terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Série "O Exterminador": Revelação da Era Vindoura da Inteligência Artificial

Por Jay

Vou-vos poupar qualquer tipo de imitação de Arnold visto que imitações do Exterminador são permanentemente material de comediantes banais. Pelo contrário, a série O Exterminador é um dos exemplos mas profundos de programação predictiva, estabelecendo memes e implantando ideias comparáveis ao filme The Matrix. Embora o filme The Matrix seja o filme conspiracional clássico dum "despertar" da fraude do sistema como um todo, a série O Exterminador é muito mais sinistra e séria na sua mensagem-presságio.

Presságio porque o verdadeiro plano do governo-sombra é, na verdade, o de erguer uma Skynet, e sério porque o paradigma central do establishment é o de despovoamento. Misturando os dois, ficamos com O Exterminador.  Devido a isso, há anos que sou de opinião de que a instalação da Inteligência Artificial, embora cheia de conotações esotéricas, centra-se pragmaticamente na instalação dum grade de controle independente do erro humano que irá, posteriormente, funcionar como uma grade de eliminação global do ser humano.

Os regimes e os impérios do passado entraram em colapso devido à corrupção, à degeneração e devido à fragilidade humana. Qual é, então, a única forma de evitar esta atrofia imperial? A resposta é a robótica e a remoção dos seres humanos da equação - a ascenção das máquinas. Para esta análise, não irei usar a abordagem tradicional de cena a cena do simbolismo: A série O Exterminador é bastante directa. Tal como um dedo-médio andróide gigante, os filmes O Exterminador são um exemplo frontal dos planos a longo prazo do establishment de instalar uma grade de controle com os agentes humanos fora do sistema. Irei também olhar para os genuínos papeis brancos e planos que detalham este enredo, bem como as vozes proeminentes que também fizerem este mesmo aviso.

Os Filmes

No primeiro fascículo somos confrontados com um futuro apocalíptico onde uma amorfa Skynet dizimou o globo com um ataque nuclear com o propósito de colocar um fim à população humana. A este ponto, chega Arnold, o assassino cyborg modelo T-800, enviado para o passado como forma de impedir o nascimento de John Connor, o futuro líder da resistência humana. Com arque-típicas luzes azuis da década 80, a cena começa com um Arnold nu a devastar Los Angeles em busca de Sarah, a mulher que está próxima de ser mãe e que se envolve sexualmente com Kyle Reese, outro membro da resistência do futuro enviado com o propósito de dar à luz John.

Não tenho a certeza, mas há algo deste enredo que não bate certo: se o teu futuro pai volta atrás no tempo para te conceber, então presumivelmente tu também poderias voltar atrás no tempo para te conceberes a ti mesmo, se por acaso fosses incestuoso. Mas isto toca num tópico marginal dos filmes O Exterminador, para além da Inteligência Artificial, nomeadamente, o tópico do determinismo, tempo e o livre arbítrio. Se o Apocalipse nuclear é predestinado ou se o continuum do tempo pode ser alterado, eram tópicos na linha da frente durante os anos 80 - basta perguntar a Marty McFly e ao Doc [ed: do filme "Regresso ao Futuro"].

A Skynet nuka a América (pensem no Matthew Broderick no filme Wargames!) porque a sua "auto-consciência" adquirida resulta numa análise de custo-benefício da ameaça e da utilidade de biliões de sacos de carne hominídeos. O pensamento, as emoções e a fragilidade humana dão origem ao erro, e os seres humanos podem desligar a Skynet, e como tal, os seres humanos têm que ser eliminados.

A revelação essencial não é que a robótica irá evoluir para a consciência (que se baseia por inteiro na antiquada visão mecanicista do Iluminismo de que a realidade nada mais é que um determinismo causal atomística), mas sim que o programa radical eugénico da elite global passou a ser um transhumanismo tecnocrata. A eugénica racial e familiar é algo do passado - uma forma eugénica que deu lugar à bioética e à bioengenharia. Combinado com o futurismo tecnocrata, nós temos agora, resultande dos modelos Darwinistas e Malthusianos - transhumanismo ou o pós-humanismo.

No filme "O Exterminador 2 - Dia do Juízo Final", isto torna-se ainda mais evidente quando um ridículo robô esvidraçado T-1000 encontra-se agora a perseguir John Connor, e depara-mo-nos agora com um dado curioso: os humanos do futuro enviaram também um T-800 hackeado para proteger John. Ocorrem debates em torno da habilidade do livre arbítrio de mudar o curso da história, blá, blá, mas o que é mais relevante na sequela é a declaração que Arnold faz em relação à forma como Skynet veio a existir.

Arnold revela que os militares Americanos decidiram passaram a ter uma força robótica e uma força de drones totalmente composta por Inteligência Artificial. Os leitores mais alertas irão reconhecer que isto está rapidamente a tornar-se uma realidade visto que muitas publicações já reportaram que a Air Force planeia passar a ter drones totalmente controlados por Inteligência Artificial. O plano declassificado da Força Aérea Americana para 2009-2049, em torno da Inteligência Artificial, diz:

Figura 10 - Longo Prazo - Autonomia Total

O plano final do portfolio revela uma total capacidade autónoma, "swarming", e tecnologia Hypersónica como forma de causar a que o inimigo fique desequilibrado ao ser capaz de, instantaneamente, gerar efeitos através do espaço de batalha. Tecnologia para fazer auto-reparações no ar, auto-reabastecimento no ar, manutenção automática,  acoplamento automático de alvos, voo supersónico, e a capacidade de fazer "swarming" iriam causar alterações através do espectro DOTMLPF-P. O resultado final seria uma revolução nos papéis humanos na guerra aérea.

4.6.4.1 Long Term (FY25-47) Technology Enablers

Assumindo que as decisões legais e políticas assim permitam, os avanços tecnológicos na Inteligência Artificial irão permitir que os UAS [ed: em inglês "UAS" = "Unmanned aerial vehicle" que signific "Veículo aéreo não tripulado"] tomem e executem decisões complexas durante esta fase da autonomia. Actualmente, a tecnologia de reconhecimento de alvos normalmente depende da comparação e equivalência de informações sensoriais específicas com modelos predictivos do alvo pretendido. À medida que o número de tipos de alvos e factores ambientais aumentam, a complexidade e o tempo disponível para levar a cabo a missão aumentam.

Para além disso, muitos algoritmos de alvejamento focam-se em equipamentos militares. Os nossos inimigos actuais e os nossos inimigos do futuro irão encontrar formar de contrariar os nossos sistemas. Os sistemas alvejamento autónomo têm que ser capazes de aprender e exercer um espectro de missões úteis para o Joint Warfighter. No entanto, os seres humanos irão reter a habilidade de alterar o nível de autonomia apropriada para o tipo de fase ou de missão.

O propósito é, portanto, o de obter autonomia total, com os sistemas de ataque a funcionarem de forma a detectar os alvos e as ameaças antes do tempo usando modelos preditivos, algo como uma versão militar do pré-crime. Tal como no filme Minority Report, a decisão da Skynet de quem será uma ameaça futura e tem que ser, consequentemente, eliminado  (se um julgamento e sem o processo devido) será determinado pro algoritmos predictivos!

A justificação para a doutrina do iStrike preemptivo é, obviamente, o "cenário de guerra", mas toda esta conversa legal significa que todos os seres humanos são uma ameaça potencial num "cenário de guerra" global. Embora a maior parte da humanidade ainda pense que a campo de batalha da vida e a competição entre estados-nação e entre as corporações rivais, há décadas que os globalistas planearam com antecedência, nos seus papeis brancos, os cenários dum teatro universal e perpétuo de guerra levada a cabo contra as "insurgentes" populações humanas em massa.

No filme "O Exterminador 3 - A Ascenção das Maquinas",  um prateado nanobot sexy do futuro é mais uma vez enviado de volta para o passado para caçar John Connor, ao mesmo tempo que Arnold, como um mais velho modelo Commodore 64, regressa para ser anjo da guarda de Connor.  Tanto "O Exterminador 2" como o "Exterminador 3"incluem o tema da Inteligência Artificial obter a "auto-consciência" - com cenas lamechas de Arnold e Connor a estabelecer laços emotivos, e com Arnold a começar a ter "sentimentos".

Todo o ethos da Inteligência Artificial obter "consciência" é nele mesmo um mito sem-sentido nascido da ligação entre o Darwinismo e a tecnologia, operando sobre a assumpção reducionista, mecanicista e materialista de que a "consciência" nada mais é que um evolução complexa de reacções químicas. O propósito final desta ideia é, tal como já escrevi, uma espelhada imitação virtual da nossa realidade actual, fundida com uma bio-orgânica.

Esta gigantesca narrativa de substituição é o mito maior da Royal Society perpetuado durante os últimos séculos, e quase todos os técnicos colegiados bem como o guru do establishment empresarial, foram enganados por ele. Havendo sido enganados pela propaganda do Exterminador, mais as horas adicionais da operação psicológica de Hollywood em torno do T-1000,  bem como anos de educação padronizada desde a sua idade mais jovem, o treino de ver a robôs com "Inteligência Artificial" passarem a ficar "vivos" é, hoje em dia, uma acção reflexiva a décadas de condicionamento (pensem na simpatia que sentimos por “David” no filme de Spielberg e Kubrick com o nome de "Inteligência Artificial").

Os mitos precisam duma componente futura e milenarista, bem como duma grandiosa explicação narrativa para o passado, e o Darwinismo misturado com o tecno-utopianismo é a junção perfeita para o homem moderno, talvez com a panspermia a ser lançada para dentro da mistura. No entanto, embora uma "Inteligência  Artificial" consciente "viva" não possa ser obtido, tal como JC Collins já elucidou, e tal como eu já comentei, uma subconsciência sintética, orientada por dados, pode ser possível através da colecta em massa de dados através da Internet e das redes sociais durante um longo período de tempo.

Regressamos para nosso teatro virtual por alguns momentos. O aspecto mais marcante do Exterminador 3 é a activação da Skynet por parte da Força Aérea como um programa de software instalado em quase todos os computadores e engenhos electrónicos. que, posteriormente, pode activar um cenário de guerra de ataque nuclear mútuo entre a Rússia e o Ocidente. Daquilo que sei, isto é absurdo visto que as centrais eléctricas e os arsenais nucleares não estão ligados à internet. Por exemplo, foi por isso que os ataques às instalações nucleares Iranianas exigiram uma instalação directa de vírus através duma drive zip.

Independentemente disso, a Skynet do Exterminador 3 é um omnipresente programa informático que se torna global. Se os rumores em torno do software da PROMIS estiverem certos, então a ascenção de coisas "Inteligentes" pode fazer disto uma possibilidade. É preciso não esquecer o que Petraeus, como chefe da CIA, disse em relação à possibilidade máquina de lavar poder espiar os donos. De fato, o plano público da IBM é o de estabelecer SmartCities totalmente integradas em áreas tais como Singapura e Rio.

Já postei muitas vezes sobre isso, mas o CEO explicitamente declara que o pré-crime e a consciência informacional total será uma realidade nestes pesadelos de plástico. Imaginem viver Best Buy do tamanho duma cidade.

No filme "O Exterminador 4: Salvação", a acção decorre num futuro onde a resistência ataca directamente a base da Skynet em São Francisco através da infiltração ajudada pelo cyborg Cyberdyne criminoso, Marcus Wright (Sam Worthington). Marcus revela-se como sendo um plano a longo prazo da Skynet tendo em vista o assassínio de  John Connor através da infiltração da resistência com um super soldado assassino, híbrido e programado.

O imaginário de Cristo toma o lugar principal, com Wright a juntar-se aos humanos para os ajudar a destruir Skynet. Na parte 4, a Skynet é o antagonista imediato, e nós recebemos uma imagem total da sua macabra fábrica de escravos e do sistema de controle instalado em torno das experiências e, por fim, da eliminação da humanidade. A parte saliente aqui é que Skynet encontra-se estruturara tal como uma SmartCity!

A integração total de todas as células, bem como da Internet das Coisas, resulta numa cidade de escravos onde os sres humanos são escravos brutalizados da tecnologia que eles mesmos construíram. Vice reportou recentemente o verdadeiro programa militar da Skynet, revelando a integração holística da qual estou a falar :

O seu estudo alega que o DoD pode usar uma "colecção de dados em larga escala" para a medicina e para a sociedade, através da "monitorização de indivíduos e de populações usando sensores, engenhos usáveis, e a IoT [‘Internet of Things’ = Internet das Coisas]” que, em união, "irão disponibilizar detecção e analítica predictiva." O Pentágono pode construir uma capacidade para isto "associando-se a provedores privados grandes, onde a maior parte das soluções inovadoras estão actualmente a ser desenvolvidas.

Em particular, o Pentágono tem que melhorar a sua capacidade de análise rapido de conjuntos de dados, investindo em "técnicas automáticas de análise, análise de textos, e técnicas de interface como forma de reduzir o tempo cíclico e as exigências de mão-de-obra necessáris para a análise de conjuntos de dados maiores.

A robótica Cloud, termo cunhado por James Kuffner, o mais novo chefe de robótica da Google, permite que os robôs individuais aumentem as suas capacidades através da conexão via internet como forma de partilhar os recursos online e colaborar com outras máquinas.

Por volta de 2030, quase todos os aspectos da sociedade global podem-se tornar, nas suas palavras, "instrumentalizadas, em rede, e potencialmente disponíveis para o controle através da internet, numa hierarquia de sistemas cyber-físicos.

Levemos também em consideração que o artigo da Vice qualifica-nos a todos de potenciais insurgentes e terroristas. Quando levamos em conta a mais antiga visão do mundo anti-humana baseada na eugénica mantida pelo verdadeiro sistema global, e quando levamos em conta a supremacia da IBM nesse espectro, não é uma falha de lógica considerar que o plano supremo é o de acabar com a humanidade através duma sistema de matança totalmente integrado baseado na "Inteligência Artificial"

Se por acaso assistiram ao mais recente filme Captain America: Winter Soldier, esse era o enredo do filme, incluindo a presença de algorítmos predictivos feitos eliminar os  futuros líderes da nossa resistência.

Portanto, temos as Forças Aéreas a admitir estes planos, bem como a IBM, mas o que dizer da Skynet? Tenho más notícias. Não só é a Skynet uma realidade, existem rumores de que os filmes "O Exterminador" basearam-se nos planos a longo prazo do Pentágono, e não o contrário. Já escrevi no passado sobre o tópico da Skynet e do sistema global totalmente integrado com microchips, bem como da tecnologia de satélites que pode atacar os "insurgentes" com armas energéticas direccionadas. Tal como o que já foi escrito aqui, este é um plano militar real desclassificado no site Fas.org.

Isto não são especulações de ficção científica - reparem nas tendências no mundo militar, no mundo económico, e no mundo bancário, etc, até chegar à nossa vida diária com o nosso Melhor Amigo Para Sempre, o teu iPhone. Segundo algumas especulações, durante os próximos anos o teu iPhone será o teu assistente pessoal, capaz de ter uma conversa contigo, semelhante ao "IOS" do excelente filme de SPike Jonze com o título de "Her".

No entanto, "Her" pode ser considerado segundo este prisma: é este filme mais uma ferramenta de condicionamento, preparando-nos para a ideia de nos apaixonarmo-nos com a nossa femme fatale tecnológica? Irão notar que que por duas vezes Scarlett foi a cara destas novas deusas Pistis Sophia tecno-gnósticas, de levarmos em consideração Lucy.

Para além disso, brevemente iremos ter novos filmes que giram em volta da "Inteligência Artificial", exibindo mais mulheres bonitas. Tal como um comentador do meu site opinou, podemos observar mas da esterilidade eugénica a operar nos vindouros robôs sexuais.

E podemos pensar mais uma vez na "Inteligência Artificial", onde Jude Law faz o papel de Gigolo Joe, o acompanhante robô com a aparência de Fred Astaire. O propósito final é o de enganar os homens, levando-os a pensar que o virtual e o sintético podem satisfazer os seus desejos, e mal ele começa a aceitar  esta sobreposição falsa, a grade de matança começará a despovoar de modo maciço.

Concluindo, temos que pensar bem para onde é que o nosso mais recente ídolo - a tecnologia - nos está a levar. Com o empresário da tecnologia Elon Musk  emitir avisos semelhantes, isto é algo que temos que pensar de modo sério. Ao mesmo tempo que os média estão ocupados com histórias disparatadas e ridículas e eventos eventos encenados, todas as agências de informação alternativas seguem o comboio dos média mainstream, salientando apenas alguma "ordem executiva" de Obama como o suposto perigo que se aproxima e que se esconde por trás dos videojogos.

Pelo contrário, e tal como começo a acreditar, o verdadeiro propósito destas distracções é mais desonesto e com maior alcance: é a instalação da Skynet, a verdadeira Skynet, que se encontrará ligada a todos os outros objectos "Inteligentes", uma fábrica global de "Internet das Coisas" totalmente enredada, permitindo que os computadores da "Inteligência Artificial" aproveitem o sistema para a "eliminação humana" segundo propósitos de despovoamento.

Serão os humanos - os globalistas - a programar a Inteligência Artificial de modo a que esta possa eliminar as ameaças, e não a Inteligência Artificial a ficar viva como que por magia. Vale a pena repetir que Bill Joy avisou-nos para esta possibilidade no seu famoso artigo para a Wired“Why the Future Doesn’t Need Us.” Alternadamente, Musk opina:

"Com a inteligência artificial, nós estamos a convocar o demónio," disse Musk durante a semana passada durante o 2014 Centennial Symposium do MIT Aeronautics and Astronautics Department. Vocês conhecem todas estas histórias onde há um homem com um pentagrama e água santa, e ele diz coisas como . . . claro que ele consegue controlar o demónio, mas não é assim que as coisas funcionam.


- http://bit.ly/1v3Zhi7

* * * * * * *

O texto do Jay pode ser resumido com algumas poucas frases: Quanto maior é a nossa dependência em relação à tecnologia, mais fácil será a nossa eliminação física. O eugenismo da elite, associado ao Darwinismo e à tecnologia imoral, certamente que são receita para a escravização da humanidade. Mas de certa forma, nós já somos escravos, só que ainda não sabemos.





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