quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Capitão Francesco Schettino - o primeiro grande feminista do século 21

Aparentemente as igualitárias não esperavam que o homem-feminista tentasse salvar a sua vida primeiro, antes de colocar as vidas dos tripulantes a salvo.
Incrível como as noções de "igualdade" desaparecem da conversa quando estamos no meio duma calamidade.

SANTA MARINELLA, Itália, 23 de janeiro de 2012 (LifeSiteNews.com) — Que tipo de homem foge, sob o manto da escuridão, de seu navio que está afundando, deixando aproximadamente 4.200 passageiros e tripulação para se virarem sozinhos?
Que tipo de homens empurra violentamente mulheres idosas, menininhas e jovens mães para entrar primeiro nos botes salva-vidas? Ora, ora, os homens modernos, os homens sexualmente emancipados que foram criados conforme as doutrinas do feminismo e de nossos costumes “modernos”.
O que significa uma expressão como “mulheres e crianças primeiro” para homens modernos que foram ensinados a vida inteira que as mulheres nada mais são do que brinquedos sexuais e que as crianças nada mais são do que uma carga descartável?
Os detalhes do tombamento do Costa Concordia, um dos maiores navios cruzeiros que navegam pelo Mediterrâneo, chegaram à imprensa de língua inglesa uma semana mais tarde e todo mundo agora conhece a conversa de telefone gravada na qual o capitão da guarda costeira, Gregorio De Falco, ordena furiosamente que o capitão do navio, Francesco Schettino, volte a seu navio. Schettino respondeu mentindo repetidamente, enquanto estava tentando fugir num bote salva-vidas.
Os passageiros foram abandonados para se resgatarem sozinhos, ajudados por artistas contratados e poucos membros da tripulação. Uma mulher disse: “Havia homens grandalhões, membros da tripulação, empurrando todos nós para entrarem nos botes salva-vidas”. Outra passageira, uma avó, disse: “Eu estava ao lado dos botes salva-vidas, e homens grandalhões estavam me acertando e empurrando as meninas com brutalidade”.
Nos primeiros dias depois que o Costa Concordia tombou na água rasa a quase 300 metros da praia, toda a Itália foi pega em vergonha com as reportagens sobre a conduta de Schettino. Ele foi preso depois que chegou à praia e acusado de homicídio involuntário e abandono de seu navio. Ele foi apanhado tentando entrar num táxi, tendo, pelo que foi relatado, pedido ao taxista: “Tire-me daqui o mais rápido possível”.
Francesco Schettino (“Capitão Covarde”) é o símbolo do moderno homem sexualmente emancipado, criado por uma cultura feminista.
Apelidado de “Capitão Covarde”, Schettino se tornou o centro da fúria nacional para os italianos que já estão fartos do estereótipo — que com demasiada frequência é acurado — dos homens italianos como permanentes adolescentes vaidosos, preguiçosos, irresponsáveis, egoístas e inconfiáveis.
Mas o problema não está limitado à Itália. A propósito, na mesma semana do caso do navio o grande apologista católico americano Michael Voris estava fazendo uma série de vídeos sobre a feminilização dos homens e o efeito do feminismo na Igreja Católica e no mundo em geral, um assunto que poucos na Igreja Católica ousam puxar.
Num vídeo, Voris mencionou o tipo de homem que é aprovado pelos meios de comunicação controlados pelas feministas: fraco, burro e inútil, que precisa ser governado por mulheres fortes, modernas e inteligentes. Nos 50 anos passados, a Igreja Católica vem seguindo o mundo ao adoptar o modelo feminista.
Esse ideal, diz Voris, expulsou os homens fortes da Igreja e da vida familiar, empurrando-os para encontrar um canal para sua masculinidade em caminhos prejudiciais como a criminalidade e o tratamento das mulheres como meros objectos.
Depois de assistir ao vídeo, enviei um email a Michael perguntando se ele havia se lembrado de falar sobre o outro lado do feminismo: o ódio feminista aos homens e sua atitude de difamar e demonizar a força dos homens. De acordo com as doutrinas da ideologia feminista, os homens fortes são violentos, malignos e apavorantes. Em vez de heróis protegendo mulheres e crianças, o feminismo retrata homens fortes como monstros brutais, surradores de esposas e estupradores de crianças.
O desastre do Costa Concordia trouxe ao centro das atenções os efeitos que o feminismo, e sua filha prostituta, a Revolução Sexual, tiveram nos homens. O feminismo matou a prioridade cultural dos homens protegendo e se responsabilizando pelas mulheres.
Num vídeo, Michael Voris falou da “jornada do herói”, o modelo original da cultura ocidental do rapaz que deixa o lar, enfrenta e vence adversidades e se torna um homem com capacidade de proteger uma família. Mas nossa cultura inspirada pelo feminismo, juntando forças com o materialismo consumista que mata a alma, jogou esses conceitos na lata de lixo.
Ao dizer às mulheres que elas não precisam dos homens e ao demonizar o valor da masculinidade, o feminismo ao mesmo tempo diz aos homens que eles nunca precisam crescer. Se o feminismo disse às mulheres que elas podem sair por aí dormindo com qualquer um “como se fossem homens”, devemos nos lembrar de que isso significa que os homens podem, em retribuição, fazer a mesma coisa.
Em vez de insistirem em que os homens cresçam, se casem com uma mulher e protejam e cuidem de seus filhos, o feminismo oferece aos homens as mulheres como brinquedos e ao mesmo tempo oferece às mulheres a pílula anticoncepcional, aborto e tribunais para resolver questões de pensão alimentícia como plano B.

O feminismo define “igualdade” como homens e mulheres competindo igualmente no mercado de trabalho e usando um ao outro igualmente como objectos.
Algum tempo atrás li um site interessante, embora profundamente assustador, que afirmava dar apoio aos homens contra o mundo feminista. Num artigo, os homens claramente irados apontavam para o injusto padrão duplo nas leis relativas à família. O sistema legal, agora preso firmemente nas garras das feministas, mantém os homens financeiramente responsáveis pelos filhos que eles geram quando se separam da mãe.
Mas o artigo apontou, com suficiente lógica, que ao mesmo tempo o feminismo exige que a contracepção e o aborto sejam disponibilizados gratuitamente. Por que então, se as mulheres têm agora a liberdade de usar os homens como objectos sexuais, um homem deveria em algum momento ser responsabilizado pela paternidade?

Por que os homens deveriam ser rotineiramente arruinados por acções legais de pensão alimentícia quando o aborto é legal e muito mais barato e fácil de conseguir?
Realmente, por quê? O feminismo, pelo fato de que é essencialmente desonesto, pueril e age só em causa própria, nunca confessará francamente as conclusões lógicas de suas suposições.
Recentemente, os papas escreveram contra o tipo de feminismo que promove o aborto e a contracepção e ao mesmo tempo cria uma divisão de hostilidade entre homens e mulheres.
A promiscuidade geral, a contracepção, o aborto legal, o divórcio fácil, junto com uma cultura que adora a juventude e é loucamente materialista, disseram eles, criaram uma sociedade individualista de consumidores isolados para os quais todos os relacionamentos rotineiramente terminam em abandono.
Uma vasta catástrofe cultural que deixa os filhos sem pais, diz às mulheres que elas não precisam dos homens e que diz aos homens que eles podem permanecer a vida inteira como adolescentes felizes e despreocupados.
Essa mensagem parece ter tido resultado especialmente evidente na Itália onde é facílimo encontrar homens que são a personificação do estereótipo consumista. O homem-criança efeminado é uma praga na Itália; meninos das mamães vaidosos, convencidos, superficiais e egoístas que vivem na casa dos pais quando já estão com trinta e quarenta anos de idade.
Outrora, o centro de vida dos italianos era a família; agora eles estão cada vez mais se divorciando ou se recusando a casar em primeiro lugar.
A jornalista italiana Rosaria Sgueglia escreve no Huffington Post que o ex-capitão do Costa Concordia é um daqueles homens italianos que estão à altura desse estereótipo ponto por ponto. Os italianos estão “furiosos”, escreveu ela, com “gente como o sr. Schettino que não fazem nada a não ser comprometer a imagem já danificada que o resto do mundo tem do povo italiano”.
Diz-se que o homem italiano comum é narcisista, egomaníaco, covarde, egoísta, incapaz de seguir procedimentos básicos e incapaz de seguir as regras. Verdade ou não, é um estereótipo, um estereótipo que é fortemente comprovado pelos eventos trágicos mais recentes na Itália”.
Embora os italianos estejam descarregando sua fúria em Francesco Schettino por ser tudo o que eles odeiam em si mesmos, precisamos nos lembrar de que muitos países estavam representados na lista da tripulação do Costa Concordia. O desastre tem, por todos os lados, as impressões digitais de nossa cultura ocidental que está envenenada e morrendo.
Lendo as reportagens do Costa Concordia, não pude evitar reconhecer os resultados das novas prioridades de nossa sociedade. Muitos observadores fizeram a comparação com o desastre do Titanic. Cem anos atrás, os homens da primeira classe levantaram as mulheres e crianças da classe pobre e as colocaram nos botes salva-vidas tendo plena consciência de que estavam dando suas vidas.
O capitão do Titanic, de acordo com os relatos, foi visto pela última vez segurando uma criança em seus braços buscando um jeito de salvá-la. Cem anos mais tarde, o que vemos é um oficial da guarda-costeira gritando para o “Capitão Covarde”: “Vada a bordo, cazzo!” que significa “Volte à bordo, caralho!”
Eis nosso admirável novo mundo sexualmente emancipado.
Tradução: www.juliosevero.com
Fonte: LifeSiteNews






13 comentários:

  1. qual cartoon
    fiquei curioso se não possuir alguma linguagem de baixo escalão poderia passar o link

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  2. Sabe, as vezes eu me sinto cansado e frustrado com as pessoas. Coloquei este artigo do Júlio Severo no google plus, algumas pessoas leram e sem surpresa algumas NÃO entenderam absolutamente NADA do que o artigo propõe. Eu fico impressionado, mas as pessoas estão realmente envenenadas pela ideologia marxista de tal forma que não conseguem mais entender um simples argumento racional. Uma destas pessoas, criticaram o artigo, repetindo os velhos jargões de sempre, como de que o artigo defendia que as mulheres deveriam "ficar atrás do fogão, sendo oprimidas e não respeitadas pelo homem". Sabe as vezes me sinto cansado, as pessoas estão muito endurecidas, não querem mais aceitar a verdade, e preferem viver as suas vidas numa paralaxe cognitiva.

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  3. rapaz,tu não gosta de mulher não é?
    deveria mudar o nome do blog pra algo do tipo ;"odeio mulheres .com"-é mais a cara do blog!

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    1. Faz um blog feminista e usa a filha do Cerezo - a Lea T, como musa mona.

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  4. Rafael123,

    O que é que te faz pensar que eu não gosto de mulheres?

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    1. porque tu as critica demais- sempre pincelando casos isolados de mulheres que nem feministas são -e porque limita o vasto campo do marxismo cultural quase que exclusivamente sobre este tema.

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    2. Mas está certo. A vertente socialista que me dá mais nojo é justamente o feminismo, pois está destruindo a família, o maior patrimônio da humanidade, formador da honra e do caráter. Sem família: sem moral, honra ou qualquer outro valor nobre da humanidade.

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  5. Bahhhhhh Lucas!! Você como sempre escrevendo muito bem!
    Quando li sobre a actitude do Senhorzinho Francesco pensei: que cobarde!!! Que vergonha para o país, para a família (?)dele, esposa e os seus... que vergonha mundial!!! Como é que se pode abandonar as pessoas assim? Bem, se fosse um transatlântico onde só tivessem feministas, exclusivamente elas, eu lhes dava o parabéns...porque não teria nada de estranho, uma vez que tu fazes parte da criação e contaminação das mesmas!
    Abraços Lucas! e Cat.* o cartoon é magnífico!;)

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  6. Rafael,

    A esmagadora maioria do comportamento da maioria das mulheres de hoje em dia tem como base uma ou mais crenças feministas. O facto dela não se envolver activamente no promoção do feminismo não a faz menos feminista.

    Segundo, é normal que haja um foco maior no feminismo visto que esta é a ideologia que, a par do gayzismo, tem sido mais avançada pela esquerdalha.

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    1. Gostamos de mulheres não de feministas, sacou a diferença?

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  7. Quem disse que feminista é mulher?

    Feminista é um monstrinho irado e irresponsável apoiado pelo Estado nazi-marxista. Tipo um "gremlin", lembra?

    Uma mulher de verdade é coisa rara, um tesouro!

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  8. Vou ser sincero,como nasci em 1966. Fico confuso as vezes! ex: se tive-se uma mulher se afogando numa enchente,o que eu faria.salvaria ela, e depois so teria uma fotinha no jornal da tv.(Talvez nem obrigado ela me desse,pois isto hoje e sinal de fraqueza) ou pegaria meu iphone4 que minha esposa que ganha mais do que eu, me deu de presente e filmaria e colocaria no youtube. Deste de 2006 a minha familia que e composta so de mulheres e Homusexuais, estao me ensinado a ser mais moderno e menos toglodita.pois so tem eu de Homem. por isto to lendo estes sites de masculismo,pra ver como sao os machos modernos. E dificil se achar viu.

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    1. Modernidade. Isso saindo da boca de um socialista me lembra vômito. Desde quando se pode chamar de progresso ou modernidade uma orgia homossexual? Desde quando isso é família?

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