domingo, 19 de agosto de 2012

Os Jogos Olímpicos mais politicamente correctos da História



Os Jogos Olímpicos de Londres (JOL 2012) ficarão na História como os jogos olímpicos mais politicamente correctos de sempre. Para além disso, o que se viu foi a pior forma do politicamente correcto - a roçar o fascismo.

Primeiro, a liderança do Comité Olímpico da Grécia excluiu a atleta Paraskevi Papachristou dos JOLs devido a uma piada que ela fez na sua conta do Twitter:
Com tantos africanos a viver na Grécia . . . os mosquitos no Nilo Ocidental comerão, pelo menos, comida caseira!
Esta piada certamente que é ofensiva, mas arruinar a vida duma pessoa devido a este incidente - alguém que passou toda a sua vida a preparar-se para esta competição - é puro fascismo. É o Ministério do Amor a punir o crime de pensamento.

Noutro caso, um membro da equipa de remo alemã, Nadja Drygalla, foi forçada a abandonar a competição devido a um comentário feito no Facebook. Mas ela não estava de maneira nenhuma relacionada com o comentário: foi o namorado - um ex-neo-nazi - que se queixou de ter de viajar de comboio com "negros e paquistaneses."

Talvez o Ministério da Verdade me possa responder a uma pergunta: Porque é que a Nadja Drygalla tem que responder por aquilo que o namorado escreve na sua [do namorado] conta do Facebook? O que se seguirá? A desqualificação de atletas por acções levadas a cabo pelo pai? Ou porque o avô de outro atleta serviu nas SS? Ou talvez porque o bisavô dum atleta suprimiu a Rebelião de Sepoy na Índia?

Mas o aspecto mais surpreendente foi a dualidade de critérios do Comité Olímpico Internacional, ou COI. O Ministro do Amor, preparado e munido com uma barra de ferro quente pronto a punir atletas que tenham namorados politicamente incorrectos, torna-se muito tolerante a outra forma de nazismo. Tome-se como exemplo, o caso dos vários atletas libaneses que se recusaram a treinar nas mesmas instalações que os Israelitas. Isto é muito pior que uma piada sem graça difundida no Twitter. Isto é puro racismo.

O COI deveria ter dito algo como isto aos atletas libaneses:
As vossas exigências são contrárias ao espírito dos JOs, e como tal, vocês vão ser excluídos da competição.
Mas em vez de fazer isso, o COI pura e simplesmente erigiu uma divisória no quarto de treino como forma de apaziguar os racistas libaneses e garantir que os seus sentimentos não eram ofendidos.

Outro exemplo ocorreu quando duas atletas da Arábia Saudita se recusaram a competir no evento de judo sem os seus hijabs A lógica dos JOs deveria ter sido bastante simples:
Meninas, estes eventos centram-se nas capacidades do corpo humano. Nós temos os nossos padrões. Se vocês não concordam com os mesmos, vocês podem simplesmente ficar em casa. Vocês podem até matar dois pássaros com uma pedra. Nos intervalos dos vossos combates de judo, podem usar o vosso tapete para rezar 5 vezes por dia em direcção a Meca.
Em vez disso, o COI permitiu que as atletas competissem com os seus hijabs. O que se seguirá? Talvez elas comecem a exigir que outras atletas passem também a usar hijabs. Isto seria uma forma de garantir que exista "justiça" entre todas as atletas.

O COI é o exemplo típico do que está errado com as organizações internacionais. Eles estão com os seus ferros quentes em riste, prontos a queimar tudo aquilo que tenha o mínimo cheiro inapropriado, ou ideias politicamente incorrectas em torno da superioridade da civilização Ocidental sobre as outras. Isto é uma pena uma vez que as ideias politicamente incorrectas que estas organizações monitorizam de forma tão vigilante teriam efeito quase nulo. Apesar do que as pessoas escrevem no Twitter, podemos estar certos que a Grécia não entrará em guerra com o Egipto devido a uma péssima piada.

O racismo exibido pelos atletas libaneses em relação aos Israelitas é muito mais perigoso uma vez que faz parte da filosofia baseada no ódio do Hezbollah. Quanto aos hijabs, os mesmo não são apenas um costume indígena inconsequente, mas sim um símbolo mais abragente. Os sauditas abusam e discriminam as mulheres - especialmente os direitos femininos em torno da liberdade, algo que os JOs representam.

Já é tempo de dizer aos oficiais do COI que as suas acções dão-nos voltas ao estômago. O mundo civilizado deveria-se dirigir a eles nestes termos:
O que vocês estão a fazer não está minimamente relacionado com a tolerância. Isso é covardia, hipocrisia e arrogância. Vocês estão prontos a destruir a vida duma atleta grega devido a uma piada, perfeitamente cientes que nenhum "nazi grego" vos iria fazer explodir devido a isso. Mas ao mesmo tempo, vocês cedem covardemente quando a defesa dos ideais Olímpicos pode vos causar danos físicos.
Afinal, Deus não permita que um suicida maometano se sinta ofendido se vocês por acaso banissem o uso de hijabs.

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