Amy, de 38 anos e uma advogada de empresas, vai trabalhar de saltos altos e com uma saia-lápis; ela comanda as coisas sendo remunerada com um mega-salário e tem uma equipa de assistentes ao seu redor e sempre disponíveis.
Mas quando chega a casa, para junto do parceiro Max, que é também um advogado embora com um emprego de menor relevo, ela frequentemente dá por si a ter sentimentos confusos em relação a quem toma as decisões - especialmente no que toca ao sexo. "Quando chego a casa, já não quero ser correctora de poder, aquela que está sempre no comando e no controle. Preciso de ser cortejada e seduzida e sentir que o Max tem poder sobre mim," diz ela.
O desejo de Amy de ser dominada no quarto certamente parece estar em contradição com o seu comportamento no emprego, mas será que o facto de ser adepta de dar ordens no emprego causará a que ela tenha também o desejo de dar ordens entre os lençóis? Segundo os autores dum novo livro explosivo, "A Billion Wicked Thoughts: What The World’s Largest Experiment Reveals About Human Desire", a resposta é um retumbante "Não".
Usando a internet, os neurocientistas Ogi Ogas e Sai Gaddam analisaram 500,000 milhões de fantasias, preferências e prácticas sexuais, e fizeram uma relação entre os seus achados com os estudos em torno do comportamento animal e as últimas descobertas da neurociência para chegarem a não-muito-politicamente-correcta conclusão de que, quando se fala em sexo, as mulheres estão construídas para sentirem excitação com a sua submissão sexual. Para além disso, essa igualdade sexual, longe de emancipar a mulher, na verdade inibe o seu desejo.
Ogas afirma:
Colocando as coisas de forma directa, tal como fizeram estes dois, o feminismo é mau para a actividade sexual e é a causa primária do aumento do número de mulheres que busca ajuda para resolver problemas associados ao baixo libido. Quase meio século depois do início dos Baloiçantes Anos Sessenta [inglês: "Swinging Sixties"] e do nascimento do feminismo moderno, estes pronunciamentos estão muito perto de serem uma heresia, mas será que estes cientistas qualificados têm um ponto de vista digno de ser levado em conta?
Segundo Ogas e Gaddam, pode-se aprender muito sobre o comportamento sexual feminino analisando ratos do laboratório. Eles insistem que se colocarmos um macho e uma fêmea perto um do outro, a fêmea começará a avançar sobre o macho, executando acções associadas ao interesse sexual - correndo e depois parando como forma de encorajar o macho a persegui-la.
Mas depois do beija-e-foge, a fêmea imobiliza-se, adoptando uma posição submissa até que o macho tome a iniciativa. Eles afirmam também que quase todas as qualidades dos machos dominantes - desde o seu odor até à forma como andam, e até a sua voz grave - desencadeia excitação no cérebro feminino, ao mesmo tempo que os homens "fracos", que não são mais altos, que têm uma voz aguda e um rendimento inferior, excitam-nos menos.
O que eles parecem estar a sugerir é que os homens das cavernas estavam certo o tempo todo e que o que as mulheres realmente querem é serem arrastadas pelo cabelo - ao mesmo tempo que fingem relutância - pelos homens agitando tacos de madeira.
Quando eu falei disto à minha amiga Kate, de 42 anos, que gere uma bem sucedida empresa de planeamento de eventos e que é casada com Geoff (que desistiu do seu emprego como policia, que ele odiava, e passou a ser um marido-doméstico a olhar pelos filhos com 3 e 6 anos), ela corou de constrangimento e disse:
Nas raras ocasiões em que nós temos relações sexuais, a única forma de ficar sexualmente excitada é tendo uma lívida fantasia de ser tomada à força por um homem de uniforme.
Phillip Hodson, psicoterapeuta e autor, é de opinião de que a resposta da Katie não é tão estranha como parece:
Como evidência em favor da sua teoria, Ogas e Gaddam citam a continua popularidade das ficções eróticas. Certamente que se fizemos um julgmento com base no ainda-crescente aumento das vendas das novelas Mills & Boon, seá difícil não concordar. Só na Grã-Bretanha 3 milhões de livros por ano são vendidos por estes fornecedores de livros eróticos não-demasiadamente-maldosos. Para a bem sucedida escritora Jillu Cooper, isto não é surpresa:
Daily Mail: http://ow.ly/qEnmJ
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Em relação à última frase de Jillu Cooper, convém ressalvar que os "homens modernos" são criação da mulher moderna. Se os homens hoje em dia estão submissos e fracos, é porque as mulheres, e a cultura actual, os fizeram assim. Portanto, em vez de mulheres como a Jillu se voltarem para os livros eróticos para satisfazer o seu libido, elas deveriam tentar entender que tipo de mudanças sociais causaram a mudança no comportamento do homem.
O artigo de Linda Kelsey prossegue, afirmando algumas coisas que se encontram em oposição às experiências e à realidade do mundo em que vivemos. Por exemplo, Linda diz o seguinte:
Essencialmente, o que Linda diz é que o feminismo não deve receber a totalidade da culpa da perda do desejo sexual feminino, visto que essa perda pode ter sido motivada pelo carreirismo da mulher. Ou seja, a culpa não é do feminismo, mas sim do carreirismo promovido pelo . . . . . . . feminismo.
Ela continua citando uma psicóloga com o nome de Linda Young que afirma o seguinte:
Como é que apontar o feminismo como causa primária da perda do desejo sexual da mulher pode ser "enganador" se é precisamente a anulação da distinção dos papéis sociais e sexuais do homem e da mulher que gera essa mesma insatisfação feminina? Os cientistas citados em cima claramente dizem que a mulher, para ter uma vida sexual mais satisfatória, tem que adoptar uma posição submissa em relação ao marido, mas o feminismo ensina que as mulheres não têm nada que ser submissas em relação aos maridos.
Disto se conclui, que não é "enganador" associar o feminismo com a perda do libido feminino.
A psicóloga acrescenta:
Como dito em cima, é precisamente esta forma de pensar que está a destruir o desejo sexual da mulher. Se por um lado, a psicóloga afirma que o feminismo é inocente da actual situação sexual da mulher, ela segue afirmando que o feminismo promove exactamente aquilo que destrói o libido das mulheres: a igualdade. Ela aparentemente não consegue analisar coerentemente o que os estudos dos cientistas revelam, ou então está a tentar mudar o tópico em discussão.
Por fim, a autora do texto faz alusão a uma pesquisa onde se conclui que há uma menor satisfação sexual em países onde o homem tem uma posição mais dominante. Como exemplo, ela cita os países islâmicos.
Esta posição não deixa de ser curiosa, se levarmos em conta que, na Europa pelo menos, milhares de mulheres estão a adoptar o islão como a sua filosofia religiosa. Porque é que mulheres inglesas, alemãs e francesas abandonariam uma cultura onde há "igualdade" em favor de outra onde há a promoção do homem como o dominador?
A resposta é mais ou menos óbvia: a mulher não se encontra sexualmente satisfeita com a igualdade. Mas essa conclusão é politicamente incorrecta e como tal, vamos continuar a promover a igualdade, e continuar a ver cada vez mais mulheres a buscar algum tipo de satisfação sexual junto de livros e romances quase pornográficos.
No mundo que as feministas querem implantar, com sexo casual, aborto, farras, cervejas, as mulheres ficarão destroçadas emocionalmente, porque os cafajestes são especialistas em enganar e destruir.
ResponderEliminarO instinto natural da mulher é de comensalismo, agregação, laços de parentescos, reuniões de fraternidade, etc.
A farra destrói a mulher. A farra é um sistema selvagem.
Belo post!
ResponderEliminarSó faltou falar sobre quem financia o feminismo e o que as principais feministas tem em comum..
Naomi Wolf, Robin Morgan, Betty Friedan e Gloria Steinem.
É só pesquisarem e vão ver ;)