Por William Andersson
As críticas feitas às autoridades Suecas devido à forma como eles lidaram com o incêndio na grande floresta de
Västmanland
foi, em algumas áreas da sociedade, bem fortes. A maior parte dessas
críticas nunca será vista por parte das pessoas que apenas consomem a
informação mediática aprovada pelas autoridades. Mas aqueles que buscam
de um modo activo por informação
online não têm que procurar muito mais
que o post de
Mikael Styrman com o nome de
“The Swedish incompetence in its prime.” sabe do que fala:
Para aqueles que não sabem o porquê de eu sentir que
devo falar sobre isto, deixem-me dizer que eu sou piloto de
helicópteros, sou dono florestal, ex-empreiteiro florestal, e dono duma
usina [inglês: "power plant"].
Já passei por vários fogos florestais e já ordenei e levei a cabo
vários queimas florestais prescritas, tanto ao nível da preparação como
ao nível dos trabalhos finais.
Styrman escreve não só sobre a incompetência que
caracterizou a gestão deste desastre particular, mas também as suas
causas: os erros de sistema do sector público Sueco. Segundo Styrman,
são os mesmos erros que causam a que os comboios parem, ou nem cheguem
a dar início ao seu trajecto, mal fique 10 graus Celcius. Erros que
causam a que túneis caros e desnecessários não fiquem prontos a tempo.
Erros que condenam cidadãos inocentes de culpados de 10 assassinatos ao
mesmo tempo que os verdadeiros criminosos permanecem livres. Erros que
causam a que os idosos sejam abandonados e arrancados durante a noite. O
motivo que leva a que a electricidade pare de funcionar quando há um
pouco mais de vento e as linhas telefónicas funcionais sejam inundadas
com telefonemas porque isso significa mais dinheiro para os bolsos da
máfia das telecomunicações.
Styrman resume este sistema numa frase quando fala dos mais altos
funcionários responsáveis pela operação de salvação que responderam às
questões numa recente conferência de imprensa em Sala:
Cinco
pessoas bem remuneradas e altamente ignorantes para quem o mais
importante é o sexo a que pertencem, o partido do qual fazem parte, e
com quem se encontram os membros familiares e os amigos.
É o factor que Styrman menciona em primeiro lugar - o sexo - que
iremos olhar de forma mais atenta. Mas primeiro, alguns factos sobre o
quão preparada a Suécia estava para um desastre deste tipo. Houve
conversas nos média de que a Suécia só poderia rapidamente mobilizar
cinco helicópteros para o trabalho de combate aos fogos e para as
operações de salvamento. A realidade dos factos é que a Suécia só
conseguiu mobilizar três. Os outros dois tiveram que ser ser
emprestados à Noruega. Três helicópteros é tudo o que a Suécia pode
enviar em casos de desastres como estes. TRÊS!
Em sua defesa, o Primeiro Ministro Reinfeldt afirmou que já
encomendamos mais 10 helicópteros "Black Hawk" mas aparentemente essa
encomenda há mais de 10 anos que não foi expedida. Que outro cliente
aceitaria um atraso de 10 anos para uma encomenda desta importância? Ou
para qualquer tipo de encomenda, diga-se de passagem? Nessa encomenda
não havia qualquer tipo de cláusula que cancelava o contracto por
motivos de atraso sério? Dez anos? Por favor....
E [durante a
entrevista com o Primeiro Ministro] não se seguiu mais nenhum pergunta
em torno deste tópico. Maravilhoso!
Admite-se que os helicópteros não são ferramentas particularmente
eficazes quando se fala em apagar fogos desta dimensão, mas eles são
incrivelmente importantes em quase todo o tipo de trabalho de
salvamento. Neste fogo, os helicópteros salvaram várias pessoas, mas no
esforço de apagar os fogos deste dimensão, eles são practicamente
inúteis.
Segundo Styrman, só há virtualmente mais uma coisa que se pode fazer
(para além duma dança de chuva): tem que se cortar estradas de fogo na
periferia, iniciar fogos aí e deixar que estes fogos queimem o seu
caminho até ao centro, onde eles se extinguirão uns aos outros. Se isto
tivesse sido feito imediatamente, o desastre poderia ter sido evitado.
A chave neste tipo de situações é conhecimento.
Uma pessoa educada será mais útil com apenas uma pá do que um bando de pessoas incompetentes com todo o equipamento do mundo
E o que foi que a
"Swedish Civil Contingencies Agency" (
“Myndigheten för samhällsskydd och beredskap,” ou
MSB)
tem feito para fortalecer o seu conhecimento com a sua equipa gestora
nos anos mais recentes? O que foi feito para educar as pessoas que serão
as nossas últimas linhas de defesa contra desastres naturais destas
dimensões? Será que eles fizeram alguma coisa?
Ah, sim, eles gastaram milhões de dólares a treinar a sua equipa . . . . em "estudos de género e igualdade".
No princípio de 2010, o MSB gastou 16 milhões de coroas Suecas
(chamadas de "sek", e equivalem a US$2.3 milhões) em dois projectos
maiores. Oito milhões foram para o "Center for Gender Studies" na Universidade Karlstad e para o projecto “The gender-coded civil protection: Conditions of gender
equality.” Entre outras coisas, este projecto discutiu se a masculinidade deveria ser considerada um risco.
A mesma quantia monetária foi para a Universidade Luleå para um programa de 4 anos com o nome de “Gender and Public Safety: Technology, organization and
gender mainstreaming.” Algumas áreas que os pesquisadores irão examinar incluem:
- Porque é que o número de mulheres a trabalhar como bombeiras em part-time
é maior que o número de mulheres bombeiras a trabalhar a tempo inteiro?
Será que é devido à forma como o trabalho está organizado?
- Qual é o papel que o novo equipamento e as ferramentas têm para a nossa aparência no trabalho?
- A
força física é muito valorizada entre os bombeiros. Como é que se
explica que um bombeiro possa ter um estatuto elevado, mesmo que ele já
não seja tão forte?
- Será que existem barreiras significativas à igualdade que se encontram mais na comunidade do que fora da protecção civil?
- Quão
significativo, por exemplo, é o facto de se esperar que o pai de
crianças pequenas tenha que trabalhar durante a noite mas não a mãe de
crianças pequenas?
Será que alguém vê neste tipo de coisas algo que esteja de alguma
forma relacionado com o trabalho de salvamento, ou relacionado com o
trabalho de melhor combater fogos florestais de tamanhos
significativos? Não vêem? Pois, nem eu vejo.
Olhem para o screenshot que se segue, que foi recentemente retirado do site do MSB. A página promove um programa de protecção contra acidentes (SMO), que é um programa pós-secundário com a duração de dois anos
que se encontra direccionado a qualquer pessoa que queira ser um
bombeiro(a) e trabalhar em operações de salvamento e segurança. Alguém
nota o mesmo que eu?
Portanto, o que é que os contribuintes Suecos obtiveram em troca dos
seus 16 milhões de SEK? Será que as florestas a arder em Västmanland se
encontravam repletas de mulheres corajosas a desenvolver esforços
heróicos para acabar com o problema? Não, não estavam.
Não digo que não
houvesse nenhuma - porque não sei - mas se havia mulheres envolvidas,
não eram em número significativo. E se alguns dos homens (ou a sua
liderança) que se encontravam a batalhar contra este fogo tivessem
tomado parte deste programa, duvido muito que eles tivessem alguma
utilidade para o mesmo durante os seus mais de 10 dias a batalhar
contra o maior fogo florestal da história da Suécia.
Os políticos que se encontram a espalhar livremente milhares de milhões
do dinheiro dos contribuintes para os fraudulentos e auto-proclamados
vigaristas universitários, não parecem questionar o porquê do seu
(leia-se: nosso) gasto
milionário não ter contribuído de forma efectiva na preparação contra
os desastres. De qualquer das formas, não ouvi qualquer tipo de
críticas da sua parte. Asa Romson
(partido ambientalista) de repente celebra as mesmas pessoas que num
discurso recente em Almedalen ela qualificou de "não-pessoas": homens
carnívoros heterossexuais brancos. No espaço duma semana, essas mesmas
pessoas podem passar de serem a causa de tudo o que há de errado no
mundo para heróis. Tudo o que é preciso é um fogo florestal que se pode
cheirar em Estocolmo.
Muitas pessoas ficaram perturbadas com o facto de que no início da crise
Romson ter tentado obter pontos políticos dum desastre que já tinha,
por essa altura, tirado a vida de pessoas (homens), especialmente se
levarmos em conta que ela e o seu partido tem sido as forças motoras no
desmantelamento das forças de defesa Suecas. Se o Partido os Verdes
tivesse a maioria no parlamento, não seríamos capazes de mobilizar nem
três helicópteros nem um único veículo rastreado.
Mas ela não é a única pessoa da classe política que merece críticas:
todos eles merecem. Nós Suecos somos normalmente indiferentes ou
ignorantes do que é feito acima das nossas cabeças. No entanto, eu
acredito que a maioria dos cidadãos concordaria comigo de que vale a
pena usar 16 milhões de SEK para se educar um bom serviço de salvação,
podendo assim não só salvar os trabalhadores que sabem do que fazem mas
também uma gestão de crises competente.
O dinheiro dos impostos que nós pagamos ao "Civil
Contingencies Agency" deveria ser usado para garantir isso mesmo. No entanto, esse dinheiro não deveria
ser usado para financiar auto-nomeados peritos de "género" cujos
ensinamentos denigrem as mesmas pessoas que, actualmente, estão a
arriscar as suas vidas, trabalhando turnos de 20 horas por dia para
salvar pessoas e as suas posses em Västmanland.
Será que sou o único que sente o sangue a ferver? E as coisas não
ficam melhores quando a (obviamente mulher) chefe do
"Civil Contingencies Agency", Helena Lindberg,
se recusa a terminar mais cedo as suas férias e voltar para casa para
assumir o controle das coisas. Ela deu um tipo de explicação aos
estupefactos repórteres, mas tudo o que eu oiço é algo deste tipo:
Os
fogos triviais e a casas queimadas não me interessam nada; e vocês nada
podem fazer em relação a isso porque eu tenho protecção. Eu NÃO quero
ser perturbada durante o período em que me encontro de férias lendo as
últimas propostas do meu decorador de interiores.
E de qualquer forma,
eu nem sei o que é um "fogo florestal". Não é preciso ter conhecimentos para se fazer o que eu faço. Basta ser uma mulher com a opinião [politicamente] correcta e contactos. E digo mais, quem faz os grelhados na nossa
família é o meu marido.
Até agora, tudo o que sabemos é que um homem morreu e mais alguns
ficaram seriamente feridos durante este fogo. E há o risco de mais
casualidades e até fatalidades ainda virem a acontecer. Nunca é uma boa
ideia civis aventurarem-se em áreas onde está a ocorrer um fogo.
Quer os voluntários se juntem à luta apesar dos riscos, depende da ou não na luta contra este fogo, da
inépcia da administração. Quando as pessoas se apercebem que aqueles
que deveriam estar a fazer o trabalho de lhes proteger, e proteger as
suas propriedades, não sabem como fazer isso, elas tendem a tomar o
assunto nas suas mãos. A isto chama-se responsabilidade. Em casos como
este, normalmente é bom, mas por vezes acaba mal.
Não dá para dizer às pessoas para não fazer nada. "Apenas observem as coisas de longe ao mesmo tempo que nós nos embaraçamos enquanto as vossas possessões são consumidas".
É preciso aprender como fazer o trabalho e depois tomar conta das
coisas. E adivinhem qual é o membro familiar que agarra motoserra e na
pá, e dirigi-se para as florestas? Vocês têm 50% de probabilidades e
acertar. Parece que os voluntários ainda não participaram nos programas
de "género" universitários.
Com isto dito, quero deixar bem claro os culpados não são os muitos
bombeiros que combatem de modo heróico nas florestas. E muitas mulheres
estão também a fazer trabalho heróico: trazendo comida, água, e outros
suprimentos para os bombeiros, providenciando transporte, e organizando
os abrigos para dormir. Engraçado que quando as coisas ficam mais
complicadas as coisas regressam para os nossos antigos papéis sexuais. Situações de perigo imediato têm esse efeito sobre nós.
Nenhuma sombra se deve abater sobre estas pessoas. Todos eles são heróis, merecedores do nosso profundo respeito.
E eles merecem também uma administração e, fundamentalmente, políticos que não usem o seu [dos contribuintes] dinheiro, duramente obtido, em estudos de género fraudulentos que em NADA os ajudam a combater em nosso lugar o que ocorre lá fora.
Esperemos que não ocorra mais nenhum fogo de dimensões consideráveis
num futuro próximo na Suécia no preciso momento que todos os extintores
se encontram em Västmanland.
Mas pelo menos temos igualdade, certo? Que pensamento confortante.
* * * * * * *
O padrão é sempre o mesmo:
1. Mulheres infiltram-se numa área predominantemente masculina
2. Essa área é subvertida, e todos os esforços são feitos para
"acomodar" esse desnecessário influxo feminino (incluindo o deselegante
uso de verbas públicas para programas universitários misândricos)
3, Quando essa mesma actividade exige a presença de profissionais
competentes, as mulheres (feministas ou não) desaparecem do mapa, e são os homens que se
vêem na obrigação de executar as tarefas para as quais as feministas
nos asseguraram que as mulheres se encontravam igualmente preparadas
4. Durante a crise, os milenares e normais papéis sexuais "aparecem" e ninguém parece ficar
"humilhado" ou "oprimido" com os mesmos: os homens executam as tarefas
perigosas enquanto as mulheres executam as tarefas mais seguras, mais
domésticas, mas mesmo assim, igualmente importantes ("trazendo
comida, água, e outros suprimentos para os bombeiros, providenciando
transporte, e organizando os abrigos para dormir").
Fica a pergunta: onde estavam as não-depiladas queimadoras de sutiãs durante o fogo em Västmanland? Porque é que quando a situação envolve risco para a integridade física, o movimento feminista raramente se faz presente?
É sempre assim. O discurso politicamente correto enche o saco até o momento em que surge uma situação emergencial ou de risco. A partir daí, resolver o problema, ou enfrentar o perigo, é "coisa de homem". A "igualdade" desaparece num piscar de olhos. Hipocrisia pouca é bobagem.
ResponderEliminarNa hora de dividir a conta do jantar elas pulam fora. Cadê a igualdade?
ResponderEliminarEntenda por que feministas suecas não querem que os homens as protejam de estupradores islâmicos - https://www.youtube.com/watch?v=7RM67XCuw6U
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