sábado, 10 de setembro de 2011

Prostitutas do Porto tem taxa de tentativas de suicídio 100 vezes superior à média


Quase metade (44 por cento) das prostitutas de rua que participaram num estudo realizado no Porto tentaram suicidar-se, algumas mais do que uma vez, taxa mais de cem vezes superior à estimativa entre a população geral.

O trabalho, que constitui a tese de mestrado do psicólogo Alexandre Teixeira, foi feito através de um inquérito realizado a 52 mulheres que se prostituíam nas ruas da cidade nortenha entre Dezembro de 2009 e Março de 2010 e vai ser apresentado num congresso sobre prevenção de suicídio que se realiza entre os dias 13 e 17 em Pequim.

Das 23 mulheres que disseram já ter querido colocar fim à vida, dez disseram tê-lo feito uma vez, seis em duas oportunidades e sete em três ou mais ocasiões.

Sem outros trabalhos científicos do mesmo âmbito, o investigador recorre ao índice apresentado por estudos internacionais que apontam para que a percentagem de mulheres adultas a quem alguma vez ocorreu suicidarem-se varie entre os 10 e os 11 por cento, desconhecendo-se a taxa das que o tentaram.

Atendendo a que o número de suicídios em Portugal é de 9,6 por cada 100 mil habitantes/ano e que os cientistas calculam que por cada suicídio consumado haja outras 30 tentativas, contas feitas pela Lusa levam ao número provável de 28.800 tentativas anuais no país e uma taxa de 0,28 por cento.

Quando comparados, os dados recolhidos por Alexandre Teixeira indiciam uma taxa de suicídio tentado entre o universo de prostitutas inquirido mais de 170 vezes superior à estimativa do que ocorre entre a população portuguesa em geral.

O único estudo com algumas semelhanças que o psicólogo português conhece foi realizado com prostitutas na China, mas apenas revela que 14 por cento das inquiridas tinham alguma vez pensado em suicídio, desconhecendo-se quantas o tinha tentado.

A taxa de tentativas de suicídio encontrada na meia centena de mulheres surge rodeada de outros indicadores de uma grande degradação social do grupo: 60 por cento têm menos que o sexto ano de escolaridade, sendo que 40 por cento tem apenas a antiga quarta classe, 63 por cento começaram a prostituir-se por dificuldades económicas, um terço consome drogas habitualmente e quase todas são vítimas de violência por parte dos clientes ou no próprio ambiente familiar.

A depressão é outro dos problemas comuns no grupo, onde a 88 por cento das mulheres revelou já lhe ter sido diagnosticada alguma vez aquela doença mental.

Hoje assinala-se o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio.

Fonte


Contrariamente ao que certos membros da comunidade neo-ateísta defende, a prostituição não é "um emprego igual aos outros" (vêr: Ludwig Krippahl e as Prostitutas). A prostituição é a degradação e humilhação da mulher para o prazer de um ou mais homens.

Seria de esperar que as feministas, alegadamente interessadas em "defender a mulher", se dedicassem mais a erradicar esta praga do que a promover o aborto ou outra ideologia destrutiva. Mas elas pouco ou nada fazem para combater a desumanização da mulher.

Provavelmente elas evitem este assunto porque elas sabem que uma das maiores (senão a maior) causa da prostituição é a família disfuncional. Como a disfuncionalidade da família é um dos propósitos do feminismo, combater um dos efeitos da destruição da família seria contraditório.


"This* is an official government publication and Dr Chutikul is the Minister for Youth Affairs. Discusses child prostitution and views it as a problem of family breakdown. Claims that families with fathers who are good supporters do not usually sell their daughters."

* Chutikul, S., Punpeng, T. and Xuto, N., 1987, Children in Especially Difficult Situations (Thailand), Bangkok: National Youth Bureau

2 comentários:

  1. A família sendo a base de tudo, deveria então ter melhor preservado os valores que a compõe. O excesso de liberdade que a mulher tem hoje faz com que se perca o real significado das relações e a importância da seriedade na constituição de uma família. Isto causa o efeito dominó: sexo descompromissado, relações falidas, filhos jogados, mulheres sozinhas. Falta de educação, valores, respeito, necessidade financeira... prostituição e decadência da mulher!

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  2. Pat,
    Pois é, a família, a instituição mais importante duma sociedade funcional, deveria ser protegida de todas as formas e feitios, mas os marxistas e esquerdistas que controlam a Europa de hoje não querem famílias fortes uma vez que isso reduz o poder do Estado sobre a população.

    Todas as medidas esquerditas têm que ser vistas à luz da sua sede de reunir o poder nas mãos de uns poucos "iluminados". Famílias fortes produzem pessoas informadas e independentes, mas isso é exactamente o contrário do que os esquerdistas querem.

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