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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

O porquê da elite globalista odiar Putin

Por Vox Day.

Eis aqui uma porção do excelente e perspicaz discurso de Vladimir Putin, que ilustra de forma perfeita o porquê dos globalistas e dos média anti-Ocidente estarem desesperados para o atacar e  para atacar a Rússia:

Um desafio maior para a identidade nacional Rússia está associada aos processos que observamos fora da Rússia. Entre eles listam-se a política externa, os valores morais e outros aspectos.

Observamos que muitos estados Euro-Atlânticos seguiram um caminho onde eles negam ou rejeitam as suas raízes, incluindo as suas raízes Cristãs que formam a base da civilização Ocidental.

Nestes países, as bases morais e muita da identidade tradicional está a ser negada - a nacionalidade, a religião, a cultura e até as identidades de género estão a ser negadas ou relativizadas.

Por lá, os políticos tratam a família com muitos filhos como juridicamente idêntica à parceria homossexual; a fé em Deus é equivalida à fé em Satanás. Os excessos e os exageros do politicamente correcto que existem nestes países levam, de facto, a que sejam feitas considerações sérias em favor da legitimação de partidos que promovem a propaganda da pedofilia.

As pessoas de muitos estados Europeus têm, na verdade, vergonha das suas afiliações religiosas e estão de facto assustadas em falar delas. Os feriados e as celebrações Cristãs estão a ser abolidas ou renomeadas de maneira a serem "neutrais", como se alguém estivesse envergonhado desses feriados Cristãos. Desta forma, é escondido o profundo valor moral dessas celebrações.

E estes países tentam forçar esse modelo noutros países, e a nível global. Estou profundamente convencido de que isto é a degradação directa e a primitivização da cultura. Isto leva à crises demográficas e morais profundas no Ocidente.

Que melhor evidência pode haver da crise moral da sociedade humana no Ocidente que a perda da sua função reprodutiva? E, actualmente, quase todos os países Ocidentais "desenvolvidos" não conseguem sobreviver em termos reprodutivos, e nem mesmo com a ajuda dos imigrantes.

Sem os valores morais que se encontram enraizadas no Cristianismo e noutras religiões mundiais, sem regras e valores  morais que foram formados, e têm sido desenvolvidos durante os milénios, as pessoas inevitavelmente perdem a sua dignidade humana e tornam-se brutas. E nós achamos que está certo e é natural defender e preservar estes valores morais Cristãos.

Temos que respeitar o direito das minorias à auto-determinação, mas, ao mesmo tempo, não podemos, e nem devemos, duvidar dos direitos da maioria.

Ao mesmo tempo que este processo se desenrola a nível nacional no Ocidente, observamos, a nível internacional, tentativas de se criar no mundo um modelo unipolar unificado, de relativizar e remover as instituições centradas nos direitos internacionais e na soberania nacional. Nesse mundo unipolar e unificado, não há lugar a estados soberanos. Tudo o que esse mundo precisa é de vassalos.

Do ponto de vista histórico, tal mundo unipolar iria significar a rendição da liberdade e da diversidade criada por Deus.

Não é de admirar que os globalistas o odeiem e o temam. Ele é um verdadeiro nacionalista, e não tem medo de defender tanto o Cristianismo como o Ocidente.......e tem armas nucleares. Para aqueles que buscam um líder para a Direita-Alternativa, eis aí um forte candidato.

Fonte: http://bit.ly/2iml7xW

* * * * * * *

Basicamente o que isto demonstra é que a maior parte (não toda) propaganda anti-Rússia e anti-Putin é motivada pelos mesmos globalistas que já controlam e dominam sobre o Ocidente. Claro que isto não é um garantia da honestidade e fiabilidade de Putin, mas sim algo que pode explicar parcialmente uma vasta gama de eventos actuais, especialmente no que toca aos eventos a desenrolar na Síria.


Putin está a ser, também, inteligente em associar a sua luta contra os globalistas em termos da uma guerra entre a civilização Cristã contra os globalistas e contra os internacionalistas. O sucesso desta estratégia pode ser visto na popularidade que Putin tem junto da população Americana.

Claro que esta "guerra"  entre Putin e os globalistas pode muito bem ser uma falsa guerra tendo em vista uma concentração ainda maior do poder mundial - hipótese não de todo fora da possibilidade se levarmos em conta quem está por trás do nome "BRICS".



quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Jornalista Alemão afirma que a CIA quer causar uma guerra entre a Europa e a Rússia

Por Eric Zuesse

Udo Ulfkotte, antigo editor do jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung (que é um dos mais importantes jornais na Alemanha) decidiu vir a público falar da forma como ele e resto dos "média" Ocidentais foram corrompidos, porque ele é de opinião de esta corrupção está a levar a Europa para perto duma guerra nuclear com a Rússia; Ulfkotte é de opinião que é precisamente isto que a aristocracia Americana que controla a CIA quer, ou quer levar as coisas para bem perto desse estado de coisas.

Falando para a Televisão Russa, ele disse:

Sou jornalista há cerca de 25 anos, e fui ensinado a mentir, a trair e a não dizer a verdade ao público. ... Os média Alemães e Americanos tentam trazer a guerra aos povos da Europa, trazer uma guerra com a Rússia. Este é o ponto sem retrocesso e vou afirmar corajosamente que não está certo o que eu fiz no passado - manipular as pessoas, fazer propaganda contra a Rússia - e não está certo o que os meus colegas fazem, que eu fiz no passado, porque eles foram subornados para trair não só a Alemanha, mas toda a Europa.

Temo muito que uma nova guerra comece na Europa, e não gosto desta situação visto que a guerra não chega sozinha; há sempre pessoas que forçam as coisas nessa direcção, e não são só os políticos mas os jornalistas também. ... Nós traímos os nossos leitores como forma de forçar as coisas rumo a uma guerra. Já não quero fazer parte disto. Estou farto desta propaganda. Nós vivemos numa república da banana, e não num país onde existe a liberdade de imprensa.

Os média Alemães, especialmente os meus colegas, escrevem diariamente coisas contra os Russos; [estes jornalistas] fazem parte de organizações transatlânticas, e são apoiados pelos Estados Unidos para fazerem exactamente isso.

Eu tornei-me "cidadão honorário do estado do Oklahoma’ e porquê? Porque eu escrevo coisas pró-Americanas. Eu tinha o apoio da Central Intelligence Agency, a CIA. E porquê? Porque eu sou pró-Americano. Estou farto disto tudo; e já não quero mais fazer isto.

Devido a isso, acabo de escrever um livro, não para ganhar dinheiro - claro que não, porque o livro só me irá causar imensos problemas. [Escrevi o livro] para dar às pessoas deste país, à Alemanha, à Europa, e a todo o mundo, um vislumbre do que ocorre por trás das portas fechadas.

[4:40 do vídeo] A maior parte dos jornalistas que se encontram presentes nos países estrangeiros ... jornalistas Europeus ou Americanos, tal como eu o era no passado, são os assim chamados cobertura não-oficial. O que é que significa "cobertura não-oficial"? Tu fazes o trabalho para uma agência de serviços secretos, mas quando eles [o público] descobre que não só és um jornalista mas também um espião, eles [a CIA] nunca irão dizer "Este era um dos nossos homens".

Eu ajudei-os várias vezes no passado, e sinto-me envergonhado com isso. Fui subornado pelos bilionários, pelos Americanos, para não reportar a verdade exacta.

Enquanto conduzia para esta entrevista, tentei imaginar o que teria acontecido se eu tivesse escrito um artigo pró-Russo para o Frankfurter Algemeine. Pois bem, fomos educados a escrever artigos pró-Europeus, pró-Americanos, mas por favor, nunca pró-Russos. Mas é precisamente isto que eu não entendo para uma democracia, para a liberdade de imprensa, e sinto pena que isso aconteça assim. 

[6:30] A Alemanha ainda é um tipo de colónia dos Estados Unidos e isso pode-se ver em muitas situações. Por exemplo, a maior parte dos Alemães não quer armas nucleares no seu solo, mas ainda temos armas nucleares Americanas. Devido a isto, nós ainda somos uma espécie de colónia Americana, e sendo uma colónia, é muito fácil abordar jovens jornalistas através de (e isso é muito importante aqui) organizações transatlânticas.

Todos os jornalistas que trabalham em organizações respeitáveis e em jornais, revistas, estações de rádio e estações de televisão Alemães importantes, são todos membros ou convidados destas grandes organizações transatlânticas, e é nestas organizações somos contactados de modo a que sejamos pró-Americanos; para além disso, eles convidam-te para ires ver os Estados Unidos, tudo pago por eles.

Tu és subornado, e vais ficando gradualmente mais corrupto porque eles arranjam-te bons contactos. Vais fazendo amigos, tu pensas que são teus amigos, e tu cooperas com eles. Eles perguntam-te "podes-me fazer este favor?", "podes-me fazer aquele favor?", e pouco a pouco o teu cérebro vai recebendo uma lavagem cerebral por parte destas pessoas.

Será que isto só acontece com os jornalistas Alemães? Eu acho que não, e acho que isto ocorre de modo especial com os jornalistas Britânicos devido ao facto deles terem um relacionamento mais próximo. Certamente que isto ocorre com os jornalistas Israelitas, e claro que ocorre com os jornalistas Franceses. É o que acontece com os jornalistas Australianos, Neozelandeses, jornalistas do Taiwan - bem, existem muitos países, tais como a Jordânia, por exemplo.

[9:17] Por vezes acontece os serviços secretos irem ao teu escritório e quererem que tu escrevas um artigo. Lembro-me [dum exemplo] onde os serviços secretos Alemães no estrangeiro, a Bundesnachrichtendienst - que nada mais é que uma organização-irmã da Central Intelligence Agency, visto que foi fundada pela agência de serviços secretos Americana -  veio ao meu escritório, e queria que eu escrevesse um artigo sobre a Líbia e sobre o Coronel Muammar Gaddafi. … Eles deram-me toda esta informação secreta e apenas queriam que eu assinasse o artigo com o meu nome. 

Eu fiz isso, e o artigo foi publicado no Frankfurter Algemeine; o mesmo falava da forma como ele havia tentado construir secretamente uma fábrica de gás venenoso…O artigo tinha uma história que dias depois foi publicada em todo o mundo mas eu não tinha qualquer tipo de informação em relação a isso [a CIA escreveu o artigo].

[11:25] Um bom exemplo do que acontece quando se diz não [à CIA]. ... Portanto [em relação a um empregado particular que tinha dito "não"], o que aconteceu foi que ele perdeu o seu emprego.

[12:40] Por seis vezes a minha casa foi revistada, e a minha casa foi atacada por três vezes, [mas] eu não tenho filhos e como tal, é mau para a verdade [para os jornalistas cujas famílias podem ser ameaçadas, e não só para eles próprios].

(....)

* * * * * * *

Como se torna cada vez mais óbvio, as atitudes irracionais da elite globalista que controla a CIA, e a banca internacional, revelam que a mesma olha para Putin com um misto de terror e de desprezo.

A ascensão do bloco geo-político-financeiro com o nome de BRICS [em inglês, Brazil, Russia, India, China, South Africa] está a ameaçar o poder que o dólar ainda tem na economia mundial, e como tal, a elite globalista aparentemente está disposta a dar início a uma guerra contra a Rússia como forma de reter o seu poderio financeiro.

Mas estes gestos da elite Americana são o que os anglófonos chamam de "dead man walking"; estas são as últimas braçadas do império Anglo-Americano (controlado pelo cartel liderado pela família do escudo vermelho).

Por mais que eles não se tenham ainda apercebido disso, o seu fim está próximo e a sua raiva contra a Rússia, ou contra o Brasil, ou contra a Índia - ou contra qualquer outro país dos BRICS - é tempo perdido.  Além disso, os Americanos têm outros problemas internos a resolver.




quarta-feira, 2 de julho de 2014

A Sina da Rússia: Máfia Banqueira Busca Vingança Contra Putin

Por Natalia Vitrenko

O Ocidente desencadeou uma guerra contra [o Presidente Russo Vladimir] Putin dentro da Rússia. Por enquanto, é uma guerra de informação, mas os insultos podem escalar até às ameaças. Totalmente de acordo com as técnicas das revoluções coloridas, o palco agora a ser preparado pode muito bem ser chamado de "o magma em aquecimento" da população, onde os descontentes são treinados para irem para as estradas e ouvir as ordens do "chefes".

Não há qualquer dúvida que a percentagem de agentes do Ocidente influentes, pessoas que vivem dos subsídios de Americanos, e aqueles que odeiam a Rússia como estado, era insignificante entre aqueles que se reuniram na Bolotnaya Square em Moscovo, no dia 4 de Fevereiro. Mas essas pessoas são levedura para o fermento. As pessoas são treinadas a ouvi-las, e centenas de milhares de pessoas crédulas e enganadas estão prontas a segui-las.

Eu sou uma economista, bem como mulher da política. Para além da minha predisposição genética em favor da unidade entre nós Ucranianos e os povos da Rússia e da Bielorrússia, bem como a minha experiência própria em lutar contra a psicose "alaranjada", sou também uma cientista que entende certos padrões fundamentais do desenvolvimento. Isto permite-me antecipar e prever resultados, e pelo menos avisar as pessoas de certos perigos. E isso é o que eu honestamente quero fazer aos cidadãos Russos que se encontram angustiados com o desafio de fazer a escolha certa, para além de estarem em busca de respostas para questões difíceis.

É impossível disponibilizar um quadro adequado para a totalidade de questões num só artigo. Irei-me focar num só tópico que revela um só aspecto - e talvez o mais importante - do ódio feroz que a máfia banqueira mundial tem por Vladimir Putin. O tópico do qual se vai falar não é levantado nos comícios de rua, e é algo que os recém-aparecidos treinadores de "democracia" não falam.

O que é um Banco "Independente"?

A economia é base da sociedade. O dinheiro é o "sangue" da economia. Um dos muitos atributos principais duma nação-estado independente é o monopólio da emissão de dinheiro (a impressão de dinheiro), que determina a quantidade de dinheiro em circulação. A emissão de dinheiro por parte do governo é um mecanismo básico para o avanço do crescimento económico. E se o dinheiro é emitido segundo as necessidades da economia, para o desenvolvimento da produção, então isso não é uma fonte de inflação.  Regular tal emissão de dinheiro pode até contribuir para a diminuição dos preços.

Na União Soviética, o dinheiro era emitido para financiar o crescimento da riqueza nacional. O estado lidava com os seus problemas financeiros, imprimindo ele mesmo o dinheiro. Nos pagamentos entre os países membros do "Council for Mutual Economic Assistance" (CMEA) era usado um rublo de "transferência" sem dinheiro, ao mesmo tempo que no mercado mundial a União Soviética usava o dólar bem como outras moedas estrangeiras. Os bancos estatais financiavam e providenciavam empréstimos para toda a economia nacional. Os bancos não especulavam mas serviam o sistema circular da economia, apoiando a troca de mercadoria, o empréstimo, e as poupanças.

A globalização da economia mundial, isto é, a mudança das económicas mundiais para o controlo de um núcleo único de capital [monetário], nas mãos do governo mundial, começou a ser implantada depois da Segunda Guerra Mundial, inicialmente via métodos económicos através da rede do FMI [Fundo Monetário Internacional] e od Banco Mundial. Eles operaram junto das elites políticas dos países, uma de cada vez, usando o suborno, a chantagem e a lavagem cerebral. Todo o tipo de "instituições da sociedade civil" foram criadas para este propósito.

Um papel importante foi atribuído às organizações não-governamentais (ONGs) financiadas por subsídios estrangeiros. Então, os políticos que foram seduzidos desta forma usaram a Constituição nacional para forçar a independência do sistema bancário do governo dum país, e fizeram com que o seu país ficasse agarrado aos empréstimos do FMI. Estamos cientes da forma como isto foi feito à Rússia de Boris Yeltsin e à Ucrânia de Leonid Kravchuk, entre outro exemplos [ed: Em Portugal isso aconteceu em 1977].

Os empréstimos do FMI eram sempre dados sob condições duras. Na tríade de reformas prescritas pelo FMI (desregulamentação, privatização e estabilização macroeconômica), o lugar mais importante era alocado para o sistema bancário. Era obrigatório que esse sistema bancário ficasse independente do Estado (!), para além  do facto de bancos comerciais (privados) terem que ser estabelecidos junto aos bancos que já existiam.

Pensem nisso! Era obrigatório que os bancos centrais ficassem independentes dos governos dos seus países!  Depois disto, como os únicos bancos emissores de dinheiro, eles começaram a emprestar dinheiro ao governo. Com juros. Estes juros bancários passaram a ser, ao mesmo tempo, uma fonte de enriquecimento para o sistema bancário, e uma fonte de inflação (aumento dos preços dos bens e dos serviços) para o resto do país.

Os interesses corporativistas dos donos dos bancos integraram-se na máfia bancária global. Este agrupamento promove bolhas financeiras especulativas (derivados), ao mesmo tempo que destrói a verdadeira economia (produção de bens). O resultado é desemprego em massa, empobrecimento, e aumento das taxas de morte entre a população. Ao mesmo tempo, o processo de enriquecimento da oligarquia global acelera, e o hiato entre os ricos e os pobres aumenta em todos os países.

O governo mundial olha para a independência dos bancos apenas em termos da sua independência dos governos nacionais. Mas todo o sistema bancário mundial depende (se depende!) dum único centro emissor da maior moeda do mundo: o dólar Americano. O dólar é emitido pelo "Federal Reserve System" (Fed), que é privado.

Há cem anos atrás o Fed foi criado por 12 bancos comerciais Americanos dos mais variados estados. Várias dezenas de banqueiros apoderaram-se, antes de tudo, do governo Americano. Então, e através de bancos centrais "independentes" de vários países vítimas, eles apoderaram-se da emissão de dinheiro desses países, o que significa, para todos os efeitos, que eles apoderaram-se da gestão económica desses países.

É o Fed que satura o mundo com toneladas de papel sem valor - o dólar, que não tem qualquer tipo de suporte genuíno, nem ouro nem bens. O Fed arrastou os Estados Unidos para um gigantesco endividamento nacional. No dia 1 de Janeiro de 2012, a dívida dos EUA já era de $16.39 triliões. Quase todos os países do mundo estão afectados por uma enorme escravidão resultante da dívida: o total da sua dívida externa já é de $54 triliões, incluindo um endividamento externo total na ordem dos $33.5 triliões.

Isto é o resultado natural das operações da máfia banqueira internacional. Defendendo os interesses do governo mundial, o FMI coloca os bancos centrais dos países vítimas sob condições impostas por um "conselho monetário". Dentro deste modelo, a emissão da moeda nacional é permitida apenas em quantidade igual ao aumento das reservas monetárias no banco central do país.

Não é o volume do mercado doméstico, mas apenas o volume das exportações do país (isto é, venda de bens e serviços no mercado mundial e, em regra geral, em troca por dólares) que permite o crescimento do ouro e das reservas monetárias e, em conformidade, permissão para emitir uma quantidade equivalente da moeda. Isto leva à  dolarização da economia duma nação supostamente soberana.

Poucas pessoas do mundo entendem este problema, e certamente que os participantes das revoluções coloridas não pensam nisto visto que são enganados por slogans sobre a liberdade, democracia e a luta contra a corrupção. As pessoas presentes nas manifestações de protesto falam da corrupção dos oficiais, mas nada dizem das fraudes bancárias e de outras actividades bancárias destrutivas, que têm atingido, duma forma muito mais dura, o país e todas as pessoas que lá vivem.

A Vingança da Máfia Banqueira

Todos os países do mundo sofrem com um sistema bancário que destrói a verdadeira economia, protegendo os interesses do capital financeiro especulativo. Os EUA não são excepção; o governo depende duma organização privada, o Fed, e dos interesses e apetites de duas dúzias de chefões banqueiros. Há quase meio século atrás, o Presidente John F. Kennedy entrou em rota de colisão com a política monetária da Reserva Federal e batalhou contra os donos das maiores empresas de aço de Wall Street. O seu assassinato seguiu-se a estes confrontos. Mais alguns exemplos:

* Depois da sua re-eleição em 1965, o Presidente Francês Charles De Gaulle pediu aos Estados Unidos para trocar 1,5 biliões por ouro, propondo a que se revertesse ao ouro físico nos acordos internacionais. Sendo firmemente oposto aos ditames dos EUA, ele retirou a França da NATO em 1966. Para evitar um escândalo internacional, os EUA tiveram que trocar o preferido dólar-lixo por ouro, tal como De Gaulle havia pedido. Passados que estavam dois anos, demonstrações e greves aconteceram por acaso, resultando na demissão forçada de Charles De Gaulle em 1969. No ano seguinte ele morreu subitamente.

* Eu mesma experimentei a vingança da máfia banqueira internacional. Durante a campanha Presidencial para a Ucrânia, em 1999, a minha popularidade estava mais elevada que a popularidade de qualquer outro candidato (32%) e eu tinha fortes possibilidades de derrotar Leonid Kuchma na segunda volta. Eu fiz a minha campanha de acordo com um programa onde apelava para que a Ucrânia saísse do FMI, colocasse o sistema bancário sob o controle estatal, des-dolarizasse economia, e fizesse uma maior integração com a Rússia. Nenhum dos outros candidatos tinha planos iguais a estes.

Uma gigantesca campanha de difamação foi lançada contra mim, seguido duma ataque terrorista. No dia 2 de Outubro de 1999 em Krivoi Rog, duas granadas RGD foram atiradas a mim durante um encontro com votantes. Fiquei ferida, e no total, 44 pessoas ficaram feridas com mazelas do mais variados graus de gravidade. Nenhum dos governos pró-Ocidente da Ucrânia (nem Kuchma, ou Yushchenko, ou Yanukovych) descobriram que ordenou tal crime, e as investigações foram abandonadas.

* Ou tomemos ainda outro exemplo: os eventos no Iraque. O Presidente Iraquiano Saddam Hussein deixou de aceitar dólares em troca de petróleo e mudou para o Euro. Sob o fabricado pretexto do Iraque ter armas de destruição em massa, em 2003 os EUA bombardearam e mutilaram este estado soberano, e depois disso, os carniceiros Americanos executaram o Presidente do Iraque, eleito de forma legitima.

* E temos também o exemplo da Líbia. O que foi que o líder Líbio Muammar Qaddafi fez que enfureceu os imperialistas Americanos e Europeus? Ele alcançou a prosperidade e a harmonia na Líbia multi-tribal, com base numa economia forte. Esta economia tornou-se forte através da nacionalização da produção de petróleo, regulamentação governamental do sistema bancário, e a proibição do empréstimo com juros. Mais ainda, Qaddafi começou a agir de modo activo em favor duma integração dos países do Norte de África.

Qaddafi planeou apresentar uma moeda comum - o dinar-ouro. Isto era uma coisa que o governo mundial não poderia perdoar! Foi por isso que eles fortaleceram bandidos locais, deram armas, e levaram-nos a atacar a autoridade legítima da Líbia. Os EUA e a União Europeia são responsáveis pela derrota da soberana nação da Líbia, e pela morte de Qaddadi, que foi despedaçado por uma turba.

* Vejam a forma como eles trataram a Hungria, onde o governo decidiu tomar conta do banco central. A UE, o FMI e, claro, os EUA, desencadearam uma tempestade de ultraje contra a liderança Húngara. Em Dezembro de 2011, Hillary Clinton chegou até a ter tempo para mandar uma carta pessoal furiosa ao Primeiro Ministro Húngaro Viktor Orban. O motivo para isto não foi a alegada violação de certos direitos e liberdades democráticos por parte das leis Húngaras recentemente adoptadas, nem a sua nova Constituição, que entrou em efeito no dia 1 de Janeiro de 2012.

Não, o exemplo da Ucrânia mostra que os "democratas" ocidentais preferem não ver coisas tais como essas. Na Ucrânia, o Presidente, o Parlamento e o Governo, sob o olhar do mundo inteiro, privam o nosso povo dos nossos direitos constitucionais, o neo-fascismo está a mostrar a sua cara feia, a Constituição da Ucrânia está a ser reconstruída e claramente ajustada para o próximo líder do país. O mundo olha para outro lado porque o governo Ucraniano não ameaça mudar as coisas que o Ocidente considera sagradas, tais como a "independência" do banco central.

A razão principal por trás das ameaças de expulsar a Hungria da União Europeia, cortar o seu acesso aos empréstimos do FMI, e levar o país à bancarrota, prende-se com a nova lei em torno do Banco Nacional (o MNB), aprovada pelo Parlamento Húngaro bem no final do ano passado. Esta lei coloca o MNB totalmente sob o controle do governo. O presidente do MNB será nomeado pelo Primeiro Ministro e aprovado pelo Presidente do país. Os nove membros do Conselho Monetário serão escolhidos pelo Parlamento. Orbán introduziu também taxas adicionais sobre o sector bancário, e implantou regulações governamentais nos ordenados e nas pensões dentro do sector bancário. Para além disso, a Constituição inclui medidas de protecção para o forint como a moeda nacional. Estas medidas foram uma verdadeira provocação ao governo mundial, bem como à máfia bancária. É por isso que a Hungria tem sido atingida.

A Perda de Direitos Soberanos

Os líderes de nações ostensivamente soberanas, que, em nome de empréstimos em dólares e apoio político dos EUA e da União Europeia, obedecem a todas as exigências do governo mundial. estão, na verdade, a privar os seus próprios países do direito de determinar e regular eles mesmos a sua política monetária nacional. O exemplo da Ucrânia é bastante ilustrativo. O líder do Banco Nacional da Ucrânia Victor Yushchenko (que disfrutou duma ascenção meteórica na sua carreira profissional, ele que era um contabilista) tornou-se num favorito dos EUA e do mundo bancário mundial devido aos serviços prestados. Realmente!

O sistema bancário Ucraniano foi organizado de tal forma que os homens de negócios Ucranianos sufocavam com a falta de acesso ao crédito; a produção industrial teve uma queda, milhões de pessoas passaram a viver nas estradas devido à falta dos meios de subsistência, e a população foi atingida com o aumento dos preços. Ao mesmo tempo que isto ocorria, a oligarquia enriqueceu, graças à especulação em torno do ouro nacional e às reservas monetárias, graças às remessas provenientes de pessoas a trabalhar no estrangeiro e graças também à reforma monetária de 1996.

O Ocidente organizou e financiou a Revolução Laranja - a demonstração em Maidan ("Independence Square") - e todo o processo do golpe de 2004 como forma de colocar Yushchenko como Presidente. Devido a isso, a reforma do sistema bancário, com a obrigatória independência do banco central em relação ao governo nacional, é um rigoroso requerimento por parte do governo mundial. De modo a que isto possa ser levado a cabo, as constituições nacionais são alteradas e são introduzidas leis especiais. Foi assim na Rússia, na Ucrânia e em todos os países-alvo. O Artigo 2º da Lei Federal do Banco Central da Federação Russa (Banco da Rússia) declara:

O Banco da Rússia irá exercer os seus poderes de possuir, usar e gerir as suas propriedades, incluindo as reservas de ouro e moeda do Banco da Rússia. . . . O estado não será responsável pelas obrigações do Banco da Rússia, e o Banco da Rússia não será responsável pelas obrigações do estado.

A Lei Ucraniana em torno do Banco Nacional da Ucrânia é quase idêntica. O Artigo 4º diz:

O Banco Nacional será uma instituição economicamente independente. . . . . O Banco Nacional não será responsável pelas responsabilidades das agências governamentais; as agências governamentais não serão responsáveis pelas obrigações do Banco Nacional.

Esse é o propósito. Eles querem que os bancos, que formam o sistema circulatório da economia, sejam independentes dos governos - isto é, independentes das suas próprias nações. Eles não se importam com os problemas da sociedade ou se os seus objectivos são atingidos em prol da população e do desenvolvimento da produção! Tal sistema bancário, liderado por um banco central, torna-se numa massa cancerosa, devorando e matando todo o organismo em vez de sustentar a nação. Sem uma mudança radical, sem mudanças no papel do banco central, qualquer desenvolvimento económico e modernização da produção, qualquer transição para um modelo inovador, está fora de questão.

A Atitude de Putin em Relação a Sistema Bancário Russo

Putin visita um hospital
Putin sabe de todas estas coisas. Na verdade, ele apercebeu-se disto há já algum tempo, por altura em que ele se tornou presidente. Ele assumiu a posição em Maio, e alguns meses depois apresentou as suas reformas à lei ao DUMA, essencialmente nacionalizando o banco central. Claro que Putin contava com o apoio dos partidos do DUMA, que defendiam verbalmente o apoio a medidas que fomentassem a prosperidade nacional. Mas o que aconteceu foi que . . . . nenhum partido apoio a proposta de lei - nem mesmo o Partido Comunista.

Isto foi um banho de água fria para Putin, e isto gerou uma pergunta fundamental em relação aos partidos políticos do DUMA: a quem é que eles servem? Quais são os interesses que eles representam? Nesta situação, Putin fez o único gesto correcto possível. Deu ao "Foreign Economic Bank" (Vneshekonombank, ou VEB) funções semelhantes às funções do banco central.

Começando em 2001, este banco, que depois da destruição da União Soviética havia-se limitado a re-estruturar a dívida externa da antiga União Soviética, começou a executar instruções governamentais relativas ao financiamento de projectos sociais. Em 2003 este banco tornou-se na empresa governamental gestora dos investimentos dos fundos de pensões. Em 2007 o banco foi reorganizado como o "Development and Foreign Economic Bank" (VEB).

Já em 2008, o VEB financiou mais de 70% dos projectos de investimento, no valor de 750 biliões de Rublos (cerca de 25 biliões de dólares). Em 2009 o banco providenciou o crédito para a construção das instalações para os Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi. Este mesmo banco emite empréstimos a longo prazo com a duração de 5-10 anos. Isto é o que o Banco Central da Rússia não não poderia fazer. Ou melhor ainda, o que a máfia bancária não deixaria que o Banco Central Russo fizesse.

A execução de tais funções por parte de bancos "clones" - criados para passar por cima das exigências do governo mundial - foi habilmente delineada por Nikolai Starikov no seu livro "Nationalization of the Ruble: Pathway to Freedom for Russia" (Moscovo: Piter, 2011). Ele identificou um segundo clone, um duplo do Sberbank (o "Savings Bank of Russia" do estado), que era subsidiário do Banco Central. Um  pacote controlador das suas acções, mais de 60%, pertence ao Banco Central.

O Sberbank é o banco com cotação mais elevada em termos de activos. De forma a promover o investimento na economia, o governo deu um prazo final ao Sberbank em 2002, criando o VTB, um grupo bancário controlado em cerca de 85% pelo estado e que está em segundo na Rússia em termos de activos. O VTB começou a investir em negócios e na economia genuína. Chegou até a emprestar 2 bilhões de dólares à Ucrânia (sem qualquer tipo de exigências, tais como as que o FMI impõe sempre que faz um empréstimo). Os bancos centrais "independentes" estão proibidos de levar a cabo tais funções.

A máfia bancária mundial, olhando apenas para os seus interesses, e preocupando-se só em aumentar o seu capital, ignora por completo as necessidades das economias nacionais. Eventos recentes demonstraram mais uma vez. Bem no meio da crise financeira global, que se tem feito sentir de forma bem forte na Europa (a dívida externa está a estrangular os países da zona Euro, a produção está em queda, e a recessão está a tornar-se numa estagnação), o Banco Central Europeu começou, de repente, a disponibilizar quantidades ilimitadas de empréstimos (a 3 anos) aos bancos comerciais.

Em Janeiro de 2012, €489 bilhões foram bombeados para dentro do sistema bancário a taxas de juro bem moderadas. Ao fazer isto, o Banco Central Europeu (BCE) estava a proteger os bancos (!) de qualquer perda, na eventualidade da dívida de países problemáticos vir a ser amortizada. Bancos da Itália, Espanha, Irlanda, França, Grécia e Alemanha haviam já recebido em dobro, por parte do Banco Central Europeu, quantidades de dinheiro mais do que suficientes para cobrir os seus riscos. Apesar disso, eles não estão a investir nos sectores genuínos da economia (pelo contrário, eles apertam os seus termos de empréstimo).

Eles têm estado a comprar os títulos Italianos, Espanhóis, e Irlandeses, esperando com isso aumentar o seu capital especulativo. E é disso que a máfia bancária está atrás! Putin atreveu-se a desafiar a máfia: ele fortaleceu o estado, usando o controle governamental sobre o capital bancário, colocando-o a trabalhar de forma a desenvolver a produção, e promover o crescimento económico e o bem estar da população Russa.

Putin, a propósito, foi capaz de pagar a dívida externa da Rússia, não através do ouro e das reservas monetárias do Banco Central, mas só através da criação dum Fundo Estabilização. Devido a isto, ao mesmo tempo que a dívida externa do Japão se encontra fixa em 220% do PIB, na Grécia a 142%, nos EUA a 91,6%, na França a 84,3% e na Alemanha a 80%, na Rússia este nível centra-se em apenas 9% do PIB.

Apercebendo-se que o Banco Central não iria usar o Fundo de Estabilização para suprir as necessidades da população, Putin dividiu-o em duas partes - o Fundo de Reserva (gerido pelo Banco Central) e o Fundo Nacional de Bem-Estar (controlado pelo governo). Isto tornou possível apoiar a produção nacional durante a crise global e fortalecer os programas sociais. Como resultado, enquanto que em 2011 o PIB nos EUA cresceu em 1,6%, e na zona Euro cresceu por 1,5%, na Rússia o PIB cresceu em 4,2%, bem acima da média mundial de 2,8%.

No meio da crise, os ordenados e as pensões na Rússia estavam em crescimento de forma bem notória, e o sistema de saúde, bem como a educação, estavam a receber um financiamento maior. O governo Russo não cedeu às exigências do FMI de elevar a idade de reforma (tal como foi feito na Ucrânia) e nem cedeu à pressão do FMI de aumentar a duração do dia de trabalho (que também se encontra em preparação na Ucrânia).

Se levarmos em conta que Putin tem militado de forma bem vincada por uma maior integração das antigas repúblicas Soviéticas (e não só numa União Aduaneira mas numa União Eurasiana!), e tem-se manifestado de forma bem frontal e inequívoca contra a NATO como a polícia do mundo, e contra a expansão do sistema de defesa anti-mísseis Americano, não se torna claro o porquê dos bandidos do governo mundial, os líderes do mafioso sistema bancário e a NATO se terem voltado contra Putin?

O Propósito do Ocidente é Destruir a Rússia

Não irei escrever sobre coisas que são amplamente conhecidas, tais como os repetidos planos do Ocidente de fragilizar e destruir a Russia. Para além de ter rodeado a Rússia com tropas da NATO e com sistemas de defesas anti-mísseis, o modelo económico e o sistema bancário representam uma ameaça interna à Rússia. Os magnatas bancários estão dispostos não apenas a gastar milhões mas biliões de dólares em subornos, chantagens, intimidação, e decepção, voltada a cidadãos Russos ingénuos e crédulos, bem como a organizar informação e guerra psicológica contra aqueles que não se ajustam ao que eles querem.


A ordem, a prosperidade e a protecção da soberania nacional da Rússia, bem como a criação duma união poderosa entre eles, não tem qualquer utilidade para estes magnatas bancários. Não; o que eles querem é a liberalização, o que significa a remoção total do estado como agente regulador do processo económico. Mas tal desregulamentação seria um suicídio para a Rússia. As suas duras condições climáticas (sendo o país mais a norte do mundo), o seu vasto território, um acumulado de problemas económicos, ambientais, sociais, demográficos e políticos, requerem uma gestão calibrada do governo.

A ideologia liberal e as condicionalidades do FMI, bem como a Organização Mundial do Comércio (OMC), colocaram a Rússia em desvantagem logo à partida. Teria sido mais apropriado estabelecer inicialmente uma economia competitiva, e então depois, lidar com o ponto de se afiliar à Organização Mundial do Comércio, e não o contrário. Vejam o que aconteceu à Ucrânia em 2008; o Presidente Yushchenko, tendo o apoio dos partidos "laranja", e do Partido das Regiões, assegurou a decisão por parte do "Supreme Rada" (Parlamento) de se unir à Organização Mundial do Comércio.

Em Setembro de 2011, líderes de 50 associações industriais (do sector agrícola, da indústria alimentar, da indústria leve, da construção de máquinas, da construção de mobília e o de outras áreas) apelaram ao Primeiro-Ministro da Ucrânia algum tipo de protecção contra a Organização Mundial do Comércio. A Ucrânia perdeu milhares de milhões de dólares desde que abriu o seu mercado doméstico. Por volta de 2011, o deficit comercial encontrava-se na marca dos $12 biliões.

Devido a isto, o liberalismo de Dimitri Medvedev [Presidente Russo], expresso na sua remoção dos membros do governo da gerência das companhias, o seu arrastamento da Rússia para dentro da Organização Mundial do Comércio, bem como a sua promoção de privatizações em larga escala e outras coisas que ocorreram durante a sua Presidência, travaram de forma significativa o desenvolvimento da Rússia. Estes e outros erros têm que ser corrigidos. Um homem que represente os interesses do Estado tem que substituir este liberal.

Claramente, não é isto que o governo mundial, a rede bancária internacional, quer. Eles precisam dum Presidente Russo que dê aos bancos acesso livre, garantindo uma contínua fuga de capitais, inflação, inacessibilidade ao crédito para desenvolvimento, servidão através da dívida, apropriação e exploração dos mais ricos recursos da Rússia, e o total empobrecimento de milhões de pessoas, ao mesmo tempo que alguns indivíduos se tornam bilionários.

Eles estão interessados em ver o crescimento do desemprego, o aumento do alcoolismo, a debilitação mental, e o aumento das taxas de morte entre a população Russa. Eles precisam desesperadamente que a Rússia fique fraca e em desintegração. Então, ajoelhando-se perante o Ocidente, cada entidade individual - Bashkortostão, Moscóvia, Tartaristão, Chechênia, Udmurtiya, e as outras, irão implorar por empréstimos, sacrificando a sua inteligência e a sua força de trabalho, os seus recursos naturais, a sua terra natal, e a sua dignidade humana em prol duns vazios dólares em papel. Este cenário seria letal para a Rússia e é absolutamente inaceitável para os seus cidadãos.

Os Objectivos da Rússia Deveriam Inspirar e Unir os Povos

Tendo o desejo de ver o renascimento duma Rússia forte e a sua transformação num altamente estável centro civilizador, acredito que o Presidente da Rússia está na obrigação de disponibilizar um programa de reformas que inspirem e unam as pessoas. Cada cidadão Russo quer viver num país que batalha para produzir as melhores aeronaves e as melhores máquinas de café, os melhores submarinos e as melhores televisões, os melhores carros e os melhores aviões. Ele quer que o seu país tenha o exército mais poderoso, um padrão de vida elevado para todas as pessoas, bem como a melhor ciência e a melhor medicina do mundo. As tradições e a cultura do país devem ser cuidadosamente preservadas e desenvolvidas. A paz e harmonia inter-étnica e inter-religiosa deve ser mantida, Para atingir estes objectivos, o Presidente tem que estabelecer uma equipa de pessoas com pensamento semelhante.

As revoluções coloridas têm propósitos bastante diferentes. Elas buscam dividir a sociedade; inflamar o conflito através de slogans em torno da democracia e liberdade; voltar as pessoas contra o governo; e como tal, afastar o governo do propósito de lidar com os objectivos com os quais se havia comprometido. Este é o que a implementação dos planos dos chefes bancários mundiais significa.

Isto é o que está em jogo nas eleições Presidenciais Russas do dia 4 de Março de 2012.


Fonte: "Russia’s Destiny: Banking Mafia Seeks Revenge against Putin"http://bit.ly/1ojnZGR (PDF).



segunda-feira, 9 de junho de 2014

Vladimir Putin desafia a elite banqueira


Os banqueiros internacionais querem a cabeça de Putin, e eles têm $20,000,000,000 motivos dolorosos para tal. Uma recente revelação por parte duma fonte Francesa detalha o incrível golpe duplo que fez com que Rússia ganhasse $20 bililões no espaço de alguns dias, e recuperasse a maioria das acções nas maiores companhias de energia Russas que eram propriedade de investidores Americanos e Europeus ocidentais.

O facto dos donos da maior parte das acções da indústria energética Russa serem Europeus e Americanos significava que quase metade de todas as receitas da indústria do gás e do petróleo iam para os bolsos dos "tubarões" financeiros Ocidentais, e não para os cofres da Federação Russa, afirmou o comentador Francês.

No princípio da crise na Crimeia, o rublo começou a cair mas o Banco Central da Rússia nada fez para conter essa queda. Começaram a surgir rumores de que a Rússia simplesmente não tinha as reservas necessárias para suster o rublo.

Estes rumores e as declarações de Putin feitas com o propósito de apoiar a população Russa da Ucrânia levaram a uma queda nos preços das acções das companhias energéticas Russas; isto fez com que os "tubarões" se apressassem a vender as suas acções antes que elas perdessem todo o seu valor.

Putin esperou uma semana inteira, aparentemente não fazendo outra coisa senão sorrir durante as conferências de imprensa, (o que foi interpretado como alguém a tentar manter uma postura valente), mas quando as acções atingiram o ponto mais baixo, Putin deu instruções para que elas fossem rapidamente compradas dos donos Europeus e Americanos.

Quando os "tubarões" se aperceberam que eles haviam sido enganados, era tarde demais: todas as acções já se encontravam em mãos Russas.

Não só Rússia ganhou $20 biliões em alguns poucos dias, como trouxe também para casa as quotas de mercado das suas indústrias. Agora, as receitas do petróleo e do gás ficarão na Rússia e não no estrangeiro, e o rublo foi restaurado sem que fosse necessário tocar nas reservas de ouro (para além do facto dos planos dos "tubarões" terem sido frustrados).


* * * * * * *
Putin está muito longe de ser um democrata, mais longe ainda de ser um Cristão, para não falar no seu neo-conservadorismo altamente suspeito. Mas no entanto, uma coisa ele parece ter que o distingue da maioria dos líderes Europeus: ele quer o bem para a sua nação, e não quer que a Rússia seja mais uma vítima do império Rothschild (FMI, etc), tal como aconteceu com a Rússia durante a presidência de Ieltsin.

É precisamente por isso - ou também por isso - que a Rússia tem recebido um ódio especial por parte dos média Ocidentais (controlados pelas mesmas pessoas cujas acções foram compradas pelos Russos), que tentam com todas as suas forças usar a cultura (P---y Riot, activismo homoerótico, etc) para fazer na Rússia o que já foi feito na maior parte dos países da Europa Ocidental - isto é, destruir a sua espinha dorsal conservadora.

Resistir aos banqueiros internacionais é uma declaração de guerra (algo já demonstrado pela História) mas resta saber se o exército armado dos banqueiros internacionais (o exército americano) estará disposto a dar inicio a uma confronto bélico com a Rússia como forma de esmagar a petulância do seu líder de não deixar que financiadores estrangeiros lucrem com o sangue e suor dos Russos.



segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Quem é Aleksandr Dugin?

"O que foi, isso é o que há-de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer: de modo que nada há novo debaixo do sol."
Ecl. 2:9

Na edição de inverno da revista "Azure Magazine" (2009, No. 35), Yigal Liverant faz uma análise penetrante da Rússia contemporânea ao mesmo tempo que traça a vida intelectual e a ascensão política Aleksandr Dugin - influente populista russo, autor de 16 livros de filosofia e política, proponente do autoritarismo, imperialismo russo, suspeição em torno da democracia liberal, e guerra ao Ocidente.

A escolha de Liverant por Dugin como a imagem colectiva das tendências intelectuais e políticas da Rússia não foi acidental. Como afirma Liverant, Dugin e a sua filosofia não são "um episódio insignificante da história intelectual russa; pelo contrário, ela reflecte a tendência dominante da cultura e política russa actual. Se nós queremos entender o zeitgeist que prevalece na Rússia de hoje, é essencial nós nos familiarizarmos com este pensador que expressa os sentimentos mais íntimos de muitos dos seus conterrâneos e dos líderes do país."

Liverant explica o aparecimento de Dugin na vida política e pública da Rússia como resultado do colapso da União Soviética. A euforia que se seguiu após a queda do comunismo, diz Liverant, foi rapidamente superada pelo decepção, insegurança e desespero. Para muitos russos, o alcance global e o poder da URSS eram uma fonte de orgulho que, durante uma década, transformou-se em desespero e humilhação. A Rússia dos anos 1990 nada mais foi que uma sombra do "Império do Mal" que havia sido.

Durante os anos 1990, e início do novo século, o sentimento de tragédia nacional e decadência mantido pelos russos foi adicionalmente agravado pelas acções militares dos americanos sobre os seus aliados - Sérvia e Iraque - que demonstraram uma profunda falta de respeito pelo Kremlin.

A humilhação, diz Liverant, resultou num nacionalismo feroz, direccionado não só às antigas repúblicas da extinta URSS - Ucrânia e Estados Bálticos - mas também às minorias étnicas, aos Judeus e ao Ocidente.

"Sobrepujados pela confusão, frustração e nostalgia pela sua antiga glória, a Rússia era um terreno fértil para a xenofobia e descontentamento nacionalista" escreve Liverant. Este ambiente causou o aparecimento de movimentos radicais e de activistas, sendo o mais talentoso e mais brilhante deles, segundo Liverant, Aleksandr Dugin.

Místico, fascista, nacionalista russo e imperialista, seguidor do filósofo francês René Guénon, Trubetskoy e Gumilev, Dugin encontrou terreno fértil para as suas ideias e aspirações políticas sob o regime de Vladimir Putin.

Combinando a teoria "ethnoses" da Gumilev, segundo a qual a Rússia é um super-ethnos, criado a partir da síntese de Eslavos, Mongóis, Tártaros, Fino-Húngaros, e outros pequenos grupos étnicos, com outras teorias geopolíticas, Dugin vê a Rússia como um poder Euroasiático em ascensão. Os seus sonhos em torno do seu místico "nacional-bolchevismo" (nome que ele deu à sua ideologia) receberam popularidade que coincidiram com o renovado sentido de progresso na Rússia, atingido durante a liderança autoritária de Putin.

"Aleksandr Dugin tem todos os motivos para se sentir profundamente satisfeito", termina assim o ensaio de Yigal Liverant. Perante os seus olhos, a ideologia que ele desenvolveu sob o nome de "Tradicionalismo", "Nacional Bolchevismo" e "Euroasianismo", está a tornar-se a linha oficial do governo russo. Ele [Yigal] está perfeitamente certo em afirmar que "Putin está a tornar-se cada vez mais como Dugin."

Este outrora obscuro intelectual é, agora, o filófoso-chefe do "centro radical." E embora a glorioso nação russa esteja a marchar segundo a sua música, nós seremos prudentes em recordar as palavras de Isaiah Berlin - pensador que se encontra virtualmente no lado oposto a Dugin em practicamente todos os pontos - que nos avisou afirmando que "ideias que foram nutridas na imobilização dos estudos dum professor podem destruir uma civilização."


* * * * * * *
Nacionalismo, socialismo, ódio às minorias, autoritarismo, crença na superioridade racial, intenções imperialistas e busca duma glória perdida.

Onde é que nós já vimos este filme antes?

Pois é.

Apesar da imensidão de evidências que demonstram que o nacional-socialismo e o actual nacional-bolchevismo são ideologias esquerdistas, existem ainda pessoas que ficam chocadas quando apresentamos evidências históricas que demonstram o que já foi dito pelo Padre Paulo Ricardo: o fascismo é o filho bastardo do comunismo.

O próprio facto do ex-líder da KGB - Vladimir Putin - estar a promover o nacional-bolchevismo, da mesma forma que o auto-identificado socialista Hitler promoveu o nacional-socialismo, deveria ser evidência suficiente para nos apercebermos que, longe de serem movimentos distantes do esquerdismo, os mesmos são consequência do mesmo. A alternativa é colocar a hipótese do ex-agente da KGB pura e simplesmente ter abandonado o seu esquerdismo, o que não faz sentido nenhum.

Aquilo que os esquerdistas querem é o poder; para obtê-lo, os esquerdistas estão dispostos a defender duas posições totalmente contraditórias em dois países vizinhos (ou até no mesmo país) se tal for necessário. A internacional socialista e a "guerra de classes" não apelavam ao povo alemão, e como tal o esquerdista Hitler usou o nacionalismo e a raça. Semelhantemente, Putin apercebeu-se que o nacionalismo é-lhe mais útil como manobra de união nacional.

Não deixa também de ser curioso o facto da ascensão de Hitler ao poder ter algumas semelhanças com a ascensão de Putin ao poder. Do mesmo modo que a geração alemã pós-1ª Guerra sofreu uma humilhação enorme com o "acordo" de Paz que foi celebrado após a Primeira Grande Guerra, a Rússia pós-URSS era uma nação humilhada, enfraquecida e uma sombra de si. Longe de ser o Grande Urso, temido por todo o mundo, os seus grandes inimigos - os americanos - avançaram virtualmente sem oposição com a sua agenda política nas áreas que outrora eram de influência exclusiva dos russos.

A área cultural revela também a forma como a elite russa estrategicamente rejeita as ideologias ocidentais actuais. As recentes legislações de São Petersburgo - e de outras partes da Rússia que visam limitar a propaganda homossexualista - não se prendem assim tanto com a "santidade" dos russos (este é um país onde 60% de todas as gestações terminam com um aborto, lembre-se) mas sim com o facto da cultura homossexual estar identificada com a elite do Ocidente actual. O mesmo se passa com o feminismo.

Não é que a elite russa seja contra estas ideologias (afinal, a KGB promoveu-as por todo o mundo, especialmente nos EUA); o que se passa é que, actualmente, a elite russa não precisa delas.

Devido a isso, e como estes movimentos foram criados única e exclusivamente para desestabilização social, os russos proíbem-nas como forma de manter a ordem. Se daqui há 10 ou 20 anos a elite esquerdista russa conseguir retirar dividendos políticos com a promoção da agenda homossexual e da agenda feminista, sem dúvida que eles adoptarão o mesmo tipo de legislação pro-homossexual e pró-feminista que está a ser forçada nos países da Europa Ocidental.


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Pussy Riot: Banda musical ou manobra de propaganda?


"Pelo que correu David, e pôs-se em pé sobre o filisteu, e tomou a sua espada, e tirou-a da bainha, e o matou, e lhe cortou com ela a cabeça"
1 Samuel 17:51

Isto não é algo que vêmos todos os dias: todos os média internacionais, estrelas da pop como Sting, Madonna e MacCartney, unidos em favor duma obscura banda punk russa. O jornal esquerdista The Guardian disse que "Isto é pior do que na era soviética", e as suas palavras ecoaram num dos bastiões neoconservadores (neocons) da América, a Freedom House, através da sua directora Susan Corke.

O grupo chama-se Pussy Riot, e elas foram presas por hooliganismo e profanação da Catedral de Moscovo - onde elas cantaram versos blasfemos atacando o presidente Putin. Na semana passada, elas foram condenadas a dois anos de prisão; elas não foram condenadas pela sua visão política, que elas haviam já expressado inúmeras vezes.

Pussy Riot não são uma banda. Elas nunca gravaram um CD e nunca deram um espectáculo. Na verdade, elas são um grupo comunista radical que adora Karl Marx e actua em honra do aniversário de Che Guevara. Elas são um dos ramos do grupo extremista "Voina" (que em russo, significa "guerra"), conhecido pelas imensas acções de propaganda nojentas e perigosas (desde 2002). ( ... )

Existem inúmeras evidências de que elas foram apoiadas pela elite ocidental. É interessante notar que a maior parte dos países possui leis similares contra ofensas às religiões, incluindo a Inglaterra - onde a pena é ainda mais severa - os EUA e até o Brasil, onde a acção pode resultar num ano de cadeia.

Campanha global contra a moralidade e a religião [ = Cristianismo]

Pussy Riot junta-se agora ao desnudado grupo ucraniano Femen, aos grupos "Marcha das Vadias", e às paradas gays que têm estado recentemente nas notícias. Sempre muito bem financiados, a sua agenda inclui o feminismo extremo, marxismo cultural e a destruição de todas as religiões tradicionais e valores familiares. O uso de "pontas de lança", agentes provocadores que acabam por se tornar em "vítimas" depois de confrontos intencionais. é uma táctica marxista cultural antiga.

A Rússia é agora um alvo especial desde que o país se tornou, de certa forma, mais nacionalista e mais conservador. Recentemente, a Rússia proibiu as paradas gays durante os próximos 100 anos, e São Petersburgo não permite propaganda que pode expor as crianças ao estilo de vida homossexual. Eles regulam e controlam também as ONGs que são financiadas por grupos estrangeiros, e, desde modo, cortando os braços da influência estrangeira na Rússia.

A evidência de que os órgãos de informação estrangeiros não se importam com a liberdade de expressão é que, virtualmente ao mesmo tempo, Julian Assange, que atingiu fama depois do incidente "Wikileaks", foi atirado aos cães. Houve até alguns rumores de que as forças inglesas iriam invadir a embaixada do Equador como forma de o prender. A Madonna certamente que não emitiu uma só palavra em sua defesa.

Putin, o enigma

Putin herdou um país em ruínas. A Rússia tinha uma expectativa de vida comparável a alguns países africanos pobres. Conhecido como um país com alguns prémios Nobel, a Rússia encontra-se agora atrás da Turquia em questões de níveis educacionais, e produz menos de 1.7% de todas pesquisas científicas publicadas no mundo.

A situação demográfica no país é abismal. A Rússia é o maior país do mundo, em termos de área geográfica, mas a sua população continua a decair diariamente. Considerando que a Rússia está em primeiro lugar no que toca a reservas naturais de gás, podemos ver que a Rússia é como um urso ferido, pronto para ser atacado pelas hienas.

É do conhecimento geral que Gorbatchev tinha planos para entregar a União Soviética nas mãos da elite da Nova Ordem Mundial (NOM). Sendo ele mesmo um ocultista, ele colocou virtualmente toda a riqueza do país no bolso dos banqueiros maçónicos e oligarquias que eram uma fachada para os interesses da família Rothschild. No entanto, ele menosprezou a força do KGB e da estrela Putin. Gorbachev poderia se mudar para São Francisco, mas os oficiais do KGB queriam manter o poder.

A Rússia marxista era, afinal, mais russa do que marxista. Mesmo durante os tempos Estalinistas, os russos sempre quiseram que o seu país fosse o líder do mundo comunista. Eles construíram uma burocracia estatal tão forte que resistiu ao fim do marxismo materialista. Putin (e o seu mentor Aleksandr Dugin) acreditavam ainda na promessa dum império Euroasiático liderado pela Rússia - marxista ou não.

Aparentemente Putin apercebeu-se que a Rússia se encontrava numa encruzilhada e que era necessária uma acção forte para salvar o país de mais rapina, e impedir a destruição dos privilégios da burocracia governamental (KGB). Ele confrontou-se com a oligarquia, e mandou muitos deles para a prisão, alinhou-se com a Igreja Ortodoxa e com o espírito patriótico do povo; isso explica o porquê dele ser tão amado por muitos russos.

Actualmente, a Rússia está mais concentrada no seu poder como nação, e na sua burocracia estatal, do que na propagação do marxismo. O marxismo materialista já passou o prazo de validade, e o marxismo cultural foi adoptado pela NOM e pela elite ocidental. É desta forma que eles controlam as sociedades.

Finalmente, convém lembrar que Putin não é nenhum anjo. Ele é, sem dúvida, um líder autoritário e a KGB encontra-se ainda activa em muitos países do mundo. O seu perfil é fascista. Não deixa de ser irónico que o marxismo cultural esteja a ser usado para atacar a Rússia, a mesma ferramenta que este país usou contra o ocidente durante décadas.

Conclusão

A mesma elite ocidental satânica está a usar ONGs para desestabilizar países que resistem à NOM e para fragilizar qualquer valor que dê poder ao indivíduo - tal como a família, o patriotismo e a religião. Usando uma estratégia típica da Escola de Frankfurt, este tipo de acção opera junto de opinadores, dos órgãos de informação, dos negócios de entretenimento e junto do sistema de educação. Eles fazem os possíveis para gerar a impressão de que a mudança desejada tem origens na sociedade em si ["grassroots origins"]. Em países integrados, esta agenda usa o politicamente correcto e o eco-nazismo (Greenpeace, WWF).

Até hoje, a alegada "Primavera Árabe" foi sem dúvida a mais bem sucedida aplicação desta estratégia. Pequenos grupos financiados pela elite - muitas vezes, através de George Soros e as suas muitas organizações - espalharam a dissensão na sociedade (tácticas marxistas). Nos países islâmicos, isto resultou com a ascenção ao poder da Irmandade Muçulmana, uma organização maçónica que trabalha para a NOM.

Agora, esta mesma elite tenta a mesma coisa na Rússia.

Parece que entre os russos, e provavelmente entre os chineses, existe uma resistência a uma NOM com base no ocidente. Este países têm variado entre o descontrole e momentos de ordem, mas o seu patriotismo e o seu isolamento fazem deles casos especiais.

A geopolítica ainda é relevante. Infelizmente, ambos os países mantiveram a sua soberania da NOM ocidental através de regimes autoritários, e no caso chinês, através dum regime assassínio. Se a Rússia, através de Putin, desviou-se da NOM sediada no ocidente, então podemos estar seguros que, de agora em diante, o conflito vai escalar.


* * * * * * *

Como diz o texto, não deixa de ser irónico que grupos esquerdistas ocidentais se tenham tornado tão fortes e tão seguros de si que realmente se julguem capazes de enfrentar a Rússia.

Quem tem acompanhado o incidente desde o seu início rapidamente se apercebeu que o ódio destas feministas não era só contra Putin mas sim contra tudo aquilo que a Igreja Ortodoxa representa: valores tradicionais, moralidade, santidade da vida, sexualidade responsável e tudo o mais.

A escolha duma igreja para esta acção de propaganda não se justifica apenas pelo facto de Putin se ter alinhado com a Igreja Ortodoxa, mas também pelo tradicional ódio que os marxistas culturais nutrem pelo Cristianismo.



sábado, 18 de agosto de 2012

Justiça russa condena feministas que levaram a cabo crime de ódio contra Cristãos

Três membros da banda punk com o ofensivo (para as mulheres) nome de "Pussy Riot" [daqui em diante, apenas PRiot] foram sentenciadas a dois anos de cadeia por motivos de "hooliganismo motivado pelo ódio religioso". O veredicto pode ser recorrido em 10 dias.

A juíza do caso afirmou que o hooliganismo pode ser qualificado de crime quando as acções demonstram "desrespeito e desafio claro pelas normas aceites e pelos gostos de outrem", e quando "são levadas a cabo por um grupo numa conspiração." A juíza afirmou ainda que o "tribunal não confia no testemunho das rés" de que as suas acções não foram motivadas pelo ódio uma vez que "os seus gritos e cânticos foram considerados inquestionavelmente pelas vítimas como manifestações do seu ódio religioso."

As declarações das testemunhas que presenciaram a atitude das PRiot dentro da Catedral "Cristo o Salvador" (Moscovo), e que a qualificaram de "agressiva e insultuosa para os crentes", foram lidas enquanto os membros da banda ouviam. As advogadas de defesa Maria Alyokhina, Nadezhda Tolokonnikova e Yekaterina Samutsevich alegaram que o "protesto não foi anti-religioso mas sim político, feito como forma de chamar a atenção para as actividades da Igreja Ortodoxa durante a reeleição de Putin como presidente."

Por outro lado, o Ministério Público pediu 3 anos de prisão, alegando que a atitude das PRiot insultou todos os Russos Ortodoxos, e que as mulheres poderiam ser um perigo para a sociedade se não fossem enjauladas.

Um homem que normalmente prepara os cultos na igreja atacada, disse que as PRiot estavam vestidas de "forma imprópria" e "saltavam por todo o lado" à medida que gritavam "palavras blasfemas" (ex: "Maria, torna-te feminista!"). Para além disso, o homem disse que o propósito da banda era mesmo o de insultar os Cristãos.

Outro homem que também trabalha na igreja descreveu a luta física que ocorreu quando os guardas tentaram por término à performance, afirmando que as feministas "imitavam movimentos satânicos com as suas mãos" e que os congregantes "exigiram que a blasfémia terminasse."

Uma congregante Ortodoxa que trabalhou na catedral testemunhou que "as acções afectaram de modo profundo as suas convicções religiosas" ao mesmo tempo que outro homem disse que "sofreu danos morais."

Mais importante que isto, é o facto das testemunhas afirmarem que não ouviram as PRiot a gritar qualquer tipo de slogan político.

O vídeo do acto de ódio destas feministas pode ser visto aqui.



* * * * * * *
Como é normal em situações onde os Cristãos são vítimas de ódio religioso, as feministas tentam de forma desesperada minimizar o ódio anti-Cristão que serviu da base às suas acções, ao mesmo tempo que tentam colocar estas satânicas "mulheres" sob o manto de "activistas pela democracia". Mas qualquer pessoa com 5 cm de cérebro se apercebe que esta tentativa está condenada ao fracasso. Elas foram condenadas por vandalismo MOTIVADO POR ÓDIO ANTI-CRISTÃO ("religioso") e não por se manifestarem contra Putin.

Tendo isto como base, de que forma é que as "cristãs" que se alinham com o feminazismo ficam no meio desta história? Se o movimento político, social e sexual com o qual tu te alinhas luta contra a fé que tu dizes professar, talvez seja a hora de escolheres uma a outra. Não há união entre feminismo e Cristianismo.

Outra coisa refutada pela notícia descrita em cima é o facto das feminazis afirmarem que o ódio das PRiot "era contra Putin e não contra os Cristãos". Se isto é assim, porque é que escolherem uma igreja para levar a cabo o seu ódio? Putin por acaso é padre? Putin tem algum cargo eclesiástico nesta igreja específica? Se isso aconteceu porque "a igreja apoiou Putin", então as PRiot poderiam ter escolhido muitas outras instituições que também deram apoio a Putin (bancos, músicos, etc).

Como é que elas sabiam que esta igreja específica deu apoio a Putin? Para além disso, seria muito mais lógico levar a cabo este tipo de iniciativas junto do local onde se encontra a presidência russa, e não numa pacífica igreja Cristã. Elas escolheram uma igreja porque, normalmente, os Cristãos não respondem de modo agressivo aos actos de violência motivados por ódio anti-Cristão. Mas talvez seja altura de mudar isso.

Por fim, por todo o mundo islâmico, mulheres muçulmanas são apedrejadas, violadas, queimadas, espancadas, decapitadas e outras coisas mais, mas as feministas ocidentais focaram-se que nem abelhas num caso onde as feministas foram condenadas (justamente) por levarem a cabo actos de vandalismo anti-Cristão. Este facto por si só demonstra o quanto as feministas realmente "se preocupam" com as mulheres, e como o seu movimento nada mais é que um movimento político anti-Cristão mascarado de "movimento das mulheres."

Mas se tu és feminista, por favor, continua dar o teu apoio a este movimento idiota. Enquanto isso, as mulheres muçulmanas vão sendo apedrejadas em plena luz do dia e as tuas líderes - aquelas que te dizem o que pensar, como pensar, e como falar - nada fazem em relação a isso. Afinal de contas, é mais importante defender vândalos e promover o aborto do que salvar a vida de mulheres muçulmanas genuinamente oprimidas.




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