconteceria nos média: a história rapidamente se transformaria numa tempestade de fogo e a MSNBC e a CNN colocariam a notícia em rodapé de hora em hora. Paralelamente, o New York Times entrevistaria feministas famosas que não perderiam a oportunidade para recolher dividendos deste "acto político corajoso" e as suas implicações para as liberdades individuais das mulheres.
Agora falemos do que realmente aconteceu. Thomas James Ball, homem de New Hampshire com 58 anos, imolou-se em frente a um tribunal porque "estava farto de ser castigado" pelo sistema de tribunal de família "por ser um homem".
Apesar da sua horrível morte pública, o homem obteve pouca atenção por parte dos órgãos de comunicação; houve apenas alguns activistas na internet e algumas fontes noticiosas - tais como a International Business Times and the Keene Sentinel - que pegaram na notícia. Até a Wikipedia retirou a sua página em torno do homem.
Christina Hoff Sommers tinha razão: a guerra contra os rapazes e contra os homens ainda está bem forte. Thomans Ball sabia disso. Ele enviou uma longa carta ao Keene Sentinel explicando as queixas que tinha contra o sistema judicial e contra a sociedade que desvaloriza os homens. Como geralmente acontece quando um homem se queixa, as suas palavras foram classificadas de queixume e não de problemas genuínos.
Como um do meus comentadores ressalvou num dos posts que escrevi em torno desta situação, quando uma mulher aproveita-se do facto do marido estar a dormir para o queimar até à morte, o gesto não só é visto como um aviso em torno da violência contra as mulheres, como é também imortalizado num filme premiado com o título de "The Burning Bed".
Mas quando um homem como Thomas Ball suicida-se por imolação, o gesto não é visto como um aviso em torno da forma como os homens são tratados de forma injusta pelo sistema legal. Em vez disso, algumas "almas compassivas" olham para o incidente como mais um aviso em torno das necessidades das mulheres.
Será que os homens tem algum valor para estas "feministas" ou será que elas sentem prazer com o sofrimento masculino? Eu acho que a última hipótese tem mais peso.
Isto não é positivo mas não justifica o tempo de cadeia, a prisão ou a remoção da filha da sua presença. Se isto justifica essas medidas, então existem muitas mulheres por aí que merecem o mesmo tratamento. Tremo só de pensar nisto.
Mas independentemente de pensarmos que o Thomas Ball foi um homem bom, ou um homem mau, ou um maluco, isso é irrelevante. O que interessa é que a morte de Ball - e a reacção a ela - deveriam ser um aviso para a forma como os homens e os rapazes são tratados numa sociedade que desvaloriza a sua existência.
- A taxa de suicídio entre os homens é muito superior do que entre as mulheres, mas ninguém se importa com isso.
- Os homens são tratados de forma injusta pelos tribunais mas ninguém pestaneja.
- Eles são vítimas das atitudes femininas durante a sua vida, mas as pessoas apenas dizem "é a vida".
- Quando eles finalmente agitam um bocado o jogo e começam com a auto-imolação, mais uma vez, os média e a sociedade dizem apenas "e depois?"
Desde os primórdios, diferentemente do que os feministas pregam, as mulheres é que sempre detiveram poder, já que a vida de cada uma delas era colocada em patamar superior à vida dos homens. Portanto, os homens sempre sofreram mais que as mulheres, antes mesmo do que o feminismo propriamente dito aparecesse. E agora, com o feminismo, a discriminação contra os homens aumentou de forma exponencial, e hoje há por toda a parte uma misandria generalizada. Qualquer sofrimento masculino é tratado com indiferença. A vida do homem vale cada vez menos.
ResponderEliminarEm toda a história da humanidade, sempre existiu o GINOCENTRISMO, e não, o patriarcado, como feministas insistem em afirmar. Em qualquer época da humanidade, sob qualquer regime, todo homem sacrificou sua própria essência, sua identidade, seu ser, a sua vida, em benefício das mulheres. Esse autossacrifício total dos homens em prol das mulheres é o que o norteamericano, Adam Kostakis, denominou de GINOCENTRISMO.
O FEMINISMO É A FORMA RADICAL DE GINOCENTRISMO. As mulheres, que sempre detiveram o poder, hoje, sobretudo através das feministas, fazem exigências insanas para ampliar ainda mais o valor que a vida delas sempre tiveram em relação à vida dos homens. Para alcançarem uma supremacia completa em relação aos homens, feministas fomentam o ódio a tudo que é masculino, e são totalmente apoiadas pelos governos, pela mídia, pela classe política e pelas grandes empresas, já que todas essas enormes corporações LUCRAM MUITO ao ser cúmplice de tudo isso.
Por tudo isso é que o sofrimento de Thomas Ball, e o de bilhões de homens por todo mundo, é tratado com desdém pelas pessoas, até mesmo pela maioria de nós homens, alienados pela mesma onda misândrica e pelo culto universal às mulheres. O homem só é tratado como algo que faz o mal. Nunca é tratado como vítima.
Mas apesar de enfrentarmos forças colossais, vejo uma luz no fim do túnel. Alguns homens, como nós, já acordaram para a realidade. Temos uma grande responsabilidade em tentar mostrar essa realidade cada vez mais para um maior número de pessoas. A maioria dos homens ainda não têm consciência de que a misandria sofrida por um homem afeta a todos nós. Precisamos mostrar isso para eles e para toda a sociedade. Sofrendo pressão de todos os lados, homens ficarão descontentes com essa situação e irão querer mudanças, e a internet é a uma ferramenta fundamental e ponto de partida para isso (já que os meios de comunicação dominantes estão comprometidos com o feminismo).
MANTENHAMO-NOS ATIVOS!
Ah, e parabéns ao Lucas por outra excelente postagem.
EliminarTá mas tipo... Não entendi a história completa. Você falou e falou sobre o feminismo mas a história do cara que era o que eu queria saber não ficou clara pra mim. Resumidamente ele bateu na filha, a esposa separou dele e ficou com a guarda da menina e como ele não achava meios de ver a filha de forma legal ele ateou fogo em si mesmo? Foi isso? '-'
ResponderEliminarEle ateou fogo em si mesmo por perceber que por mais que lutasse, o sistema judicial, que é totalmente missândrico, jamais faria justiça no seu caso. Quando uma mulher luta pela guarda de filhos (não importando se ela é uma boa mãe ou não), a justiça faz de tudo para dar suporte ao seu caso. Quando um homem faz o mesmo, acontece exatamente o contrário. Este homem percebeu isso e usou a suicídio como forma de ser ouvido. O que nunca acontecerá, já que a sociedade já está quase totalmente corrompida pelo feminismo (movimento marxista da supremacia feminina) e pelo marxismo cultural.
EliminarEu sei exatamente qual foi a sua intenção nesse comentário. Banalização do ato de coragem e protesto desse homem. Como diz no texto, você faria o mesmo se na matéria fosse uma mulher que se suicidou porque não quiseram lhe dar o "direito" de abortar?
E veja que a pergunta formulada de forma irônica e ainda para não sobrar dúvidas foi colocado um smile no fim da frase no intuito de tirar seu valor. Well played 0/10.
EliminarComplementando os pensamentos: se minha mulher chegar em casa e me pegar com 5 morenas, pede a separação, fica com meus filhos, fica com 30% do resultado do meu trabalho e com a metade de tudo o que fizemos "juntos" - entre aspas pois geralmente o desgaste do homem pela construção do patrimônio é muito maior que o da mulher. O homem seria taxado de "sem-vergonha" e perderia o apoio da sociedade em geral. Agora, o contraponto: se eu chegar em casa e pegar minha mulher com 5 negros bem-dotados, pediria a separação e ELA ficaria com meus filhos, ficaria com 30% do resultado do meu trabalho e com a metade de tudo o que fizemos "juntos". Além disso se a informação vazasse, eu ficaria com fama de "chifrudo" e "lerdo". E, se não conseguisse pagar a maldita pensão alimentícia correria o risco de ir pra cadeia. É por este motivo que o Ball se imolou.
EliminarMas isto que o feminismo quer, que o homem seja levado ao suicídio, acha que o manifesto é brincadeira?
ResponderEliminarTemos que impedir que no Brasil o sistema judicial se torne algo parecido, isso é quase uma praga que está tomando conta do mundo, se conseguirmos fazer o sistema se tornar mais humanista e menos sexista ele poderá se tornar um exemplo a ser seguido pelos demais países. Um movimento humanista contra um movimento feminista seria vitória certa, pois independentemente de quanto essa praga já esteja disseminada, um movimento que abraça a todos ao invés de pessoas específicas sempre tende a prevalecer.
ResponderEliminarNão se iluda: o sistema judicial/judiciário/policial/político é feminista há muito tempo.
EliminarO humanismo é o tronco donde saiu o feminismo, o igualitarismo, a idolatria da liberdade, etc.
"Abraçar a todos", para eles, é tornar todos iguais compensando a desigualdade com privilégios: essa é a base do marxismo e do feminismo (privilégios às mulheres para que se igualem e ultrapassem a nós).
Só Deus e o Reinado Social de Cristo resolvem nossos problemas.
Está tudo bem contigo, Anacoreta?
EliminarVocê está se acostumando bem aí?
Votos religiosos definitivos no final deste mês. Beneditino forever! E sem ter que aguentar a presença de feministas! E você, menina, já se casou?
EliminarVocê realmente abraçou esta escolha, Anacoreta. Fico contente em saber que estás bem e feliz, depois de tudo que já passou e compartilhou aqui no blog.
EliminarDepois de 2 anos sendo estudada por um machista e opressor nível 30, me caso daqui três meses. Vou cuidar do meu fofinho. Anseio ser oprimida o mais breve, quando for lhe servir com todo amor o pequeno almoço :P
poxa, li tudo mas não me esclareceram o que se passou na vida desse homem. Apenasse falou do tratamento que a mídia deu ao caso. Alguém poderia me explicar com mais detalhes qual foi o caso?
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