No ano de 2007, mais mulheres que homens formaram-se nas academias policiais australianas - a primeira vez que os rapazes de azul foram superados pelas recrutas femininas.
A percentagem de mulheres na força policial saltou de 15% para quase 23% nos sete anos que Christine Nixon se tornou na primeira chefe-policial de Victoria. Mas isto ainda se encontra baixo da média anual - 31% - e como tal, a Polícia de Victoria afirmou que tem planos para continuar a encorajar as mulheres recrutas de modo a que se possa atingir esse número.
Mas os polícias da linha da frente não estão felizes com a estratégia. Um deles afirmou:
Outro poli´cia afirmou que estavam a ser feitas demasiadas promoções às mulheres com base no sexo e não com base na habilidade. Um oficial disse:
Muitos polícias lamentam não só o facto de já não haver um requerimento mínimo para a altura física dos potenciais recrutas como também o facto fas forças policiais ter apagado alguns aspectos do treino físico como forma de o tornar mais fácil para as mulheres. "Eles colocaram de parte aspectos importantes como forma de aceitarem pessoas abaixo dos padrões," afirmou um oficial.
Ou seja, a admissão de mulheres nas forças policiais é feita à custa da segurança dos homens: quanto mais mulheres houver nas forças policiais, mais fragilizada vai ficar a posição dos homens. Será que vale a pena admitir mulheres-recrutas que são fisicamente, emocionalmente e, em termos de coragem, inferiores aos homens em nome duma mitológica e não-existente "igualdade"? Será que o feminismo está acima da segurança dos homens? (Pergunta retórica)