Numa carta dirigida aos New York Times, um médico que, ao contrário da socióloga, lida com adolescentes, refuta esta "melhoria" e escreve:
Como médico envolvido em psiquiatria infantil e juveniil, eu não poderia discordar mais com as conclusões feitas por Amy Schalet no artigo “The Sleepover Question”.
A maioria dos adolescentes não tem meios de entender plenamente e antecipadamente a intensidade de emoções que eles irão experimentar durante a primeira vez que se envolvem num relacionamento sexual. A sua capacidade de lidar com emoções e fazer boas decisões continuam em desenvolvimento até eles se tornarem em jovens adultos.
Clinicamente falando, eu vejo muitos adolescentes com sintomas de ansiedade ou depressão, problemas com o consumo de substâncias ou comportamento auto-destrutivo precisamente porque eles não estavam suficientemente maduros para iniciar a vida sexual.
"Atitudes de aceitação" em relação ao comportamento sexual debaixo do tecto familiar pode reduzir o conflito entre os pais e os seus filhos, mas quanto é que isso custa em termos do bem-estar emocional dos nossos filhos?
"Subjectividade, Intimidade e o Paradigma da Aquisição de Poder da Sexualidade Adolescente: O Quarto Inexplorado." Feminist Studies 35 (1), 2009.O propósito da Amy, como feminista, não é dar poder aos adolescentes mas usá-los para o avanço da sua visão política. A sexualização da juventude leva a famílias destroçadas, que é precisamente o que o feminismo quer.
E porquê? Porque enquanto as famílias foram estruturas fortes e funcionais, as crianças mais facilmente obedeciam aos valores morais dos pais do que os do Estado. E isto é algo que irrita de sobremaneira os esquerdistas.
Por isso é que os esquerdistas se aliam aos activistas homossexuais - bem como a todos os grupos anti-família - como forma de destruir o casamento. Estes grupos querem colocar o Estado no papel de autoridade moral maior na vida dos jovens e a maneira mas directa de fazer isso é destruindo a estrutura familiar.
Exatamente o que eu penso sobre o assunto de os jovens precisarem de tratamentos psicológicos...
ResponderEliminarPenso que uma solução também não é ceder, e sim, educar de forma a ter pulso firme com os filhos, sendo o exemplo, e que saibam o grande mal que podem estar fazendo para suas vidas... falar abertamente para isso. Dar um caminho de religião para eles que é super importante para o crescimento e desenvolvimento como seres humanos. Uma coisa puxa a outra. Alguns princípios, respeito e valores não deveriam sofrer mudanças conforme o tempo...