quarta-feira, 7 de setembro de 2011

"Na minha casa, não"

Uma professora de sociologia (na foto) escreveu no jornal esquerdista New York Times que as famílias americanas poderiam ser "melhoradas" se os pais fossem mais como os pais holandeses que - tipicamente, segundo é implicado - deixam que as suas filhas adolescentes durmam com os seus namorados em casa e os filhos façam o mesmo com as namoradas.

Numa carta dirigida aos New York Times, um médico que, ao contrário da socióloga, lida com adolescentes, refuta esta "melhoria" e escreve:

Como médico envolvido em psiquiatria infantil e juveniil, eu não poderia discordar mais com as conclusões feitas por Amy Schalet no artigo “The Sleepover Question”.

A maioria dos adolescentes não tem meios de entender plenamente e antecipadamente a intensidade de emoções que eles irão experimentar durante a primeira vez que se envolvem num relacionamento sexual. A sua capacidade de lidar com emoções e fazer boas decisões continuam em desenvolvimento até eles se tornarem em jovens adultos.

Clinicamente falando, eu vejo muitos adolescentes com sintomas de ansiedade ou depressão, problemas com o consumo de substâncias ou comportamento auto-destrutivo precisamente porque eles não estavam suficientemente maduros para iniciar a vida sexual.

"Atitudes de aceitação" em relação ao comportamento sexual debaixo do tecto familiar pode reduzir o conflito entre os pais e os seus filhos, mas quanto é que isso custa em termos do bem-estar emocional dos nossos filhos?


Sem surpresa alguma, a Amy Schalet é uma feminista. Vejam o título dum dos livros que ela escreveu em 2009:
"Subjectividade, Intimidade e o Paradigma da Aquisição de Poder da Sexualidade Adolescente: O Quarto Inexplorado." Feminist Studies 35 (1), 2009.
O propósito da Amy, como feminista, não é dar poder aos adolescentes mas usá-los para o avanço da sua visão política. A sexualização da juventude leva a famílias destroçadas, que é precisamente o que o feminismo quer.

E porquê? Porque enquanto as famílias foram estruturas fortes e funcionais, as crianças mais facilmente obedeciam aos valores morais dos pais do que os do Estado. E isto é algo que irrita de sobremaneira os esquerdistas.

Por isso é que os esquerdistas se aliam aos activistas homossexuais - bem como a todos os grupos anti-família - como forma de destruir o casamento. Estes grupos querem colocar o Estado no papel de autoridade moral maior na vida dos jovens e a maneira mas directa de fazer isso é destruindo a estrutura familiar.

1 comentário:

  1. Exatamente o que eu penso sobre o assunto de os jovens precisarem de tratamentos psicológicos...

    Penso que uma solução também não é ceder, e sim, educar de forma a ter pulso firme com os filhos, sendo o exemplo, e que saibam o grande mal que podem estar fazendo para suas vidas... falar abertamente para isso. Dar um caminho de religião para eles que é super importante para o crescimento e desenvolvimento como seres humanos. Uma coisa puxa a outra. Alguns princípios, respeito e valores não deveriam sofrer mudanças conforme o tempo...

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