(Por "igualdade sexual" eu quero dizer a crença de que as mulheres deveriam, legalmente, economicamente e educacionalmente ser iguais aos homens. Por "liberdade sexual" eu quero dizer a ausência de sanções e sentimentos de culpa e repressões psicológicas.)
Parece-me que não podemos de forma alguma ter as três de uma forma sustentável, e (e esta é a parte que me preocupa) podemos até não ter mais do que uma delas.
Se abdicamos da formação de famílias, acaba-se o jogo; seremos conquistados demograficamente por culturas que não abdicam da reprodução. Portanto, este ponto está fora de questão.
Seguindo a lógica, o futuro demográfico vai pertencer às culturas que (1) ou abandonam a liberdade sexual (2) ou abandonam a igualdade sexual (ou abandonam ambas).
Mas estas opções não são simétricas. Lembrem-se que o problema com a economia sexual actual não é simétrica. Não são as mulheres que estão a evitar o casamento mas sim os homens.
Consequentemente . . . as hipóteses de se reverter a liberdade sexual são próximas de zero. Os homens não precisam de jogar segundo esses termos por motivos bioenegéticos simples (ter relações sexuais com uma mulher tornou-se bastante fácil).
Por sua vez, as mulheres pós-pílula não têm demonstrado vontade em fazer os homens jogar esse jogo (mais sexo para elas também).
Devido a isto, chego à conclusão que não gosto: a igualdade sexual é insustentável. Se as mulheres não conseguem comprar um casamento com o sexo, elas terão que oferecer a submissão no seu lugar.
Esta táctica combina muito bem com o desejo hipergâmico das mulheres - se o poder social dos homens é automaticamente superior ao das mulheres, mais homens-potenciais-maridos ficam disponíveis para elas se "casarem para cima".
Não tenho uma mulher submissa e nunca quis uma; gosto de mulheres fortes e independentes. Fico, portanto, horrorizado ao chegar à conclusão de que um patriarcado sexualmente repressivo pode, afinal, ser melhor para o sucesso reprodutivo da maioria das mulheres do que a igualdade relativa que elas possuem agora.
Mas é para aí que a lógica nos leva.
A tragédia do feminismo é que esse movimento, ao destruir o casamento (por alegadamente, "oprimir" as mulheres) e ao promover a promiscuidade sexual entre as mulheres, está a preparar o caminho para a chegada de culturas verdadeiramente opressivas para a mulher.
Como diz o autor do post, não são as mulheres que não se estão a casar mas os homens. Vendo bem as coisas, porque é que eles se casariam se eles podem ter tudo o que querem da mulher sem ter qualquer tipo de vinculo?
Os homens são, essencialmente, tão promíscuos agora como o eram no passado. A diferença é que no passado as mulheres valorizavam-se de forma eficiente ao só enveredarem pela vida sexual depois de casadas. Hoje, graças às ideologias que visam destruir o casamento, as mulheres "entregam o ouro ao bandido" com ou sem o vínculo do casamento. Isto desvaloriza-as aos olhos dos homens, e leva a que eles as rejeitem como dignas de cuidarem da sua descendência.
A isto acresce-se o facto do sistema legal ocidental prejudicar os homens em caso de divórcio. Para um homem ocidental, o casamento pode ser a ruína financeira.
Resumindo: ou a igualdade sexual continua, o que vai invariavelmente significar a destruição da civilização ocidental, ou acaba-se com a dita igualdade sexual.
Mais uma vez, as mulheres têm que decidir qual o caminho que elas querem seguir.
Não são as mulheres que vão decidir nada e sim a natureza, quem segue a natureza se dá bem, quem não segue se fode, só tenho isso a dizer.
ResponderEliminarA verdade é que as mulheres estao insuportavelmente dominadoras, e nenhum homem é louco de arriscar o seu patrimônio, sua renda e a sua liberdade se casando com alguma feminista sexista disfarçada ou nao, mas ninguém conhece a mente de ninguém, entao que venham os ISLÂMICOS E OS CHINESES ESCRAVIZAR OS SEUS DESCENDENTES!!
ResponderEliminarMeu pau tá duro.
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