A dada altura da sua vida Katie Roiphe foi de opinião de que o feminismo centrava-se na igualdade, mas enquanto estudava Harvard e em Princeton, ela descobriu que o movimento estava a ser usado para avançar com uma ideologia que caracteriza as mulheres como vítimas indefesas.
No seu primeiro livro - "The Morning After" - Roiphe alegou que em muitas instâncias onde supostamente havia ocorrido uma violação nas instalações universitárias, as mulheres eram parcialmente responsáveis pelas suas acções.
Uma das questões usadas para definir o que tinha sido uma violação foi:
Alguma vez tiveste relações sexuais quando não querias, visto que tinhas recebido bebidas ou drogas por parte dum homem?
A pergunta levanta a questão do agente. Porque é que as mulheres não são responsabilizadas por tomar álcool ou drogas? O homem pode-lhe dar drogas, mas ela decide se aceita ou não. Se o feminismo assume que as mulheres não são vítimas indefesas e ingénuas, então elas têm que ser responsabilidades pela sua escolha de beber álcool ou tomar drogas.
Se a capacidade de avaliação moral das mulheres está limitada e ela têm relações sexuais, nem sempre é culpa do homem, e nem sempre é violação.
O livro de Katie Roiphe foi o resultado da sua frustração com o feminismo actual e com a hipocrisia da cultural moderna que idealiza a liberdade de expressão mas se recusa a tolerar qualquer tipo de crítica ao feminismo.
No livro "The Morning After" Roiphe lança um olhar próximo pouco confortável à forma como essa intolerância se manifesta, fornecendo críticas penetrantes 1) à nossa vontade de legislar o amor e o desejo, 2) à nossa fixação com o consentimento, 3) e ao nosso medo irracional da imaginação humana (que é suposta se submeter às regras em torno do sexo e do género).
Fonte
Se for a uma festa, não beba nem se drogue.
ResponderEliminarPessoas bêbadas são capazes de fazer as maiores asneiras e serem atacadas por cafajestes ou bandidos (roubos, furtos, estupros, fraudes, etc).