Mostrar mensagens com a etiqueta Peludas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Peludas. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 4 de julho de 2012

As feministas barbudas


Acho que é seguro afirmar que as feministas nutrem inveja dos homens. Elas querem ser homens mas Deus não lhes criou homens e como tal, elas querem usar a lei para obter o que a genética não lhes deu.
Em França há um movimento feminista que tem pêlo na venta. Chama-se, muito apropriadamente, "La Barbe" e consiste em enviar mulheres com barbas postiças para reuniões e assembleias masculinas, onde lêem o seu manifesto anti-machista.
Note-se: não são as acções que tornam uma reunião masculina numa reunião "machista" mas sim o facto de ser uma reunião masculina. Por defeito, reuniões 100% masculinas são reuniões "machistas".
É um grupo de acção directa que se pretende humorístico e pantomineiro. Da última vez que este grupo de mulheres resolveu sacar das barbas e usá-las em público foi no Festival de Cinema de Cannes. Protestavam então contra o facto de, dos 22 filmes a concurso, nenhum deles ter sido realizado por uma mulher.
Talvez porque nenhuma filme feito ou realizado por uma mulher teve qualidade suficiente para tomar parte no festival? Ou se calhar porque as mulheres escolhem não fazer filmes? Há muitas razões extra-discriminação que podem ser lançadas, mas as feministas nem enveredam por aí.

Esta é a forma normal de pensar das feministas: sempre que os homens se fazem representar em maior número num dado emprego, as feminazis assumem logo que houve "discriminação" [excepto nas minas, na construção civil ou nas docas]. Usando esta forma de "pensar", nós podemos afirmar que, como os negros dominam o atletismo mundial, existe "discriminação" contra o homem branco vista estarem eles sub-representados. O mérito, a capacidade física, o treino e a dedicação não têm nada a ver com isso; é só "discriminação".

Genericamente, os acontecimentos feministas giram todos à volta das mulheres. Mas nós centramo-nos nos homens porque, para nós, o problema não está nas mulheres, mas nos homens”, disse à BBC um dos membros deste colectivo, Colette Coffin.
De facto, não há problemas com as mulheres - nem com os homens. O problema encontra-se exclusivamente dentro da cabeça das feministas. São elas que assumem a existência de discriminação onde ela não existe.
É por isso que adoptaram as barbas postiças, um "look" roubado aos antiquados e todo-poderosos protagonistas da Terceira República francesa, num tempo em que as mulheres tinham muito pouco relevo na vida pública francesa.
Feministas a imitar a aparência de homens confirma o que foi dito em cima: no fundo, no fundo, as feministas gostariam de ser homens e não mulheres. Para elas [as feministas], as mulheres são genuinamente inferiores, frágeis, incompetentes e incapazes de obter para si o que as feministas pensam que as mulheres deveriam ter.
Em francês coloquial a expressão “La Barbe” também significa qualquer coisa como “já basta”. O grupo inclui mulheres de todas as idades — de adolescentes a avós — e afirma que está unido em torno de um único objectivo: lutar contra o sexismo que ainda vigora na sociedade francesa, dizem.
A palavra "sexismo" é a panaceia que serve para justificar as diferenças de desempenho (não diferenças de oportunidade) entre os homens e as mulheres. Para as feministas, sempre que os homens avançam mais que as mulheres numa área do domínio público, científico ou artística, isso deve-se ao mitológico sexismo e à discriminação - e não às escolhas e as capacidades individuais.
Isto apesar de o actual governo francês de François Hollande incluir um número recorde de mulheres — 17 —, ainda que muito poucas estejam à cabeça dos ministérios mais importantes.
Porque não querem ou porque não havia nenhuma com capacidade para tal. Assumir que houve "sexismo" - isto é, que as mulheres foram discriminadas com base na sua genética e não com base na sua capacidade - é algo que as "barbudas" tem que demonstrar. Obviamente que comprovar isso vai-lhes . . . hmm. . . dar água pela barba.
Recentemente a BBC testemunhou uma das acções do colectivo feminista, quando este penetrou [interessante escolha de palavras] numa reunião de Franco-Mações, ainda que estes tenham permitido o acesso a mulheres em 2010.
A maçonaria abriu as suas portas às mulheres mas aparentemente isso não foi suficiente para as feministas.
As feministas argumentam que esta entrada a mulheres foi muito criticada e muitos membros continuam a ser contra esta alteração e, fundamentalmente, bastante machistas.
Repare-se que as feministas invadiram o espaço da maçonaria porque elas dizem que "muitos membros" [quantos?] criticaram a entrada das mulheres. Ou seja, a mera crítica a um concessão dada às mulheres é suficiente para que estas histéricas perturbem as cerimónias religiosas da maçonaria.

Repare-se também que elas quiseram ter acesso a uma organização tradicionalmente fechada às mulheres, tal como elas quiseram ter acesso aos grupos masculinos por todo o mundo - chegando até a exigir a entrada nos balneários masculinos (!).. Curiosamente, elas continuam a ter os seus ginásios só para mulheres e nenhum homem desenvolveu esforços para poder entrevistar as mulheres nos seus balneários.

O motivo que leva a que muitas feministas e igualitárias tenham lutado para ter acesso a esses lugares não é porque elas de facto queiram participar nos eventos da maçonaria, ou tomar parte activa nos clubes masculinos - ou fazer algo de relevante nos balneários masculinos - mas sim por uma questão de poder. Aparentemente uma substancial percentagem da população feminina não se sente à vontade com a existência de espaços exclusivamente masculinos, longe da influência feminina. O facto dos homens poderem obter algum tipo de gratificação emocional ou espiritual longe das mulheres é algo que deixa algumas mulheres pouco à vontade.

Isso é feito notório neste texto (em inglês). Resumidamente, esta é a história:

Homem viu a sua esposa afirmar que iria de férias com um grupo de amigas suas para um lugar distante; ele e os maridos não estavam convidados - e nem era suposto estarem. Ele não ficou muito satisfeito com isto, obviamente, mas aceitou a decisão da mulher. Em jeito de resposta, ele disse à mulher que os maridos das amigas e ele iriam também eles embarcar numa viagem 100% masculina até as Bahamas. Previsivelmente, a esposa não só gostou deste gesto, como tentou de todos os modos impedir que ele fizesse a viagem.

A mera sugestão dele se poder divertir longe da sua área de influência revelou a dualidade de critérios tão comum hoje em dia: as mulheres podem invadir os espaços masculinos mas o reverso não é aceite - e geralmente, os homens não lutam por isso. As esposas podem ter as suas saídas 100% femininas, mas as saídas 100% masculinas já não são tão bem recebidas pelas mesmas.

A primeira ministra francesa para os direitos das mulheres desde a década de 1980, Najat Vallaud-Belkacem, já admitiu recentemente que a França caiu diversos lugares nos "rankings" internacionais sobre igualdade de direitos e já prometeu lutar pela promoção da igualdade entre os géneros.
Antes de mais, convinha perguntar: existe algum ministro francês para os direitos dos homens? Se não, porque não? Segundo, Najat está no cargo há mais de 20 anos e ainda se queixa de "discriminação" contra as mulheres? Em França? Actualmente?

Que tipo de métrica esta mulher usa para saber que "a França caiu diversos lugares nos 'rankings' internacionais sobre a igualdade de direitos"? Quais direitos? De que forma é que esses "direitos" se relacionam exclusivamente com as mulheres?

A governante também já fez saber que está a rever a actual legislação sobre assédio sexual e que serão apresentadas novas propostas sobre esta matéria ao novo Parlamento, já nas próximas semanas.
Assédio sexual, como se sabe, é um daqueles crimes que só é cometido pelos homens uma vez que as mulheres não possuem instinto sexual nenhum quando chegam ao local de trabalho. Para além disso, elas não usam a sua beleza física para conseguirem o que querem dos colegas ou do patrão. Nunca. Quem disser o contrário, é machista.

Assédio sexual hoje em dia é definido como "aquilo que deixa uma mulher desconfortável". Se ela trabalha num escritório maioritariamente masculino e eles colocam um calendário contendo uma mulher fisicamente atraente, a mulher pode alegar que isso é uma forma de "assédio sexual" e exigir que o mesmo seja removido. Os outros homens só têm que se submeter.

Para quem sabe francês:



ShareThis

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

PRINT