sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Os brinquedos sexistas e o ataque às qualidades femininas


Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem da escuridade luz, e da luz escuridade; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!
Isaías 5:20

Por  Mark Richardson

No ano de 2009 a Toys R Us envolveu-se em alguma polémica na Suécia depois de ter sido acusada de "sexismo" por produzir brochuras mostrando raparigas a brincar com brinquedos para meninas, e rapazes a brincar com brinquedos tradicionalmente para rapazes. Eis agora, passados que estão alguns anos, e a Toys R Us declarou não voltará a comercializar os brinquedos segundo o género no Reino Unido.
Toys R Us concordou hoje com as exigências dos grupos que lutam contra o sexismo ao se comprometer a deixar de identificar o público-alvo dos seus produtos. A empresa declarou que desta forma, eles seriam mais "inclusivos" na comercialização dos brinquedos para raparigas e para rapazes, e disse ainda que desenvolveria planos para remover das suas lojas "referências explícitas" ao género. 
Este gesto acontece depois da empresa ter sofrido pressão por parte do grupo "Let Toys be Toys". Uma porta-voz do grupo disponibilizou a justificação clássica liberal para as exigências do seu grupo:
Megan Perryman, activista do grupo Let Toys Be Toys, afirmou: "Mesmo no ano de 2013, os rapazes e as raparigas ainda crescem a ouvir que certos brinquedos são para eles e outros não são para eles. Não só isto é confuso, como extremamente limitador uma vez que molda de forma bem vincada as suas ideias em torno do que eles se podem tornar."
Esta é a teoria da autonomia liberal (TAL), a ideia de que nós temos que ser indivíduos auto-determinantes e, como consequência, qualidades pré-determinadas tais como o "sexo" são limitadoras e como tal, não deveriam ser levadas em consideração.

Esta é a diferença chave da forma de observar liberal e a forma de observar dos tradicionalistas. O tradicionalista nunca descreveria as distinções sexuais como "limitadoras"; para nós, ser homem ou ser mulher é parte central da nossa identidade - uma que nos liga a um bem maior ou ao princípio de vida da masculinidade ou da feminilidade que nós buscamos formas de realizar com as nossas vidas.

Para além disso, a posição liberal não é assim tão dialogante como Megan Perryman sugere. O seu grupo, "Let Toys be Toys", faz parte dum movimento internacional, "The Brave Girls Movement", que encoraja as raparigas a cultivar as seguintes qualidades:
independência, ambição, vontade de enveredar por aventuras, coragem, vontade de correr riscos de forma saudável, força, intelecto, resolução de conflitos, auto-conhecimento, criatividade, atleticismo, liderança, capacidade de pensamento crítico, generosidade, camaradagem e amabilidade.
É uma lista que, com um ou outra excepção, foca-se em levar as raparigas adoptar qualidades tradicionalmente masculinas. É como se o grupo estivesse a sugerir que existe algo de errado ou inferior com as raparigas que adoptam comportamento tradicionalmente feminino.

Porque é que este grupo tem ese foco mas qualidades masculinas? Uma forma de ver a resposta e levar em conta que as feministas assumiram que os homens instalaram o patriarcado de modo a que eles pudessem obter privilégio não-merecido sobre as mulheres. Devido isto, diz a teoria. o padrão de ouro da vida tem sido desfrutado pelos homens; como tal, as mulheres têm que buscar o que os homens têm e o que os homens fazem.

A outra forma de olhar para esta questão é vendo que os liberais não são tão neutrais em torno dos objectivos de vida como eles alegam. O liberalismo evoluiu para tratar as carreiras profissionais como o grande objectivo de vida, e como tal, acredita-se que as mulheres têm que ser orientadas de modo a que elas entrem em competição com os homens nos locais de trabalho. É por isso que há um foco na ambição, na capacidade de correr riscos, na liderança e aí por adiante.

De qualquer das formas, nós tradicionalistas vamos continuar a celebrar as diferenças entre o homem e a mulher, pode ser que um dia desses essa promoção das distinções sexuais seja um argumento forte para levar a promover as comunidades tradicionalistas.


* * * * * * *
Sem surpresa alguma, a nova ética moral e sexual da esquerda militante produz o tipo de mulher esperado:


O acto de separar a mulher da sua natural e desejável natureza feminina causa a que ela se torne numa paródia de si mesma.



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