terça-feira, 2 de outubro de 2012

União Europeia quer 40% dos conselhos de administração compostos por mulheres

Nos termos da proposta, as empresas com mais de 250 trabalhadores ou com mais de 50 milhões de euros de receitas terão de reportar anualmente a composição, por géneros, dos seus conselhos de administração. As que não cumprirem a quota obrigatória serão alvo de coimas administrativas ou deixarão de ser elegíveis a ajudas estatais e a concursos públicos.

As cotadas europeias serão obrigadas, a partir de 2020, a reservar pelo menos 40% dos seus assentos nos conselhos de administração às mulheres. Se assim não for, terão de pagar coimas e poderão ser alvo de outras sanções. Isto nos termos de uma proposta que está a ser delineada pela Comissão Europeia.

Esta proposta legislativa, a que o “Financial Times” teve acesso, destina-se a combater aquilo que os responsáveis europeus consideram ser um grave desequilíbrio de géneros nos 27 Estados-membros da UE.

Os dados da União Europeia revelam que, em Janeiro, as mulheres representavam apenas 13,7% das posições nos conselhos de administração das grandes empresas cotadas, refere o “FT”.

Se bem que alguns países da UE – França, Itália, Espanha e Holanda – tenham já adoptado as suas próprias quotas nacionais, esses limites têm enfrentado forte resistência por parte do Reino Unido e da Suécia. No entanto, prossegue o jornal britânico, a proposta (que deverá ser formalmente apresentada pela comissária europeia da Justiça, Viviane Reding [na foto], no próximo mês) poderá ser adoptada através do processo de aprovação por maioria que vigora na UE, o que significa que nem o Reino Unido nem a Suécia poderão vetar a sua entrada em vigor.

Nos termos da proposta, as empresas com mais de 250 trabalhadores ou com mais de 50 milhões de euros de receitas terão de reportar anualmente a composição, por géneros, dos seus conselhos de administração. As que não cumprirem a quota obrigatória serão alvo de coimas administrativas ou deixarão de ser elegíveis a ajudas estatais e a concursos públicos.

Viviane Reding decidiu avançar com esta legislação depois de observar que o programa voluntário não melhorou o equilíbrio no número de homens e mulheres nas administrações das empresas.

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O uso do governo para o avanço dos grupos protegidos é uma medida socialmente destrutiva muito do agrado dos marxistas culturais. Eis algumas reacções a esta "medida":







Os movimentos que promovem o injusto e ofensivo sistema de quotas não se preocupam com nada disto porque o propósito não é ajudar a mulher mas destruir a ordem social.

1 comentário:

  1. Esse é somente um sintoma do pensamento atual, que distorce o ideal da igualdade, que deixa de ser a igualdade de oportunidades, para ser uma igualdade material.
    Na cabeça dos estúpidos devemos avançar em um tipo de "aumento da entropia" na sociedade, de forma que qualquer particionamento da população, por exemplo, entre mulheres e homens ou entre canhotos e destros, haja a mesma proporção em todos os empregos e áreas. Por exemplo, se há 10% de canhotos na população, entrão deve haver 10% de médicos canhotots, 10% de engenheiros canhotos, 10% de atlettas canhotos e etc.
    Qualquer um percebe que esse ideal é injusto e impraticável, porque grupos diferentes de pessoas tendem a apresentar predileções e talentos diferentes, só quem abomina as diferenças é que propõe sistemass de cotas como esse ciado.

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