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domingo, 9 de dezembro de 2012

Alemanha do Leste vendeu doentes para testar medicamentos



Os porquinhos-da-índia involuntários ou foram submetidos a medicamentos não-testados, ou receberam placebos de modo a que os efeitos da nova droga pudessem ser comparados. Indústrias farmacêuticas do Ocidente pagaram centenas de milhares de marcos Alemães pelos pacientes - dinheiro esse que foi engolido pela periclitante economia da Alemanha do Leste.

O documentário Tests und Tote ("Tests and the Dead" = "Testes e os Mortos") exibido na Segunda-Feira à noite no canal estatal ARD, revelou a forma como as indústrias farmacêuticas, forçadas a levar a cabo testes extensivos logo após o escândalo da Talidomida que deixou milhares de pessoas deformadas, voltaram-se para o Leste, que estava desesperado por uma moeda forte.

Mas levando em conta a seriedade das alegações - e as potenciais exigências compensatórias - é pouco provável que as companhias farmacêuticas façam um mea culpa  e um pedido de desculpas, tal como fez a Ikea recentemente depois de se saber que usou presos politicos da Alemanha do Leste como mão-de-obra barata.

Segundo o Der Spiegel, um caso falado envolveu a história de Gerhard Lehrer, que foi admitido no hospital de Dresden em 1989 depois de ter tido um ataque do coração.

O médico presente deu-lhe cápsulas vermelhas-e-brancas e, segundo a viúva de Lehrer, ele [o médico] teceu largos elogios ao medicamento, afirmando que era "difícil obtê-los".

O estado de Lehrer não melhorou e o hospital rapidamente lhe disse para parar de tomar a droga e devolver o abastecimento que tinha recebido. Pouco antes de morrer, Lehrer disse à esposa para nunca se ver livre dos comprimidos, o que ela fez.

Placebo em vez de tratamento.

Depois de terem sido feitos testes nos medicamentos, apurou-se que Lehrer havia recebido placebos - cápsulas que não o ajudariam a superar a sua condição médica - e que um homem doente havia visto o seu tratamento negado, como parte dum estudo médico feito sem a sua aprovação.

Os jornalistas da ARD investigaram um número impresso na caixa dos falsos medicamentos de Lehrer e encontraram um ficheiro correspondente nos arquivos do Ministério da Saúde da Alemanha do Leste; aparentemente Lehrer havia tomado parte dum estudo em torno do Ramipril - droga para a tensão arterial desenvolvida pela Hoechst.

Uma combinação de dois desenvolvimentos ocorridos nos anos 80 serviram para criar as condições que levaram a Alemanha do Leste a vender os seus doentes às indústrias farmacêuticas do Ocidente, afirmou o Der Spiegel. Leis criadas na altura estavam a forçar as companhias farmacêuticas a levar a cabo estudos científicos adequados aos produtos antes deles receberem licença para serem vendidos - e os pacientes tinham que estar totalmente informados do risco dos mesmos. 

Ficheiros da polícia secreta mostram que as dificuldades económicas da Alemanha do Leste provocavam uma escassez de suprimentos médicos, levando a que os médicos se queixassem de forma cada vez mais vocal.

Comercializando os doentes

Um encontro secreto ocorrido em 1983 entre os membros do Comité Central da Alemanha do Leste, responsável pela saúde, colocou em marcha a venda de pacientes à companhias ocidentais, afirmou Christoph Friedrich, historiador farmacêutico da Universidade de Marburg. Alguns hospitais não só levariam a cabo os testes para os produtores Ocidentais, como seriam capazes de usar o dinheiro proveniente.

O entusiasmo em ambos os lados encontrava-se elevado: no ano de 1982 existiam 20 contractos, enquanto que em 1988 o número havia subido para 165.

Os testes secretos pararam em 1989 aquando do colapso da Alemanha do Leste. Milhões de marcos Alemães haviam sido ganhos à custa dos doentes e à custa daqueles que se encontravam às portas da morte, afirmou o programa da ARD.

Embora números exactos se tenham perdido juntamente com os antigos ficheiros, foram exibidos estudos individuais que renderem mais de 860,000 marcos Alemães.

Os jornalistas entraram em contacto com as companhias que sucederam a Hoechst e a Sandoz, que levaram a cabo os testes em pacientes involuntários da Alemanha do Leste.

O gigante francês Sanofi-Aventis, que inclui a antiga Hoechst, cooperou e permitiu acesso aos seus ficheiros, mas segundo os jornalistas,  nem as associações farmacêuticas nem os ministérios responsáveis disseram que foram capazes de encontrar alguém que tivesse alguma ideia dos estudos trans-fronteiriços.

* * * * * * *

Capitalismo esquerdista, vazio da lei moral, é a pior coisa que pode existir - especialmente para os mais frágeis da sociedade. Sem dúvida que o esquerdista comum pode sempre voltar este argumento, e alegar que isto "nada tinha a ver com o comunismo", mas isso é pura racionalilzação conveniente.

Esta notícia revela também como os regimes comunistas foram, em larga medida, mantidos no lugar pelo grande capital do ocidente. Seria interessante saber quanto tempo durariam os regimes esquerdistas se não fosse o capitalismo ocidental.





segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Indústria farmacêutica está cada vez mais forte e independente


Um estudo da Medco Health Solutions, uma distribuidora farmacêutica norte-americana, concluiu que quando se trata de sentir-se deprimido, ansioso ou desatento, as mulheres são mais propensas a tomar medicação do que os homens. O relatório afirma que uma em cada quatro mulheres nos EUA toma medicamentos prescritos por médicos para combater doenças do foro psicológico.

Um estudo, levado a cabo por uma das principais distribuidoras farmacêuticas do Estados Unidos da América, concluiu que uma em quatro mulheres daquele país estão a tomar antidepressivos receitados pelo médico. A Medco Health Solutions, explica que há mais mulheres a tratar sintomas de depressão, ansiedade e deficiências de atenção do que homens.


O relatório analisou informação médica relativa a 2,5 milhões de americanos segurados entre 2001 e 2010, mostrando um forte aumento do número de receitas de medicamentos para doenças mentais, como pode ser observado no gráfico, que apresenta a percentagem da população dos EUA que toma medicação para a Saúde Mental, comparando dados de 2011 e 2010.

A Medco explica, no seu relatório, que apesar de 29 por cento das mulheres tomarem antidepressivos, apenas 15 por cento dos homens o fazem. E quanto à prescrição de ansiolíticos, é duas vezes mais comum no sexo feminino.

Em 2010, nos EUA, 11 por cento das mulheres de meia idade tomavam um ansiolítico, enquanto apenas 5,7 por cento dos homens dessa idade o faziam. Também no tratamento da hiperatividade e dos défices de atenção se nota uma alteração a nível do género ao longo do tempo de vida: apesar da doença afectar principalmente os rapazes jovens, em idade adulta, são as mulheres que mais consomem medicamentos para estes distúrbios.

O uso de antipsicóticos atípicos - medicamentos que até há pouco tempo eram prescritos principalmente para a esquizofrenia - subiu dramaticamente. O número de adultos com idades entre os 20 e os 64 anos que tomam estes medicamentos é 3,5 vezes maior do que em 2001. E, embora o número de homens que toma estes medicamentos tenha subido drasticamente, continua a haver mais mulheres do que homens a fazê-lo.

As mulheres pedem ajuda mais facilmente.


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Portanto, desde o advento da versão moderna do movimento misândrico com o nome de "feminismo" que as mulheres se tornaram mais violentas, mais egoístas, piores mães, mais promiscuas, mais infelizes e menos femininas. As feministas, no entanto, não parecem muito interessadas em resolver estas questões.

Mas nem todos ficaram a perder com o avanço do feminismo....





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