sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Engenharia social sueca

Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que crêem em Mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar.
Mateus 18:6

Dois textos sobre a insanidade sueca.  Primeiro do blogue União das Famílias Portuguesas e o segundo do blogue Perspectivas.

Top Toy, a maior produtora de brinquedos da Suécia, encarregada da franquia Toys R Us nesse país, viu-se «obrigada» a publicar no seu catálogo publicitário imagens de meninas com brinquedos de armas e meninos com bonecas para não ser acusada de «discriminação de género».

Nos catálogos da Top Toy, uma menina foi apagada digitalmente de uma página com a figura da «Hello Kitty», a camiseta de outra menina, que originalmente era rosa, foi pintada de azul claro, e uma menina que tinha nos braços uma boneca de bebé foi substituída por um menino, entre outras modificações.

A loja de brinquedos sueca explicou à imprensa que tinha recebido «treinamento e guia» de uma agência auto-regulatoria de publicidade para que os seus anúncios fossem de «género neutro».

No passado, Top Toy foi repreendida pelos reguladores publicitários por «discriminação de género» num catálogo anterior, no qual aparecia um menino disfarçado de super-herói e uma menina vestida de princesa.

Em declarações recolhidas pelo jornal britânico The Daily Mail, o director de vendas da loja de brinquedos referiu que «ao longo de muitos anos, vemos que o debate de género se tornou tão forte no mercado sueco que tivemos que nos ajustar. Com o novo pensamento de género não há nada que seja correcto ou incorrecto. Não é uma coisa de menino ou menina, é um brinquedo para crianças», disse.

A Suécia viu-se envolvida na polémica em meados de 2011, quando foi apresentado na sua capital Estocolmo, o projecto do jardim de infância Egalia, que procurava educar os menores sem tratá-los como meninos ou meninas, para que cada um escolhesse desde pequeno a sua «orientação sexual».

Nessa ocasião, a médica psiquiatra Maíta García Trovato explicou ao grupo ACI que esta situação «além de ser absurda até poderia configurar uma forma de mau trato infantil» e sublinhou que «as crianças não são porquinho da Índia para serem submetidas a este tipo de experimentação social».

«A tentativa de introduzir a ideologia de género desde os primeiros anos de vida é uma das estratégias desenhadas pelos promotores da mesma. No afã de ‘lutar contra os estereótipos’ esquecem coisas tão óbvias como a diferença sexual que faz a complementariedade de duas pessoas e as leva a formar um bem que todas as sociedades protegem por ser o habitat do ser humano: a família», referiu.

A doutora García Trovato remarcou que «a identidade sexual é a íntima convicção que todos temos de pertencer a um determinado sexo e é uma das primeiras que se estabelecem na espécie humana.Porque desprezá-la? Porque despertar insegurança nas crianças neste aspecto tão importante para a sua vida? Com que propósito? Que sociedade se procura? Além disso, e não menos grave, é lícito utilizar os pequenos para experimentações sociais?», questionou.

A psiquiatra sublinhou que «as crianças têm direitos. Os adultos, têm deveres. Entre outros, o de velar pela sua segurança física, mental, emocional e moral».
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O liberalismo de Esquerda — marxismo cultural ou politicamente correcto —, na senda por exemplo de Wilhelm Reich e Herbert Marcuse, argumenta que as distinções sexuais existem porque foram criadas pelo grupo dominante — o homem — como um meio de estabelecer um estatuto de privilégio em relação a um grupo dominado (a mulher). Por isso é que o liberalismo de esquerda diz que as distinções sexuais são construções sociais. Está bem patente aqui não só a noção de “domínio”, do marxismo cultural, como também a noção de “tolerância repressiva” em relação ao “domínio”.

ideologia de género

Partindo do princípio de “domínio”, o liberalismo de Esquerda conclui então que o modo de ser masculino é privilegiado e que as mulheres devem, por isso, participar desse modo de ser. É nisto que consiste, grosso modo, a admissão subreptícia da superioridade do modo de ser masculino. 

Existe, portanto, uma contradição insanável na ideologia de género: por um lado, admite-se que o modo de ser masculino é superior ao feminino (o que não é verdade!), e por outro lado, pretende-se combater culturalmente o modo de ser masculino no homem (o que é utopia delirante porque estão a combater a biologia).

Um pedo-psiquiatra honesto pode explicar por que razão este raciocínio é enviesado. O processo de desenvolvimento e de formação da identidade masculina não é igual ao processo de formação da identidade feminina: não é preciso ser-se “freudiano” ou “lacaniano” para se perceber que, sendo o ser humano sexuado (ou seja, produto da união dos dois sexos), deverá renunciar a ser aquilo que é na sua origem: uma união das diferenças dos dois sexos. 

Ele não encontrará a sua identidade senão identificando-se com aquele que, na origem, é como ele; e renunciando a identificar-se com aquele que não é como ele e que, no entanto, também está na sua origem. 

Quando este processo de desenvolvimento da identidade masculina não ocorre ou é truncado, normalmente ouvimos os psiquiatras falar em “complexo de Édipo”, que pressupõe um adulto esquizóide, com uma existência fragmentada, entregue a pulsões, onde o sujeito é uma “máquina desejante” — por outras palavras, um tarado. 

Ao contrário da feminilidade, a masculinidade precisa de ser confirmada — porque a masculinidade é um “valor acrescentado” — a todos os níveis da personalidade: psíquico, corporal e espiritual. E isto porque, ao contrário da menina que nasce do corpo de uma mulher e portanto, do mesmo sexo do dela, o menino nasce do corpo de um ser do sexo oposto ao dele (a mulher e mãe). 

Talvez não seja por acaso que fenómenos aberrantes como de Anders Behring Breivik começam a aparecer nos países nórdicos. Se queremos dominar a natureza, acabamos sempre por ser derrotados.

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Como já vimos noutro post, as consequências da destruição da masculinidade são más, especialmente para as mulheres. Uma sociedade que rejeita a existência de características e comportamentos associados ao sexo (XX ou XY), claramente não durará muito tempo. No caso da Suécia não é difícil ver quem serão os novos donos desse país.

O mais irónico deste ataque à masculinidade - e é disso que isto se trata - é ver tantas mulheres juntarem-se à feminização do homens sem se aperceberem que isso só lhes vai causar problemas futuros.

"Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é necessário que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!
Mateus 18:7



15 comentários:

  1. Sandro comenta:
    Exatamente isso é uma das grandes busca do feminismo, a destruição do ser masculino. Quando elas falam que gêneros são construções sociais, elas escondem sua verdadeira jogada. Como as mulheres não podem ter a força, o vigor, a ousadia (isso tem a ver com a carga de testosterona que possuímos) elas pensaram no seguinte plano: "não podemos nos igualar ao homem então destruiremos seu modo de ser nem que seja com uma doutrinação desde a infância, moldaremos meninos que sufoquem sua masculinidade". As feministas praticantes chegaram a tal ponto de ódio ao homem que estão colocando em prática toda a sua ideologia nefasta. Esse plano é grotesco, meninos estão ficando afeminados e meninas estão ficando masculinizadas. Se pegarmos as atitudes das mulheres de hoje veremos como estão estúpidas, grosseiras, falando palavrão e muito mais. Por isso a nossa sociedade está um caos, não há mais papel definido, perdemos as regras, famílias estão deixando de existir, mães solteiras estão criando meninos e meninas destituídos de quaisquer valores morais e desnorteados. As feministas aplaudem, estão delirando de felicidade, seu plano de vingança contra o homem caminha a passos largos, a destruição da família já conseguiram, falta apenas a destruição do homem.

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  2. O mundo quer violar a inocência das crianças e já estão fazendo isso. Fomentam a destruição de quem somos verdadeiramente. Chegaram no ponto mais precioso: as crianças! E só mesmo as famílias para tentar evitar estes desastres.
    Estou perdendo a capacidade de me indignar...

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  3. As famílias não evitarão isso: lembrem-se, elas são administradas pela tirania feminista. Assim, mais mulheres terão muitos mariquinhas com quem brincar de boneca, trocar dicas de moda e cabelo, segredinhos de maquiagem, com quem fofocar... enquanto suas filhas serão "mulheres fortes e determinadas" (arrogantes sem limites, causadoras de problemas).

    Quem quiser um homem, vai ter de buscar um selvagem polígamo e estuprador na África ou um terrorista islâmico do Oriente Médio...talvez um chinesinho comunista falsificador de mercadorias trabalhando 80 horas por semana, na melhor das hipóteses. Isso é que homem (=cafajeste)!

    As feministas estão se tornando insuportavelmente grosseiras e insolentes. Vão acabar todas beijando e abraçando outras lésbicas...

    Parabéns, feministas, vocês estão conseguindo destruir os homens e a civilização que eles construíram!

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  4. Quem diria! Eis o estrago feito pelos marxistas!

    Em janeiro, conversei com duas norueguesas: marxismo puro! Ai de quem ousar pensar à moda antiga. A Escandinávia foi tomada pela URSS e a China sem o sabermos... Era essa a invasão vermelha profetizada pelos antigos?

    Quando os adultos cumprem seus deveres, eles são atirados à frente das autoridades como criminosos.

    Os homens de bem são odiados e desprezados. Hoje em dia, tudo que é bom é odiado e desprezado. Isso é um bom sinal. Ser odiado e desprezado pelos marxistas é um atestado de bondade. Sou odiado e desprezado, e quero continuar a sê-lo ainda mais se for por isso!

    Deus nos livre desse mundanismo!

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  5. Vocês acham errado ensinar um menino a cuidar de um bebê, ensiná-lo a passar roupa e lavar louça?

    Afinal, os homens crescidos precisarão cuidar de seus filhos, e ajudar suas esposas nas tarefas domésticas.

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    1. Pamela,
      Sim, está errado em ensinar os rapazes a adoptar comportamento feminino, e vice-versa. A elite feminista faz isto não porque se preocupa com bebés (elas defendem o aborto) mas sim para 1) destruir a masculinidade (que elas pensam ser algo de mau) e 2) libertar a mulher desses trabalhos, tornado-a mais disponível para trabalhar fora de casa.

      Lembra-te: o propósito do feminismo é colocar as mulheres no mercado de trabalho. Tudo o que elas fazem têm que ser visto sob essa luz.

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    2. Em primeiro lugar, o estado não tem o direito de obrigar uma empresa privada a fazer propaganda da forma que determinado partido esquerdista deseja. Isso se chama DITADURA. Em segundo lugar, quem tem que saber qual a forma correta de educar os filhos são somente os pais dos mesmos. Em terceiro lugar, as pessoas têm o direito de ter uma opinião conservadora sobre qualquer assunto. Isso se chama DEMOCRACIA.

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    3. Em primeiro lugar, o estado não tem o direito de obrigar uma empresa privada a fazer propaganda da forma que determinado partido esquerdista deseja. Isso se chama DITADURA. Em segundo lugar, quem tem que saber qual a forma correta de educar os filhos são somente os pais dos mesmos. Em terceiro lugar, as pessoas têm o direito de ter uma opinião conservadora sobre qualquer assunto. Isso se chama DEMOCRACIA.

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    4. Pamela,

      Homem não precisa aprender essas coisas. É para isso que servem as esposas. Homens de verdade, devem sempre se preocupar com trabalho para não deixar faltar nada em casa. Se o sujeito tem tempo para passar roupa, porque não se ocupa em um curso de qualificação profissional ou arruma mais um serviço pra ganhar mais um pouquinho?

      Não é à toa que homens tradicionais ganhem mais dinheiro que os moderninhos, isso é o que diz uma pesquisa inglesa.

      Ser pai não é limpar bunda de criança e nem ficar assando bolos. A paternidade está nos ensinamentos sobre a honra, a coragem, os perigos do mundo externo. A figura do pai serve de exemplo para a filha, que um dia buscará um marido com as mesmas qualidades. O menino aprende com o pai coisas que somente outro homem podem ensinar. É o pai que deve preparar seu filho para um dia executar suas tarefas e assumir seu lugar, quando o pai estiver velho e o filho um homem crescido.

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    5. O problema não é esse, de querer que os homens aprendam a lavar a louça e trocar fralda. Acho interessante que saibam, porque não é sempre que estaremos lá para fazer algumas tarefas, da mesma forma que aprender um pouco das tarefas deles pode ser muito útil. Uma vez minha avó contou que meu avô alagou a cozinha inteira ao tentar lavar a louça (e ainda usou sapólio no lugar do detergente) para ajudá-la uma vez que ela ficou doente. Eu também acho importante saber fazer algumas tarefas masculinas, que o meu noivo sempre faz, porque ele não estará sempre ajudando. E aí, eu sento e choro? Definitivamente o problema vai muito além do "quem vai lavar a louça". A questão é essa esquizofrenia em querer absorver as características masculinas (e pelo que vejo, são os comportamentos reprováveis que incentivam a mulher a reproduzir, e não as qualidades masculinas) ao mesmo tempo em que a masculinidade é atacadas e demonizada, para ser destruída. Isso não pode trazer nada de bom. O escritor brasileiro Nelson Rodrigues disse que o feminismo quer transformar a mulher em um "macho mal acabado". Concordo.
      Homens não são superiores. Mulheres não são superiores. Somos todos seres humanos, diferentes e complementares. E não há nada de errado nisso, mas é com isso que querem acabar.

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    6. Cuidado,europeus! as feminazis daí vão cortar seus "documentos"! kkkkkkkk

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  6. Ah, o esquerdismo. Ah, o maldito esquerdismo!!!! Ah, a porcaria do maldito esquerdismo!!!!

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  7. Ah,o norte da Europa! Que lugar fantástico!
    http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Comportamento/noticia/2017/11/por-que-criancas-da-dinamarca-sao-mais-felizes.html

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    1. Crianças dinamarquesas são mais felizes...por enquanto. Quando aquilo virar o Dinamarquistão, serão tão felizes quanto as de Cuba ou Coreia do Norte.

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  8. Impressionante: esse texto é de 2012. Não demorou para as consequências aparecem. Muçulmanos conquistando a Europa. Ataques e mais ataques as mulheres na Suécia.

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