domingo, 8 de outubro de 2017

A seita da "igualdade"

Posso resumir os últimos duzentos anos da história a Europa da seguinte forma: a revolução Francesa, e o fermento intelectual que a precedeu, deram origem a uma nova religião, a Religião da Igualdade.

Os dogmas desta religião podem ser progressivamente destilados até que se chegue a uma única proposição: todos os indivíduos são intercambiáveis; homens/mulheres, classe operária/classe abastada, homossexuais/heterossexuais, Britânicos/Polacos, Europeus/Africanos, Cristãos/Muçulmanos - todos são intercambiáveis segundo os cultistas da Igualdade.

O genocídio que está a ser presentemente infligido aos povos Europeus encontrava-se implícito desde que a ideologia da Igualdade foi formulada durante o século 18. Afinal de contas, o genocídio, a matança de povos, implica que tais povos, que são colectividades de indivíduos com as suas qualidades distintas, existam.

Mas o dogma central da religião da igualdade, nomeadamente de que os indivíduos são intercambiáveis, implica a inexistência de tais povos. Se os indivíduos são intercambiáveis, como é que os grupos de povos podem ter qualidades distintas?

Tendo como base o seu dogma, os aderentes da seita da Igualdade, têm, durante os últimos 200 anos (e ainda continuam  fazê-lo), exigido a transformação das sociedades nas quais eles vivem. Aqueles que resistiram, foram estigmatizados como "malignos".

Devido ao facto dos seus adversários serem taxados de "malignos", eles (os religiosos igualitários) não sentem qualquer tipo de remorso em suprimi-los, silenciá-los, aprisioná-los ou assassiná-los. Nós temos visto esta forma de agir desde os dias da Revolução Francesa até aos dias actuais.

O que aconteceu na Espanha, durante a guerra civil, nada mais foi que uma revolução Jacobina que provocou uma contra-revolução, tal como os Jacobinos esperavam. Eles pura e simplismente subestimaram a força da contra-revolução que, por fim, os derrotou e fez retornar os seus projectos de transformação.

As acções do establishment político dos nossos dias, a busca implacável pela deslegitimização dos adversários políticos - invocando mantras tais como "discurso de ódio", "racismo", "islamofobia" - e pela supressão da oposição através da ilegalização dos partidos adversários - negando-os financiamento, e infiltrando-os para os perturbar a partir do seu interior - e em alguns casos (tal como aconteceu na França à Frente Nacional), pela alteração das leis eleitorais com o propósito específico de os excluir, exibem paralelos óbvios com as acções do establishment esquerdista nos dias que antecederam a guerra civil Espanhola.

De facto, é mais do que óbvio que foram essas forças anti-democráticas que causaram a guerra civil. O que as suas acções irão causar nos dias actuais é algo que ainda vamos ver.

Modificado a partir dum comentário do blogue "Vox Populi"

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Nota Informativa: Como já foi referido há algumas semanas atrás, o Facebook esmerou-se na arte de banir e apagar as contas do dono deste blogue (por "discurso de ódio" e por "racismo"), e como tal, o mesmo tomou a decisão de se afastar dessa rede social. O Lucas pode ser encontrado no Medium a comentar eventos actuais e partilhar pequenos trechos que foram publicados ou estão a ser traduzidos.

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- Medium.com

1 comentário:

  1. "De facto, é mais do que óbvio que foram essas forças anti-democráticas que causaram a guerra civil. O que as suas acções irão causar nos dias actuais é algo que ainda vamos ver."--------------------------------------------------------------Já estamos a ver em parte(e com a complacência da dita classe "demo-liberal",em Portugal e no Ocidente em geral, que aceita as forças subversivas dentro do sistema enquanto continua a apregoar o "mantra" do "anti-fascismo" e balelas afins)

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