Mulher dos subúrbios de Chicago
esfaqueou o seu filho de 7 anos 100 vezes antes de voltar a faca para
uma menina de 5 anos que testemunhou o assassinato.
Robert Berlin (Promotor Público de DuPage County State) disse que Elzbieta Plackowska,
de 40 anos, afirmou junto dos investigadores que esfaqueou as crianças,
e cortou-lhes as gargantas, porque estava zangada com o marido - um
camionista que passava largos períodos de tempo fora de casa.
Plackowska disse aos investigadores que
o marido deixava-a sozinha para cuidar do filho Justin e que ela sentia
que trabalhar como empregada doméstica era algo indigno dela.
Berlin disse:
Ela
disse aos detectives que ela era de opinião que matar o filho Justin
causaria mágoa no marido da mesma forma que ela se sentia magoada nesse
relacionamento.
Plackowska disse aos investigadores que encontrou Justin e Olivia Dworakowski
- menina que ela se encontrava a tomar conta nessa noite - a saltar na cama. Na conferência de imprensa que se seguiu à audiência Berlin disse ainda que:
Ela
agarrou na faca e obrigou-os a ajoelhar e a começar a orar. Ela começou
a esfaquear o filho e a dizer que ele iria para o céu nessa noite. Ele implorou pela vida, e pediu que ela parasse, mas ela continuou a esfaqueá-lo até ele estar morto.
Ela voltou-se então para a menina Olivia, de 5 anos, e começou a esfaqueá-la múltiplas vezes. Ela, tal como Justin, implorou pela vida mas a acusada continuou a esfaqueá-la até ela estar morta.
Berlin disse ainda que Plackowska matou Olivia porque ela testemunhou o ataque levado a cabo a Justin.
Os assassinatos ocorreram na casa da
mãe da Olivia, que trabalha de noite como enfermeira e que tinha
deixada a filha aos cuidados dePlackowska. Segundo se sabe, ela esfaqueou também os dois cães da família.
O Chefe Policial de Naperville Bob
Marshall afirmou:
Em todos os meus anos de serviço policial, esta é a cena de crime mais horrível e mais terrível que eu alguma vez vi.
Os investigadores encontraram duas
facas manchadas de sangue; uma no lavatório da cozinha e outra no carro
da assassina, informou Berlin.
Segundo Berlin, inicialmente Plackowska declarou aos investigadores que um stalker havia invadido a casa onde Olivia vivia com a mãe, e que havia sido este stalker quem
tinha morto as crianças. Mais tarde ela disse que as crianças eram
malignas e que ela se encontrava a combater o demónio que se encontrava
dentro de casa.
Quando a polícia a confrontou com as
inconsistências no seu testemunho, e depois de horas de interrogatório,
Plackowska admitiu que ela havia cortado os pescoços das crianças porque ela estava zangada com o marido.
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Duas coisas:
- Se os assassinatos levados a cabo pelos homens devem ser
moralmente interligados com aquilo que algumas pessoas chamam de
"machismo" ou "masculinismo", os assassinatos levados a cabo pelas
mulheres são o resultado de que ideologia e movimento social? (Ver
blogues como este).
Nenhuma pessoa normal irá associar
este trágico incidente como resultado/efeito/consequência do sexo da
assassina uma vez que, claramente, ela é uma mulher perturbada e essa perturbação de
forma alguma está relacionada com a sua construção genética, mas sim
com a sua estrutura moral/psicológica.
Semelhantemente, quando um ou mais homens levam a cabo actos violentos contra mulheres, isso não se prende com a sua condição de homens mas sim com a sua condição de assassinos/violentos/etc.
O que se passa hoje em dia é que estamos tão bem formatados pelo viés
pós-Cristão, pós-moderno e anti-masculinidade que quando ouvimos falar
de violência contra mulheres levada a cabo por homens, frequentemente
associamos esses actos à masculinidade em si, como se a masculinidade
(ou o próprio machismo) estivessem de alguma forma relacionadas com a
violência.
- A informação disponibilizada pelo texto não é clara, mas ficamos
com a impressão que a mãe da Olivia é mãe solteira. Se ela tivesse
marido, não precisaria que uma mulher passasse a noite na sua casa a
cuidar da filha. Ou isso, ou então o marido também tem um emprego que
ocasionalmente lhe obriga a passar noites fora de casa.
Se, de facto, ela for mãe solteira,
isto confirma uma padrão já aludido por várias pessoas, e difícil de
ignorar: as crianças ficam extraordinariamente mais vulneráveis quando
o pai biológico é removido da sua vida - quer seja uma vulnerabilidade
emocional, ou física.
Muitas crianças ainda se encontrariam vivas hoje
se um homem (de preferência o pai biológico) estivesse presente no
momento em que a mãe (ou qualquer outra entidade com más intenções)
tencionasse colocar as suas vidas em risco.
Isto leva-nos a afirmar que, provavelmente, a melhor maneira de colocar
em perigo a integridade física das crianças e das próprias mulheres é remover das suas vidas as figuras masculinas (pais, maridos, namorados, etc). Quem genuinamente de
preocupa com a segurança das crianças e das mulheres, não demoniza a
único grupo social que, segundo os dados, se encontra sempre disponível
(e disposto) a proteger crianças e mulheres: o homem.
Por fim: uma coisa Plackowska tinha razão; havia de facto um demónio
dentro de casa. Infelizmente para as crianças, era ele quem tinha a
faca na mão.