Aparentemente as diferenças entre os machos e as fêmeas não são "construções sociais".

Competitividade, stresse e desinibição são alguns motivos para que cada vez mais mulheres afoguem suas mágoas no álcool, mas independentemente do motivo, o fato é que a saúde delas sofrem muito mais com a bebida do que a dos homens.
"As mulheres e os orientais, que incluem chineses, japoneses e coreanos, não possuem uma enzima no estômago que os homens têm com a função de degradar o álcool. Elas acabam absorvendo toda a quantidade, por isso são mais sensíveis", explica o gastroenterologista Fabiano Quarto.
As mulheres também têm mais chances de desenvolver cirrose hepática. Em homens, estima-se que o consumo de 60 a 80 gramas de álcool por dia por 5 anos é o necessário para desenvolver a doença. O que equivale, por exemplo, de 6 a 8 latinhas de cerveja. Já o limite das mulheres é de apenas 4 latinhas por dia pelo menos período. "Beber mais de 40 gramas de álcool por dia já traz risco de cirrose para as mulheres. Se for cachaça, são necessárias apenas duas doses (de 60ml) por dia", alerta o médico.
A bebida ainda torna a mulher mais susceptível a doenças inflamatórias e abrevia o surgimento de doenças, como problemas na tiróideo, diabetes, glaucoma e câncer de mama. Encher a cara - ainda que esporadicamente - aumenta também os riscos de acidentes de trânsito e de episódios de violência.
Os efeitos
1 hora
O corpo demora aproximadamente uma hora para se livrar de cada unidade de álcool e não há nada que se possa fazer para adiantar o processo. Beber café ou tomar banho frio pode deixar a pessoa mais acordada, mas não diminui a quantidade de álcool no sangue.
Ressaca
Além de todas as complicações que o álcool causa enquanto o indivíduo ainda está embriagado, ele ainda deixa seu efeito para o dia seguinte: enjoo, vómitos, diarreia, tontura, pensamento embaralhado, moleza e até um sentimento de tristeza são sintomas da ressaca
Fonte: A Gazeta