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Mulher britânica está a fazer campanha em favor do direito legal de vetar a escolha do marido de doar o seu sémen a um banco de esperma. A queixosa não identificada afirmou que o seu parceiro disponibilizou amostras do seu sémen a uma clínica registada depois de ter ficado stressado após o nascimento do filho de ambos.
Descontente, a mulher de Surrey contactou a "Human Fertilisation And Embryology Authority", alegando que as mulheres de Reino Unido (RU) deveriam poder negar o livre arbítrio dos maridos neste assunto, uma vez que o esperma é "um bem marital".
Ela está errada
Como activista pelos direitos dos homens [MRA] e alguém cuja mãe foi conselheira no "Liverpool's British Pregnancy Advisory Service", onde passei um tempo considerável da minha infância, eu dou grande importância [sic] à escolha. Mas a escolha é uma via de dois sentidos. A velha máxima "meu corpo, minha escolha" é uma que se aplica a ambos os sexos, e não só às mulheres.
O que o homem decide fazer com o seu esperma - a sua linhagem, ADN e personificação da sua liberdade reprodutiva - é decisão sua, e só sua, apesar do seu estado marital. E dado que a permissão do homem não é necessária para o término duma gravidez [assassinar o bebé], eu considero o pedido desta mulher particularmente ofensivo.
Sim, provavelmente ele tinha a obrigação moral de informar a sua esposa, mas certamente que ele não tinha - nem deve ter - qualquer tipo de obrigação legal. Afinal de contas, a mulher nunca deveria precisar da autorização do esposo para doar os seus próprios ovos [sic].
Claramente, este homem tomou a sua decisão livremente e dentro dos parâmetros rígidos do mundo médico. Paralelamente, ele nunca voltou atrás no seu consentimento, que é o cerne da questão. Bem, consentimento e controle do marido.
Esta mulher alega que está preocupada com o efeito psicológico que as crianças geradas pelo marido pode ter nela. Ela diz também que os tais filhos podem "perturbar" a sua família. Mas que razão horrível para negar alguém a chance de gerar de modo legítimo filhos: inconveniência.
Pessoalmente, eu [Peter Lloyd] suspeito que a mulher está zangada porque não pode aprisionar o marido. Há já algum tempo que a gravidez tem sido usada como trunfo na "guerra entre os sexos", como ela é conhecida. Mas, subitamente, há uma abertura jurídica na legislação.
Temos pena, mas isto não é motivo para alterar a lei, e alienar o direito do paciente em torno da confidencialidade, ou negar a oportunidade de gerar uma família, principalmente se levarmos em conta que os homens já sofrem de direitos insuficientes no que toca a paternidade. Normalmente, é negado aos homens o acesso aos seus filhos (embora sejam forçados a sustentá-los) e mesmo quando obtém aprovação legal para visitar os filhos, ela raramente é aplicada.
Do mesmo modo, levemos em conta o número de homens que são vítimas de fraude de paternidade [isto é, a mulher engravida de outro homem, mas mente e diz que o filho é do marido]. Os mesmos homens pedem teste de ADN aos recém-nascidos, apenas para o verem negado devido à falta de consentimento da esposa. Onde está a justiça nisto?
No ano passado, um homem viu o seu nome retirado da certidão de nascimento da sua filha apenas e só porque a mãe e a sua parceira [lésbica] queriam apagar qualquer vestígio do seu (crucial) envolvimento. Negar aos homens qualquer tipo de direito de paternidade é desumano. Obviamente que as mulheres também enfrentam os seus problemas no que toca à maternidade, mas ninguém está a tentar marginalizar os seus direitos.
Pessoalmente, eu suspeito que esta mulher quer controlar e limitar as escolhas do seu marido, quando ela se deveria questionar do porquê ele sofrer stress pós-traumático.
Se esta mulher for bem sucedida em alterar a lei, onde é que as coisas terminarão? Que outras partes do corpo é que o parceiro alegará co-possuir? Pode um homem impedir a mulher de ser barriga de aluguer? Pode uma mulher impedir o marido de fazer uma vasectomia?
O casamento ou se centra na possessão ou não se centra na possessão. Pessoalmente, eu acho que se centra na parceria, mas não creio que esta mulher acredite nisso. Por diversas vezes esta mulher foi citada a explicar como esta situação lhe afecta, e como isto não afecta o marido. Isto é um mau sinal.
Sim, isto pode ter repercussões nela, mas, para o bem ou para o mal, ela escolheu casar-se com ele. Simpatizo com o facto da decisão do marido poder afectá-la emocionalmente, mas a vida é assim. Isto não significa que alteremos a lei por causa disto. Mais importante ainda, a verdade mantém-se: o corpo do homem é escolha sua. E eu atirar-me-ei em frente do cavalo do (futuro) rei se isto algum dia mudar.
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Peter Lloyd está errado ao equivaler a escolha do homem em doar o seu sémen com a "escolha" da mulher em fazer um aborto pelo simples facto do aborto matar outro ser humano, e a doação do sémen ser só isso: doar algo que é seu. Além disso, a doação do sémen é uma porta aberta para uma futura vida, enquanto que o aborto é o término duma vida. Não há equivalência nenhuma entre estas "escolhas."
Segundo, a notícia ressalva mais uma vez o que o autor dos vídeos do site ManWomanMyth.com alegou: algumas mulheres sentem-se intimidadas com a possibilidade dos homens possuírem áreas da sua vida que não podem ser influenciadas e manipuladas por elas. Para além delas já terem o controle total sobre a vida e a morte do filho de ambos, aparentemente algumas querem agora controle sobre o que o homem faz com o seu próprio corpo.
Neste caso, o motivo provavelmente prende-se com o aspecto financeiro:; quanto mais filhos o homem tiver, menos vai sobrar para ela e para o seu filho.
Hey Feminista, tuas leis são nazistas! Genial esse homem! salvou seu ADN de se combinar novamente com a esposa metalmente instavel!
ResponderEliminaras feministas consideram que somente mulheres fazem parte da humanidade, por isso defendem direitos iguais apenas as mulheres, isso é completamente desumano
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