Durante o ano de 1970 eu era uma jovem dona de casa com um marido, duas crianças, dois cães e um gato. Vivíamos em Hammersmith, West London, e eu não via o meu marido muitas vezes porque ele trabalha para a televisão em todo o país. Eu estava sozinha e isolada e buscava algo mais que o tradicional dia a dia composto por cozinhar, limpar e actividades domésticas.
No princípio dos anos 70 um novo movimento para a mulheres - exigindo igualdade e direitos - começou a aparecer nos jornais diários. Entre as frases feitas, eu lia as palavras "solidariedade" e "suporte".
Eu acreditava de forma apaixonada que, não só as mulheres nunca mais se iriam encontrar isoladas umas das outras, como juntas poderiam mudar a sociedade para melhor.
Passados poucos dias, depois de ficar a saber a morada dum grupo em Chiswick, pus-me a caminho dum encontra do Movimento para a Libertação da Mulher (MLM).
Para poder fazer parte do grupo, pediram-me para pagar £3 e 10 xelins como propina. Pediram-me também para identificar as outras mulheres como "irmãs" e chamar os nossos encontros de "colectivos".
O meu fascínio com este novo movimento durou apenas alguns meses. Durante os enormes "colectivos", eu ouvi mulheres estridentes a pregar o ódio à família. Eles diziam que a família não era um lugar seguro para as mulheres e para as crianças.
Fiquei horrorizada com a sua virulência e as suas tendências violentas. Cheguei a um ponto onde me pus de pé e tentei trazer as líderes desta nova organização de volta à razão.
Acabei por ser expulsa do movimento. O meu crime foi o de ter avisado algumas das mulheres do departamento de Shaftesbury do MLM que, se elas persistissem com o plano para bombear Biba (uma loja de roupas em Kensington), eu chamaria a polícia.
Biba foi alvo de ataque bombista porque as mulheres do MLM pensavam que a loja era um empreendimento capitalista dedicado a sexualizar os corpos das mulheres.
Decidi que estava a perder o meu tempo a tentar influenciar o que, de acordo com o que eu poderia observar, era um movimento marxista dedicado a ficar com o dinheiro de mulheres crédulas como eu.
Muito bom!
ResponderEliminarO feminismo é uma desgraça!
Deus te abençoe e Nossa Senhora te guarde!